NODULOS HEPATICOS Flashcards

1
Q

NODULOS HEPÁTICOS BENIGNOS

A
  1. HEMANGIOMA - benigno + comum do fígado
  • Imagem típica de captação periferica e globular do contraste com enchimento centrípeto (de fora pra dentro) sem presa do contraste (Sem wash out)
  • lesão hiperecogênica
  • Não rompe e sangra de forma espontânea
  • Conduta: acompanhar
  1. HIPERPLASIA NODULAR FOCAL - HNF
  • Proliferação de hepatócitos ao redor de uma artéria dilatada
  • Apresenta cicatriz central na imagem
  • Não possui risco de malignizacao e sangramento
  • conduta: acompanhar
  1. ADENOMA
  • Mais encontrado em mulheres jovens, usuárias de anticoncepcional
  • Homens usuários de esteroides
  • Possui risco de ruptura e malignizacao quando maior de 5cm (nesse caso indicação cirúrgica)
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2
Q

NODULOS HEPÁTICOS MALIGNOS

A
  1. HEPATOCARCINOMA - HCC (maligno primário mais comum)
  • Critérios de Barcelona:
  • Presença de um nódulo em pacientes cirroticos
  • Acima de 2cm, que seja arterializado (hipervascular na fase arterial) com perda do contraste na fase tardia (wash out) em 2 exames de imagem. Ou
  • 1 exame associado a alfafetoproteina acima de 200 confirma DX
  • Nódulos abaixo de 1 cm devem ter exames de imagem repetidos em 3 meses
  • Nodulos entre 1 e 2 devem ser biopsiados
  • Tratamento:
    Curativo = 1- Rececssao cirúrgica 2- Trasplante hepático (melhor) 3- Hablacao por radiofrequência (RFA) 4- Alcoolizaçao
    Paliativos= 1- Terapia Trans arterial 2- Sorafemibe 3- Quimioterapia convencional (raro)
  1. METASTASE (+ comum)
  • Tumores secundários, principalmente de origem colorretal
  1. COLANGIOCARCINOMA
  • Mais comuns são os localizado na bifurcação dos ductal hepáticos (tumor de Klatskin)
  • Quando ocorre em um ducto intra-hepático ele vai se apresentar como um tumor do fígado

Indicacao de transplante

  1. Cirroticos Child B e C
  2. Cirroticos Child A com doença multifocal dentro dos critérios de Milão: (nódulo de no max 5 cm ou até 3 Nodulos de no max 3 cm cada)
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3
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

A
  • Para entender a origem do abscesso hepático, basta pensarmos nas estruturas que entram no fígado. Por onde a bactéria pode chegar? pela via biliar, pela vela porta ou pela artéria hepática!
  • A principal causa de abscesso hepático é a infecção das vias biliares, seja por colangite ou colecistite aguda.
  • Infecções intra-abdominais como apendicite e diverticulite aguda, quando não tratadas, a infecção pode ascender pelos vasos mesentericos, chegando ao sistema porta e ao fígado, causando abscesso.
  • Os focos de infecção dentária e endocardite bacteriana podem originar bactérias que chegam ao fígado pela artéria hepática.
  • A clínica do abscesso hepático consiste em um paciente com:
  1. Quadro arrastado de febre diária
  2. Perda de peso
  3. Prostração
  4. Dor em hipocôndrio direito
  5. Leucocitose
  6. Anemia crônica
  7. Aumento de bilirrubinas.
  • Pode estar presente o sinal de Torres-Homem (dor à percussão do hipocondrio direito).
  • O diagnóstico será confirmado pela imagem, preferencialmente a tomografia de abdome. (Coleção líquida, muitas vezes heterogenia, com captação de contrate em sua cápsula inflamatória, podendo haver a presença de níveis hidroaereos - bactérias produtoras de gás)
  • Rx (sinais indiretos, como derrame pleural a direita)
  • US (coleção heterogênea no fígado)
  • Independente da causa, o tratamento será o uso de antibióticos e drenagem do abscesso, seja por via percutânea ou por via cirúrgica
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