MIELOPATIA Flashcards

1
Q

Estenose de medula
- ESTUDAR

A
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2
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

FLEXAO DO QUADRIL
- RAIZ
- NERVO
- MUSCULO

A

RAIZ: L1/L2/L3
NERVO FEMORAL
ILIOPSOAS

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3
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

EXTENSÃO DO JOELHO
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • RAIZ: L2, L3, L4
  • Nervo Femoral
  • Músculo quadriceps femoral
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4
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

ADUÇÃO
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • L2,L3, L4
  • NERVO OBTURADOR
  • M. ADUTOR
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5
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

ADUÇÃO
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • L2,L3, L4
  • NERVO OBTURADOR
  • M. ADUTOR
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6
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

EXTENSÃO DO JOELHO
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • l3/l4
  • n.femoral
  • quadriceps da coxa
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7
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

ABDUÇÃO
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • L4, L5, S1
  • Nervo gluteo superior
  • Tensor da fascia lata; gluteo médio e mínimo
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8
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

EXTENSÃO DO QUADRIL
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • L5, S1, S2
  • NERVO GLUTEO INFERIOR
  • N. GLUTEO MÁXIMO
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9
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

FLEXÃO DO JOELHO
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • L5, S1, S2
  • NERVO CIÁTICO
  • Semitendinoso, semimembranoso e biceps
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10
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

FLEXÃO PLANTAR
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • S1, S2
  • Nervo Tibial
  • M. soleo e gastrognêmio (depende da posição para testar cada)
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11
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

INVERSÃO DO PÉ
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A

RAIZ: L4, L5
NERVO: TIBIAL
MUSCULO: Tibial posterior

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12
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

FLEXÃO DOS PODODACTILOS
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A

RAIZ: L5, S1, S2
NERVOS: Tibial
Músculos: Flexor Digitorum Longus, Flexor Hallucis Longus

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13
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

DORSIFLEXÃO DO PÉ
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A

RAIZ:** L4,** L5
NERVO: Fibular Profundo
Musculo: tibial anterior

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14
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

EXTENSOR DOS DEDOS E HÁLUX
- RAIZ
- NERVO

A
  • RAIZ: L5, S1
  • Nervo: fibular profundo
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15
Q

EXAME DOS MEMBROS INFERIORES

EVERSÃO DO PÉ
- RAIZ
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • RAIZ: L5, S1
  • Nervo Fibular superficial
  • m.fibular longo
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16
Q

ÁREA DE SENSIBILIDADE DO NERVO CUTANEO LATERAL DA COXA

A

área comum de meralgia parestésica:
sensação de queimação/dor localizada

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17
Q

ÁREA DE SENSIBILIDADE SE LESÃO DO NERVO CUTANEO LATERAL DA COXA

A

área comum de meralgia parestésica:
sensação de queimação/dor localizada

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18
Q

área de sensibilidade se lesão do n.femoral

A
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19
Q

ÁREA DE SENSIBILIDADE DO N. OBTURADOR

A
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20
Q

ÁREA DE SENSIBILIDADE SE LESÃO DO NERVO CUTANEO POSTERIOR DA COXA

A
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21
Q

área de sensibilidade se lesão do ciatico

e ciático + n.cutaneo posterior da coxa
?

A
Acima: ciatico abaixo: ciatico + posterior da coxa
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22
Q

ÁREA DE ALTERAÇÃO DE SENSIBILIDADE SE LESÃO N. FIBULAR COMUM

A
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23
Q

área de alteração de sensibilidade se lesão do nervo tibial

A

PLANTA DO PÉ

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24
Q

DISTRIBUIÇÃO DOS DERMÁTOMOS NOS MEMBROS INFERIORES
- L1 ATÉ L5

COMO É O DESENHO?

A
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25
Q

DISTRIBUIÇÃO DOS DERMÁTOMOS NOS MEMBROS INFERIORES
- SACRAIS PERINEAIS

COMO É O DESENHO?

A
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26
Q

DISTRIBUIÇÃO DOS DERMÁTOMOS NOS MEMBROS INFERIORES
- SACRAIS DOS MMII

COMO É O DESENHO?

A
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27
Q

QUAIS OS MIÓTOMOS DOS MMII

PARA TODOS OS MOVIMENTOS PRINCIPAIS:
Quadril (flexão, extensão, abdução e adução)
Joelho (extensão e flexão)
Pé (dorsiflexão, flexão plantar, eversão e inversão)

A
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27
Q

QUAIS OS MIÓTOMOS DOS MMII

PARA TODOS OS MOVIMENTOS PRINCIPAIS:
Quadril (flexão, extensão, abdução e adução)
Joelho (extensão e flexão)
Pé (dorsiflexão, flexão plantar, eversão e inversão)

A
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28
Q

Quais os movimentos do MMII que possuem S1 como raiz?

A

QUADRIL:
Extensão do quadril

JOELHO:
Flexão do joelho

PÉ:
Dorsiflexão e flexão plantar (pé)
Eversão do pé; extensão do dedo

(todos do pé, menos a inversão)

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29
Q

DICA PARA LEMBRAR OS MIÓTOMOS DOS MMII É SEPARAR EM QUADRIL, JOELHO E PÉ

  • AI CADA MOVIMENTO MAIS DISTAL VAI DESCENDO O MIÓTOMO

V OU F

A

VERDADEIRO

QUADRIL
- FLEXÃO: L1/L2
- ADUÇÃO: L2/L3
- ABDUÇÃO: L4/L5
- EXTENSÃO: L5/S1

JOELHO
- EXTENSÃO: L3/L4
- FLEXÃO: L5/S1

TORNOZELO
- DORSIFLEXÃO: L5/S1
- FLEXÃO PLANTAR: S1/S2


- INVERSÃO L4/L5
- EVERSÃO E EXTENSÃO DO DEDO: L5/S1

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30
Q

QUAI SENSIBILIDADES VIAJAM NA COLUNA POSTERIOR?

A

TOQUE LEVE
VIBRATÓRIA
CINÉTICO-POSTURAL

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31
Q

TESTE DE DISCRIMINAÇÃO DE 2 PONTOS É SENSIVEL E BOM PARA AVALIAÇÃO DE TOQUE LEVE (LIGHT TOUCH)
- PORÉM: SÓ É CONFIÁVEL NA FACE E PONTA DOS DEDOS

V OU F

A

VERDADEIRO

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32
Q

UM DERMATOMO POSSUI VÁRIAS SOBREPOSIÇÕES

ENTÃO A LESÃO DE UMA RAIZ APENAS PODE RESULTAR EM UMA PEQUENA ÁREA DE HIPOESTESIA

V OU F

A

VERDADEIRO

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33
Q

EXAME DO PESCOÇO

FLEXÃO DO PESCOÇO
- RAÍZES
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • RAÍZ: C1-C3
  • NERVO ESPINHAL ACESSÓRIO
  • M. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO BILATERAL
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34
Q

EXAME DO PESCOÇO

EXTENSÃO DO PESCOÇO
- RAÍZES
- NERVO
- MÚSCULO

A
  • RAÍZ: C3, C4
  • NERVO ESPINHAL ACESSÓRIO
  • M.TRAPÉZIO, ESPLÊNIOS E EXTENSORES DA COLUNA
35
Q

EXAME DO PESCOÇO

ROTAÇÃO DO PESCOÇO
- É EXECUTADA POR QUAL MUSCULO?

A

ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO CONTRALATERAL + ESPLÊNIO/TRAPÉZIO IPSOLATERAIS

36
Q

FLEXÃO DO TRONCO
- MÚSCULOS PRINCIPAIS:
- O QUE É O SINAL DE BEEVOR?

A

RETO ABDOMINAL

  • SINAL DE BEEVOR: DESLOCAMENTO DA CICATRIZ ABDDOMINAL EM SENTIDO CEFÁLICO
    » Músculos se contraem de forma desigual
    » encontrado em mielopatias T10, Distrofia fácio-escápulo-umeral…
37
Q

ELEVAÇÃO DO OMBRO CONTRA RESISTÊNCIA
- RAÍZES
- NERVOS
- MÚSCULO

A
  • RAÍZ: C3/C4 (Trapézio); C5-C8 (serrátil anterior)
  • NERVO ESPINHAL ACESSÓRIO e N.TORÁCICO LONGO
  • MÚSCULOS TRAPÉZIO; SERRÁTIL ANTERIOR
38
Q

QUAL MÚSCULO E SUA AÇÃO AJUDA A DIFERENCIAR PLEXOPATIA BRAQUIAL SUPERIOR E RADICULOPATIA DE C5?

A

ROMBOIDES (C4, N. escapular dorsal)
- ROMBOIDES NÃO ESTÃO ACOMETIDOS NA PLEXOPATIA BRAQUIAL, MAS SIM NA RADICULOPATIA C5. POIS O NERVO ESCAPULAR DORSAL É PRÉ-PLEXUAL

39
Q

ABDUÇÃO DE OMBRO NOS PRIMEIROS 15º
- RAÍZES
- NERVOS
- MÚSCULOS

A
  • C5, C6
  • NERVO SUPRAESCAPULAR
  • MÚSCULO SUPRAESPINHOSO
40
Q

ABDUÇÃO DE OMBRO ENTRE 15 - 90º
- RAÍZES
- NERVOS
- MÚSCULOS

A
  • C5, C6
  • NERVO AXILAR
  • M.DELTOIDE
41
Q

ABDUÇÃO DE OMBRO ENTRE >90º
- RAÍZES
- NERVOS
- MÚSCULOS

A
  • C2 - C4
  • N.ESPINHAL ACESSÓRIO
  • MÚSCULO TRAPÉZIO (superior)
42
Q

A. Espinhal anterior é ramo de qual artéria?

A. Espinhal Posterior é ramo de qual artéria?

A

A. Espinhal Anterior é RAMO DA ARTÉRIA VERTEBRAL (V4) - (geralmente) - É UMA ARTÉRIA ÚNICA

A. Espinhal Posterior é RAMO DA PICA (geralmente) - SAO 2 ARTÉRIAS

43
Q

ARTÉRIA DE ADAMKIEWICZ

  • QUAL TOPOGRAFIA LOCALIZADA DA MEDULA?
A

PRESENTE EM 90% DAS PESSOAS

  • MEDULA TORÁCICA BAIXA ou LOMBAR ALTA (T8-L1)
44
Q

A. ESPINHAL ANTERIOR NUTRE QUAL PARTE DA MEDULA?

A. ESPINHAL POSTERIOR NUTRE QUAL PARTE?

A

A. ESPINHAL ANTERIOR: 2/3 ANTERIOR DA MEDULA

A. ESPINHAL POSTERIOR: TERÇO POSTERIOR DA MEDULA

45
Q

QUAIS/QUAL OS PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS ASSOCIADO A ISQUEMIA MEDULAR PERIPROCEDIMENTO?

A

CORREÇÃO DE ANEURISMA DE AORTA TORÁCICA (aberto ou endovascular): TOP 1

outros:
- O infarto da medula espinhal também foi associado a outras operações aórticas (15%) e a uma série de outros procedimentos (por exemplo, cirurgia cardíaca, descompressão espinhal, injeção epidural, angiografia, bloqueio nervoso, embolização, outras cirurgias vasculares e cirurgia torácica).

46
Q

ISQUEMIA MEDULAR PERIPROCEDIMENTO?

  • CLÍNICA É ABRUPTA?
  • É COMUM TER DOR ASSOCIADA?
  • PARAPLEGIA FLÁCIDA É APRESENTAÇÃO DA MAIORIA??
A
  • SIM, A MAIORIA DESPERTA DO PROCEDIMENTO COM O DÉFICIT
  • GERALMENTE NÃO HÁ DOR (Diferente da isquemia medular espontânea)
  • SIM! MAS, embora a paraplegia flácida seja comum, vários pacientes (>30%) apresentam déficits menos graves.
47
Q

ISQUEMIA MEDULAR PERIPROCEDIMENTO

QUAL O TRATAMENTO?

A

AUMENTO DA PAM ou DRENAGEM LIQUÓRICA (por exemplo, drenar 10 mL a cada 2 a 4 horas; meta de pressão do LCR de 8 mm Hg a 12 mm Hg, dependendo da resposta)

  • Durante a isquemia da medula espinhal, o objetivo do tratamento é aumentar a pressão de perfusão da medula espinhal por meio de colaterais, diminuindo a pressão dentro do canal espinhal via drenagem do LCR ou aumento da pressão arterial média.
48
Q

INFARTO MEDULAR ESPONTÂNEO (AVC da medula)

  • Muitas vezes é diagnosticado incorretamente como mielite transversa

QUAL A CLÍNICA
- Qual a artéria mais acometida e seus déficits? Quais outros acometimentos clássicos?
- fale sobre a clínica: HÁ DOR ASSOCIADA?

A

DÉFICIT AGUDO - GERALMENTE COM UM DECLÍNIO AGUDO AINDA MAIOR ‘‘DE REPENTE’’
- principalmente no território da A.ESPINHAL ANTERIOR (trato corticoespinhal, neurônio motor inferior no nível da lesão e perda de dor/temperatura)
- menos frequentemente, na porção posterior território da artéria espinhal (disfunção da coluna dorsal) -> ATAXIA SENSITIVA AGUDA
- síndrome de Brown-Séquard, síndrome da medula central e síndrome da medula completa, também foram descrita
(ausência de um padrão clássico não exclui e isso é frequente!)

DOR INTENSA (70%): (costas, tórax, pescoço, membros) antes ou no início é outra característica útil relatada

-

49
Q

INFARTO MEDULAR

Podem ocorrer apresentações estritamente unilaterais, mas são raras e levantam a suspeita de localização cerebral

V OU F

A

VERDADEIRO

50
Q

INFARTO MEDULAR ESPONTÂNEA

  • MANOBRA FÍSICA É RARAMENTE RELATADA (VALSALVA, HIPEREXTENSÃO DAS COSTAS, MOVIMENTO CEFÁLICO)

V OU F

A

FALSO: é frequentemente relatado

  • Serve como uma pista para o diagnóstico e mecanismo potencial:
    »» dissecção arterial, embolia fibrocartilaginosa, compressão da artéria radicular pelo disco ou outro mecanismo mecânico
51
Q

NEUROIMAGEM NO INFARTO MEDULAR (V OU F)

  • RNM COM DIFUSÃO POSSUI ALTÍSSIMA SENSIBILIDADE
  • NAS HORAS INICIAIS A IMAGEM PODE SER NORMAL OU DUVIDOSA
  • COM UM DIA APÓS O INFARTO UMA VARIEDADE DE IMAGENS PODEM SER VISTAS
A
  • FALSO: SENSIBILIDADE ENTRE 50 - 70%
  • VERDADEIRO, PODE LEVAR DIAS PARA EVOLUIR, MAS PODE HAVER HIPERSINAL T2 POR INCHAÇO
  • VERDADEIRO: HÁ VARIOS SINAIS TÍPICOS (IMAGEM ANEXADA): Olhos de coruja; sinal do lápis
52
Q

NEUROIMAGEM NO INFARTO MEDULAR

QUAIS ACHADOS CONFIRMAM O DIAGNOSTICO DE INFARTO MEDULAR?

A

restrição de difusão, infarto do corpo vertebral e dissecção/oclusão arterial adjacente.

PS: As dissecações podem ser difíceis de encontrar

53
Q

ANGIOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL (DSA) É O PADRÃO OURO COMO NEUROIMAGEM PARA INFARTO MEDULAR

V OU F

A

FALSO

  • custo e o risco provavelmente superam sua utilidade na avaliação do infarto da medula espinhal, a menos que permaneça uma forte preocupação com um diagnóstico alternativo (EX: FAV dural espinhal ou vasculite).
54
Q

MUITOS PACIENTES COM MIELITE ISQUEMICA SÃO CONFUNDIDOS COM SINDROME DE…

A

GUILLAIN-BARRE

E O LCR PODE TER DISSOCIAÇÃO ALBUMINO-CITOLÓGICA

55
Q

CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA INFARTO MEDULAR

A

MIELOPATIA AGUDA NÃO TRAUMÁTICA (nadir de 12 horas)
+
RNM compatível
+
LCR sem aumento de celulas
+
Sem outro diagnóstico mais provável

(é um resuminho, mas está mais detalhado na imagem)

56
Q

QUAIS AS ETIOLOGIAS PARA INFARTO MEDULAR ESPONTÂNEO?
- quais os 3 mais comuns?

A

ABAIXO

  • Aterosclerose, dissecção arterial e embolia fibrocartilaginosa são os mecanismos presumidos mais comuns
57
Q

INFARTO MEDULAR ESPONTÂNEO
- PROGNÓSTICO PARA DEAMBULAÇÃO:
- TRATAMENTO E PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

A
  • Apesar dos déficits graves, aproximadamente 50% dos pacientes finalmente deambulam sem um auxiliar de marcha.
  • ALTEPLASE (HÁ RELATOS COM ÓTIMOS RESULTADOS, MAS DEVE-SE TER ALTÍSSIMA SUSPEIÇÃO!); DRENAGEM LIQUÓRICA (aumenta pressão de perfusão por colaterais); PAM alta (mesma coisa)
  • A maioria dos pacientes recebe terapia antiplaquetária, mas nenhuma evidência estabelece seu uso.
58
Q

QUAL A PRINCIPAL CAUSA DE ISQUEMIA VENOSA ESPINHAL?

A

FISTULA AV DURAL ESPINHAL

59
Q

O QUE É UMA FISTULA AV DURAL ESPINHAL?

A

conexão entre uma artéria radiculomeníngea e uma única veia radicular, geralmente no forame neural, levando à arterialização da veia, hipertensão venosa, congestão da medula espinhal e isquemia venosa.

60
Q

FISTULA AV DURAL ESPINHAL

  • GERALMENTE HÁ ACOMETIMENTO DE QUAL SEXO?
  • TIPICAMENTE OS PACIENTES RELATAM HISTÓRIA PRÉVIA DE:
A
  • SEXO MASCULINO, geralmente mais velhos
  • DE TRAUMA OU CIRURGIA ANTERIOR NA COLUNA: Pode ser a causa da fistula
61
Q

FISTULA AV DURAL ESPINHAL

quais as características clínicas?
- Local da medula mais acometido; forma de evolução;

A

MIELOPATIA TORÁCICA GRADUALMENTE PROGRESSIVA (SEMANAS, MESES) COM FRAQUEZA/DORMÊNCIA NAS PERNAS, DISFUNÇÃO INTESTINAL/BEXIGA, SINTOMAS FREQUENTEMENTE RELACIONADOS AO CONE/RAÍZES E PIORA EPISÓDICA COM ESFORÇO/VALSALVA

  • dor é frequente
  • nível sensorial é relatado em 18% a 37% dos casos
  • A pista clínica mais forte é a piora dramática dos déficits com atividades que elevam a pressão venosa, como esforço, Valsalva ou punção lombar
  • As características são muitas vezes confundidas com localização periférica (por exemplo, cauda equina)
62
Q

FISTULA AV DURAL ESPINHAL

  • A PISTA CLÍNICA MAIS FORTE É A PIORA DOS DÉFICITS COM:
A

COM ATIVIDADES QUE ELEVAM A PRESSÃO VENOSA, COMO ESFORÇO - CAMINHADA, VALSALVA OU PUNÇÃO LOMBAR

OBS: A punção lombar deve ser evitada quando há forte suspeita de fístula arteriovenosa dural espinhal

62
Q

FISTULA AV DURAL ESPINHAL

  • HIPERSINAL EM T2 É PRESENTE NA MAIORIA NA RNM E GERALMENTE É LONGITUDINALMENTE EXTENSO
  • QUAL O MÉTODO DE IMAGEM DIAGNÓSTICO PADRÃO OURO?
  • QUAL O TRATAMENTO?
A
  • VERDADEIRO: HIPERSINAL T2 + ALTERAÇÃO DO FLOW VOID SÃO PRESENTES
    » A AUSÊNCIA DISSO PRATICAMENTE EXCLUI
  • PADRÃO OURO É MIELOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL (DSA)
  • OPÇÕES DE TRATAMENTO PARA FÍSTULA ARTERIOVENOSA DURAL ESPINHAL INCLUEM EMBOLIZAÇÃO DA FÍSTULA VIA DSA (APROXIMADAMENTE 70% A 80% DE EFICÁCIA) OU DESCONEXÃO CIRÚRGICA DA VEIA DE DRENAGEM (98% DE EFICÁCIA)
63
Q

QUAIS OUTRAS MAVS QUE CAUSAM MIELOPATIA ALEM DA FISTULA AV DURAL ESPINHAL?

A

FISTULA AV EPIDURAL ou PIAL

  • tipicamente se apresenta como uma mielopatia congestiva venosa lentamente progressiva

e

CAVERNOMA
- etiologia mais comum da hematomielia não traumática.

64
Q

HEMATOMIELIA

  • O QUE É?
  • CAUSA MAIS COMUM E SEGUNDA MAIS COMUM
A

CAUSA RARA DE MIELOPATIA ISQUÊMICA
- GERALMENTE CAUSADA POR TRAUMA (1º LUGAR); SEGUIDO POR CAVERNOMA ESPINHAL
- é uma hemorragia medular intraparenquimatosa

hematomielia apresenta-se de forma semelhante ao infarto da medula espinhal, frequentemente com intensa dor nas costas no início (localizando a hemorragia) seguida por déficits rápidos de mielopatia grave

65
Q

MALFORMAÇÃO CAVERNOSA ESPINHAL APRESENTA-SE MAIS COMUMENTE COM ____

QUAL O MANEJO DO CAVERNOMA DE MEDULA?

A

HEMATOMIELIA AGUDA (Hemorragia medular intraparenquimatosa)
- hematomielia é uma causa importante de mielopatia aguda que frequentemente se apresenta com dor significativa e uma variação na gravidade dos déficits neurológicos associados

MANEJO: OBSERVAÇÃO SE ASSINTOMÁTICO OU SINTOMAS MÍNIMOS
- Em pacientes com deterioração neurológica progressiva, a ressecção cirúrgica é recomendada.

66
Q

O hematoma epidural espinhal é mais comumente encontrado em quais contextos?

qual o tratamento?

A

trauma ou após cirurgia, cateterismo epidural ou punção lombar.

O tratamento do hematoma epidural espinhal sintomático é uma cirurgia emergente

67
Q

MIELITE TRANSVERSA

  • VIROU SINÔNIMO DE:
A

MIELITE IMUNOMEDIADA

no entanto, mielite “transversal” implica inflamação em toda a seção transversal da medula espinhal, e muitas causas de mielite (por exemplo, mielite associada à EM causam inflamação de apenas um segmento

68
Q

NEOPLASIA PRIMÁRIA DE MEDULA, RAIZ OU DURA (Assinale V ou F)
- PRIMÁRIOS DA MEDULA SÃO RAROS
- MENINGIOMAS e TUMORES DOS NERVOS SÃO MAIS COMUNS EM ADULTOS E CRIANÇAS
- HEMANGIOMAS SÃO OS TUMORES MAIS COMUNS MEDULARES PRIMÁRIOS EM TODAS AS IDADES

A
  • VERDADEIRO
  • FALSO, EM ADULTOS SIM, MAS EM CRIANÇAS OS EPENDIMOMAS E ASTROCITOMAS SÃO MAIS COMUNS
  • FALSO, OS TUMORES PRIMÁRIOS DE MEDULA MAIS COMUNS SÃO OS EPENDIMOMAS EM TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS
69
Q

QUAIS OS TUMORES MEDULARES MAIS COMUNS NO ADULTO?
QUAL O PRIMÁRIO MAIS COMUM?

A

PRIMÁRIO MAIS COMUM EM TODAS FAIXAS ETÁRIAS: EPENDIMOMA; MAS NO GERAL O MAIS COMUM SÃO OSMENINGIOMAS

-

70
Q

QUANTAS ARTERIAS ESPINHAIS ANTERIOR E POSTERIOR HÁ?

A

1 ARTÉRIA ESPINHAL ANTERIOR E 2 POSTERIOR

71
Q

ARTÉRIA ESPINHAL POSTERIOR IRRIGA QUAL PARTE DA MEDULA?
Qual a origem?

A

ORIGEM VERTEBRAL
IRRIGA TERÇO POSTERIOR DA MEDULA

72
Q

Infarto da artéria espinhal anterior se manifesta como?

A

É apenas UMA artéria

  • manifest with paraplegia below the level of the infarct, as well as loss of sensation to pain and temperature, but spares the sensation to vibration and proprioception.
73
Q

MIELOPATIA CERVICAL ESPONDILOTICA

QUAL A CLÍNICA?

A

LENTAMENTE PROGRESSIVA E INSIDIOSA
- NÃO CAUSA CHOQUE MEDULAR
- ESTREITAMENTO DO CANAL CERVICAL, COM EVENTUAL COMPRESSÃO RADICULAR E/OU MEDULAR

CLÍNICA:
- RIGIDEZ E DOR CERVICAL
- AO NÍVEL DA COMPRESSÃO, PODE TER SINAIS DE MOTONEURÔNIO INFERIOR => EXTREMIDADE DE MMSS
- PARAPARESIA ESPÁSTICA, HIPERREFLEXIA, BABINSKI
- FENÔMENO DE LHERMITTE: FLEXÃO CERVICAL LEVANDO A CHOQUE QUE IRRADIA PELAS COSTAS

74
Q

MIELOPATIA CERVICAL ESPONDILÓTICA SE MANIFESTA COM CHOQUE MEDULAR

V OU F

A

FALSO, POIS O DESENVOLVIMENTO É INSIDIOSO

NÃO HÁ: flaccidity and hyporeflexia, sensory loss, and sphincteric dysfunction

75
Q

CAUSA A CAUSA MAIS COMUM DE MIELOPATIA COMPRESSIVA NOS IDOSOS?

A

MIELOPATIA CERVICAL ESPONDILÓTICA

  • a degeneration of the spinal column, in
    which there is formation of osteophytes which eventually lead to compression of the spinal cord and nerve roots
  • Along with this,there are also disc herniations and ligamentum flavum hypertrophy, leading to narrowing of the spinal canal
76
Q

MIELOPATIA ESPONDILÓTICA

QUAL O TRATAMENTO DE ESCOLHA?

A

DESCOMPRESSÃO CERVICAL

  • Nonoperative options may provide pain relief, however once myelopathic findings are evident, this therapeutic option may not alter the course of the disease.
77
Q

TEM 2 TIPOS DE MIELOPATIA INDUZIDAS POR RADIOTERAPIA

QUAIS SÃO?

A

FORMA PRECOCE: 3- 6 MESES APÓS, TRANSITÓRIA, DISESTESIAS EM EXTREMIDADES SEM SEQUELAS

FORMA TARDIA: > 6 MESES DO INÍCIO, INSIDIOSA, PARESTESIA E DISTESIA, FRAQUEZA PROGRESSIVA DAS PERNAS

78
Q

o que é essa condição?
está associado com o quê?

A

LIPOMATOSE EPIDURAL
- associado com USO CRÔNICO DE CORTICOIDE
- HIPERTROFIA DO TECIDO GORDUROSO EXTRAMEDULAR
- MIELOPATIA COMPRESSIVA INSIDIOSA

79
Q

QUAL O TRATAMENTO DA LIPOMATOSE EPIDURAL?

A

RETIRAR CORTICOIDE
e
ATÉ DESCOMPRESSÃO

80
Q

mielopatia compressiva neoplásica

uso de dexa é recomendado

V ou F

A

VERDADEIRO

81
Q

MIELOPATIA TRAUMÁTICA

QUAIS SÃO AS 2 FASES?

A

CHOQUE MEDULAR: DURAÇÃO DE 1 - 6 SEMANAS
» FRAQUEZA FLÁCIDA, ARREFLEXIA, BEXIGA ATÔNICA, DISTENSÃO ABDOMINAL, TONUS RETAL REDUZIDO, PODE TER HIPOTENSÃO POR CHOQUE NEUROGÊNICO

2ª FASE: ESPASTICIDADE, HIPERTONIA, BABINSKI, HIPERATIVIDADE DETRUSORA E INCONTINÊNCIA FECAL (Falta de inibição dos neurônios sacrais)

82
Q

EXISTE CONTRAINDICAÇÃO PARA PULSOTERAPIA NA MIELITE?

A

Se for suspeita de mielite bacteriana piogênica

  • por isso é bom coletar LCR antes… mas de resto podemos pulsar sem muito medo…
83
Q

HIPOTENSÃO PODE CAUSAR QUAL TIPO DE MIELOPATIA?

A

WATERSHED
- tipicamente torácica baixa