OTP Cirurgia 1 - Doenças benígnas do fígado e vias biliares Flashcards

1
Q

Qual a Fisiopatologia da formação de um cálculo?

A

Os principais alicerces na formação do cálculo dentro da vesícula biliar são distúrbios na relação solvente/soluto e hipomotilidade biliar

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2
Q

Qual a característica da icterícia pré hepática?

A

Hemolítica

  • A um aumento da bilirrubina não conjugada é, o que, na maioria das vezes, é decorrência de lise de célula.
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3
Q

Qual a característica da icterícia hepática? E quais são as causas?

A
  • Apresenta elevação de TGO, TGP e Bilirrubina direta
    • lembrar que a bilirrubina direta é hidrossolúvel, então caso ocorra alguma doença que aumente a bilirrubina direta uma das consequências é chamada colúria (cor de chá mate).
  • Causas (principais):
    • intra-hepática: Hepatocelular ou adquiridas (remédios, álcool)
    • canaliculada: Colângite esclerosante
    • extra-hepática: colelitíase, coledocolitíase (benignas) e neoplasias
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4
Q

A presença de cálculos na vesícula biliar. Explique o que acontece é quais sintomas o paciente vai ter caso esse cálculo migre para:

  • Ducto cístico
  • Início do colédoco
  • Final do colédoco
A
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5
Q

Desenho ou explique a via biliar.

A
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6
Q

O que é gangrena, empiema e perfuração?

A
  • Gangrena: morte de um tecido causado por uma infecção ou falta de fluxo sanguíneo
  • empiema: acúmulo de pus em uma cavidade qualquer organismo
  • perfuração: abertura ou orifício através da parede de um órgão, podendo ser cirúrgica ou patológica
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7
Q

O que causa a acolia fecal?

A

A uma lesão que obstrui a via biliar e e leva as canaliculares. Devido essa obstrução não ocorre a passagem de bile para o trato gastrointestinal e, desta forma não cai bile das fezes, sendo chamada de “fezes massa de vidraceiro”.

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8
Q

Paciente apresenta icterícia, a história, exame físico e oosfera testes laboratoriais são realizados.
Paciente apresenta hiperbilirrubinemia indireta. Como proceder?

A

Investigação de hemólise.

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9
Q

Paciente apresenta icterícia, a história, exame físico e oosfera testes laboratoriais são realizados.
Paciente apresenta hiperbilirrubinemia direta. Como proceder?

A

Verificar histórico do paciente.

  • Paciente tem histórico de doenças hepatocelular ou adquirida através de remédios e álcool: suspeitar de icterícia intra-hepática
  • Paciente apresenta história ou exame físico indicativo de cálculo: suspeitar de Obstrução biliar extra-hepática.
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10
Q

Paciente apresenta suspeita de obstrução biliar extra-hepática. O que fazer em caso de:

  • suspeita de obstrução maligna
  • suspeita de cálculos duetais comum
A
  • Suspeita de obstrução maligna: tomografia computadorizada
  • suspeita de cálculos ductais comuns: ultrassonografia (USG)
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11
Q

A ultrassonografia apresenta:

  • Ductos normais
  • Ductos dilatados

O que fazer diante de cada caso?

A
  • Ductos normais: colangiopancretografia por RM
    • calculos ductais comuns
    • normal
  • Ductos dilatados: colangiopancreatografia retrógrada endoscópia (CPRE) com extração de cálculos
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12
Q

Agora explique o passo-a-passo do que fazer com paciente ictérico, Onde você já colheu a história, fez o exame físico e pediu os testes laboratoriais.

(Quero que você descreva toda aquela tabela da aula do Paulo)

A
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13
Q

Abaixo está um exame de ultrassom da vesícula biliar. Descreva as imagens.

A

A. CÁLCULO NA VESÍCULA
• Há uma estrutura dentro da vesícula biliar que gera uma sombra acústica
• Quando eu mudo o paciente de decúbito lateral, o cálculo muda

B. PÓLIPO NA VESÍCULA
• Não gera sombra acústica
• Pólipo

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14
Q

O que é coledocolitíase?

A

Presença de cálculo nos Ductos biliares, podendo ser a sintomático ou não.

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15
Q

Explique a coledocolitíase primária e secundária, e quais os critérios para definir cada uma.

A
  • Cálculo primário de colédoco: paciente operou de vesícula (colecistectomia) há mais de 2 anos e tem uma formação de cálculo primário dentro da via biliar - obstrui e gera icterícia, ou seja, a coledocolitíase primária é aquela em que o cálculo se formou no interior do colédoco, ou seja, ele nasce ali mesmo no ducto coledoco.
  • Coledocolitíase secundária (ou residual): a formação do cálculo acontece no interior da vesícula e ele migra para o canal biliar, geralmente acomete pacientes que operaram de vesícula há menos de 2 anos e esse cálculo migrou para o colédoco - obstrui e gera icterícia também.
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16
Q

Qual o quadro clínico de um paciente com coledocolitíase?

A

tríade de Charcot

  • ​Icterícia
  • Febre
  • Refere dor abdominal no quadrante superior direito
17
Q

Qual o tratamento para coledocolitíase?

A
  • Colédoco com dilatação menor que 2cm: CPRE + colecistectomia (quando possível e necessário)
  • Colédoco com dilatação maior que 2cm: derivação biliodigestiva (secção do colédoco e uma anastomose entre a bile e ointestino - bile cai direto no jejuno)
18
Q

O que é colangite aguda?

A

Infecção da árvore biliar, que geralmente ocorre devido a obstrução por cálculos

19
Q

Nomeie cada uma das doenças da imagem abaixo.

A
20
Q

Qual o quadro clínico da colangite aguda?

A
  • tríade de Charcot com desvio à esquerda (n aumentado de neutrófilo, indicando infecção aguda).
  • Pode apresentar também a Pêntade de Reynolds
    • dor abdominal
    • icterícia
    • febre com calafrios
    • hipotensão
    • confusão mental
21
Q

Como dar o diagnóstico de colangite?

A

Lembrar que a colangite possui número aumentados de leucócitos (VR 3,7 - 10 mil), diferente da coledocolitíase.

22
Q

Como diferenciar a coledocolitíase da pancreatite aguda?

A

Ver amilase (VR: 30 a 118 U/L), se estiver alta no exame de sangue indica pancreatite aguda, posto que o cálculo vai estar obstruindo o ducto pancreático, causando dano ao pâncreas e consequentemente aumentando amilase.

23
Q

O que fazer em caso de realização de ultrassonografia e ela:

  • Apresentar um cálculo na via biliar
  • NÃO apresentar um cálculo na via biliar
A
  • •Se fizer USG e mostrar cálculo, não há necessidade de fazer nada além de CPRE
  • Mas se eu fizer USG e NÃO mostrar cálculo ou NÃO mostrar uma dilatação maior que 8mm é necessário fazer uma colangioressonancia para ter certeza de cálculo ou via biliar maior que 8mm (algumas literaturas adotam 6mm), aí sim você faz o CPRE, após confirmar presença de cálculo, para a retirada do mesmo.
24
Q

Qual o tratamento para colangite?

A
  • Então se paciente apresenta estabilidade e sem rebaixamento -> colangite leve -> antibioticoterapia e programo a CPRE desse paciente
  • Paciente na UTI, nível de consciência rebaixado -> em até 12h eu preciso descomprimir a via biliar desse paciente -> CPRE (se não tiver vai na cirurgia mesmo).
25
Q

Defina e caracterize a colecistite aguda.

A
  • Se o cálculo estiver dentro da vesícula biliar e ficar preso infundibulo ou no ducto cístico, que é a via de saída da bile, pode haver colecistite aguda, que é a inflamação da vesícula biliar.
  • Presença de dor em quadrante superior direito, geralmente 15 a 30 minutos após as refeições, com destaque naquelas ricas em colecistocinéticos (gordurosas), persistindo por até cinco horas, desaparecendo gradual ou repentinamente. Pode apresentar também febre, leucocitose, náuseas e vômitos.
26
Q

O que é icterícia flutuante?

A

Icterícia flutuante: cálculo muda de lugar, fica obstruindo e desobstruí. Paciente não sente dor abdominal, mas pode apresentar icterícia, colúria e acolia fecal. Geralmente, cálculos menores.

27
Q

O que significa suspeitar na colangite?

A
  • Suspeita” diagnóstica equivale a dois dos fatores citados na tabela abaixo, geralmente fatores A e B.
28
Q

Em caso de colangite aguda qual o tratamento?

A
29
Q
A