Fratura do Rádio Distal em Crianças Flashcards
Qual a epidemiologia da fratura do radio distal em crianças?
Lado não dominante
Homem 3:1
Estirão do crescimento/Pré-adolescência
Metáfise distal do rádio (mais vulnerável por ter mais carga e mais crescimento - porosidade)
Quando surgem os centros de ossificação do rádio e ulna distais?
Quando ocorre a fusão do centro de ossificação?
Rádio distal: 1 a 2 anos
Ulna distal: 5-7 anos
Fusão: 16 anos meninas, 17 anos meninos
- Ulna 6 meses antes do Rádio.
Qual a porcentagem de crescimento do rádio inerente ao rádio distal?
Qual porcentagem de carga que o rádio distal é responsável?
75-90% crescimento longitudinal do antebraço
40% membro superior
70% da carga
Cite os tipos de fratura do rádio distal na criança.
Tórus: compressão axial
Galho verde
Fratura completa
Fratura por estresse
Quais desvios aceitáveis na fratura do rádio distal na criança?
Sagital: 4-9 anos: Menino 20º / Menina 15º 9-11 anos: Menino 15º / Menina 10º 11 - 13 anos: Menino 10º / Menina 10º > 13 anos: Menino 5º / Menina 0º
Frontal: 4-9 anos: 15º 9-11 anos: 5º 11 - 13 anos: 0º > 13 anos: 0º
Aceita-se 100% baioneta se encurtamento <1cm e criança com >2 anos perspectiva de crescimento
Cite a classificação da fratura do rádio distal na criança?
Descritiva: localização, direção do desvio, tipo de traço
Fratura fisária: Salter-Harris e Peterson
Salter-Harris: I: Transfisária II: Metafisária (mais comum) - fragmento Thurston Holland III: epifise - fisario IV: metafise - epifise - fisario V: compressao fisária
Peterson I: metáfise para fise II: metafisario III: transfisário IV: epifise -fisario V: metafise - fise - epifisario VI: fise faltando
Cite as complicações na fratura de rádio distal na criança.
- Consolidação viciosa: acompanhar potencial de remodelação (MAIS FREQUENTE)
- Perda redução 20-30% (fratura fisária não manipular +2 vezes ou após 7 dias) - risco lesão
- Neuropatia: mais comum nas fisárias (nervo mediano principalmente)
- Lesão da fise: mais comum na fise distal da ulna
- Barra óssea
Refratura é rara.
Qual o mecanismo de trauma na fratura de rádio distal da criança do tipo Salter-Harris III?
Compressão
Avulsão ligamentar radiocarpal volar
Cite a fratura no membro ipsilateral mais comum na fratura de radio distal nas crianças.
Fratura supracondiliana do umero (15%)
O que se esperar na diferença da variância ulnar medida nas metáfises (Hafner)?
Variância ulnar positiva: 2x forças na art. ulnocarpal
- Importante em fratura e lesão no CFCT
Variância ulnar negativa: doença de Kienbock
Descreva os mecanismos de trauma e a associação dos desvios na fratura de radio distal nas crianças.
QPA com punho extendido: desvio dorsal da fratura
QPA com punho fletido: desvio volar da fratura
Cite fatores que aumentam risco de desvio na fratura do rádio distal nas crianças. (7)
Gesso mal feito Sobreposição em baioneta Idade >10 anos Translação >50º Ápice volar >30º Fratura isolada do rádio Fratura da ulna associada no mesmo nível do rádio
Cite os tipos de tratamento para fraturas fisárias do rádio distal nas crianças.
Salter I e II: redução fechada + gesso por 4-6 semanas
Redução fechada + fios K: desviadas e déficit neurovascular + edema volar ou risco de sd. compartimental
Redução aberta se:
- Fratura irredutível (periósteo ou pronador quadrado interpondo)
- Expostas
- Saltar III e IV desviadas (>1mm)
- Equivalente a triplanar
RAFI
- Fios lisos, placa e parafusos são raros
- Saltar III e IV: fixação intraepifisária
Fratura por estresse: repouso e tala se necessário.
Cite os tipos de tratamento para fraturas metafisárias do rádio distal nas crianças.
Gesso
Redução fechada + fios K
RAFI
Conforme angulação tolerada
Torus: imobilização para dor (2-4 semanas)
Galho verde: reduzir se desvio>10º. Não completar fratura.