Instabilidade Cárpica Flashcards

1
Q

Como funciona a movimentação do carpo?

A

Fileira distal movimenta seguindo metacarpo

Fileira proximal movimenta depois, seguindo o movimento oposto da fileira distal

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2
Q

Cite o principal mecanismo de trauma da instabilidade cárpica.
Descreva a ação das forças.

A

Indireta.

Alta energia (automobilistico e queda de altura)
- Compressão axial + Hiperextensão do punho + Desvio ulnar + Supinação intercarpal.

Compressão axial com hiperextensão do punho.
- Ocorre força de tensão nos ligamentos palmares e de cisalhamento nas articulações dorsais.

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3
Q

Em relação a progressão da lesão da instabilidade cárpica:

Cite os tempos/estágios da Classificação (teoria) de Mayfield.

A

Estágio 1: Transição escafóide-semilunar
- Fratura do escafóide, ruptura do ligamento escafolunar ou ambos

Estágio 2: Capitato-Semolunar (fileira distal sobre fileira proximal)

  • Subluxação/Luxação dorsal da articulação semilunocapitato ou fratura do capitato
  • Sem lesão ligamentar

Estágio 3: Transição semiluno-piramidal

  • Lesão ligamento semiluno-piramidal
  • Fratura piramidal

Estágio 4: Luxação perisemilunar (entre os ligamentos radiocarpais)

  • Luxação dorsal
  • Semilunar desvia para palmar (para o túnel do carpo)
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4
Q

Cite a formatação dos Arcos de Mayfield.

A

Pequeno arco - apenas lesão ligamentar (ao redor do semilunar)

Grande arco - fratura associada à lesão ligamentar (1 ou mais ossos)

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5
Q

Em relação à classificação de Geissler para lesão ligamentar dos ossos do carpo, cite:

1) Como ela é feita?
2) O que é possível avaliar?
3) Descreva a classificação.

A

Classificação ARTROSCÓPICA.

Avaliação a integridade do ligamento escafossemilunar, desalinhamento articular radiocarpal e mediocarpal e tamanho do espaço escafossemilunar.

  • Grau I: Sem desalinhamento escafossemilunar
  • Grau II: Leve desalinhamento escafossemilunar <1mm (probe não consegue passar)
  • Grau III: Desalinhamento o suficiente para passar probe (1mm)
  • Grau IV: Instabilidade, artroscópico consegue passar o espaço (> 2,7mm). Atravessa indo do espaço radiocarpal para o mediocarpal.
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6
Q

Cite as categorias da Classificação de Larsen.

A

Cronicidade

  • Aguda - até 4 semanas. Consegue reparo ligamentar
  • Sub aguda - 4 semanas a 24 semanas (6 meses)
  • Crônica - > 6 meses. Reconstrução ou salvação

Periodicidade

  • Pré dinamico: Sem lesão total do ligamento, sem alteração radiográfica.
  • Dinâmico: alteração radiográfica apenas com carga, distração. Lesão total do ligamento.
  • Estático: Costuma ser a evolução da dinâmica. Alteração mesmo em radiografia simples. Mais grave.

Direção
DISI - DORSAL. Semilunar olhando pro dorso
Aumento angulo escafolunar >60º
VISI - VOLAR. Semilunar olhando para volar. Diminuição do angulo escafolunar <30º

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7
Q

O que é a DISI, em qual tempo de Mayfield apresenta alteração e qual o principal ligamento lesado?

A

Instabilidade DORSAL do segmento intercalar ou Instabilidade rotatória escafo-lunar.

Cursa até 2º tempo de Mayfield

  • LIGAMENTO ESCAFO-LUNAR (1º)
  • Pressão interfileiras aumentada (2º)
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8
Q

O que é VISI, em qual tempo de Mayfield apresenta alteração e qual o principal ligamento lesado?

A

Instabilidade VOLAR do segmento intercalar

Cursa até o 3º tempo de Mayfield

  • Pressão interfileiras aumentada
  • Lesão ligamento semiluno-piramidal (3º)
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9
Q

Descreva a classificação quanto ao tipos de Padrão de Lesão das instabilidades do carpo.

A

Dissociativa - ruptura ligamentos intrínsecos dos ossos da fileira proximal do carpo
- Ex: rotatória do escafóide

Não dissociativa - lesão ligamentar dos ligamentos extrínsecos do carpo

Combinada - mistura das duas

Adaptativa - Instabilidade adquirida após consolidação viciosa de fratura do radio distal.

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10
Q

Descreva como são as articulações da:
Fileira distal do carpo
Articulação radiocarpal
Articulação mediocarpal

A

Fileira distal
- Trapezio 1ºMTC / Trapezoide 2ºMTC / Capitato 3ºMTC Hamato 4º 5º MTC

Radiocarpal

  • Fossa escafoide (eliptica)
  • Fossa semilunar (esférica)
  • Piramidal (CFCT)

Mediocarpal

  • Lateral: art. escafotrapeziotrapezoide e art. escafocapitato (escafóide como elo entre as duas fileiras)
  • Central: art. semilunocapitato
  • Medial: art. piramidal-hamato (movimentos rotacionais)
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11
Q

Cite as articulações da:
Fileira distal do carpo
Articulação radiocarpal
Articulação mediocarpal

A

Fileira distal
- Trapezio 1ºMTC / Trapezoide 2ºMTC / Capitato 3ºMTC Hamato 4º 5º MTC

Radiocarpal

  • Fossa escafoide (eliptica)
  • Fossa semilunar (esférica)
  • Piramidal (CFCT)

Mediocarpal

  • Lateral: art. escafotrapeziotrapezoide e art. escafocapitato (escafóide como elo entre as duas fileiras)
  • Central: art. semilunocapitato
  • Medial: art. piramidal-hamato (movimentos rotacionais)
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12
Q

Cite qual é o Ligamento de Testut.

A

Ligamento radioescafossemilunar

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13
Q

Descreva o Espaço de Poirier.

A

Zona de fragilidade entre as bandas palmares distais e proximais: limitada pelos ligamentos radioescafocapitato e radioulnopiramidal.

Ausência de ligamento interósseo entre capitato e semilunar
Espaço aumenta com extensão do punho e praticamente desaparece na flexão
É O LOCAL ONDE O SEMILUNAR LUXA PARA DENTRO DO TÚNEL DO CARPO.

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14
Q

O que é o ligamento ARCIFORME/ARQUEADO?

lig. deltóide, lig. palmar distal em V, lig. de WEITBRECHT

A

Banda de suporte volar mediocarpal na cabeça do capitato

Garante estabilidade mediocarpal

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15
Q

Quais os ligamentos mais importantes para estabilidade do carpo?

A

Ligamentos interósseos proximais

  • Escafossemilunar: porção dorsal mais forte (evita subluxação dorsal)
  • Semilunopiramidal: porção volar mais forte (evita subluxação volar)
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16
Q

Como se dá a inervação e vascularização geral dos ossos do carpo?

A

Inervação: Nervo interósseo anterior e posterior

Vascularização: 3 arcos

  • intraóssea x extraóssea
  • Palmar x dorsal
  • Ramos das a. radial, a. ulnar, interóssea anterior e arco palmar profundo
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17
Q

O que leva ao risco aumentado de necrose avascular dos ossos do carpo?

A

Vascularização apenas na porção distal do osso (risco necroso porção proximal)

Escafoide, Capitato e 20% dos semilunares possuem apenas 1 artéria para irrigar.

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18
Q

Quanto a carga aplicada a nível dos ossos do carpo.

Cite os principais responsáveis pelo suporte da carga.

A

Fileira distal: 55-60% no escafoide-semilunar

Radiocarpal: 50-55% radioescafoide

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19
Q

O que é a teoria das fileiras de Johnston?

A

Disposição dos ossos do carpo em fileiras proximal e distal.
- Proximal: escafoide, semilunar, piramidal
- Distal: trapezio, trapezoide, capitato, hamato
Possui o escafóide como fator de ligação e estabilização entre as fileiras

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20
Q

O que é a teoria das colunas de Navarro e o que ela explica?

A

Teoria das 3 colunas verticais
Explica a transmissão de forças.

Lateral: escafoide, trapezio, trapezoide
- Responsável pela transmissão de forças entre antebraço e mão

CENTRAL: semilunar, capitato, hamato
- Flexão e extensão

Medial: piramidal e pisiforme
- Rotação

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21
Q

O que é a teoria de Taleisnick?

A

“Teoria de Navarro modificada”

Coluna radial móvel - escafóide
- Estabilizador essencial da articulação mediocárpica

Coluna central - trapezio, trapezoide, semilunar, capitato, hamato

Coluna lateral de rotação - piramidal
- Através da art. piramidal-hamato

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22
Q

O que é a teoria do anel oval de Licthman e quais seus conceitos?

A

Combina elementos da teoria das fileiras e das colunas.

Fileira proximal se movimenta no sentido oposto da distal para manter formatação oval.

Conceito da geometria variável da fileira proximal: movimentos multidirecionais e rotacionais de forma a garantir mobilidade da fileira proximal e congruência/estabilidade entre as colunas

Conceito da angulação sincrônica: flexão/extensão sincrônica entre ossos de cada fileira.

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23
Q

Cite os principais ligamentos envolvidos na instabilidade DISI/VISI e qual movimentos impedem.

A

Ligamento escafosemilunar

  • Mais forte na região DORSAL.
  • Impede luxação do semilunar para DORSAL.
  • Relacionado à DISI

Ligamento semiluno-piramidal

  • Mais forte na região VOLAR
  • Impede luxação do semilunar para VOLAR
  • Relacionado à VISI
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24
Q

Descreva como se dá o desvio do escafóide nas instabilidades do tipo VISI e DISI.

A

Escafóide encontra-se VOLAR (acompanha a fileira distal do carpo).

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25
Qual a epidemiologia das instabilidades/lesões cárpicas? Cite as principais lesões associadas.
Dados relacionados às fraturas (principalmente escafóide) - 2 a 3% das fraturas - 35-40 anos - Bimodal: homem jovem x mulher idosa 7% lesões associadas - 90% fratura rádio distal ou proximal - 7% fraturas carpais múltiplas (50% são fraturas luxações perilunares)
26
Conforme a Classificação de LINSCHEID, cite os 4 tipos e como se apresenta o semilunar nas instabilidades do tipo VISI/DISI.
1 - DISI: olhando para dorsal (extensão) 2 - VISI: olhando para volar (flexão) 3 - Translação ulnar: espaço estiloescafóide aumentado 4 - Subluxação dorsal: relacionado à consolidação viciosa do rádio.
27
Na avaliação clínica, cite locais de quadro álgico comumente relacionados às lesões do carpo.
Tabaqueira anatômica: escafóide Distal ao tubérculo de lister: lig. escafossemilunar ou lesão do semilunar Porção dorsal com distância de um dedo distal à cabeça da ulnar: lesão ligamento piramidal, ligamento semilunopiramidal ou piramidal-hamato
28
Cite testes específicos para avaliação de lesões do carpo (5)
1) Teste do desvio do escafóide (KIRK-WATSON): Ruptura do ligamento ESCAFOSSEMILUNAR - Pressão tubérculo do escafóide e desvio passivo de ulnar para radial - Lesão parcial = dor - Lesão total = estalido referente a subluxação dorsal do escafóide 2) Testes do Balotamento do SEMILUNOPIRAMIDAL (REAGAN): instabilidade semiluno-piramidal ou artrose - Estabiliza semilunar com indicador e polegar e faz desvio dorsopalmar do piramidal (dor e estalido) 3) Teste do Cisalhamento SEMILUNOPIRAMIDAL (KLEINMAN): instabilidade semiluno-piramidal - Pressão volar com sentido dorsal no pisiforme + pressão dorsal no semilunar (dor e estalido) 4) Teste de Masquelet SEMILUNOPIRAMIDAL - Apoio dorso com ambos os polegares e realizar movimento de cisalhamento no piramidal e semilunar (dor e crepitação) 5) Teste do desvio mediocárpico (LICHTMAN): instabilidade mediocárpica - Pressão dorsal sobre o capitato com antebraço pronado + desvio passivo de radial para ulnar = estalido indicando redução do semilunar fletido em relação ao capitato.
29
Cite as incidências radiográficas para avaliação da instabilidade cárpica.
1) Rockwood Punho: PA + Perfil + Obliqua radial (supinada) + Obliqua ulnar (pronada) Se suspeitar de instabilidade: - Perfil com flexão e extensão do punho + punho cerrado + estresse (tração polegar e indicador x preensão do lápis) 2) Skeletal Trauma Punho: AP + P em neutro Se necessário: PA com desvio ulnar e radial + AP com punho cerrado (aumento espaço escafossemilunar)
30
Cite os critérios utilizados na radiografia em AP para avaliação dos ossos do carpo (6)
1) Eixo anatômico atravessa base 3ºMTC + Capitato + Porção radial do semilunar + Centro fossa semilunar + Eixo anatômico do antebraço. 2) Espaço articular entre ossos do carpo, metacarpo e rádio distal. - Normal até 2mm - Suspeita lesão: 3 a 5mm - Diagnóstico de lesão: >5mm OBS: SINAL DE TERRY-THOMAS: AUMENTO DO ESPAÇO ESCAFOSSEMILUNAR >3mm (DISI) 3) Arcos/Linhas de Gilula - 1º arco: proximal à fileira proximal do carpo - 2º arco: distal à fileira proximal do carpo - 3º arco: proximal às margens corticais do capitato e hamato 4) Índice da Altura Carpal Altura do carpo (através do capitato) é cerca de metade (45-60%) da altura do 3ºMTC (eixo anatômico) 5) Forma do Semilunar Forma triangular indica alteração rotacional (sugere luxação perilunar) 6) Forma do Escafóide SINAL DO ANEL CORTICAL: densidade bicortical por sobreposição do tubérculo do escafóide indica flexão (comum nas lesões escafossemilunares)
31
Cite os critérios utilizados na radiografia em PERFIL para avaliação dos ossos do carpo (5)
1) Eixo anatômico através do 2ºMTC + Capitato + semilunar + radio - Angulação do escafóide em relação ao eixo = 45º - Avaliar congruência da articulação semilunocapitato 2) ÂNGULO ESCAFOSSEMILUNAR - Normal 45º (30-60º está dentro da normalidade) - Ângulo entre o eixo longitudinal do escafóide (maior distância) e o eixo do semilunar (linha perpendicular a uma linha conectando o corno palmar e dorsal do semilunar) <30º = VISI >60º = DISI OBS: Se >80º = diagnóstico de instabilidade cárpica (lesão do ligamento escafossemilunar) 3) Sinal do V de Taleisnik Escafóide + semilunar + radio distal formam um "C" na região volar. - Se flexão do escafóide por lesão (DISI ou VISI) o formato fica em "V". 4) Ângulo Capitulossemilunar - Normal até 15º (via de regra encontram-se alinhados com ângulo de aproximadamente 0º) - Instabilidade se >15-20º - Eixo do semilunar - Reta do capitato 5) Ângulo Radiossemilunar - Normal até 15º - Instabilidade se >15-20º
32
Qual o padrão ouro para diagnóstico das lesões ligamentares e instabilidades do carpo? O que é possível avaliar neste método? (5)
Artroscopia! Extensão da lesão, instabilidade, artrite associada, classificar a lesão e determinar o tratamento
33
Cite quais os principais tipos de lesões ligamentares do carpo (4)
1) Dissociação escafossemilunar (mais comum) 2) Dissociação semilunopiramidal (lunopiramidal) 3) Luxação e fratura-luxação perilunares 4) Instabilidade radiocarpal
34
Em relação à Dissociação Escafossemilunar, cite: 1) Mecanismo de trauma 2) Local em que ocorre a lesão ligamentar 3) Principais achados radiográficos (6)
1) Hiperextensão do punho, desvio ulnar e antebraço supinado. 2) Inserção escafóidea ``` 3) Sinal do anel cortical Sinal de Terry-Thomas Semilunar extendido "olhando para dorsal" (DISI) Outros... Ângulo escafossemilunar >60º Semilunar triangular Ângulo capitulossemilunar e radiossemilunar >15º Sinal V de Taleisnik Ruptura arcos de Gilula ```
35
Comente sobre o tratamento das lesões escafossemilunares conforme a Classificação de Geissler (4)
Grau I - Conservador Grau II - Redução e fixação artroscópica Grau III - Artroscopia +/- redução aberta e fixação Grau IV - Redução aberta e fixação
36
Descreva a Classificação de Kuo e Wolfe para lesões escafossemilunares (5)
Grau I OCULTA - Lesão parcial lig. escafossemilunar + lig. Testut/Radioescafossemilunar). - Lesão pré-dinâmica. Grau II DINÂMICA (equivale ao Estágio I de Mayfield). - Lesão completa ou incompetência do ligamento escafossemilunar. - Lesão isolada do ligamento não promove instabilidade estática! Grau III DISSOCIAÇÃO ESCAFOSSEMILUNAR - Lesão ligamento escafossemilunar + estabilizadores secundários - Semilunar roda independente do escafóide. - ESTÁTICA Grau IV DISI ("4 letras = IV") - Escafoide fletido, semilunar e piramidal extende, translação dorsal e proximal do capitato. Grau V - ARTROSE SLAC - Alterações degenerativas progressivas (SL Advanced Collapse) "Colapso avançado escafossemilunar" - SLAC I: Artrose estilóide radial - SLAC II: Artrose fossa do escafóide - SLAC III: Artrose semilunocapitato - SLAC IV: ARTROSE PANCARPAL (RADIOSSEMILUNAR E DE TODO O CARPO) obs: art. radiossemilunar costuma ser poupada.
37
Descreva os possíveis tratamento das lesões escafossemilunares conforme a cronicidade.
AGUDAS 1) Parciais: Se estável = gesso (flexão neutra e desvio ulnar Se instável = redução fechada artroscópica possível? - Sim: Redução fechada + fio K + gesso 8 semanas - Não: Redução aberta + reparo ligamentar + fio K + gesso 12 semanas. 2) Completas Redução aberta, reparo ligamentar, fixação com fio K e gesso 12 semanas ``` SUBAGUDAS 1) Tecido capsuloligamentar suficiente para reparo? Sim = tto igual aguda Não = Associar enxerto - reconstrução. - Blatt, ERCC/ERLC e Brunelli - Alquimist - Lincscheid ``` CRÔNICAS 1) Possível reduzir? Sim = tto igual subaguda + várias técnicas de reconstrução ligamentar. NÃO? Deformidade fixa! Presença de artrose? - Alta demanda, atividade com carga/repetitiva (jovem) = ARTRODESE
38
Descreva os critérios adotados e possíveis tratamento das lesões semilunopiramidal.
Cronicidade x desvio x redutibilidade x possibilidade de reparo. AGUDA 1) Sem desvio = gesso distal ao cotovelo 2) Desviada - Redutível: redução fechada (pode por artroscopia) + FK semilunopiramidal + gesso - Irredutivel, Deformidade angular importante, refratária: Redução aberta com acesso dorsal Se ligamento viável: correção da VISI + FK + reparo lig. lunopiramidal e estabilizadores secundários + reforço capsular (gesso 8 semanas) Se ligamento inviável: associar reconstrução com extensor ulnar do carpo (EUC) CRÔNICAS OU REFRATÁRIAS = Redução aberta 1) Redução fácil e lig. viável: reparo 2) Redução fácil e lig. inviável: reconstrução EUC 3) Redução difícil com impossibilidade de controlar deformidade, casos refratários ou artrose = ARTRODESE SEMILUNOPIRAMIDAL. Obs: casos refratários sem deformidade estática pode ser feito encurtamento da ulna (tensiona e aumenta estabilidade dos ligamentos ulnocarpais).
39
Descreva a técnica de fixação na lesão ligamentar escafossemilunar segundo Rockwood e Skeletal Trauma. Quantos fios K usar? Melhor acesso? Reparo x Reconstrução?
Rockwood 2 Fios de K: escafossemilunar e escafocapitato Skeletal Trauma 3 Fios de K: acrescenta semilunocapitato Acesso: associar volar para melhor redução Reparo: melhores resultados. Sutura com miniâncoras.
40
Cite as técnicas dorsais (2) e palmares (1) de reconstrução na lesão do ligamento escafossemilunar
Dorsal: - Blatt: capsulodese dorsal. - Extensor radial curto e longo do carpo Palmar: - BRUNELLI: FLEXOR RADIAL DO CARPO
41
Cite as técnicas de artrodese na lesão do ligamento escafossemilunar (5)
Escafotrapeziotrapezoide (mais usada) - Gesso 8 semanas + 4 semanas com órtese Escafocapitato: 50% perda movimento, degeneração articular Escafoidectomia e artrodese dos 4 cantos Escafossemilunar: alto índice de não consolidação Artrodese total do punho
42
Em relação à Dissociação Semilunopiramidal, cite: 1) Local em que ocorre a lesão ligamentar 2) Principais achados radiográficos (4) 3) Lesões associadas
1) Inserção piramidal 2) Quebra arcos de Gilula VISI - Â ESL <30º / Â SC >30º Volar / Â RS >15º Volar 3) Lesão complexo fibrocartilagem triangular Luxação perilunar.
43
Cite as complicações da artrodese semilunopiramidal. (3)
Pseudoartrose (57% dos casos) Não garante diminuição da dor Perda até 30% movimentos.
44
Descreva o tratamento da Dissociação Piramidal-Hamato.
Sintomas leves = conservador (infiltração + tala 3 semanas) Sintomas graves = cirúrgico - Artrodese piramidal-hamato: perde 50% movimento + instabilidade ou artrose - GREEN: associa artrodese capitato-semilunar.
45
O que significa a nomenclatura PERI e TRANS?
``` PERI = Luxação TRANS = Fratura ```
46
Qual a luxação mais comum do carpo?
Perilunar (semilunar).
47
Qual desvio mais comum das luxações perilunares? E qual o desvio que o semilunar sofre?
Luxação DORSAL (97%) Semilunar VOLAR (devido já estar desviado para volar no 3º tempo de Mayfield)
48
Qual lesão neurológica mais comumente associada à luxação perilunar?
Mediano | Presente em 16% das luxações.
49
Qual a epidemiologia das luxações perilunares?
Jovem, alta energia (25% são politraumas).
50
Em qual tempo de Mayfield ocorrem as luxações perilunares?
4º tempo de Mayfield | - Lesão radiocarpal (4º)
51
Qual o tipo mais comum de fratura-luxação perilunar? Cite outras 2 fraturas luxações perilunares.
Transescafo perilunar (61%). Transcapitato (traço transverso) Transpiramidal (traço sagital)
52
O que é a Síndrome de Fenton?
Síndrome escafo-capitato. Trauma direto no estilóide radial com fratura do escafóide e capitato.
53
O que é mais comum: luxação ou fratura luxação perilunar?
A fratura-luxação perilunar é 2 vezes mais comum.
54
Cite sinais radiográficos presentes na fratura-luxação perilunar. AP (5) Perfil (2)
AP: - Arcos de Gilula - Formato TRIANGULAR do semilunar (semilunar fletido): Piece of Pie Sign - AUMENTO DA TRANSLAÇÃO ULNOCARPAL DO SEMILUNAR (>50% DO SEMILUNAR DESCOBERTO DO RÁDIO -> presente em 80% dos casos) - Diminuição altura carpal - Alteração espaço articular dos ossos do carpo PERFIL - Incongruência da articulação lunocapitato - Sinal da Xícara de Chá caída (luxação volar e flexão do semilunar)
55
Descreva o tratamento de urgência das fraturas-luxações perilunares.
IMEDIATO = REDUZIR - Manobra de Tavernier: tração axial + extensão do punho + apoio dorsal capitato e volar semilunar + flexão do punho. Se não for possível: redução aberta.
56
Descreva o tratamento das luxações perilunares na lesão do Arco MENOR de Mayfield.
REDUTÍVEL: Redução fechada + fixação percutânea (8 semanas) + gesso por 12 semanas. - Mesmo nas estáveis! 2 Fios K: escafossemilunar e escafocapitato centrada na redução do semilunar! OBS: pode associar fio radiossemilunar. IRREDUTÍVEL: Redução aberta + reparo ligamentar + fixação fio K Acesso dorsal sobre tubérculo de lister (entre 2º e 3º compartimento extensores) Acesso volar se alteração neurológica (avaliar nervo mediano), liberar tunel do carpo.
57
Descreva o tratamento das luxações perilunares na lesão do Arco MAIOR de Mayfield.
RAFI + Reparo ligamentar - Parafuso canulado OBS: Fraturas transescafo não precisa reparar o ligamento escafossemilunar pois está íntegro (repara semilunopiramidal e os demais).
58
Descreva o tratamento nos casos CRÔNICOS (3 meses) das luxações perilunares.
RAFI + Reparo/reconstrução ligamentar se possível Procedimentos de salvamento se lesões irreparáveis, osteonecrose, artrose, irredutíveis... - Artrodese total - Carpectomia proximal
59
Cite em quais situações é preferível artrodese x carpectomia.
Artrodese: precisa de força, trabalhadores manuais. Carpectomia: precisa de mobilidade.
60
Qual o tipo de desvio mais comum na instabilidade radiocarpal?
Translação ulnar.
61
Quando observa-se translação dorsal na instabilidade radiocarpal?
Quando há instabilidade adaptativa por consolidação viciosa de fratura do radio com inversão do tilt dorsal.
62
Cite 2 causas crônicas de instabilidade radiocarpal não associadas ao trauma.
Artrite reumatóide | Madelung
63
Cite alterações radiográficas esperadas na instabilidade radiocarpal.
Translação anormal do carpo | Índice ulnocarpal alterado - semilunar distal à ulna
64
Descreva a classificação de Dumontier para instabilidade radiocarpal (2)
Tipo I - luxação radiocarpal SEM fratura ou apenas fratura da ponta do estilóide radial (ligamentos avulsionados do radio) Tipo II - Luxação radiocarpal COM fratura do estilóide radial envolvendo mais de 1/3 da fossa do escafóide (ligamentos íntegros no estilóide)
65
Descreva a classificação de Moneim para instabilidade radiocarpal (2)
Tipo I - ligamentos intercarpais íntegros Tipo II - combinação entre luxação radiocarpal e intercarpal.
66
Descreva como deve ser feito o tratamento nas instabilidades radiocarpais.
REDUÇÃO IMEDIATA! Normalmente necessária estabilização cirúrgica. Tipo I - reparo ligamentar com âncoras Tipo II - RAFI do estilóide radial. - Complementar fixação com fio K ou fixador externo. - Reparar lesões intercarpais associadas.
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Quais ligamentos impedem a migração ulnar e volar do carpo?
Radioescafolunar Radiolunopiramidal Radiopiramidal dorsal
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Em quais tipos de fraturas (3) ocorre instabilidade cárpica?
- Fraturas que consolidam com angulação dorsal: leva a DISI, que pode ser fixo ou redutível, sendo que esta responde a osteotomia corretiva - Palmar: leva a subluxação dorsal da ulna, que causa diminuição da extensão e supinação; não causa instabilidade cárpica, como no desvio dorsal - Intra-articulares mal consolidades: ex. Die-Punch: intraarticular com fragmento medial, que leva a colapso pós traumático da faceta radial do semilunar, geralmente associado com rotação palmar do semilunar.
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Qual a posição do punho na artrodese pós traumática radiocarpal unilateral?
20º extensão
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Palavras chave instabilidade cárpica (6).
``` Classificação Lincheid Johnson: Grande e Pequeno arco Estágios de Mayfield Arcos de Gilula Manobra de Tavernier SLAC: Watson ```