DOENÇA DAS VIAS BILIARES Flashcards
COLELITÍASE COM CHANCE DE NEOPLASIA
- Assintomáticos c/ pólipos > 1cm ou vesícula de porcelana
INDICAÇÃO DE CIRURGIA DA COLELITÍASE
- Todos os sintomáticos
- Pólipos >1cm
- Vesícula de porcelana
- Microcalculos
- Cálculos muito grandes
- Diabéticos
- Imunossuprimidos
EXAME PARA CONFIRMAR PRESENÇA DE CÁLCULO NA VESÍCULA
- US: Vesícula com paredes espessadas (>4mm), cálculo impactado em infundíbulo ou ducto cístico, podendo haver líquido perivesicular.Se ver apenas dilatação das vias biliares :
- ColangioRNM ou ecoendoscopia : para confirmar
QUADRO CLÍNICO DE COLECISTITE AGUDA LITÍASICA
1.Dor no hipocôndrio direito
2. Febre
3. Calafrios
4. Náuseas e vômitos
5. Leucocitose
6. Sinal de murphy
ICTERÍCIA E AUMENTO DE BILIRRUBINA APÓS COLECISTECTOMIA
- Coledocolitíase Residual (ausência de sinal de peritonite e febre)
- Ligadura inadvertida ou acidental do colédoco
- Ligadura do ducto hepático aberrante ou residual causando obstrução
- Soltura do clipe do ducto cístico
- Lesão do ducto hepático ou colédoco com fístula biliar
COLANGITE AGUDA
Ocorre por obstrução biliar por: Neoplasia, SX de mirizzi, ou coledocolitiase.
- Triade de Chacot
1. Dor HPD
2. Febre com calafrios
3. Icterícia
INDICAÇÃO DE CPRE NA COLECISTITE AGUDA
- Obstrução da vias biliares no pré operatório :
- Aumento da enzimas canaliculares (Gama GT, fosfatase alcalina, bilirrubinas totais às custas da fração direta);
- Dilatação de vias biliares vistas pela US.
Desobstrução prévia das vias biliares com CPRE e papilotomia. Posteriormente colecistectomia videolaparoscopica
COLESTASE
- Icterícia
- Aumento de BD
- Colúria
- Acolhia fecal
- Extrahepatica (coledocolitíase e tumores periampulares) - Aumentos das enzimas canaliculares (fosfatase alcalina e gama GT)
- Intra-hepática (hepatite aguda) - Trasaminases muito elevadas e canaliculares pouco elevadas
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA COLANGITE AGUDA
- Uso de antibiótico e desobstrução da VB por:
1. Via endoscópica (CPRE)
2. Via Percutânea (trasparioento-hepatica)
3. Cirúrgica (exploração da vias biliares)
Colangiografia intra-operatoria
- Dúvidas em relação a anatomia, suspeita de lesão iatrigenica de VB ou obstrução do colédoco
- Injeta contraste pelo ducto cístico e realiza RX
- Quando o contraste não atinge o duodeno ou quando há falhas de enchimento pensamos em coledocolitiase.
TUMOR PERIAMPULAR
- Cabeça de pâncreas (mais comum)
- Papila duodenal
- Colangiocarcinoma distal
- Tumor de duodeno
- Tratamento - Gastroduodenopancreatectomia ou cirurgia de Whipple.
- Marcador CA19.9 é utilizado nesses tumores de pâncreas e vias biliares (monitorização da resposta terapêutica)
- Maioria dos caso é irrececavel.
POLIPOS NA VESÍCULA
US: é o mais sensível para achar cálculos e pólipos na vesícula
- São fatores de risco para câncer
Tem indicação de colecistectomia quando:
- Há pólipos com cálculos associados
- Pólipos acima de 1 cm (mesmo sem cálculo)
- Pólipos menores que cresceram 0,5 cm em 6 meses
- Mesmo se não operar tem que acompanhar
CANCER DE VESÍCULA
- Colangiocarcinoma
- Mais comum dos cânceres da vias biliares
Massa palpável
Dor
Perda de peso
- A incidência aumento proporcional a idade
- Duas vezes mais frequente em mulher do que homens
- Brancos
- Embora seja raro, é responsável por 80-95% dos cânceres de vesícula
- Fatores de risco: colelitiase, cálculos maiores de 3 cm (risco 10x maior), vesícula em porcelana (varia de 0 a 60)
- Raro nas calcificações completas
ESTADIAMENTO
T1A: invade lâmina própria - (colecistectomia)
T1B: invade muscular própria - (a partir daqui será necessário ressecar parte do fígado e realizar linfadenectomia na tentativa de cura)
T2: invade tecido conjuntivo perimuscular do lado peritoneal
T3: perfura a serosa
T4: invade veia portal e artéria hepática ou invade mais órgãos ou estruturas extra-hepáticas