INSUFICIÊCIA ARTERIAL CRÔNICA Flashcards
1
Q
DX DA OBSTRUÇÃO ARTERAL CRÔNICA
A
Índice Pressórico Tornozelo-Braço (ITB)
- Relação entre a pressão sistólica no tornozelo e no membro superior para mensurar a gravidade da obstrução crônica.
- Normalmente a pressão sistólica no nível do tornozelo é discretamente maior do que a encontrada no membro superior, assim, o valor normal do ITB seja de cerca de 1,11 ± 0,10.
- Pacientes com claudicação têm valores de 0,5 a 0,9.
- Na presença de isquemia crítica, os níveis costumam ser menores ou iguais a 0,4 e valores < 0,13 já podem indicar necrose tecidual.
Manobra de Buerger
- Deve ser realizada durante o exame físico vascular na pesquisa de doença obstrutiva
- Consiste em elevar o membro inferior a 45graus por alguns segundos e observar se o membro fica pálido, depois prontamente esse membro deve ser abaixado e fica rosa/vermelho púrpura (devido a hiperemia reativa da vasodilatação)
Ultrassom doppler
- Exame operador dependente, porém que é sensível para confirmação diagnóstica.
- Porém não auxilia na avaliação morfológica da lesão.
Angiotomografia:
- Exame não invasivo que auxilia na avaliação da lesão (local, extensão) e permite o planejamento cirúrgico.
Angiografia
- Exame invasivo com contrastação arterial após punção vascular e que já permite intervenções endovasculares no procedimento.
2
Q
FATORES DE RISCO PARA OBSTRUÇÃO ARTERIAL CRÔNICA
A
- DM
- Tabagismo
- Idade
- Dislipidemia
- Insuficiencia renal
- Hiper homocisteinemia
- HTA
- Sexo masculino (diminuindo)
3
Q
CLASSIFICÇÃO DE RUTHERFORD
(ins. arterial crônica)
A
- Categoria 0: Assintomático
- Categoria 1 :claudicação leve
- Categoria 2: Claudicação moderada
- Categoria 3: Claudicação severa
- Categoria 4: Dor em repouso
- Categoria 5 : Lesão trófica pequena
- Categoria6: Necrose extensa
4
Q
TRATAMENTO DA OBSTRUÇÃO ARTERIAL CRÔNICA
A
- Todos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica precisam tratar suas comorbidades
- Cessar tabagismo
- Controlar HAS, DM e Dislipidemia
- Se a DAOP é de leve a moderada: Além das medidas citadas anteriormente é indicado:
- Exercícios físicos sob supervisão e medicações (Estatinas, Cilostazol).
- A cirurgia normalmente é considerada em caso de falha do tratamento clínico.
- Nos casos mais graves onde há dor em repouso ou lesão trófica, sinais de isquemia crítica:
- Revascularização é o tratamento de escolha. Mas para tanto é necessário um estudo anatômico da vascularização com exames de imagem (Angiotomografia ou Angioressonância)
5
Q
CLASSIFICAÇÃO DE FONTAINE
(ins. arterial crônica)
A
- ESTÁGIO I: Assintomático
- ESTÁGIO IIa: Claudicação leve
- ESTÁGIO IIb Claudicação moderada a grave
- ESTÁGIO III Dor isquêmica em repouso
- ESTÁGIO IV: Úlcera isquêmica ou necrose
6
Q
CLASIFICAÇÃO DE TASC
(ins. arterial crônica)
A
TASC A:
- Estenose unilateral ou bilateral da artéria ilíaca comum (AIC) ou
- Estenose pequena (= 3 cm) unilateral ou bilateral artéria ilíaca externa (AIE).
TASC B:
- Estenose pequena (= 3 cm) da aorta infrarenal;
- Oclusão unilateral da AIC;
- Estenose simples ou múltiplas totalizando 3-10 cm envolvendo a AIE e não se estendendo para artéria femoral comum (AFC);
- Oclusão unilateral da AIE que não envolve a origem da artéria ilíaca interna (AII) e da AFC.
TASC C:
- Oclusão bilateral da AIC;
- Estenose bilateral de 3-10 cm da AIE não se estendendo para AFC;
- Estenose unilateral da AIE estendendo para AFC;
- Oclusão da AIE que envolve da origem da AII e/ou AFC unilateral e altamente calcificada da AIE com ou sem envolvimento das origens da AII e/ou AFC.
TASC D:
- Oclusão infrarenal aortoilíaco;
- Doença difusa envolvendo a aorta e ambas artérias ilíacas;
- Estenoses múltiplas e difusas envolvendo a AIC, AIE, AFC;
- Oclusão unilateral envolvendo tanto AIC com AIE;
- Oclusão bilateral da AIE;
- Estenose ilíaca em paciente com aneurisma da aorta abdominal que requer tratamento e não é passível de tratamento endovascular ou outras lesões que requerem cirurgia aberta da aorta ou artéria ilíaca.