ANESTESIA Flashcards
ANESTÉSICOS LOCAIS
Tem efeito bloqueando a ação dos canais iônicos na membrana do neurônio. Inativa canais de sódio
- Intoxicação anestésica gera gosto metálico na boca (parar procedimento, se não parar os sintomas dar benzodiazepinicos)
-
LIDOCAÍNA - Potência Intermediária.
- 1-2 horas
- Procedimentos rápidos (sutura, dentários
- Sem adrenalina: 4-5 mg/kg
- Com adrenalina 7 mg/kg -
BUPIVACAÍNA Potência alta
- 2-8 horas
- Sem adrenalina: 2mg/kg
- Com adrenalina 3mg/kg -
ROPIVACAÍNA Potência alta
- 2-8 horas
- Sem adrenalina: 2mg/kg
- Com adrenalina 3mg/kg
- Menor cardiotoxidade
- Ja é vasocontristor não precisa de adrenalina
MEDICAÇÕES UTILIZADAS EM ANESTESIA
INTRAVENOSOS
1. Tiopental - Fazem hipnoses, mas não tão bom para amnésia.
2. Midazolan - Sedação + Amnésia
3. Opióides - Analgésico
4. Propofol - Muita hipnose (efeito cardiotoxico) - pode causar hipotensão
5. Etomidato - Hipnose rápida (Recomendado em coronariopatas) - recomendado para hipotensos e choque
6. Quetamina - Hipnose + Analgesia (causa pesadelo dissociativos) - excelente para crianças
INALATORIOS
1. Halotano - Mais potentes inconsciência + Analgesia + Bloqueio neuromuscular (perigosos: pode induzir hipotermia maligna)
2. Isofurano - Odor desagradável (mais barato)
3. Sevoflurano - Chero melhor (mais caro)
CURARES/BLOQUEADORES
- Relaxamento muscular + Flacidez + Imobilidade
1. Succinilcolina - (pode causar hipertermia maligna, grande queimado hiperpotassemico não podem usar) - sequência rápida
2. Pancuronio
3. Roncuronio
MANEJO DA DOR
- Dores leves (intensidade 1 - 3) - analgésicos simples (AINES, paracetamol, dipirona, agentes tópicos);
- Dores moderadas (intensidade 4 - 6) - analgésicos simples associados a opioides fracos (tramadol ou codeína)
- Dores intensas (intensidade 7-10) - deve- se associar opioides fortes (morfina, fentanil, oxicodona, metadona) aos analgésicos simples.
HIPERTERMIA MALIGNA
- É uma doença muscular hereditária, latente, geralmente desencadeada após a administração de anestésico inalatório, tais como:
1. Halotano,
2. Enflurano,
3. Isoflurano
4. Relaxante muscular succinilcolina, mesmo em doses usuais. - É caracterizada por um quadro de hipertermia importante!
- Isso porque acontece uma liberação maciça de cálcio do músculo esquelético, causando uma contratura muscular intensa.
- Dentro do quadro de hipermetabolismo apresenta:
1. aumento de CO2,
2. acidose láctica,
3. taquipneia,
4. taquicardia,
5. hipertermia,
5. arritmias cardíacas
6. hipertensão arterial,
7. contratura muscular excessiva com rabdomiólise e a mioglobinúria. - A hipercarbia, já detectada à capnografia, parece preceder as demais manifestações.
TRATAMENTO
- Interrupção imediata do uso de anestésico
- Administração de Dantroleno sódico intravenoso
- Recomenda-se também o resfriamento rápido do paciente,
- Oxigênio a 100%,
- Controle da acidose e das arritmias (não usar bloqueador de canais de cálcio),
- Além de proteção renal
- Hidratação
RAQUIOANESTESIA
- Representa uma alternativa à manipulação da via aérea e evita as complicações de intubação orotraqueal, porque o paciente não é intubado como na anestesia geral
- A raquianestesia por sí só não causa sonolência, a não ser que uma sedação seja realizada concomitantemente, o que geralmente é realizado.
- Há possíveis efeitos colaterais, entre ele eles um importante que é a cefaléia pós-raqui, que é mais comum em mulheres e ocorre em 0,4% a 70% dos pacientes, sendo esta diretamente relacionada com o calibre da agulha.
- Pode causar ainda bradicardia, pois o nível de bloqueio simpático se estende dois a seis dermátomos acima do bloqueio sensitivo, então um paciente com bloqueio sensitivo em nível de T4 pode ter todas as fibras cardioaceleradoras (presentes entre TI e T4) bloqueadas, o que ocasiona a bradicardia.
- Contraindicações absolutas à raquianestesia incluem:
- Recusa do paciente
- Infecção em sítio de punção
- Coagulopatias
- Pressão intracraniana elevada.
- Costuma ser evitada em cardiopatas também, pelos efeitos bloqueadores do sistema simpático, o que pode causar hipotensão e bradicardia, problemas mais graves em cardiopatas.
- Muito utilizada em procedimentos do trato gastro intestinal inferior, Genito urinário e para membros inferiores.
Pele-> Tecido subcutâneo-> Ligamento supraespinhoso-> Ligamento interespinhoso-> Ligamento amarelo-> Espaço peridural-> Dura Mater-> Araquinoide-> Espaço leptomeníngeo (retorno do liquor)
- Punção a nível de L2-L3
- Agulha fina
PERIDURAL OU EPIDURAL
- Injetado no espaço epidural (Entre Dura-Máter e as paredes do canal vertebral) sendo ocupado por tecido conjuntivo frouxo, gordura e plexo venoso vertebral interno.
- Espaço virtual
- Agulha grossa
- Punção em qualquer altura da coluna que tenha medula
COMPLICAÇOES PÓS PUNÇÕES DURAIS
- Cefaleia pós punção
Causa:
- Diminuição de LCR
- Preção intracraniana
- Dor agrava com ortostatismo, posição sentada e defecação
- Alivia em posição supina
Tratamento
- Repouso em decúbito
- Hidratação
- Analgésicos
- Ansiolíticos
- Cafeína
- Tampão sanguíneo (blood patch)
MONITORIZAÇÃO DA ANESTESIA
- Caso anestesia seja inalatoria há necessidade de avaliar: PA, FC, e relaxamento muscular no monitoramento da profundidade anestésica (BIS - 40-60 para não ter memória) ou Toff
RECUPERAÇÃO E COMPLICAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
Jejum pré operatório - para evitar SX de mendisom
- Líquido claros = 2 horas
- Leite materno = 4 horas
- Fórmula para bebês = 6 horas
- Leite não humano = 6 horas
- Comida sólida = 6 horas (torrada e líquido claro) / refeição completa = 8 horas
PRINCIPAL CAUSA DE LESÃO DE NERVOS PERIFERICOS
- Posicionamento inadequado na mesa cirúrgica (decúbito lateral)
- Nervo braquial é o mais comum
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRAFICAS POR TOXIDADE CARDIOVASCULAR POR ANESTÉSICO LOCAIS
Prolongamento do intervalo PR e Alargamento do complexo QRS