DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGICO Flashcards
INDICAÇÃO DE EDA NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Pacientes abaixo de 40 anos com sintomas dispépticos e sem sinais de alarme
- Sinais de alarme: Perda de peso; disfagia; odinofagia; hemorragia digestiva; anemia crônica)
- Podem ser tratados com sintomáticos sem a necessidade de EDA.
Aqueles acima de 40 anos ou com Sinais de alarme: devem fazer a EDA.
FATORES DERISCO PARA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
- Obesidade
- Tabagismo
- Alimentos ou Medicamentos que relaxam o esfíncter esofágico inferior.
(A hérnia de hiato não é obrigatória, mas é um fator de risco adicional)
MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS DA DOENÇA DE REFLUXO GASTROESOFAGICO
- Dor torácica NÃO cardiaca
- Disfagia
- Tosse
- Halitose
- Otalgia
- Problemas dentários
- Alterações da voz
- Sintomas respiratórios como tosse crônica por estímulo direto a receptores no estômago e esôfago, estimulando a resposta reflexa da árvore respiratória.
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO COM ESÔFAGO DE BARRET
No Barrett sem displasia, deve-se realizar a EDA de controle em até 2 anos.
- O tratamento consiste na administração de inibidores de bomba de prótons, geralmente dose dobrada.
TRATAMENTO CIRURGICO DA DENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
- Está indicado principalmente nos pacientes com:
- Boa resposta ao tratamento clínico, mas que se tornaram dependentes da medicação
- Casos de pneumonia aspirativa de repetição
- Falha no tratamento clínico com o refluxo comprovado (por phmetria ou impedanciometria).
- A cirurgia de Nissen (hiatoplastia com fundoplicatura de 360°) é a mais utilizada.
- No pós operatório o paciente pode apresentar uma discreta disfagia, dificuldade para eructar e aumento de flatulência.
EXAMES NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGICO
- Manometria: Mostra um relaxamento inadequado ou uma baixa pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI), oposto do encontrado nos casos de megaesôfago. É indicada para avaliar a motilidade esofagiana, sendo importante em casos de disfagia.
- Phmetria: É utilizada para quantificar o refluxo ácido e correlacioná-lo com os sintomas do paciente. Padrão ouro para avaliar o pH do esôfago e transição esofagogástrica, nele podemos avaliar os picos de refluxo ácido e também a correlação com sintomas referidos pelo paciente.
- Impedanciometria: É o exame mais sensível pois detecta também o refluxo não ácido.
HERNIAS DE HIATO
- Pode ser suspeitada na EDA e será bem definida no esofagograma contrastado.
- Deslizamento: Toda transição esofagogástrica migrou para o tórax;
- Rolamento O fundo gástrico migra para o tórax mas a transição esofagogástrica permanece na mesma posição
- Mistas
TRATAMENTO CLINICO DE DOENÇA DO REFUXO GASTROESOFÁGICO
Baseia-se em medidas:
- Dietéticas: Alimentos como: chocolate, café, condimentos devem ser evitados por apresentarem relaxamento do esfintere esofágico
- Comportamentais como:
- Cessar tabagismo;
- Perder peso;
- Fracionar as refeições;
- Elevação da cabeceira;
- Evitar deitar-se após as refeições e
- Inibidores de bomba de prótons
- Procinéticos
FATORES DE RISCO PARA ESÔFAGO DE BARRET
Homens, com mais de 50 anos, com refluxo há mais de 5 anos e sintomas de refluxo noturno.