MEDICINA DO SONO Flashcards
QUAL A DEFINIÇÃO DA PSG DE APNEIA E HIPOPNEIA?
APNEIA: REDUÇÃO DO FLUXO > 90%, POR MAIS DE 2 CICLOS RESPIRATÓRIOS
HIPOPNEIA: REDUÇÃO DO FLUXO > 30% POR MAIS DE 2 CICLOS RESPIRATÓRIOS + DESSATURAÇÃO >3% OU DESPERTAR
O QUE É RERA E SUA DEFINIÇÃO?
RERA: RESPIRATORY EFFORT RELATED TO AROUSAL
Definição: Alteração da curva de fluxo por > 10 segundos ou aumento do esforço respiratório + Despertar
Não é apneia ou hipopneia
COMO FAZEMOS O DIAGNÓSTICO DE SAOS LEVE?
ATRAVÉS DO INDICE DE DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS (IRS)
- *- ÍNDICE DE DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS: > 5 + SINTOMAS
- ÍNDICE DE DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS: > 15 independente de sintomas**
O que consta no índice de distúrbios respiratórios (IDR)
- Índice é o total de apneia, hipopneia, RERAS somados e dividos pela quantidade de horas que o paciente dorme.
COMO PODEMOS AVALIAR A GRAVIDADE DA SAOS?
ATRAVÉS DO ÍNDICE DE APNEIA-HIPOPNEIA (IAH)
precisa somar hipopneia + apneia/horas
5 – 15: SAOS LEVE
15 – 30: MODERADO
ACIMA DE 30: GRAVE
*Em criança é diferente
QUAL A FISIOPATOLOGIA DA SAOS?
Colapso da via aérea -> Interrupção da ventilação =>Aumenta despertares e esforços respiratórios -> fragmentação do sono + alteração nos gases sanguineos => alterações cardiovasculares e neuropsicológicas
QUAIS OS PRINCIPAIS FR PARA SAOS?
OBESIDADE: Acúmulo de gordura na base da lingua -> IMC > 28
SEXO MASCULINO: Após menopausa se iguala as mulheres
> 50 ANOS
SINTOMAS DIURNOS E NOTURNOS DA SAOS:
Cite-os
NOTURNOS: APNEIA; RONCOS; SUDORESE NOTURNA; NOCTÚRIA
DIURNOS: CEFALEIA (Matinal PPT), HIPERSSONOLÊNCIA DIURNA; DISFUNÇÃO NEUROCOGNITIVA E COMPORTAMENTAL
ESCALA DE EPSWORTH
PARA QUE SERVE?
Avaliar hipersonolência

QUAIS QUESTIONÁRIOS SÃO MAIS ESPECÍFICOS PARA SAOS?
BERLIM: Mais completo
e
STOP-BANG: Mais sucinto e usado

ESCALA DE BROSKY
- O QUE AVALIA?
PARA SAOS -> Tonsilas
ATÉ 25% DA ÁREA OCUPADA: GRAU 1
25 – 50%: GRAU 2
50 – 75%: GRAU 3
75– 100% GRAU 04

ESCALA DE MALLAMPATI MODIFICADA (1 ao 4)
- O QUE AVALIA?
Diferença do normal: lingua relaxada dentro da boca
Classe 1: arcos palatinos bem vistos
classe 2: parcialmente vistos
Classe 3 não vistos arcos
Classe 4: não vê nem palato mole

TRATAMENTO DO SAOS LEVE/MODERADO
PRIMEIRA OPÇÃO:
- Aparelho reposicionador mandibular: induz um prognatismo; coloca antes de dormir para ficar em prognatismo
Indicação para SAOS leve/moderada e retrognatia
SAOS grave que não se adaptou ao CPAP – menor eficácia

QUAL A PRIMEIRA OPÇÃO PARA SAOS GRAVE?
CPAP
- Método mais eficaz e com boa adesão (ppt pelos bons resultados que os pacientes notam)

CIRURGIA PARA SAOS
HÁ INDICAÇÃO?
SIM, MAS SÃO OPÇÕES SECUNDÁRIAS
Cirurgias nasais, uvulopalatofaringoplastia, cirurgia de base de lingua (robótica)
QUAL SERIA O TRATAMENTO CONSERVADOR PARA SAOS?
PERDER PESO
TERAPIA POSICIONAL: Geralmente piora no supino
Limitar consumo de álcool, benzodiazepínicos, opiáceos
NARCOLEPSIA TIPO 1
- QUAL OS 04 SINTOMAS?
CATAPLEXIA
PARALISIA DO SONO
ALUCINAÇÕES RELACIONADAS AO SONO
SONO DISRUPTO
O que é cataplexia e quais suas características?
Perda súbita do tônus muscular – intrusão da atonia do REM no período
de vigília; altamente específico
o Induzido por fortes emoções
o Geralmente é parcial: pescoço, membros
o Dura segundos – minutos
o Consciência mantida
Paralisia do Sono
o que é?
Atonia do REM persiste brevemente após o despertar
Alucinações relacionadas ao sono possuem relação com paralisia do sono
V ou F
VERDADEIRO - Muitas vezes
o Pode ser hipnagógica: ao iniciar o sono (transição vigília-sono)
o Pode ser hipnopômpica: ao despertar (transição sono-vigília)
“As alucinações hipnagógicas são experiências perceptivas, associadas a fenômenos visuais, táteis e auditivos, que acontecem na transição entre a vigília e o sono, ou seja, ao adormecer. Já as alucinações hipnopômpicas são experiências similares, todavia, ocorrem na transição entre sono e vigília, isto é, ao despertar.”
DIFERENÇAS DE NARCOLEPSIA TIPO 1 e TIPO 2
NARCOLEPSIA TIPO 2:
NÃO HÁ CATAPLEXIA E HÁ MENOS ALUCINAÇÕES E PARALISIA DO SONO
Sonolência diurna excessiva mantém igual no tipo 1
HIPERSONIA IDIOPÁTICA
QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS?
Pode ter paralisia e alucinações do sono?
PERÍODOS PROLONGADOS DE SONO: MAIS DE 10 – 11 HORAS E COCHILOS LONGOS
INÉRCIA DO SONO: Ao despertar há demora para paciente ficar realmente
Paralisia do sono em 20% - menos comum
Alucinação do sono em 25% - menos comum

SÍNDROME DE KLEINE-LEVIN
- O QUE É?
ATAQUES DE SONOLÊNCIA ( MÉDIA DE 18 HORAS/DIA )
+
ALTERAÇÃO DE UM DOS
OUTROS: COGNITIVO / ALTERAÇÃO DA PERCEPÇÃO / HIPERFAGIA / DESINIBIÇÃO
COMO UM 🐻 HIBERNANDO
síndrome de kleine-levin
ataques costumam durar poucos dias?
costumam ocorrer esporadicamente?
SIM! Para seu diagnóstico precisa de:
2 ATAQUES COM PERÍODO DE NORMALIDADE ENTRE ELES
ATAQUES PODEM DURAR 2 DIAS – 5 SEMANAS
PODE OCORRER PELO MENOS A CADA 18 MESES

QUAL O DIAGNÓSTICO PARA NARCOLEPSIA NA POLISSONOGRAFIA
TESTE DE LATÊNCIAS MULTIPLAS: Feito durante o dia
o Dada 05 oportunidades para cochilo, espaçados em 2 horas e iniciando 1 hora e meia após despertar
Narcolepsia 1 ou 2: LATÊNCIA MÉDIA DO SONO < 8 MINUTOS + 2 SOREM
O QUE É SOREM?
o SOREM (Sleep Onset REM) = Menos de 15 minutos do início do sono para atingir REM
Presente na narcolepsia 1 ou 2
Exclui hipersonia idiopática
QUAL A DIFERENÇA NO TESTE DA LATENCIA MULTIPLA ENTRE NARCOLEPSIAS E HIPERSONIA IDIOPATICA?
Narcolepsia 1 ou 2: LATÊNCIA MÉDIA DO SONO <8 MINUTOS + 2 SOREM
HIPERSONIA IDIOPÁTICA: LATÊNCIA MÉDIA DO SONO < 8 MINUTOS + 0 SOREM
Hipersonia idiopática não tem SOREM
TESTE PARA HLA-DQ1B
Para qual das doenças do sono?
Presente em 98% das pessoas com narcolepsia tipo 1
- mas até 30% da população normal pode ter.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA HIPERSSONIA DE ORIGEM CENTRAL (Narcolepsia e hipersonia idiopática)
METILFENIDATO
MODAFINIL
Cataplexia pode ser tratado com oxibato de sódio, antidepresivos (venla e fluoxetina)
QUAIS SÃO AS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM?
TERRO NOTURNO
SONAMBULISMO
DESPERTAR CONFUSIONAL
Comum haver SOBREPOSIÇÕES
O QUE AS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM POSSUEM EM COMUM?
OCORRÊNCIA NO INÍCIO DO SONO
DESPERTAR INCOMPLETO
GERALMENTE
IRRESPONSIVOS
AMNÉSIA OU VAGA LEMBRANÇA DO OCORRIDO
TERROR NOTURNO
O QUE É?
PARASSONIA DO SONO NÃO REM
Medo intenso: diaforese, taquicardia, taquipneia + na cama gritando…
SONAMBULISMO
O QUE É E SUAS CARACTERÍSTICAS.
Sentar na cama quietamente I ficar ao lado da cama I Andar, se falar ela é lenta e sem sentido
20% das crianças com sonambulismo se tornam adultos sonâmbulos.
DESPERTAR CONFUSIONAL
O QUE É?
Parassonia do sono não rem
Comportamento confuso, senta com cara confusa e não
responde perguntas racionalmente
AS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM PODEM POSSUIR FATORES PRECIPITANTES
QUAIS OS PRINCIPAIS?
- Privação de sono, plantão
- Fragmentação do sono: SAOS I Barulho I Estresse
POLISSONOGRAFIA É UMA OPÇÃO PARA DIAGNOSTICO DE PARASSONIA NÃO REM?
POUCO UTIL
incerto sua indicação: bem indicada se suspeita de SAOS ou
comportamento violento por exemplo.
COMO PODEMOS DIFERENCIAR TERROR NOTURNO DE PESADELO?
PESADELO:
ocorre no REM e acorda o paciente + paciente alerta e com lembrança vivida da imagem do sonho + pouca vocalização
DISTURBIO ALIMENTAR RELACIONADO AO SONO
O QUE É?
Uma variante das parassonias do despertar
muitas vezes associada com sonambulismo, frequentemente há combinação estranhas alimentares e completa ou parcial perda da consciência.
Pode ser precipitado por zolpidem (torna a alimentação noturna consciente em inconsciente) e associado com restless leg syndrome
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO DAS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM:
Tratamento medicamentoso: BENZODIAZEPÍNICOS; Clonazepam 0.5 – 2 mg; bem tolerada em crianças e adultos jovens
Tratamento não farmacológico: correção de fatores precipitantes, terapia comportamental.
PARASSONIAS DO SONO REM - Transtorno comportamental do sono REM
qual o período que ocorre?
- Final da fase do sono => TERÇO FINAL
NO TCSREM OCORRE PERDA DA ATONIA FISIOLÓGICA DO SONO REM?
VERDADEIRO
POR ISSO HÁ Atuação nas horas do sonho e pesadelos
TCSREM demanda PSG para seu diagnóstico?
SIM!!
Faz parte até dos critérios diagnósticos: Demonstração de sono REM sem atonia
TCSREM
QUAL A CLÍNICA?
EPISÓDIOS REPETIDOS DE VELOCALIZAÇÃO e/ou COMPORTAMENTO MOTOR COMPLEXO RELACIONADO AO SONO
O QUE PODE CAUSAR TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS DO SONO REM?
LESÃO DO TRONCO (AVC, EM)
SINUCLEINOPATIAS (DP, CORPOS DE LEWY, AMS)
ABSTINÊNCIA A DROGAS
MEDICAÇÕES: ISRS, ADT, Venlafaxina, Biperideno, Neuroléptico
PREDITORES PARA PACIENTE COM TCSREM DESENVOLVER DOENÇA NEURODEGENERATIVA
QUAI SÃO?
Hiposmia
Constipação
Tremor
Intolerância ortostática
SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
- COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO CLÍNICO?
Vontade de mover as pernas e desconforto (principalmente no fim do dia/sono)
+
Piora no repouso
+
Melhora com movimento
+
Piora à noite
MOVIMENTO LIMBICO PERIÓDICO
- Pode estar associado ou não a SPI
QUAL O VALOR CONSIDERADO ALTERADO?
o > 5 movimentos/hora em crianças e > 15/hora em adultos
visto pela
polissonografia
SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETA
NÃO É COMUM HAVER DIFICULDADE EM INICIAR OU MANTER O SONO
V OU F?
FALSO
COMUMENTE HÁ DIFICULDADE EM INICIAR OU MANTER O SONO = INSÔNIA
SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
CONDIÇÃO HEREDITÁRIA NÃO É IMPORTANTE
FALSO
MAIS DE 50% DOS PACIENTES POSSUEM
PARENTE DE PRIMEIRO GRAU AFETADO
SINDROME DAS PERNAS INQUIETAS
- QUAL A FISIOPATOLOGIA?
DEFICIÊNCIA DE FERRO (Central): Parece que há prejuízo no transporte para o SNC, por isso eles necessitam de uma ferritinemia maior para alcançar um nível no LCR bom.
TRATAMENTO DA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
FARMACOLÓGICO - PRIMEIRA LINHA:
Terapia de ferro
QUAIS VALORES NOS ORIENTAM INICIAR TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE FERRO NA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS?
Saturação de transferrina < 45%
e/ou
Ferritina < 300
Pode ser VO ou EV
Se precisar de correção mais rápida, falha VO prévia, contraindicação ao
uso oral, se ferritina <100 -> melhor EV
QUAIS OUTRAS OPÇÕES PARA SPI SE FALHA OU CONTRAINDICAÇÃO A TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE FERRO?
AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS = escolha
problema: Risco de a longo prazo começar a piorar sintomas
ou
GABAPENTINOIDES: eficaz e tem aumentado a recomendação: talvez seja a de escolha
INSONIA PODE SER SECUNDÁRIA OU PRIMÁRIA
Explique
insônia é um sintoma (secundário a condição médica ou distúrbio do sono –
depressão, ansiedade, SAOS)
ou
distúrbio primário (insônia crônica)
O QUE É INSÔNIA CRÔNICA?
É A INSÔNIA PRIMÁRIA
Dificuldade para dormir (iniciar ou manter), apesar de adequada
oportunidade e circunstancias para dormir– não causado por outros fatores
QUAIS OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE INSÔNIA?
Sintomas de dificuldade no Sono + Sintomas de repercussão diurnos
MELATONINA É UM BOM INDUTOR DE SONO
V OU F
FALSO
- Melatonina é útil para alinhar o ritmo circadiano
QUAIS HIPNÓTICOS PARECEM SER BOAS ESCOLHAS PARA INSONIA?
ZOLPIDEM
Temazepam (bzd não sei se há no brasil)
*trazodona não parece uma boa opção
QUAL O TRATAMENTO DE ESCOLHA PARA INSÔNIA CRÔNICA?
Terapia cognitiva-comportamental é a terapia de escolha
Medicina integrativa: Hiponoterapia, acunputura
INSONIA CRÔNICA REQUER POLISSONOGRAFIA?
NÃO
O QUE É DISPERCEPÇÃO DO SONO?
paciente acha que tem insônia e não consegue dormir, mas na verdade não percebe que dormiu
Dica: paciente pode referir insônia porém sem sintomas diurnos.
Modo de identificar: achados da PSG com latência para sono normal, além de horas dormidas serem maior do que refere
AS PARASSONIAS MAIS COMUNS DA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA SÃO AS:
PARASSONIAS DO SONO NÃO REM
são caracterizados por comportamento automático, percepção alterada do ambiente circundante e um grau variável de amnésia para o evento
PARASSONIAS DO SONO NÃO REM
TENDEM A OCORRER EM QUAL MOMENTO DA NOITE?
PRIMEIRO TERÇO DA NOITE
- Quando há predomínio do sono de ondas lentas
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES PRECIPITANTES DE PARASSONIAS DO SONO NÃO REM? (6)
- PRIVAÇÃO DE SONO;
- MEDICAMENTOS;
- ESTRESSE ou FEBRE;
- AMBIENTE BARULHENTO;
- OUTRO DISTÚRBIO DE SONO, como SAOS (61% das crianças)
PARASSONIAS DO SONO NÃO REM
SÃO BENIGNAS E AUTOLIMITADAS
V OU F
VERDADEIRO
- ENTÃO DEVEMOS TRANQUILIZAR OS PAIS
PARASSONIAS DO SONO NÃO REM
É PRUDENTE ACORDAR A CRIANÇA DURANTE O EVENTO.
V OU F
FALSO
- evitar qualquer tentativa de restringir ou acordar a criança durante um episódio, o que pode ser contraproducente.
SONAMBULISMO
ATÉ QUANTOS % CONTINUAM COM O QUADRO NA VIDA ADULTA?
ATÉ 25%
- sendo mais comum em crianças de 12 a 13 anos de idade
SONAMBULISMO
episódios de sonambulismo são caracterizados por comportamentos como:
- SENTAR NA CAMA E EXIBIR MOVIMENTOS COMPLEXOS;
- MUDANÇA DA POSIÇÃO CORPORAL; SENTAR NA CAMA; BRINCAR COM LENÇOIS;
- EVENTUALMENTE SAIR DA CAMA
- ALGUMAS CRIANÇAS CAMINHAM PELA CASA OU ATÉ MESMO PARA FORA
PODE SER SUBTIPO AGITADO OU CALMO, SENDO ESTE MAIS COMUM NAS CRIANÇAS
SONAMBULISMO
A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO É:
RISCO DE AUTOLESÃO
- omo cair das escadas, sair de casa ou bater em portas fechadas.
DESPERTAR CONFUSIONAL
OCORREM PRINCIPALMENTE EM ADOLESCENTES
V OU F
FALSO
- PRINCIPALMENTE EM CRIANÇAS E BEBÊS
(Sonambulismo é mais em pré-adolescentes)
DESPERTAR CONFUSIONAL
COMO É O EVENTO TÍPICO?
GEMIDOS, EVOLUINDO PARA COMPORTAMENTO CONFUSO e AGITADO.
- DURA 5 - 15 MINUTOS
- CRIANÇA DIFICILMENTE ACORDA QUANDO ESTIMULADA
SEXSOMNIA
O QUE É?
DISTÚRBIO DO SONO RELACIONADO A SEXO
- INÍCIO NA VIDA ADOLESCENTE/ADULTA
- COMPORTAMENTO SEXUAL INADEQUADO QUE OCORRE DURANTE SONO
- SEM CONSCIÊNCIA
TERROR NOTURNO
QUAL O PICO DE IDADE?
COMO É A MANIFESTAÇÃO?
PICO DE IDADE: 4 - 8 ANOS
- maioria entra em remissão na adolescência.
MANIFESTAÇÃO:
- Grito intenso
- Medo intenso
- criança pode não responder a consolo materno
- Maioria dos casos não há lembrança: Mas algumas crianças podem relatar recordações indistintas de uma ameaça, como monstros, aranhas ou cobras
SÍNDROME DO COMER NOTURNO
É UMA PARASSONIA DO SONO:
NÃO REM
SÍNDROME DO COMER NOTURNO
NORMALMENTE ACOMPANHA O:
É CARACTERIZADO POR:
- SONAMBULISMO
- CARACTERIZADO POR: episódios de ingestão descontrolada, predominantemente de alimentos ricos em carboidratos, 2 a 3 horas após o início do sono, sem subsequente lembrança do evento
- TIPICAMENTE INICIA NA ADOLESCÊNCIA OU VIDA ADULTA
- ULTIMAMENTE ESTÁ ASSOCIADA A MEDICAMENTOS, COMO ZOLPIDEM.
DISTONIA PAROXÍSTICA NOTURNA
É UMA:
CRISE EPILÉPTICA
DISTONIA PAROXÍSTICA NOTURNA
CARACTERIZADA POR:
Postura distônica, movimentos bizarros dos membros e vocalizações
- correlação EEG mínima evidente devido ao foco de início da crise profundo na região frontal mesial.
SÍNDROME DA CABEÇA EXPLOSIVA
O QUE É?
BARULHO ALTO e ATERRORIZANTE
- Geralmente enquanto o paciente está pegando no sono
- Pode ser acompanhado de ESPASMO MIOCLONICO e FLASHES DE LUZ
- SÃO BREVES
SÍNDROME DA CABEÇA EXPLOSIVA
É UMA CONDIÇÃO BENIGNA
V OU F
VERDADEIRO
- Não há dor de cabeça ou dor acompanhando esses episódios, e eles podem começar na infância
- Não é necessário tratamento além de um diagnóstico preciso e tranquilização.
ALUCINAÇÕES DO SONO
PODEM OCORRER EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS E OCORRER ISOLADAMENTE
V OU F
VERDADEIRO
MAS TAMBÉM COMUMENTE ACOMPANHA A NARCOLEPSIA
- podem ser visuais, táteis, auditivas ou cinéticas.
ALUCINAÇÕES DO SONO
- NO INÍCIO DO SONO, CHAMA-SE:
- NO DESPERTAR, CHAMA-SE:
INÍCIO DO SONO: HIPNAGÓGICA
AO DESPERTAR: HIPNOPÔMPICA
SONILÓQUIOS
É CONSIDERADA DE FORMA ISOLADA UMA:
VARIANTE NORMAL
- Conversar durante o sono é muito comum na população em geral e tem uma forte tendência familiar e genética.
SONILÓQUIOS
OCORRE EM QUAIS DOS SONOS:
NOS 2
REM e NÃO-REM
Espasmos do sono
COMO É CARACTERIZADO?
espasmos em todo o corpo experimentados durante a transição entre o sono e a vigília.
- ESPASMOS HIPNAGÓGICOS
- VARIANTE DA NORMALIDADE
- Não é necessário nenhum tratamento além de tranquilizar a pessoa.
Catatrenia
o que é?
GEMIDOS NOTURNOS
Isso produz um som monótono, como um gemido ou um chiado
- Ocorrem durante a expiração em grupos de 2 minutos a uma hora
- etiologia desconhecida, tratamento também
Jactatio capitis nocturnus (JCN)
é o quê?
Balanço repetitivo e rítmico da cabeça ou do corpo que ocorre em relação com o sono
- Geralmente surge logo antes do adormecer e pode se manter no sono leve.
- Bebês e crianças pequenas: visto com mais frequência em crianças com deficiências de desenvolvimento e autismo
ATAQUES DE PÂNICO NOTURNO
COMO SÃO CARACTERIZADOS OS EVENTOS?
SEM GATILHO ÓBVIO
INDIVÍDUO ACORDA DO SONO C/
PERÍODO DE MEDO E DESCONFORTO, ACOMPANHADO POR:
- taquicardia, sudorese, falta de ar, pressão no peito, sensações de sufocamento, tontura ou sensação de cabeça leve, despersonalização ou desrealização, desconforto estomacal e medos intensos de morrer ou enlouquecer
não diferente tanto do ataque de PÂNICO DIURNO
QUAL TRANSTORNO DE ANSIEDADE ESTÁ ASSOCIADO COM ATAQUES DE PÂNICO NOTURNO?
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
e
TRANSTORNO DO PÂNICO (maioria já teve ao menos um ataque noturno)
- ## Os pacientes conseguem lembrar vividamente de seus ataques de pânico noturnos.
ataque do pânico noturno
geralmente ocorre em qual período do sono?
SONO NÃO-REM
- geralmente ocorrendo no estágio tardio II ou início do estágio III do sono e na ausência de quaisquer anormalidades EEG associadas.
ataque do pânico noturno
COMO DIFERENCIAR DE TERROR NOTURNO?
terror noturno
- ocorrem principalmente durante o sono do estágio IV e são seguidos por um rápido retorno ao sono, sem posterior lembrança do evento.
Ataque de panico
- estágio II ou III, lembrança viva do ocorrido
ataque do pânico noturno
qual a principal diferença para o pesadelo?
PESADELO: SONO REM
ATAQUE DE PÂNICO: SONO NÃO-REM
QUAIS SÃO AS 3 PRINCIPAIS “CATEGORIAS” DE SONOLÊNCIA DIURAN EXCESSIVA?
- SONO INSUFICIENTE
- SONO FRAGMENTADO
- AUMENTO DA NECESSIDADE DE SONO
O QUE DEVE CONTER MINIMANTE NA ANAMNESE PARA AVALIAÇÃO DO SONO?
- hora de dormir, hora de acordar, despertares, latência do sono, e a capacidade de acordar revigorado pela manhã.
- outros: cataplexia, alucinações, ataques de sono e paralisia do sono, roncos, apneia testemunhada, sintomas de “pernas inquietas”.