NEUROMUSCULAR - Miopatias e Doenças da Junção neuromuscular Flashcards
MIASTENIA GRAVIS
QUAIS AS 3 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS?
FRAQUEZA + FATIGABILIDADE + FLUTUAÇÃO
Principal anticorpo associado a MG:
Anti-ACH: 85% dos casos
15% restante é divido em metade em Anti-MUSK e ausentes
Anti-LRP4 frequencia incerta
INDICAÇÕES DE TIMECTOMIA NA MG (2):
<60 ANOS COM ANTI-ACH POSITIVO INDEPENDENTE DA CONDIÇÃO DO TIMO: Principal (não é recomendado em anti-MUSK ou ocular)
ou
MG COM HIPERPLASIA TIMICA/TIMOMA
Qual tipo de miastenia é bem mais associada com Hiperplasia timica ou timoma?
Anti-ACH
- Tanto que em < 60 anos com Anti-ACH é recomendado timectomia ou se houver hiperplasia/timoma
Miastenia gravis
é pós-sináptica, pré-sináptica ou sináptica?
PÓS-SINÁPTICA (As adquiridas)
a congênita é sinaptica
Miastenia gravis autoimune adquirida - Anti ACH
Início precoce - qual a epidemiologia?
Início tardio - qual a epidemiologia?
Início tardio
< 40 anos, sexo feminino
Associado com: Timo hiperplásico
anti-ACH ppt
Início tardio
> 40 anos
Curso mais grave
Timo atrófico ou involuido
TIMOMA
Ocorre em 30% dos pacientes?
FALSO
10% DOS PACIENTES
MG OCULAR
Qual a prevalência?
90% possuem anti-ach?
10% dos casos
clínica de diplopia e ptose
NÃO, apenas 50% dos casos com Anti-ACH (MUSK mais raro)
MIASTENIA GRAVIS
QUAL A CLÍNICA?
- OCULAR: PTOSE assimétrica / DIPLOPIA (mais envolvido é o reto medial)
- BULBAR: DISARTRIA, DISFAGIA, DISFONIA, FRAQUEZA MASTIGATÓRIA
- FACIAL: FECHAMENTO DAS PÁLPEBRAS e FRAQUEZA DA FACE INFERIOR
- MÚSCULOS DE MEMBROS:
FRAQUEZA SIMÉTRICA E PROXIMAL, MMSS & MMII
QUAIS OS TESTES CLÍNICOS PARA MIASTENIA?
por 2 minutos: olhar para cima e para o lado
Olhando para cima por esse tempo espera-se diplopia e ptose
Olhando para o lado espera-se diplopia horizontal
contar em voz alta até 50: causando disfonia e dispneia
- Sinal da Cortina: levanta uma ptose => ptose do outro lado
- Sinal de Cogan: olhar para baixo por 10 - 20 segundos e depois olha para a posição primária => sensação de queda da palpebra
- Contar em um esforço inspiratório
ANTI-MUSK
- QUAL A INCIDÊNCIA E CLÍNICA?
50% DAS Miastenias autoimunes adquiridas não ACH
CLÍNICA: SEMELHANTE A MG ANTI-ACH
Diferenças:
Mais sintomas bulbares e atrofia precoce facial e lingua
Responde muito bem a rituximabe
Baixa associação com hiperplasia timica
MG Anti-MUSK
Qual a diferença na resposta a tratamento?
Responde bem a Rituximabe
e
Responde menos a acetilcolinesterasico
TEM QUADRO CLÍNICO COMPATIVEL COM MIASTENIA GRAVIS
Como podemos proceder a investigação?
TESTE DO GELO
TESTE COM ANTICOLINESTERÁSICOS: Neostigmina / edrofônio
ENMG
DOSAR ANTICORPO
Como faz o teste do gelo? Quando você considera positivo?
Como faz o teste com anticolinesterásico?
TESTE DO GELO:
- Aplica o gelo por 2 minutos sobre a palpebra/olho => Redução de 2mm ou mais na ptose é positivo
- sensibilidade de 80 - 95% e especificidade de 97%
- sensibilidade baixa se ptose leve
TESTE FARMACOLÓGICO
- neostigma 0.5 mg IM, repete a dose em 10 e 20 min (dose total de 2 mg)
- Edrofônio 2 mg EV, seguidos de 3 mg e 5 mg quando não há resposta (menos encontrado no mercado)
Qual o padrão eletroneuromiográfico da Miastenia?
- Padrão decremental na estimulação repetitiva: 60% de sensibilidade na MG generalizada
- Teste da fibra única: 90% de acurácia
Na suspeita de MG, quando o Anti-ACH vem negativo
o que devemos fazer?
pedir o Anti-MUSK
pedir ENMG
MIASTENIA GRAVIS
Qual o tratamento padrão - fora do crise?
Anticolinesterásico: PIRIDOSTIGMINA
- Tratamento sintomático
- 60 mg de 6/6h, podendo aumentar a dose
- EC colinérgicos: Sialorria, broncorreia, cólica, diarreia, miose, bradicardia, hipotensão
Corticoide: quando necessita mais do que anticolinesterásico
Inicio gradual da prednisona: 10 – 20 mg, com aumento de 5 mg/semana até a dose alvo
Quando houver melhora dos sintomas: inicia desmame
Se recorrer sintomas deve-se adicionar um imunossupressor poupador de corticoide,
MG
- Qual o cuidado com corticoide?
Atentar para uma provável piora entre o 3º e 10º dia após início
Quando pensamos em crise miastênica?
Qual o principal FR?
FRAQUEZA DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA ou BULBAR = ** CAMINHO P/ INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA**
- 15 A 20% APRESENTARÃO
- INFECÇÃO É O PRINCIPAL FR
- Mortalidade de 12%
Avaliação a beira leito da crise miastenica?
Uso de musculatura acessória
FR
Incapacidade de contar até 20
tosse fraca
Importante avaliar medidas de Capacidade vital e pressão inspiratória e expiratória máxima
CONDUTA NA CRISE MIASTÊNICA:
CTI
+
Imunoglobulina (2g/kg/d (dose total divididos em 5 dias) ou PLEX (3-5 sessões)
CRISE MIASTÊNICA
FAZ PULSOTERAPIA?
SUSPENDE ANTICOLINESTERÁSICO?
1ª PERGUNTA: É POLÊMICO
Receio de piorar ou causar exacerbação, ppt naqueles que não estão em VM
2ª PERGUNTA:
O maior problema é aumento de secreção, se tiver e isso for prejudicial: avaliar suspender
BOTULISMO
Principais fatores de riscos?
Qual a fisiopatologia?
Causado pelas toxinas do clostridium botulinum: GRAM + Anaeróbico
Fisiopatologia: Neutoxina bloqueia a liberação pré-sinpaptica de acetilcolina nos
nervos motores e autonômicos
Riscos: alimentos I uso de drogas endovenosas I mel (infantil)
Botulismo
- o inicio ocorre dos sintomas ocorre quanto tempo após a ingestão da toxina?
12 - 36 horas
Botulismo
qual a clínica?
qual topografia tende a ser envolvido primeiro:
- sem febre ou sintomas sensitivos!
Fraqueza Descendente: Até queda da cabeça pela fraqueza cervical,
desenvolvendo fraqueza de membros e respiratória
Alteração autonômica: xerostomia; constipação; náusea; diarreia; dor
abdominal; alteração da FC e PA, dilatação pupilar
Alteração de nervos cranianos: Paresia facial; disartria; disfagia;
diplopia/oftalmoplegia -> primeiro envolvido geralmente
12 D
Descendente paralysis;
Dilated pupilas
Diafragma paralisia
Disfagia; disfagia, dispneia, disartria, dry mouth, droopy head, droopy eyelid
DILATAÇÃO PUPILAR
- Ocorre na grande maioria dos casos de botulismo
V ou F
falso
< 50 %
DISFUNÇÃO TÓXICA DA JNM
Quais as causas principais?
Toxina botulinica
Bloqueador neuromuscular
Viuva negra (latrotoxina)
Anticolinesterase (organosfosforados)
SÍNDROME MIASTÊNICA DE EATON-LAMBERT
- Atinge qual área da JNM?
- DOENÇA PRÉ-SINÁPTICA
SINDROME DE EATON-LAMBERT
80% DOS CASOS POSSUEM NEOPLASIA ASSOCIADA
FALSO
50%; particularmente cancer de pulmão de células pequenas
SÍNDROME DE EATON-LAMBERT
NÃO COSTUMA ACOMETER FACE, NERVOS BULBARES OU PARTE VENTILATÓRIA
V ou F
VERDADEIRO
Fraqueza em MMII > MMSS FLUTUANTE (tetraparesia)
o As vezes pode parecer até quadro de estenose lombar/cervical
SÍNDROME DE EATON-LAMBERT
QUAL A TRÍADE?
FRAQUEZA NOS MEMBROS, MAS SEM NADA FACIAL
- Predomina em MMII
hipo/Arreflexia: melhora com esforço curto
Disautonomia colinégica: boca seca, olho seco, hipotensão ortostática.
geralmente não é uma queixa ativa do paciente
Sintomas FLUTUAM e pioram com calor
SÍNDROME DE EATON-LAMBERT
Piora no calor?
VERDADEIRO
FLUTUA E PIORA COM CALOR
SUSPEITA DE EATON-LAMBERT
O QUE FAZER NO EXAME FÍSICO?
MARTELA: REFLEXO GRAU 0
E AI?
FAZ CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA POR 10 SEGUNDOS (FOTO ABAIXO) = VOLTA REFLEXO
EATON-LAMBERT
QUAL O AC ASSOCIADO? ESTÁ PRESENTE EM 100% DOS PACIENTES COM PARANEO?
QUAL O ACHADO ENMG?
ENMG:
- Baixa amplitude (CMAP) inicial, mas também com facilitação após atividade
- ESTIMULAÇÃO REPETITIVA: esforço curto c/ Incremento maior do que 100% (esforço de 10 segundos)
Botulismo também incrementa, mas menos
TESTE DO ANTICORPO: Anti-VGCC: 85% DOS PACIENTES TOTAL_ OU _100% DOS PARANEO
EATON-LAMBERT
TRATAMENTO
Drogas prolongam a despolarização:
Fosfato de Amifampridina
Diaminopirida (3,4-DAP) - melhor -> NÃO TEM NO BR
- IG humana ou PLEX podem ser utilizadas se não houver melhora ou sintomas forem severos
- Tratar o câncer pode melhorar
Tratamento sintomático
Qual o padrão de fraqueza nas miopatias imuno-mediadas?
* dermatomyositis, antisynthetase syndrome, immune-mediated necrotizing myopathy, overlap myositis, and polymyositis
Proximal e simétrica
frequentemente envolvendo cintura escapular e pélvica
- pode haver acometimento da musculatura faringea e laringea
- acometimento da face também
*tardiamente pode progredir para tronco e distal
*musculatura ocular geralmente é poupadas
DERMATOMIOSITE
- QUAL A CLÍNICA CLÍNICA?
FRAQUEZA SUBAGUDA
RASH CLÁSSICO: Pode preceder a fraqueza por semanas-meses
Heliótropo
Sinal de gotron
Sinal do V
Mãos de mecânico: áspera, quebradiça
Poiquiloderma: áreas de hiperpigmentação e hipopigmentação - particularmente na lombar e áreas extensoras
Calcinose: principalmente na juvenil
OUTRAS: cardiac, pulmonary, gastrointestinal, and joint systems, as well as malignancy
DERMATOMIOSITE
- COMO É A CK?
- ACHADO DA BIÓPSIA?
CK Geralmente ELEVADA: mas pode ser normal
Achado: atrofia perifascicular
RNM demonstra inflamação: edema, atrofia e substituição por gordura
DERMATOMIOSITE
QUAL O AC PRIMEIRO ASSOCIADO?
QUAL O MAIS ASSOCIADO COM NEOPLASIA?
Anti-MI2:1º descoberto - clínica clássica => bom prognóstico e baixo risco de malignidade
Anti-TIF-1gama: alta associação com malignidade
Anti-NPX2: 25% daqueles com dermatomiosite juvenil e 40% dos adultos => aumento do risco de cancer em adultos e associação com calcinose
Anti-MDA5: Associado com dermatomiosite amiopatica -> porém prognóstico não é bom, alto risco de pneumopatia
Anti-SAE: <10% dos casos
SÍNDROME ANTISINTETASE (Miopatia imunomediada)
QUAL A CLÍNICA?
Constelação de todos ou algum dos seguintes:
- Miopatia inflamatória subaguda (nem sempre)
- Doença pulmonar intersticial
- Artrite
- Síndrome de Raynauld
- Febre
- Mão de mecânico
- RASH: Similar dermatomiosite
- anti-jo1 é o mais comum
Miosite da polimiosite e sindrome antisintetase são diferentes
V ou F
FALSO
- São bem semelhantes
with similar proximal muscle weakness developing over weeks to months, elevated muscle enzymes, and a myopathic process on EMG.
até biópsia é semelhante: necrosis in the perifascicular region and fragmentation of the perimysium
ANTISINTETASE
QUAIS OS PRINCIPAIS AUTOANTICORPOS ENVOLVIDOS?
ANTI-JO1: Clássico -> acometimento muscular em 90%, pulmonar em 50%
ANTI-PL7: acometimento pulmonar > muscular
ANTI-PL12: acometimento pulmonar, sem muscular
MIOPATIA NECROTIZANTE IMUNOMEDIADA
QUAL A CLÍNICA TIPICA?
FRAQUEZA MUSCULAR PROXIMAL SEVERA COM CARO ENVOLVIMENTO EXTRAMUSCULAR
- Agudo a subagudo (Em crianças pode progredir bem mais lento, até anos)
- Elevado CPK/CK
Miopatia necrotizante imunomediada
qual o achado da biopsia?
como é CK?
ENMG?
Necrose
CK elevada
ENMG com padrão miopático
Miopatia necrotizante imunomediada
Quais os autoanticorpos associados?
3 casos
ANTI-HMG COA Redutase: 2/3 dos casos
Anti-SRP
Anticorpo negativo: soronegativa (muitas vezes paraneoplásica_
Miopatia necrotizante imunomediada
Anti-SRP
Doença mais branda e com boa resposta a terapia
V ou F
FALSO
Doença agressiva:
- Fraqueza muscular severa; disfagia
- CK estourada
- Resposta baixa/media a terapia imunossupressora
- Pode ocorrer com exposição de estatina também!
Miopatia necrotizante imunomediada
Anti-HMG-COA redutase
qual é a associação clara?
Uso de estatina em 2/3 dos casos
mas 1/3 não tem relação
Miopatia necrotizante imunomediada
Há baixa associação com malignidade no geral (Anti-HMG-COA redutase e anti-srp)
- porém o risco é maior nas soronegativas
V ou F
VERDADEIRO
Miopatia necrotizante imunomediada: anti-hmg-coa redutase
possuem uma resposta muito boa a imunoglobulina
V ou F
VERDADEIRO
Além das miopatias necrotizantes imunomediadas; sindrome antisintetase e dermatomiosite
quais são outras 2 causas de miosite imunomediadas?
Miosite de sobreposição (overlap myositis)
- associação de doenças do tecido conjuntivo
- ex: sjogren, LES, AR, ES
- Miosite acima do esperado
- vários autoanticorpos não específicos
Polimiosite
- entidade rara atualmente; porque hoje muitos que eram diagnosticados como polimiosite tiveram outro diagnostico
- diagnóstico de exclusão
- fraqueza muscular proximal subaguda, CK elevada, padrão miopatico no ENMG, inflamação endomisial com infiltração linfocitária
TRATAMENTO DAS MIOPATIAS IMUNOMEDIADAS:
IMUNOSSUPRESSÃO
- Corticoide é primeira linha
- Poupadores de corticoide a longo prazo (metotrexato, micofenolato, azatioprina)
*IGIV muito boa para antihmg coa redutase +
*Rituximab também parece ser legal
MIOSITE POR CORPUSCULO DE INCLUSÃO (IBM)
QUAL O PADRÃO DE ACOMETIMENTO? QUAIS OS MOVIMENTOS MAIS ACOMETIDOS INICALMENTE?
IDADE DE INICIO E EVOLUÇÃO?
ACHADOS ASSIMÉTRICOS
ATINGE PRINCIPALMENTE:
QUADRICEPS - difficulty rising from a chair
FLEXORES DOS DEDOS: principalmente o flexor digitorum profundo
MÚSCULOS TIBIAIS ANTERIORES: TORNOZELO - DORSIFLEXÃO
** EXTENSOR DE JOELHO?
- alguns pacientes desenvolvem disfagia
- com o passar do tempo há acometimento mais generalizado
IDADE DE INICIO: > 50 ANOS E PROGRESSÃO LENTA
MIOSITE POR CORPUSCULO DE INCLUSÃO
CPK É NORMAL
v ou f
GERALMENTE É AUMENTADO (mas menos do que 5X), mas nem sempre
Elevado CPK e estudo eletroneuromiográfico podem confundir - sugerem processo neuropatico e miopatico misturados
MIOSITE POR CORPUSCULO DE INCLUSÃO
RNM pode ajudar - mostrando acometimento preferencial das coxas
V ou F
VERDADEIRO
- T1 com hipersinal + atrofia muscular em quadríceps, poupando retofemoral.
T2 - hipersinal por edema de quadríceps.
Também acomete gastrocnêmios e flexores profundos no antebraço.
MIOSITE POR CORPUSCULO DE INCLUSÃO
PARA FECHAR O DIAGNÓSTICO REQUER:
BIÓPSIA MUSCULAR
- Inflamação endomisial; corpos de inclusão; vacuolos marginados (porém não é visto em até 30% dos pacientes)
*autoanticorpo, inflamação na biopsia e autoanticorpo associado evidenciam que a doença tem provável padrão autoimune
MIOSITE POR CORPUSCULO DE INCLUSÃO
qual autoanticorpo está associado em 60% dos casos?
ANTI-NT5C1A
É um dado que suporta o diagnóstico quando usado no contexto certo
- não é 100% especifico (>90%), pode estar presente em outras condições
MIOSITE POR CORPUSCULO DE INCLUSÃO
A EVOLUÇÃO É LENTA
- PERDA DA CAPACIDADE DE DEAMBULAR ENTRE 10 - 20 ANOS
V OU F
VERDADEIRO
MIOSITE POR CORPUSCULO DE INCLUSÃO
TRATAMENTO É CORTICOIDE
V ou F
FALSO
NÃO HÁ TRATAMENTO EFICAZ PARA REVERTER
Tratamento é não farmacológico = fisioterapia, reabilitação, prevenção de quedas
DISTROFIA DE CINTURAS
há diferentes genes para o mesmo fenótipo?
VERDADEIRO
- por isso hoje pedimos logo o estudo genético
vários genes e cada um pode teru ma evolução diferente
*
DISTROFIA DE CINTURAS
Como abordar na suspeita?
atualmente já podemos partir para o estudo genético
seguido por outros testes se vier incerto
DISTROFIA DE CINTURAS
Qual a epidemiologia?
Como é o CK?
Epidemiologia é variável:
pode ser infantil; pode ser inicio na adolescência ou jovem adulto
CK tende a ser alto (5 - 15 vezes) e fraqueza progressiva proximal
DISTROFIA DE CINTURAS
Há manifestação sistêmicas extramusculares?
SIM!!
Cardiopatia
- todos pacientes devem ter avaliação cardiaca se não souber o subtipo genético -> alguns possuem maior risco.
DISTROFIA DE CINTURAS
Pode haver apresentação de miopatia metabólica?
SIM!
- Inclusive rabdomiólise, mioglobinúria e aumento do CK relacionado ao exercício
DISTROFIA DE CINTURAS
há frequente acometimento familiar?
Depende
- Ausência de HF não exclui que a causa é genética
nem sempre, muitas vezes os parentes são assintomáticos e a herança é recessiva.
DISTROFIA DE CINTURAS
qual a clínica?
CAUSA GENÉTICA
- FRAQUEZA MUSCULAR DE PREDOMÍNIO PROXIMAL PROGRESSIVA - cintura pélvica e escapular
- CK ELEVADA
- DISTROFIAS MUSCULARES NA BIOPSIA
*Há varios diagnósticos diferenciais clinicos: duchenne, becker, mastenia congenita, distrofia fascioescapuloumeral
DISTROFIA DE CINTURAS
A causa mais comum é calpainopatia
a segunda mais comum é disferlinopatia
V ou F
VERDADEIRO
- Calpainopatia (LGMD 2A): inicio entre os 5 - 20 anos, se dominante o inicio é tardio e a fraqueza é leve
- disferlinopatia (LGMD2B): inicio entre 15 - 30 anos na maioria, fraqueza inicia nos MMII
EXISTEM VÁRIAS OUTRAS - 30 subtipos => requer estudo genético na suspeita
DISTROFIA DE CINTURAS
qual o tratamento?
Reabilitação e suporte
- avaliação multidisciplinar: cardiologista, pneumologista e ortopedista
- fisioterapia
- terapia de fala
*vários tratamentos estão em processo de estudo
CPK
- Aumento do CPK
como abordar?
> MacroCK (as vezes uma molécula maior de CK causa um falso + de hiperckemia)
> Relativo (negro é normal ter CK mais alto)
> Sustentada
> Aguda VS Crônica
> Medicamentos
====================================================
Metabólicos
> Glicogenoses
> Lipidoses
> Mitocondriopatias: lactato > 6 ppt; MOE alterada; Hipoacusia; cardiopatia
DISTROFINOPATIAS
O QUE E QUAIS SÃO?
Ausência ou redução na função da distrofina: importante na estabilidade da membrana
- presente em musculo esqueletico, cardiaco e neuronios
Exemplos: Becker (redução de distrofina) e Duchenne (ausência da distrofina)
- Homens são afetados, pois se encontra no cromossomo X
DISTROFINOPATIAS
QUAL É MAIS SEVERA
BECKER OU DUCHENNE?
DUCHENNE: Ausência de distrofina
BECKER: Redução de distrofina (Início mais tardio - adolescência; sintomas mais leves)
Distrofinopatia
qual a clínica de Duchenne?
Quais os agrupamentos musculatures mais acometidos?
Inicia Primeiro ano de vida:
atraso no desenvolvimento motor - Inicia deambulação tardia
fraqueza inicialmente em extensores do quadril (gluteo) e joelho (quadriceps)
*fraqueza nos extensores do quadril leva a lordose excessiva
hipertrofia de panturrilha e sinal de gowers
fraqueza em MMSS proximais é mais tardia (adolescencia): Pode ter escapula alada
e
distal (final da doença)
DISTROFINOPATIA
A PERDA DA DEAMBULAÇÃO É UM MARCADOR PROGNOSTICO
V ou F
VERDADEIRO
Prediz menor sobrevida e maior risco para necessidade de suporte ventilatório
duchenne
cite 2 achados semiológicos
Hipertrofia da panturrilha
Sinal de Gowers
(não são específicos!!)
DUCHENNE
Há relação com prejuízo cognitvo? Sim ou não
Quais outras manifestações - fora fraqueza de membros pode ser vista?
1) Sim! Maior risco de ter déficit intelectual
2) Disfagia (esofago proximal é musculo esqueletico); disartria com hipofonia; fraqueza diafragmatica
CLINICA
QUAL A DIFERENÇA ENTRE BECKER E DUCHENNE?
BECKER TENDE A TER MAIS CARDIOPATIA
FRAQUEZA É MAIS LEVE NO BECKER:
- Garotos que estão andando aos 15 anos com distrofinopatias são descritos como portadores de Becker
- As vezes pode ter só câimbra isolada
- As vezes pode ter fraqueza leve - severa
distrofinopatias
há risco de cardiopatia e pneumopatia?
sim! alto risco
- necessita de supervisão com exames
DIAGNÓSTICO DE DISTROFINOPATIA
COMO É FEITO?
COMO É O CPK?
QUAL O GENE ASSOCIADO (MUTAÇÃO?)? EM QUAL CROMOSSOMO°?
SUSPEITA: PEDE CPK (NORMAL - EXCLUI); AUMENTADO SEGUE A INVESTIGAÇÃO -> TESTE PARA MUTAÇÃO DMD -> SE OK -> DIAGNOSTICO FEITO -> SE NÃO -> FAZ SEQUENCIAMENTO OU BIOPSIA -> AUSENCIA DE ALTERAÇÃO -> DIAGNOSTICO IMPROVÁVEL
Biópsia muscular ajuda: achados gerais e avaliação de distrofina (ausência é padrão ouro para diagnóstico)
USG/RNM de músculo
CK elevado (5-10X): CK NORMAL AFASTA!
AVALIAÇÃO GENÉTICA = Principal
- mutação no DMD = Ajuda a guiar terapia e prognosticar - CROMOSSOMO X
DISTROFINOPATIAS
- QUAL O TRATAMENTO?
CORTICOIDE: prednisona ou deflazacort
- Iniciados entre 4 e 7 anos muda a história da doença
*Indicado para DUCHENNE SEMPRE e BECKER Severo
TERAPIAS
- Eteplirsen: restaura parcial as distrofinas => é direcionado a uma mutação específica (15% dos individuos podem receber)
- Deflazacort: derivado corticoide -> pode ser utilizado em qualquer um
qual a diferença entre distrofias musculares cogenitas e miopatias congênitas?
Distrofias musculares congênitas: alteração nas proteínas que estabilizam o citoesqueleto
Miopatias congênitas: alteração nas proteínas da contração
- Fraqueza menos progressiva, CK normal e SNC ok
em ambos: fraqueza é presente no nascimento ou se torna aparente no primeiro ano de vida
Distrofia musculares congênitas
são amplas as variações clínicas?
qual a mais comum?
V ou F
VERDADEIRO - cada uma é bem diferente
Distrofia musculares congênitas - relacionada a LAMA2 (mais comum 1/3)
Distrofia musculares congênitas - alfadestroglicanopatias (25%)
Distrofia musculares congênitas - relacionada a colageno VI (25%)
Distrofia musculares congênitas - laminopatias
Distrofia Muscular por Deficiência de Colágeno VI
qual a clínica?
é a mais distinta das distrofias musculares congênitas - 25% dos casos
(espectro pode ser do leve ao severo)
Fraqueza muscular progressiva - neonatal/infancia
frouxidão articular
contratura dolorosa das articulações proximais
CK elevado
Distrofia Muscular por Deficiência de merosina (LAMA-2)
qual a clínica?
É A MAIS COMUM (1/3)
Hipotonia e fraqueza - lentamente progressivos (maioria não vai deambular)
contraturas
fraqueza facial
Necessidade de suporte nutricional precoce
Alteração na substancia branca = leucoencefalopatia
Distrofia muscular congênita - Alfa-Distroglicanopatias
Qual a clínica?
25% dos casos
- É um grupo mais amplo
(de casos severos como Walker Warburg, Muscle Eye Brain a fenótipos mais leves)
GERAL: Doença em forma de cintura: distrofia muscular c/ ou sem deficiência intelectual; Miocardiopatia é comum
fenótipos mais gravs
Walker warburg: hidrocefalia/lissencefalia; displasia retiniana; microftalmia; atraso gravissimo
Muscle Eye Brain: Paquigiria; polimicrogiria; hipoplasia cerebelar; DI
Fukuyama: comum no japão; malformações cerebrais e cerebelares; DI; alteração retiniana; micropoligira
Distrofia muscular congênita - Defeito na proteína lamina AC
Clínica?
Menos comum do que as outras
- É uma envelopatia
Heterogeneidade clínica importante
o Atraso inicialmente do sustento cefálico: dropped head
o Fraqueza proximal de MMSS e distal de MMII
o CPK aumentada
o Cardiomiopatia é comum
AS MIOPATIAS CONGÊNITAS
SÃO TRADICIONALMENTE CLASSIFICADOS PELOS ACHADOS DA:
BIÓPSIA
- centralcore
- nemalinica: bastão de nemalina
- centronuclear
- multiminicore
MAS A GENÉTICA É QUE DEFINE O DIAGNÓSTICO ATUALMENTE (Como em tudo aqui) - visto que a sobreposição de achados histopatologicos
MIOPATIA CONGÊNITA - NEMALINICA
- Presença de nemalina na biopsia
CLÍNICA:
VARIA EM SEVERIDADE
- Inicio neonatal até inicio mais leve na vida adulta
- fraqueza generalizada, com envolvimento bulbar, facial e respiratório
mutação no NEB (principal - recessivo) ou ACTA1 (dominante)
miopatia congênita CORE (Central core)
- achados na biopsia de core central ou multiminicores
CLÍNICA?
Qual mutação típica?
É A MAIS COMUM
Mutação no RYR
geralmente leve nos casos dominantes: HIPOTONIA e FRAQUEZA COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR
– FRAQUEZA PROXIMAL (Ppt cintura escapular)
– Exacerbada por atividade física
risco de hipertermia maligna
mais severo nos casos recessivos (como a nemalinica)
-
MIOPATIA CONGÊNITA CENTRONUCLEAR
- SÓ ATINGE CRIANÇAS E É LIGADA AO X (V ou F)
- ESTÁ SEMPRE LIGADA A MUTAÇÃO NO RYR (V OU F)
- FALSO:
1) PODE TER A FORAM SEVERA NEONATAL: LIGADA AO X: MIOPATIA MIOTUBULAR -> FORMA MAIS COMUM
2) PODE TER A FORMA DE INÍCIO NA VIDA ADULTA: MAIS INSIDIOSA E AUTOSSÔMICA DOMINANTE
3) PODE TER UM TIPO INFANTIL LENTAMENTE PROGRESSIVO
- FALSO: LIGADA AO X NA FORMA NEONATAL/MIOTUBULAR QUE É A MAIS COMUM
a presença de core na biopsia fecha o diagnostico de determinada patologia
V ou F
FALSO
- Podemos ter core na biopsia de vários fenótipos de miopatia congênita, mas a miopatia congênita central core clássica é relacionada ao RYR
EX: Deficiência de SELENON (Acometimento axial; espinha rígida; acometimento respiratório)
Defeito no MYH7: Cardiopatia associada
DISTROFIA FACIOESCAPULOUMERAL
QUAL A CLÍNICA?
O inicio e gravidade variam amplamente
CLÁSSICO
- Inicio na adolescência ou adulto jovem
- lentamente progressiva
MÚSCULO DA FACE: Orbicular dos olhos, masseter e orbicular da boca
- Diparesia facial
- Dificuldade para ocluir totalmente as pálpebras
- Riso transversal, incapacidade de encher a bochecha e assobiar
CINTURA ESCAPULAR
- Dificuldade para levantar braço
- Escapula alada
- Fraqueza na musculatura estabilizadora da escapula
MEMBROS SUPERIORES
-
Atrofia e fraqueza do biceps e triceps => aparencia de popeye
outros: pode acometer abd, MMII e 20% tornam-se cadeirantes
DISTROFIA FACIOESCAPULOUMERAL
- COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
clinico + genético
GENÉTICO - autossômica DOMINANTE: DELEÇÃO no cromossomo 4
Tem tipo 1 (95% dos casos) e Tipo 2: mas a clínica é a mesma praticamente
- BX é inespecífica
- CK é normal a levemente aumentada
-
DISTROFIA FACIOESCAPULOUMERAL
Acometimento extramuscular
SÃO MUITO COMUNS
V OU F
FALSO
- não são muito comuns
EX:
retinopatia
hipoacusia
hipoventilação
DISTROFIA FACIOESCAPULOUMERAL
tratamento?
suporte e reabilitação
- fisioterapia
- reposição de vitamina D
- exercicios aerobicos moderados
- fixação escapular
- função pulmonar; avaliação da retina e audição
Distrofia Miotonica
Autossômico o quê?
Qual a clínica básica?
Pode ter tipo 1 e tipo 2 (genes diferentes)
autossômica dominante
Fraqueza; Miotonia; catarata: mais evidente na tipo 1
e outros acometimentos organicos
Distrofia Miotonica Tipo 1 (Doença de Steinert)
quando se inicia?
qual a clínica?
é a mais comum?
é a mais comum
Idade de inicio depende da extensão do CTG mutado => vai do nascimento até a vida adulta (quanto mais extenso, mais grave e mais cedo)
Clinica: fraqueza de predomínio distal (dedos e dorsiflexão do pé); miotonia; fraqueza facial (ptose, diparesia)
outras: catarata, disturbio de condução cardiacos, sindrome do intestino irritável
Distrofia Miotonica Tipo 1
quais são as principais manifestações extra musculares?
CATARATA PRECOCE (<50 ANOS)
Cardiopatia: principal causa de morte
Fadiga: sintoma mais impactante
SONOLÊNCIA DIURNA: SAOS
síndrome do intestino irritável; endocrinopatia
Distrofia miotonica de inicio na infância (1 - 10 anos) ou congênita
A doença é grave e geralmente leva a óbito precoce
V ou F
FALSO QUE LEVA A ÓBITO PRECOCE
ocorre quando há muita repetição do CAG
2º É grave sim, inicialmente tem hipotonia, dificuldade respiratória e de alimentação. PORÉM, elas tendem a se recuperarem dentro de alguns anos => deambulam e respiram normalmente
DISTROFIA MIOTONICA TIPO 2
É a mais comum?
Início mais tardio?
qual a clínica (acometimento proximal? miotonia?)?
QUAL PODE SER O SINTOMA MAIS INCAPACITANTE?
NÃO é a mais comum
MAIOR ATRASO DIAGNÓSTICO
- padrão mais inespecífico
Clínica: INÍCIO MAIS TARDIO (34 - 48 anos) - CERCA DE 10 ANOS MAIS TARDE QUE A TIPO 1
FRAQUEZA de predomínio PROXIMAL com progressão distal**
(pescoço; quadril)
MIOTONIA (MENOS frequente): se tiver miotonia na ENMG já auxilia na suspeita; mais presente em musculatura proximal (ou seja, gripping infrequente)
CATARATA PRECOCE: Ajuda no diagnóstico (inclusive história familiar de catarata precoce), porque os sintomas podem ser poucos específicos
DOR PROXIMAL (50 - 80%): pode ser provocada por exercício, frio e palpação; pode até confundir com fibromialgia
- Pode ser o sintoma mais incapacitante
- Principalmente em coxas
DISTROFIA MIOTONICA TIPO 1
VS
DISTROFIA MIOTONICA TIPO 2
QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS?
É a mais comum?
qual a clínica?
TIPO 1
- Mais comum
- fraqueza de predomínio distal
- Miotonia frequente
- Mais cardiopatia e acometimento cognitivo
Tipo 2
- Fraqueza de predominio proximal
- Dor frequente
- CARDIOPATIA e CATARATA MENOS COMUNS
PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO DE DISTROFIA MIOTONICA?
Identificação da repetição do CTG ou CCTG
ENMG pode demonstrar miotonia
TRATAMENTO DA DISTROFIA MIOTONICA
QUAL É?
-Para miotonia: PHT, CBZ, amitriptilina
-Manejo cardiaco
-Manejo para SAOS
-Vigilancia de endocrinopatia (DM e tireoidopatia)
-Manejo oftalmológico
NAO HÁ TERAPIA DIRECIONADA!!
MIOTONIA
Como podemos elicitar?
O que é fenômeno de warmup?
resultado da ausência de canais de cloro
Gatilhos: provocar contração (ex: apertar a mão firme por 5 seg e avaliar relaxamento); frio; percussão da eminência tenar ou lingua
Warmup: contração repetida melhora a miotonia
beBENIGN CRAMP FASCICULATION SYNDROME
(Síndrome da caimbra e fasciculação)
Doença benigna rara que acomete individuos saudaveis causando fasciculação e caimbras persistentes, principalmente em panturrilha.
V ou F
VERDADEIRO
Responde bem com CBZ
É incerto se há relação com desenvolvimento de ELA
PARALISIA PERIODICA
É CAUSA GENÉTICA?
QUAIS DOENÇAS SÃO INCLUIDAS?
SIM, canalopatias que incluem paralisia periódica hipercalemica, hipocalemica, andersen-tawil (familiar)
Autossômica dominante
geralmente com início na infância
PARALISIA PERIODICA
Tendem a ter atrofia e fraqueza intercrise
POUCO
- Pode ter atrofia e fraqueza leve
PARALISIA PERIODICA
Durante o dia pode ter fraqueza mais leve por gatilhos e o paciente deixa de lado
VERDADEIRO, Digamos que paralisias leves
- O que leva ele ao PA geralmente sao as severa
PARALISIA PERIODICA
Pode ser confundida por funcional por qual razão?
Ataques envolvendo um ou mais membros podem confundir, tendo em vista a história transitória e a ansiedade que o paciente apresenta, mesmo breve.
PARALISIA PERIODICA
- HF É PRESENTE EM MUITOS CASOS?
VERDADEIRO
- Suporta o diagnóstico
PARALISIA PERIODICA
Qual a clínica?
FRAQUEZA (Variável) - flácida (hiporreflexia)
- Duração váriavel de horas
- Início geralmente na infância, com redução dos ataques na vida adulta
- Geralmente atinge MMII
- Possui os gatilhos típicos
- Pode ser hipercalêmica ou hipocalêmica
PARALISIA PERIODICA HIPOK
qual a clínica?
Quais gatilhos?
É MAIS COMUM
- Geralmente com início na primeira e segunda década de vida
- Episódios de fraqueza GRAVIDADE VARIÁVEL com predomínio em MMII - durando horas a dias
- CK pode elevar um pouco
- Potassio BAIXO durante o evento
- Gatilhos clássicos: Ingesta de carboidrato, alcool, descansar após exercício, estresse, medicações
- HF chama atenção
PARALISIAS PERIÓDICAS
QUAIS OS PRINCIPAIS GATILHOS?
DIETA CHEIA DE CARBOIDRATO
JEJUM (Na HiperK)
REPOUSO APÓS EXERCICIOS VIGOROSOS
ESTRESSE; TRABALHO EM TURNOS
ÁLCOOL
PARALISIAS PERIÓDICAS
DIAGNÓSTICO?
CLÍNICO + genético baseado na clinica
CACNA1S2; SCN4A
ENMG AJUDA: Padrão decremental após exercício
PARALISIA PERIODICA HIPERK
qual a clínica?
quais os gatilhos?
Parecida com a hipocalemia
- possui HiperK
- FRAQUEZA NA CRISE: Duração geralmente mais curta: < 2 horas
- pode ser dolorosa e ter miotonia
- Gatilhos: jejum, descansar após atividade física prolongada, estresse
PARALISIAS PERIÓDICAS HIPOCALÊMICA
qual o tratamento e profilaxia (farmacológica e dieta)?
POTÁSSIO: Inicialmente oral, EV só se não for possivel via oral
PROFILAXIA: ACETAZOLAMIDA e AJUSTE DA DIETA ( BAIXO TEOR DE SÓDIO E BAIXO TEOR DE CARBOIDRATOS E SAL DIÁRIO DE POTÁSSIO DE LIBERAÇÃO LENTA)
- espironolactona ou eplerenona são opções (poupadores de K)
Paralisia periódica de andersen-tawil
- QUAL A TRÍADE?
V OU F
Uma paralisia periódica mais grave
- PARALISIA PERIÓDICA + CARDIOPATIA + ALTERAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS (Micrognatia, hipotelorismo, implantação baixa de orelha)
QUAIS SÃO AS MIOTONIAS NÃO DISTROFICAS?
AS CANALOPATIAS de sódio e cloro (autossômica dominante são causadas por mutação nesses canais e causam fraqueza e miotonia); MIOTONIA CONGÊNITA; PARAMIOTONIA CONGÊNITA
PARALISIA PERIODICA HIPERCALEMIA É UMA CAUSA DE MIOTONIA NÃO DISTROFICA
V ou F
VERDADEIRO
- Fraqueza MMII ppt e miotonia em rosto e mãos que duram alguns minutos
- Gatilhos principais: jejum e descansar apos exercicio pesado
QUAIS OUTRAS CANALOPATIAS:
SÓDIO E CLORO
CERTO?
CERTO
- SÓDIO é a paramiotonia congênita
- CLORO é a miotonia congênita
Miotonia congênita - canalopatia do cloro
- AD: Thomsen
- AR: Becker
qual a clínica?
MIOTONIA
- Thomsen inicia na primeira decada
- Becker na segunda década, porém mais grave
- risco de evoluir com fraqueza de cintura mais tardio
Paramiotonia - canalopatia do sódio
quais as características?
Miotonia
- Miotonia em face, mãos, fechamento ocular com inicio na primeira década
- piora no frio
- variabilidade fenotípica: miotonia <>paralisia periodica
O QUE SÃO MIOPATIAS METABÓLICAS?
Disturbios do metabolismo de energia que causam doença muscular.
envolve mitocondriopatia; lipidose e glicogenose,
*mas o termo miopatia mitocondrial é mais usado para mitocondria e metabolica pra lipidose e glicogenose.
O QUE SÃO MIOPATIAS METABÓLICAS?
Disturbios do metabolismo de energia que causam doença muscular.
envolve mitocondriopatia; lipidose e glicogenose,
*mas o termo miopatia mitocondrial é mais usado para mitocondria e metabolica pra lipidose e glicogenose.
TESTES LABORATORIAIS PARA MIOPATIA METABOLICA E MITOCONDRIAL
QUAIS SAO?
ÁCIDO LATICO
Aminoacidos: alanina, arginina
Carnitina
CK
GDF-15
Acido metilglutaconico
LCR com lactato e folato
Urina com lactato; piruvato
MITOCONDRIOPATIA
Miopatia
- acometimento geralmente´e proximal e eleva CK
V OU F
VERDADEIRO
Simétrico e tende a afetar mais proximal do que distal e com sintomas dinâmicos
MIOPATIA MITOCONDRIAL
- Qual o manejo farmacológico?
Não há tratamento específico aprovado
Coenzima Q10, riboflavina e ácido alfa lipoico: TODOS
Carnitina: deficiencia de carnitina
acido folico: folato baixo no LCR ou síndrome que depleta
Arginina ou citrulina: MELAS
Distrofia miotonica congênita É causado por fenômeno de antecipação, ou seja pais com repetição menor do CTG, gerando filhos mais graves com maior repetição V OU F
Verdadeiro Maior gravidade, gerado da distrofia miotonica tipo 1: ocorre expansão do trinucleotidel. Diparesia facial grave, polidramnio, dificuldade para se alimentar. Miotonia ausente no nascimento.
Distrofia miotonica acomete face
Verdadeiro Então ptose, alteração pra bico etc.. é provavel, atrofia temporal, calvicie frontal
Distrofia miotonica acomete face
Verdadeiro Então ptose, alteração pra bico etc.. é provavel
Face em machadinho (Atrofia temporal) Pensar em:
Distrofia miotonica
MIOPATIA METABÓLICA
O QUE SÃO Lipidoses?
Quais os principais sintomas?
- Distúrbio no metabolismo da gordura
- Fraqueza, fadiga e Intolerância ao exercício
- piora com jejum