DOENÇAS CEREBROVASCULARES Flashcards

1
Q

CLASSIFICAÇÃO DE BANFORD

  • QUANDO É CONSIDERADO TACS?
A
  • DISFUNÇÃO CORTICAL SUPERIOR (afasia, negligência, anosognosia, etc)
  • HEMIANOPSIA HOMÔNIMA
  • DÉFICIT SENSITIVO E/OU MOTOR, ENVOLVENDO PELO MENOS DUAS DAS ÁREAS: Face, membro superior e membro inferior
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2
Q

CLASSIFICAÇÃO DE BANFORD

  • PACS

Como classificar?

A
  • DÉFICIT SENSITIVO-MOTOR + HEMIANOPSIA
  • DÉFICIT SENSITIVO-MOTOR + DISFUNÇÃO CORTICAL SUPERIOR
  • DISFUNÇÃO CORTICAL + HEMIANOPSIA
  • DISFUNÇÃO CORTICAL + DISFUNÇÃO MOTORA PURA
  • DISFUNÇÃO CORTICAL ISOLADA
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3
Q

CLASSIFICAÇÃO DE BANFORD

  • SÍNDROME LACUNAR (LACS)
A
  • HEMIPARESIA PURA
  • SÍNDROME SENSITIVA PURA
  • HEMIPARESIA-ATÁXIA
  • DISARTRIA-MÃO INÁBIL

Entre outras

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4
Q
  • SÍNDROME LACUNAR (LACS)

O DÉFICIT DEVE SER PROPORCIONADO?

A

VERDADEIRO: HOMOGÊNEO

  • Ex: acomete o dimidio direito por completo
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5
Q

NIHSS

  • O QUE É AVALIADO DO 1 AO 11?
A

1A: NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

1B: MELHOR RESPOSTA

1C: RESPONDER ORDENS

2: MOTRICIDADE OCULAR
3: CAMPO VISUAL
4: PARESIA FACIAL

5A: FORÇA MSE

5B: FORÇA MSD

6A: FORÇA MIE

6B: FORÇA MID

7: COORDENAÇÃO
8: SENSIBILIDADE
9. LINGUAGEM
10. DISARTRIA
11. EXTINÇÃO E NEGLIGÊNCIA

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6
Q

NIHSS

1A: O que é avaliado?

A

Nível de consciência

(0 = acordado; 1 = sonolento; 2 = estupor; 3 = coma)

- único que pode voltar e trocar o score

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7
Q

NIHSS

1B: O que é avaliado?

A

QUESTÕES

  • sobre o mês e a idade

(0 = Responde ambas questões corretamente; 1 = responde apenas 1 corretamente; 2 = erra ambas)

Incapazes de falar por qualquer
problema não relacionado a afasia = 1
ponto

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8
Q

NIHSS

1C: O que é avaliado?

A

ORDENS

Solicitado para abrir e fechar a mão não parética; abrir e fechar os olhos

(0 = Realiza ambos comandos; 1 = realiza apenas 1; 2 = realiza nenhum)

bônus: Substitua por outro comando de um
único passo se mãos não puderem ser
utilizadas (ex: amputação)
- Pode demonstrar

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9
Q

NIHSS 2

- O que é avaliado?

A

MELHOR OLHAR CONJUGADO

0 = NORMAL

1 = PARALISIA PARCIAL DO OLHAR CONJUGADO (Olhar anormal, mas não há desvio forçado ou paresia total do olhar conjugado) - REVERTIDO POR ATIVIDADE REFLEXA OU VOLUNTÁRIA; PARESIA ISOLADA DE N. CRANIANO

2 = DESVIO FORÇADO OU PARESIA TOTAL DO OLHAR NÃO REVERTIDO POR MANOBRA OCULOCEFALICA -

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10
Q

NIHSS

3 - O que é avaliado?

A

CAMPOS VISUAIS

0 = Sem déficits campimétricos

1 = hemianopsia parcial

2 = hemianopsia completa

3 = hemianopsia bilateral (cego, incluindo cegueira cortical)

  • Hipovisão por doença monocular intrínseca
    e o outro olho estiver normal = 0pt
    Extinção = 1 ponto
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11
Q

NIHSS

4

O QUE É AVALIADO?

A

PARESIA FACIAL

0 = Ausência

1 = apagamento do sulco labial; assimetria do sorriso

2 = PFC evidente (inferior total ou parcial)

3 = Paralisia facial completa

Técnica: encoraje o paciente para mostrar os dentes, levantar a sobrancelha e fechar com força os olhos

  • se for pouco responsivo, pode ser feito estimulo doloroso para avaliar assimetria facial
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12
Q

NIHSS: Item 05

- O que é avaliado?

A

5a: MSE

5b: MSD

0 = Sem queda (mantém o braço a 90º (ou 45)) por um período de 10 seg

1 = queda parcial antes de completar os 10 seg, não toca na cama/suporte

2 = algum esforço contra a gravidade; o braço acaba por cair na cama/suporte antes dos 10 seg, mas não imediato

3 = nenhum esforço contra a gravidade, queda imediata. pousado o membro faz algum movimento

4 = nenhum movimento

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13
Q

NIHSS: Item 06

- Como avaliar

A

6A: MIE

6B: MID

0 = Sem queda (mantém a perna a 30-45 graus, por um período de 05 seg

1 = queda parcial antes de completar os 10 seg, não toca na cama/suporte

2 = algum esforço contra a gravidade; a perna acaba por cair na cama/suporte antes dos 05 seg, mas não imediato

3 = nenhum esforço contra a gravidade, queda imediata. pousado o membro faz algum movimento

4 = nenhum movimento

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14
Q

NIHSS: Item 07

- O que é?

- como avaliar?

A

ATAXIA DE MEMBROS

0 = Ausente

1 = presente em 1 membro

2 = presente em 2 membros

Técnica: teste de olhos abertos -> dedo-nariz e calcanhar-joelho em ambos os lados.

  • ataxia é valorizada se for desproprocional a paresia
  • é considerada ausente nos pacientes com alteração da compreensão ou plégicos
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15
Q

NIHSS - ITEM 08

COMO AVALIAR?

A

SENSIBILIDADE

0 = Normal

1 = Perda leve-moderada (o doente sente menos a picada, ou há uma perda da sensibilidade dolorosa à picada, mas sente tocar)

2 = perda da sensibilidade grave ou total; o paciente não sente que está sendo tocado

  • só a perda atribuida ao AVC pode ser atribuida
  • teste membros superior (menos mão), tronco e face
  • doentes estuporosos ou afásicos irão ser pontuados com 1 ou 0 possivelmente
  • Perda da sensibilidade bilateral recebe 2 pontos (ex: avc de tronco)
  • se não responde e está tetraplégico = recebe 2
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16
Q

NIHSS - Item 09

Como avaliar?

A

MELHOR LINGUAGEM

0 = Sem afasia, normal

1 = afasia leve a moderada

(perda óbvia de alguma fluência ou compreensão)

2 = afasia grave

(toda comunicação é feita através de expressões fragmentadas)

3 = mutismo; afasia global: sem discurso verbal ou compreensão verbal minimamente úteis.

TÉCNICA: Descrever o que está acontecendo na imagem em anexo e para ler uma lista de frases em anexo, para nomear objetos num cartão

  • o paciente intubado deve escrever as respostas / o doente em coma receberá 03
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17
Q

NIHSS - ITEM 10

- O QUE É? COMO AVALIAR?

A

DISARTRIA

0 = NORMAL; 1 = DISARTRIA LEVE/MODERADA (Voz arrastada; 2 = DISARTRIA GRAVE

Técnica: pede-se para ler ou repetir as palavras anexadas

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18
Q

NIHSS - ITEM 11

- O QUE É?

- COMO AVALIAR?

A

EXTINÇÃO E DESATENÇÃO

0 = Normal

1 = Extinção visual, tátil, auditiva, espacial ou pessoal -> uma das modalidades - extinção a uma das modalidades ao estimulo simultâneo

2 = hemidesatenção profunda ou em mais de uma modalidade

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19
Q

NIHSS

  • É IMPOSSIVEL RECEBER PONTUAÇÃO MÁXIMA EM TODOS OS ITENS

V OU F

A

VERDADEIRO

O MÁXIMO SÃO 39 PONTOS

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20
Q

NIHSS NO COMA

- QUAIS AS DIFERENÇAS?

- Quais itens podem ser discriminados? qual item recebe 0?

A
  • A maioria recebe pontuação máxima

(exceto o 2 e 3 - deve-se pontuar)

e

o 7 recebe 0 pontos

35 – 39 PONTOS (PONTUA O Melhor olhar conjugado e campo visual); Ataxia recebe 0 pontos

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21
Q

ASPECTS

- QUAIS ESTRUTURAS AVALIADAS

- PODE VARIAR QUANTOS PONTOS?

A

0 – 10

Ganglionar: ÍNSULA, CI, CAUDADO, LENTIFORME, M1, M2, M3

Supraganglionar: M4, M5, M6

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22
Q

P-ASPECTS

- QUAIS ESTRUTURAS AVALIADAS?

- PARA QUE SERVE?

A

P-ASPECTS: >= 08 É favorável

Tálamo (1 pt cada), lobo occipital (1 pt cada), mesencéfalo (2 pts), hemisfério cerebelar (1 pt cada) e ponte (2 pts)

  • não avalia bulbo
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23
Q

SINAL DE FOGGING

- O QUE É?

A

após um tempo a imagem do AVC pode parecer normal, porque ocorre aumento da atenuacao do parenquima

  • The fogging phenomenon is seen on non-contrast CT of the brain and represents a
    transient phase of the evolution of cerebral infarct where the region of cortical infarction
    regains a near-normal appearance.
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24
Q

ESTÁGIOS DO AVC NA RESSONÂNCIA

  • Quando há restrição a difusão?
  • quando há hipersinal em FLAIR?
  • E realce ao contraste?
A

Minutos —- 4.5 HORAS ——- 5D ———— 7D ————— MESES

Minutos – 7 a 15 dias: restrição da difusão da água – começa a normalizar entre 7 – 15 dias
o Então tem na primeira semana do AVC

A partir 4.5h: hipersinal bem delimitado no FLAIR
o Dura ad eternum

5 DIAS – 4 MESES: Realce no contraste (se durar mais o realce, começa a pensar em outra coisa)

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25
Q

UM GAP/dissociação ENTRE A DIFUSÃO E O FLAIR NA RNM INDICA QUE O AVC OCORREU HÁ MENOS DE 4.5H?

A

VERDADE

A restrição a difusão ocorre meio que imediatamente; enquanto a alteração do FLAIR após cerca de 4.5h

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26
Q

TOAST

  • qual a crítica feita?
A

TOAST, avaliação incompleta é considerado origem indeterminada

PROVÁVEL(clínica + exames consistentes após exclusão de outras causas);
POSSÍVEL (clínica + exames sugerem, mas não foram feitos outros exames);

TIPOS:
Aterosclerose de grandes artérias
Oclusão de pequenos vasos
Cardioembolismo
Outra etiologia determinada (moya-moya, dissecção, anemia falciforme…)
Origem indeterminada (avaliação negativa; incompleta*; 2 ou + causas)

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27
Q
A
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28
Q

TOAST

- COMO SE DIVIDE?

A
  • *PROVÁVEL(clínica + exames consistentes após exclusão de outras causas**);
  • *POSSÍVEL** (clínica + exames sugerem, mas não foram feitos outros exames);

TIPOS:
Aterosclerose de grandes artérias
Oclusão de pequenos vasos
Cardioembolismo
Outra etiologia determinada (moya-moya, dissecção, anemia falciforme…)
Origem indeterminada (avaliação negativa; incompleta*; 2 ou + causas)

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29
Q

ASCOD

  • A - Aterosclerose

A1: doença presente e pode ser potencialmente a causa

A2: doença está presente, mas a relação causal é incerta

A3: doença presente, mas a relação causal é improvável

A0: doença ausente

A9: não investigado

A

A1: Foto abaixo

A2: Estenose 30 - 50% em arteria intra/extra craniana que supre território isquêmico; diagnosticada por nível de evidência C ou Placa em arco aortico >= 4mm, sem componente móvel

*Nível de evidência A: Autópsia, angiografia; Nivel B: Doppler, angioCT ou angio RNM

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30
Q

ASCOD

S - Small vessels

como classificar?

A

< 15 mm na TC ou < 20 mm na RM

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31
Q

ASCOD

C - Cardioembolismo

como classificar?

quando é C1?

A
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32
Q

ASCOD

O - Outros

A

Exemplos de O1

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33
Q

ASCOD

D - Dissecção

  • quando é D1; como detectar?
A
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34
Q

ASCOD - Treinamento

paciente com estenose de 70%, leucaraiose, fibrilação atrial e plaquetas de 700 mil

qual o ascod?

A

A1 - S3 - C1 - O3

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35
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DE AVC ISQUÊMICO?

A

ATEROSCLEROSE INTRACRANIANA

PLACA CAROTÍDEA COM EMBOLO ATEROSCLEROTICO

PLACA NO ARCO AORTICO

EMBOLO CARDÍACO

DOENÇA NAS ARTÉRIAS PENETRANTES

HIPOFLUXO POR ESTENOSE CAROTÍDEA

FIBRILAÇÃO ATRIAL

DOENÇA VALVULAR

TROMBO NO VENTRICULO ESQUERDO

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36
Q

WATERSHED

  • O QUE É?
A

Infarto de fronteiras à regiões mais ramificadas e que são as mais susceptíveis a queda do fluxo sanguíneo. Ex: Fronteira entre ACM e ACA; ACM e ACP

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37
Q

AVC EM ALTA CONVEXIDADE/MUITO CORTICAL

PENSAR EM QUAL ETIOLOGIA?

A

EMBÓLICA: ATERO OU CARDIO

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38
Q

FORAME OVAL PATENTE
(15% da população com FOP - ASA em 2/3 %)

  • Sabemos que possui associação ppt com AVC em jovens e mecanismo de embolia paradoxal

QUANDO FECHAR?

A
  • ANEURISMA DE SEPTO ATRIAL (ASA) ASSOCIADO
  • FOP GRANDE / SHUNT SIGNIFICATIVO
  • AVC CRIPTOGÊNICO
  • PACIENTE JOVEM
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39
Q

Quando há o pico do edema do AVC?

A

Entre 3 - 5 dias

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40
Q

TOMOGRAFIA DE CRANIO s/ contraste - NA SUSPEITA DE AVC

QUAL O PRINCIPAL MOTIVO?

A

EXCLUIR HEMORRAGIAS

Pode ter áreas hipodensas (edema, penumbra)

Repetir em 48-72h (detecção de infarto – lesões
hipodensas)

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41
Q

SINAIS ISQUÊMICOS PRECOCES

QUAIS SÃO?

A

PERDA DA FITA INSULAR

PERDA DA DEFINIÇÃO DO LENTIFORME

APAGAMENTO DE SULCOS

PERDA DA DIFERENCIAÇÃO ENTRE SB E SC

ARTÉRIA HIPERDENSA

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42
Q

SINAL DA ARTÉRIA HIPERDENSA

O QUE PODE INDICAR?

A

PODE INDICAR TROMBOS RICOS EM HEMÁCIAS E RELACIONADOS A ETIOLOGIA CARDIOEMBÓLICA

  • Apresentam tendência a melhor resposta à trombolíticos e trombec
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43
Q

APAGAMENTO DE SULCOS SEM HIPODENSIDADE ASSOCIADA

BOM SINAL OU MAU?

A
  • Sugere vasodilatação dos vasos da circulação colateral = bom sinal (mas pouco presente)
  • Presente em 07% dos casos
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44
Q

INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA PADRÃO NO AVC CLÁSSICO

QUAIS EXAMES?

A

EXAMES DE SANGUE

  • LIPIDOGRAMA; TRIGLICERÍDEOS; HBA1C; HEMOGRAMA; UREIA E CREATININA; COAGULOGRAMA; SOROLOGIA PARA CHAGAS; CKMB; SOROLOGIA PARA SÍFILIS; SÓDIO e POTÁSSIO

IMAGEM

  • ECG + RX DE TÓRAX + EXAMES DE DOPPLER (ECOTT OU TE COM BBT; ECODOPPLER DE ARTÉRIAS VERTEBRAIS E CARÓTIDAS, TRANSCRANIANO*)
  • RNM DE CRANIO*
  • ANGIORNM *OU TC + ANGIOTC Carotida e cranio

*Casos necessários

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45
Q

DISSECÇÃO CAROTÍDEA

- QUAL O PROTOCOLO DA RNM?

- QUAL O PADRÃO OURO?

A

T1 com supressão de gordura é o principal para detectar quadros subagudos

  • Trombo mural tem hipersinal em T1: presente na fase subaguda (2 dias – 3 semanas)
  • Hipersinal em T2: presente por 02 meses
  • Fase crônica: isointenso – fica mais difícil para caracterizar

T1 C/supressão de gordura + T2 + DWI: Pode dectectar o sinal do crescente: Patognomônico -> correspondendo a hematoma intramural, circundando um lúmen arterial

PADRÃO OURO = Angiografia

AngioTC pode mostrar: dilatação da carótida; contorno anormal; sinal do crescente tbm

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46
Q

TROMBÓLISE

  • QUAL A DOSE FEITA?
A

0.9 MG/KG - MÁX 90 MG

(10% EM BOLUS + 90% EM BOMBA DE INFUSÃO EM 1 HORA)

Para preparar a alteplase: pegar o troço com 2 pontas em cada extremidade para furar as duas ampolas com cada lado -> deixar o líquido descer para a parte com medicação -> retirar o troço com as pontas -> mexer a solução

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47
Q

TROMBÓLISE

  • QUAIS AS CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS?
A
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48
Q

ALÉM DAS CONTRAINDICAÇÕES, QUANDO NÃO É RECOMENDADO TROMBOLISAR? (Sem considerar a janela)

A

Não recomendada naqueles com AVC clinicamente leve + NIHSS < 6 (a não
ser que seja déficit incapacitante!! – ex: afasia)

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49
Q

TROMBÓLISE

  • SE NÃO TIVER SUSPEITA DE CONTRAINDICAÇÃO PODE-SE INICIAR A TERAPIA?
A

Se não tiver suspeita de CI –> Pode infundir antes dos exames (menos plaqueta e dextro)

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50
Q

QUAL A JANELA PADRÃO PARA A TROMBÓLISE?

A

Deve ocorrer em até 4,5h do início dos sintomas

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51
Q

WAKE-UP STROKE

  • QUANDO TROMBOLISAR?
A
  • MISMATCH FLAIR-DIFUSÃO

e mais outros critérios:

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52
Q

WAKE-UP STROKE

- QUAL A OPÇÃO PARA CONSIDERAR TROMBÓLISE EM CASOS QUE NÃO HÁ RNM?

A

considera-se o tempo
médio entre a última vez visto
bem e a hora que acordou.

SE FOR <9H = Avaliar trombólise (ou <4.5h?)

rankin <=2

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53
Q

TROMBÓLISE EV JANELA ESTENDIDA

- CRITÉRIOS:

A

até 9h do início dos sintomas

rankin <=1

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54
Q

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS CUIDADOS PÓS-TROMBÓLISE:

A

UTI ou UVC

Não usar nenhum anticoagulante ou antiagregante nas próximas 24h
Manter PA ≤ 180 X 105 por 24 horas
 Não puncionar nenhuma artéria nas próximas 24h
Evitar sonda nasoenterica e vesical
Repetir TC em 24h
 Monitorizar PA com frequência

Jejum 24h

 controle glicêmico e de temperatura

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55
Q

CONTROLE PÓS-TROMBÓLISE

  • AVALIAR NIHSS DE QUANTO EM QUANTO TEMPO?
  • REPETIR TC EM QUANTO TEMPO?
A
  • PA e NIHSS A CADA 15 MINUTOS NAS PRIMEIRAS 2 HORAS, CADA 30 MIN NAS PRÓXIMAS 6 HORAS, A CADA 1 HORA ATÉ COMPLETAR 24 HORAS (Até parece)
  • TC de controle em 24 horas ou antes de piora neurológica: antes de liberar terapia antitrombótica ou anticoagulante
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56
Q

COMPLICAÇÃO DA TROMBÓLISE

  • ANGIOEDEMA e SANGRAMENTO

Diferencie-os

A
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57
Q

TRANSFORMAÇÃO HEMORRÁGICA DO AVCI

- QUAIS SÃO OS GRAUS?

A

IH 1: Petéquias pequenas hiperdensas

IH 2: Alterações mais confluentes, sem efeito de massa

PH 1: hiperdensidade homogênea < 30% da zona de infarto, com efeito de massa

PH 2: hiperdensidade homogênea > 30% da zona de infarto, com efeito de massa OU qualquer hiperdensidade homogênea localizada além da zona de infarto

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58
Q

TROMBECTOMIA MECÂNICA

  • INDICAÇÕES CLÁSSICAS
A

Indicação clássica: NIHSS ≥6 / ASPECTS ≥6 / Até 6 H / Oclusão proximal (1º seg ACM –
ACI)

  • É necessário estudo do vaso antes (RNM ou AngioCT)
  • Recomenda-se receber alteplase antes se for elegível
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59
Q

HIPERDENSIDADES PÓS TROMBECTOMIA MECÂNICA

- COMO DIFERENCIAR SANGRAMENTO DE EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE E REALCE PELO CONTRASTE?

A

TC de controle após 24h é o método confiável para diferenciar hemorragia x contraste pós-trombec

- REALCE PELO CONTRASTE: ABSORVE COMPLETAMENTE APÓS 24 HORAS

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60
Q

HEPARINA PROFILÁTICA E AAS

  • GENERICAMENTE, QUANDO INICIAR?
A

Se não fez trombólise: Iniciar nas primeiras 24h, junto do AAS

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61
Q

PACIENTES NÃO CANDIDATOS A TROMBÓLISE

  • DEVEMOS REDUZIR A PRESSÃO ARTERIAL ABRUPTAMENTE?
A

NÃO

> 220 x 120 (redução lenta – 15% em 24h- exceto se ICC, IAM, Dissecção aórtica)

se não, podemos ter manejo conservador em até 24/48h

Pressões sanguíneas altas são toleradas nas primeiras 24 – 48 horas
 É razoável esperar para introduzir/reintroduzir anti-hipertensivos

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62
Q

AVC

  • CONTROLE GLICEMICO IDEAL NO INTERNADO:
A

140 - 180

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63
Q

INDICAÇÃO DE CRANIECTOMIA NO AVC ISQUEMICO:

A

AVC MALIGNO

Nível de evidência: 1A

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64
Q

CONTROLE PRESSÓRICO PÓS-TROMBOLISE:

A

MANTER PA < 180 X 105

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65
Q

DOACS

  • TODAS SÃO TÃO EFICAZES QUANTO A VARFARINA E CAUSAM MENOS HEMORRAGIA INTRACRANIANA
A

VERDADEIRO

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66
Q

DOAC’s

APIXABANA 5 MG e DABIGATRANA 150/110 MG SÃO DUAS ÓTIMAS OPÇÕES

A

VERDADEIRO

DABIGATRANA: MENOS RISCO DE AVC ISQUEMICO, SANGRAMENTO INTRACRANIANO

APIXABANA: MENOR SANGRAMENTO INTRACRANIANO, MENOR RISCO DE HEMORRAGIA GRAVE

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67
Q

QUAL O PERÍODO IDEAL PARA TROMBOLISAR?

A

0 - 90 MINUTOS: NNT 3.6

90 - 180 MINUTOS: NNT 4.3

180 - 270: 5.9

  • E AUMENTA O RISCO DE COMPLICAÇÕES
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68
Q

DOACs

quais são as drogas?

A
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69
Q

ESCALA DE RANKIN (Modificada)

QUAIS OS GRAUS?

A
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70
Q

ESCALA DE RANKIN

- GRAU 0:

A

SEM SINTOMAS

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71
Q

ESCALA DE RANKIN

GRAU 1:

Qual pergunta fazer:

A

1 - SEM INCAPACIDADE SIGNIFICATIVA, APESAR DOS SINTOMAS (Físico ou cognitivo)

  • sintomas presentes, mas sem outras limitações
  • capaz de realizar todas as atividades habituais

Pergunta: SINTOMAS

>> Dificuldade para ler ou escrever; problemas com equilíbrio ou coordenação.

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72
Q

ESCALA DE RANKIN

GRAU 2:

Qual pergunta fazer:

A

GRAU 2: Leve incapacidade; incapaz de realizar todas as atividades previamente realizadas, porém independente para cuidados pessoais

  • capaz de vestir-se, alimentar-se, preparar refeição simples, fazer compras

Pergunta: Houve mudança na habilidade para trabalhar/atividades…? Se tornou isolado?

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73
Q

ESCALA DE RANKIN

GRAU 3

- O QUE É?

- QUAL PERGUNTA FAZER?

A

3 = INCAPACIDADE MODERADA

  • Requer alguma ajuda, mas consegue andar sem assistência (pode usar bengala ou andador)
  • não tem necessidade para AVC básicas (pode ter para outras)
  • necessita de ajuda para tarefas mais complexas

PERGUNTA: Assistência é essencial para preparar uma simples refeição/fazer tarefa doméstica, fazer compras ou viajar localmente?

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74
Q

ESCALA DE RANKIN

GRAU 4:

Qual pergunta fazer:

A

4 = INCAPACIDADE MODERADAMENTE GRAVE

  • NÃO anda sem ajuda
  • Dependente para cuidados pessoais

- Necessita de ajuda para AVD básicas, mas NÃO requer cuidados constantes

PERGUNTA: A assistência é essencial para comer, usar o banheiro, vestir-se, para higiene diária ou caminhar?

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75
Q

ESCALA DE RANKIN

GRAU 5:

Qual pergunta fazer:

A

5 = INCAPACIDADE GRAVE

  • Restrito ao leito; incontinente e requerendo cuidados constantes

- alguém precisa estar disponível o tempo todo

PERGUNTA: A pessoa necessita de cuidados constantes?

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76
Q

ESCALA DE RANKIN

- Perguntas chaves (do 0 ao 5)

A

Sintomas permanecem?

Não = 0

Sinm = 1

Incapaz de realizar todas as atividades prévias?

Não = 1

Sim = 2

Dependência para outras AVD - necessita de qualquer ajuda?

Não = 2

sim = 3

Incapaz de andar sem ajuda?

Não = 3

Sim = 4

Restrito ao leito, requerendo cuidados constantes de enfermagem

Não = 4

Sim = 5

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77
Q

META PRESSÓRICA - PROFILAXIA SECUNDÁRIA DO AVC

A

META: PA < 140 X 90

  • Em algumas situações < 130 x 80
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78
Q

DAPT - terapia antiplaquetária

  • quando é indicado?
A

1 - Point & chance: AAS + Clopidogrel por 21 dias -> AIT de alto risco (ABCD >=4) e AVC minor (NIHSS <=4)

2 - SAMMPRIS: AAS + Clopidogrel por 90 dias para AIT ou AVCi com estenose intracraniana

3 - AVCi + Stent de carótida = AAS 300 MG/D + Clopidogrel 75 mg/d: 3 - 6 meses até avaliar com USG (geralmente 6 meses)

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79
Q

PROFILAXIA SECUNDÁRIA

  • FORAME OVAL PATENTE E PLACA EM ARCO AÓRTICO
  • QUAL É O USO?
A

Antiagreção em monoterapia: AAS

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80
Q

LDL desejado pós AVC

A

< 70

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81
Q

TERAPIA ANTICOAGULANTE

  • INDICAÇÕES
A
  • FA NÃO VALVAR
  • TROMBO EM AE OU VE
  • IAMCSST DE PAREDE ANTERIOR COM ACINESI APICAL OU DISCINESIA
  • FEVE < 35%
  • DOENÇA VALVAR
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82
Q

AVC ESUS

  • PROFILAXIA?
A

INDICADO AAS

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83
Q

VARFARINA

- QUAL O INR PROPOSTO?

A

INR 2 - 3

2.5 - 3.5 se prótese mecânica valva mitral ou FA c/ valva aortica

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84
Q

ANTÍDOTO DA DABIGATRANA

e

ANTÍDOTO DOS INIBIDORES DO FATOR XA (rivaroxabana, apixabana)

A

IDARUCIZUMAB

ANDEXANET ALFA

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85
Q

TERAPIA TRIPLA

(DAPT + ANTICOAGULAÇÃO)

Pode ser usada?

A

NÃO!

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86
Q

PACIENTE COM FA e SINDROME CORONARIANA AGUDA

  • COMO PODEMOS FAZER A PROFILAXIA SECUNDÁRIA DO AVC?
A

Estudo augustus (2019)

Clopidogrel + Varfarina OU Apixabana + AAS ou placebo
-> terapia dupla ou tripla? Apixa ou varfarina?

Resultados: Terapia dupla

Uso da Apixabana: menos hospitalização, sangramento, evento
isquêmico e morte.

Uso do AAS (terapia tripla): Mais sangramento.

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87
Q

WAKE UP STROKE

  • QUAL O PROTOCOLO?
A

RESSONÃNCIA COM MISMATCH FLAIR/DIFUSÃO

  • Sem programação para TM
  • Rankin 0 - 2
  • NIHSS < 25
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88
Q

TROMBECTOMIA MECÂNICA

  • INDICAÇÃO CLÁSSICA?
A

Indicação clássica: NIHSS ≥6 / ASPECTS ≥6 / Até 6 H / Oclusão proximal (1º seg ACM – ACI)
 É necessário estudo do vaso antes (RNM ou AngioCT)
 Recomenda-se receber alteplase antes se for elegível

Indicações novas: Até 24 horas, se:

 Oclusão de ACI intracraniana ou ACM segmento inicial
+ achados na TC/RNM de perfusão (mismatch core e penumbra) + NIHSS ≥ 10

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89
Q

ESCORE DE TICI

- DISSERTE

A

0 = Sem perfusão

1 = Apenar perfusão inicial da obstrução

2a = perfusão menos do que 50% do trajeto vascular obstruido

2b = perfusão maior do que 50% do trajeto vascular obstruido

2c = perfusão praticamente total (>75%??)

3= Perfusão completa

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90
Q

QUANDO COMEÇAR ANTICOAGULAÇÃO APÓS AVC ISQUEMICO?

A

Depende do NIHSS

AIT: 1 DIA

NIHSS < 8: 3 DIAS

NIHSS 8 - 16: 6 DIAS

NIHSS > 16: 12 DIAS

*Excluir transformação hemorrágica pedindo TC

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91
Q

AIT

- QUANDO É CONSIDERADO AIT?

A

NIHSS < 5

+

RNM SEM RESTRIÇÃO

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92
Q

AIT

- ABCD2 É O QUE?

QUANDO É ALTO RISCO?

A

A = IDADE >= 60 ANOS: 1 pt

B = PA >=140 X >= 90: 1 pt

C = CLÍNICA

- Paresia unilateral c/ ou s/ alteração de linguagem: 2 pts

- Alteração de linguagem s/ alteração motora: 1 pt

D = DURAÇÃO > 1 HORA: 2 pts (< 1h -> 01 pt) OU DIABETES: 1 pt

alto risco: >= 4 (moderado a alto risco)

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93
Q
A
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94
Q

TROMBECTOMIA MECÂNICA JANELA ESTENDIDA

  • CRITÉRIOS
A

até 16 - 24 horas

NIHSS >= 06

RANKIN 0 - 1

ANGIO TC COM OCLUSÃO PROXIMAL

TC DE CRANIO S/ CONTRAINDICAÇÕES

PERFUSÃO: Depende do estudo

  • Core < 70 (área morta)
  • Mismatch ratio: >= 1.8
  • Diferença: >= 15 mL

ou

NIHSS >= 10 + Core < 21 ml em > 80 anos

NIHSS >=10 + Core < 31 Ml em < 80 anos

NIHSS >= 20 + Core 31 - 50 mL

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95
Q

PARTICULARIDADE PARA TROMBECTOMIA EM AVC POCS

A

A JANELA SE REINICIA APÓS O RNC

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96
Q

AVE HEMORRÁGICO PARENQUIMATOSO

  • QUAIS AS CAUSAS PRIMÁRIAS?
A
  • HIPERTENSÃO E ANGIOPATIA AMILÓIDE
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97
Q

AVE HEMORRÁGICO INTRAPARENQUIMATOSO

  • QUAIS AS POSSÍVEIS CAUSAS SECUNDÁRIAS
A

Malformação arteriovenosa; Aneurisma intracraniano; Angioma Cavernoso (mais
comum se apresentar como crise epiléptica); Trombose de Seio Venoso Cerebral; Neoplasias

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98
Q

HEMORRAGIA LOBAR INTRAPARENQUIMATOSA

  • PRINCIPAL CAUSA?
A

ANGIOPATIA AMILOIDE

*Lobar = lobo frontal, parietal, temporal ou occipital

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99
Q

HEMORRAGIAS INTRAPARENQUIMATOSAS NÃO LOBARES

  • PRINCIPAIS LOCAIS ACOMETIDOS
A

NÚCLEOS DA BASE, CÁPSULA INTERNA

CEREBELO

PONTE

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100
Q

QUAL O CRITÉRIO PARA ANGIOPATIA AMILOIDE?

A

DE BOSTON MODIFICADO

  • Definitivo: exame pós-morte com evidência patológica
  • Provável com evidência patológica: Evidência patológica mostrando hemorragia e deposito amiloide; não precisa ser pós-morte
  • Provável: >55 anos + História clínica sugestiva + achados da RNM (Multiplas hemorragias lobares - cortical/subcortical OU hemorragia única cortical/subcortical E siderose cortical superficial)
  • Possível: 55 anos ou mais + História clínica + RNM (Hemorragia única lobar cortical/subcortical ou sidorese superficial cortical)

-

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101
Q

COMO É VISTO HEMORRAGIA NA RNM

  • DIFERENÇA DE T1 E T2
A

I Bleed (< 1d)
I Die (1-3 dias)
Bleed Die (3-7 dias)
Bleed Bleed (7 a 14 ou 28 dias)
Die Die (> 14 ou 28 dias)

I = Isointenso
B = Bright = Hiperintenso
D = Dark = Hipointenso

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102
Q

COMO FAZ O CALCULO DO VOLUME DO HEMATOMA?

A

A x B x C / 2

A = Maior diâmetro do hematoma; B = Perpendicular ao A; C = Nº de cortes que aparece o hematoma x espessura em cm (ex: 0.5 que é normal lá no HC)

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103
Q

QUAIS SÃO OS INDICADORES DE EXPANSÃO DO HEMATOMA?

A

AUMENTO DE 33% OU 12.5 ML

E OS SINAIS: Black Hole Sign; Island Sign, Swirl sign

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104
Q

SPOT SIGN

  • SINAL DE:
A

RISCO DE EXPANSÃO DO HEMATOMA

  • VISTO NA TC COM CONTRASTE
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105
Q

QUAIS SÃO OS SINAIS QUE O HEMATOMA ESTÁ EM EXPANSÃO?

A

ISLAND SIGN

BLACK HOLE SIGN

SWIRL SIGN

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106
Q

qual sinal é esse?

A

ISLAND SIGN

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107
Q

qual sinal é esse?

A

BLACK HOLE SIGN

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108
Q

qual sinal é esse?

A

SWIRL SIGN

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109
Q

ICH SCORE

  • QUAIS OS ITENS?
  • QUANDO É PIOR?
A

GLASGOW

IDADE

LOCAL

VOLUME

HEMOVENTRICULO

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110
Q

SICH SCORE

  • QUAIS OS ITENS?
A

3 ou MAIS: Alto risco de ser causa secundária (>18% de chance)
 Sempre fazemos AngioTOMO  Se vier com SICH 3 OU MAIS  Pode ir para PAG ou RNM

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111
Q

QUAL O TRATAMENTO PADRÃO PARA HIP?

A

SUPORTE (Evitar disglicemias, manter normotermia, tratar infecções, tratar comorbidades, evitar LPP, mobilização precoce, adequação nutricional)

  • NÍVEL 1 A: Atendimento em UAVC / NEURO UTI
  • PRESSÃO: PAS 130 - 150
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112
Q

HIP

  • QUAIS AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA NEUROCIRURGIA?
A
  • HEMATOMAS CEREBELARES > 3 CM DE DIÂMETRO
  • SINAIS DE COMPRESSÃO DO TRONCO/SINAIS DE HERNIAÇÃO
  • HIDROCEFALIA

> CRANIOTOMIA PARA DRENAGEM + DVE SE HIDROCEFALIA

  • HEMATOMAS SUPERFICIAIS GRANDES EM PACIENTE COM DETERIORAÇÃO CLÍNICA: LESÕES LOBARES COM ATÉ 1 CM DA SUPERFICIE CORTICAL E > 30 CM ³ => CRANIOTOMIA PARA DRENAGEM
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113
Q

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA POR HIP

A
  • ELEVAÇÃO DA CABECEIRA
  • PCO2 entre 32 - 38
  • MONITORIZAÇÃO DA PIC: MANTER PPC 60 - 70
  • OSMOTERAPIA: MANITOL 0.75 - 1G/KG EM BOLUS + MANUTENÇÃO DE 0.25 - 0.5 G/KG A CADA 3 - 6 HORAS -> INDICADO APENAS NA SUSPEITA DE HERNIAÇÃO

*Avaliar osm sérica: 300 - 320

SALINA HIPERTÔNICA (Se hipoNA, hipovolemia): NaCl 5%: NaCl 0,9% 80 mL+ 20 mL NaCl20%, em 30 min

  • COMA BARBITÚRICO SE REFRATÁRIO
  • DESCOMPRESSÃO CIRURGICA

*S/ Indicação para corticoide

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114
Q

HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA

  • SÍNDROME DE TERSON?
A
  • hemorragias intraoculares: retiniana; sub-hialoide e subretiniana
  • associada com pior prognóstico
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115
Q

HSA

- O ACOMETIMENTO DO TERCEIRO INICIALMENTE É DA MOTRICIDADE OU PUPILAR?

A

PUPILAR

  • AS FIBRAS MAIS EXTERNAS DO TERCEIRO SÃO RELACIONADAS A PUPILA

(Sofrem por compressão)

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116
Q

HSA

  • TC SEM SANGRAMENTO EXCLUI

V OU F?

A

FALSO

  • LCR PODE DEMONSTRAR: Coletar 3 tubos

(após 12h começa a causar xantocromia)

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117
Q

HSA

- ESCALA DE FISHER CLÁSSICA:

A

Maior incidência de Vasoespasmo no grupo 3 (curioso)

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118
Q

HSA

- ESCALA DE FISHER MODIFICADA:

A
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119
Q

HSA

- ESCALA DE HUNT-HESS:

A
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120
Q

HSA

- ESCALA de WFNS

A
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121
Q

HSA

  • MÉTODO PADRÃO OURO DIAGNÓSTICO?
A

ARTERIOGRAFIA

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122
Q

HSA

- TRATAMENTO

ARTERIOGRAFIA DEVE SER REALIZADO O MAIS RÁPIDO POSSIVEL?

A

VERDADEIRO

Padrão-ouro: Maior sobrevida/menor risco de sangramento

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123
Q

HSA

- Entre o início dos sintomas e a obliteração do aneurisma, PA deve ser controlada com agente titulável, objetivando PAS < 160 (Razoável)

A

VERDADEIRO

Outras medidas:

- Controle agressivo de febre e disglicemia

  • Transfusão CH de hemácia para anemia S.N

SE HÁ ICT, DEVE-SE FAZER O CONTRÁRIO: ESTIMULAR HIPERTENSÃO

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124
Q

PREVENÇÃO DA ISQUEMIA CEREBRAL TARDIA E VASOESPASMO:

A
  • Profilaxia:
    • Nimodipino (nível de evidência 1A): Não reduz vasoespasmo angiográfico
      • EC: Hipotensão e risco de reduzir PPC
      • Dose: 60 mg de 4/4 por 21 dias
    • Manutenção de volume vascular (nível 1B) = EUVOLEMIA
      • Hipovolemia e BH – são FR para ICT

Sem indicação de induzir Hipervolemia

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125
Q

a isquemia cerebral tardia é a principal causa de morte nos sobreviventes do HSA, excluindo-se o ressangramento?

A

VERDADEIRO

  • Piora neurológica por > 1 hora
  • Que não pode ser explicado por outras coisas (‘’diagnostico de exclusão’’)
  • Aparece em média do 3º – 14º dia
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126
Q

HSA

NIMODIPINO DEVE SER MANTIDO POR QUANTO TEMPO?

A

60 MG DE 4/4H POR 21 DIAS

  • nível de evidência 1A): Não reduz vasoespasmo angiográfico
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127
Q

HSA

  • tratamento da isquemia cerebral tardia?
A

1ª linha: induzir hipertensão - Até 200 se aneurisma clampeado

  • Alfa-1-agonista (no cérebro não temos receptores alfa): Noradrenalina, fenilefrina
  • Alvo pressórico: sem evidencia
  • Não responsivos a hipertensão induzida -> tratamento endovascular -> milrinone / verapamil / nicardipina intra-arterial ou até balão (evidencia 1b)
    • Seguido por milrinona intravenosa
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128
Q

ICT

  • PENSAR QUANDO?
A
  • Piora neurológica por > 1 hora
  • Que não pode ser explicado por outras coisas (‘’diagnostico de exclusão’’)
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129
Q

HSA

  • RISCO DE RESSANGRAMENTO: QUAL O PICO DE INCIDÊNCIA?
  • QUAL A CONDUTA?
A

20% dos pacientes nos primeiros 7 dias (pico nas primeiras 72 horas)

  • Conduta: Evitar risco de ressangramento
    • (Monitorização / controle de P.A / dor / constipação / temperatura)
    • Ácido tranexâmico à terapia ponte (dados conflitantes -> não usa na USP)
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130
Q

MONITORIZAÇÃO/RASTREIO DA ICT, VASOESPASMO

  • COMO PODE SER FEITA?
A
  • DOPPLER TRANSCRANIANO
  • AVALIAÇÃO CLÍNICA QUANDO PACIENTE POSSUI JANELA ÓSSEA RUIM
  • ARTERIOGRAFIA PARA AVALIAR VASOESPASMO

*Angio TC: Especificidade elevada e não invasiva -> mas pode superestimar um vasoespasmo

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131
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL

  • QUAIS AS PRINCIPAIS VEIAS DO SISTEMA VENOSO PROFUNDO?
A
  • Sistema Profundo
    • Veia basal de Rosenthal
    • Veia cerebral interna e Galeno
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132
Q

TROMBOSE VEIA CENTRAL

  • QUAIS AS PRINCIPAIS VEIAS?
A
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133
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL

  • QUAIS AS PRINCIPAIS VEIAS CORTICAIS?
A
  • VEIA DE LABBE: COMUNICA SEIO TRANSVERSO COM VEIA CEREBRAL MÉDIA SUPERFICIAL
  • VEIA DE TROLARD: COMUNICA SEIO SAGITAL SUPERIOR COM VEIA CEREBRAL MÉDIA SUPERFICIAL
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134
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL

  • QUAL O SEIO MAIS ACOMETIDO?
  • PREDILEÇÃO POR ALGUM SEXO?
A
  • Seio transverso é o mais acometido (86%); seio sagital superior (62%); veias corticais (17%); veia de galeno e cerebral interna (11%)
  • 75% dos casos ocorrem em mulheres – ppt idade reprodutiva
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135
Q

TVC

  • CLÍNICA:
A

VARIÁVEL

  • Cefaleia é o mais comum (90%) -> pode passar até despercebida na fase aguda (primeiras 48h)
    • Características inespecíficas
    • Causas: HIC; Distensão venosa; infarto venoso
    • Alerta: Persistente, explosiva; associação com fatores protrombóticos; piora com valsalva e decúbito; presença de sintomas sistêmicos; presença de sinais neurológicos focais; refratária ao tratamento
  • Síndrome neurológica focal: isquemia (ppt déficit motor)
  • Síndrome da hipertensão intracraniana: Cefaleia, perda visual (periférica primeiramente); diplopia (distensão do abducente); papiledema; vômitos
  • Tromboflebite de seio cavernoso
    • Complicação de infecção da face e seios paranasais
    • Clínica: cefaleia, edema ocular, proptose, oftalmoplegia (III, IV e VI), febre e alteração visual
  • Crise epiléptica
  • Papiledema: Fase mais aguda -> 48 horas – 30 dias
    • Entre outras
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136
Q

TVC

ACHADOS NA TOMOGRAFIA SEM CONTRASTE?

A
  • Sinais diretos: hiperdensidade de seio; sinal da corda e hiperdensidade em seio
  • Sinais indiretos: edema difuso, vasogênico, transformação hemorrágica
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137
Q

TVC

SUSPEITAR SE:

  • Infarto que não respeita território arterial específico-> suspeitar, principalmente se bitalâmico, justacortical ou bilateral em núcleos da base
  • Hematoma lobar acompanhado de edema perilesional -> suspeitar de TVC, principalmente se múltiplos
A

VERDADEIRO

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138
Q

TVC

  • TC COM CONTRASTE -> ACHADOS?
A

FALHA DE ENCHIMENTO

  • EXEMPLO: Sinal do delta vazio (falha de enchimento na torcula) e outros
  • Limitação da TC: Ruim para ver o parênquima (repercussão da TVC) e difícil ver trombose do sistema venoso superficial
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139
Q

TVC

  • RNM:
A
  • Muito boa, as vezes até substitui o padrão-ouro (arteriografia)
  • Consegue delimitar o tempo da trombose através de T1 e T2/FLAIR

*de uma maneira geral demoramos 1 semana pra fazer o diagnóstico de TVC, então muitas vezes vemos já hipersinal

  • Consegue fazer angiografiavenografia por RNM também
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140
Q

ANGIOGRAFIA POR CATETER É O PADRÃO OURO PARA TVC

A
  • PADRÃO-OURO
    • Mas no dia-a-dia é limitado para casos duvidosos
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141
Q

TVC

FISIOPATOLOGIA

A

AUMENTO DA PRESSÃO VENOSA -> REDUÇÃO DA DRENAGEM VENOSA -> EXTRAVASAMENTO DO PLASMA -> DIMINUIÇÃO DA PERFUSÃO E EDEMA CITOTÓXICO -> TRANSFORMAÇÃO HEMORRÁGICA E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

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142
Q

TRATAMENTO DA TVC

A
  • Anticoagulação com heparina de baixo peso molecular (preferência) seguida de Varfarina com alvo entre 2 - 3
  • DOACS ainda estão em estudo, está rolando no momento: mas parecem promissores
  • Tempo ainda é incerto: manter por pelo menos 6 meses; alguns casos deve ser perene

Tratamento endovascular não é feito de rotina: último estudo não mostrou diferença entre o endovascular e a anticoagulação

Cirurgia: Se efeito de massa / herniação

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143
Q

PROGNOSTICO DA TVC:

A

Nos primeiros dias é imprevisível, mas a longo termo é favorável (85% recanalizam)

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144
Q

SÍNDROME DA VASOCONSTRICÇÃO CEREBRAL REVERSÍVEL

CLÍNICA ESPERADA?

ALTERAÇÃO NA IMAGEM?

A

Cefaleia diferente não insisiosa padrão em thunderclap – costuma ser recorrente (na vasculite o quadro é mais insidioso)

  • Arteriografia com vasoconstricção -> resolução espontânea em 1 – 3 meses
  • RNM: Costuma ser normal na maioria dos casos -> diferente da vasculite primária do SNC
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145
Q

QUANDO PENSAR EM SÍNDROME DA VASOCONSTICÇÃO CEREBRAL REVERSÍVEL?

A

CEFALEIA THUNDERCLAP, GERALMENTE RECORRENTE

PRINCIPALMENTE MULHERES NA IDADE FÉRTIL

GATILHO CONHECIDO (Medicação, porfiria…)

HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA

ENVOLVIMENTO CAROTÍDEO

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146
Q

SINDROME DA VASOCONSTRICÇÃO REVERSIVEL CEREBRAL

  • É REVERSIVEL MESMO?
A

SIM, GERALMENTE ATÉ 03 MESES HÁ REVERSÃO

  • Isso meio que confirma o diagnóstico

Complete long-term resolution of the symptoms with no neurological deficit is the most common outcome in up to 90% of patients.

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147
Q

SÍNDROME DE PRES

- Nem sempre posterior e nem sempre reversível

V ou F

A

VERDADEIRO

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148
Q

PRES

(SÍNDROME DA ENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL)

  • O QUE É?
  • ETIOLOGIAS?
A
  • É UM ESTADO DE ENCEFALOPATIA POR DÉFICIT DA AUTOREGULAÇÃO EM RESPOSTA GERALMENTE A PICO PRESSÓRICO -> HIPERPERFUSÃO COM RUPTURA DA BARREIRA
  • Geralmente parieto-occipital
  • VÁRIAS ETIOLOGIAS: Picos pressóricos (pré-eclâmpsia; glomerulonefrite aguda), LES, Sepse, Anemia falciforme; drogas.
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149
Q

ALTERAÇÃO DE IMAGEM NO PRES

A

EDEMA VASOGÊNICO, PPT OCCIPITAL E PARIETAL (80 - 90%)

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150
Q

PRES

- MANEJO:

A

SUPORTE

- REDUÇÃO PRESSÓRICA DE ATÉ 25% EM 1 HORA (cuidado pra não causar isquemia)

- ANTIEPILEPTICO S.N

- MANEJO GERAL

*A maioria possui resposta satisfatória quando bem tratada

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151
Q

O que é oclusão em tandem?

A

É a oclusão/estenise da artéria carótida interna cervical, com concomitante oclusão de ramos da cerebral média por provável ateroembolismo. Isso é problemático até pra trombectomia, porque antes deve abordar a oclusão carótida, pra depois pegar os ramos

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152
Q

TROMBECTOMIA MECÂNICA

  • QUAIS OS CUIDADOS APÓS?
A
  • JEJUM 24H
  • EVITAR SOLUÇÃO GLICOSADA
  • MANTER PA < 180 X 105
  • TC de controle em 24 Horas
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153
Q

Anticoagulação prévia etc… impede trombectomia?

A

NÃO

Até trombolise é feita antes

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154
Q

DENTRE AS URGENCIAS, O TRATAMENTO DO AVC TEM UM BAIXO NNT

VERDADE?

A

VERDADE

NNT 2 CRANIECTOMIA

NNT 2.8 TROMBECTOMIA (6 - 24H)

TROMBOLISE (0-3H) NNT 8

(Depois de 4.5h aumenta muito o risco de sangramento - necessitando de neuroimagem avançada)

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155
Q

TROMBÓLISE 0.6 MG/KG

  • HÁ ALGUMA INDICAÇÃO?
  • COMO FAZER O BOLUS?
A
  • PARECE UMA POSSIBILIDADE EM PACIENTES MAIS ‘‘FERRADOS’’ -> RANKIN ALTO PRÉVIO
  • O BOLUS É FEITO COM 15% DA DOSE (Equivalente ao de 0.9)
156
Q

TROMBECTOMIA PARA OCLUSÃO DE BASILAR - VIROU REALIDADE ASSIM COMO NAS OCLUSÕES PROXIMAIS

V OU F

A

VERDADEIRO - então tratar!!

ESTUDO ATTENTION E BAOCHE EVIDENCIARAM

-

ATTENTION: 0-12 Horas do íctus + Requisitos* –> NNT 04

*nihss >9; idade > 18; rANKIN 0; <=2 (Se > 80 anos )

BAOCHE: NIHSS > 5; RANKIN 1 OU MENOS; 24 HORAS DO íctus; P-ASPECTS >=6 -> Melhora também

157
Q

A DÚVIDA ATUAL SE É REALMENTE NECESSÁRIO REALIZAR TROMBÓLISE/alteplase ANTES DA TROMBEC?

A

VERDADEIRO

ESTUDOS ESTÃO DUVIDANDO DA NECESSIDADE

158
Q

TNK (Tenecteplase) parece mais eficaz para oclusões proximais do que a alteplase e pode reduzir necessidade de TM?

A

VERDADEIRO

Estudos estão mostrando isso

159
Q

QUANDO EVITAR DOAC NA ETIOLOGIA CARDIOEMBOLICA?

A

TROMBO APICAL ou IC < 35% ou FA valvar

160
Q

SCORE DE GRAEB

  • PARA QUE SERVE?
A

PARA AVALIAR HEMOVENTRICULO

  • Avalia a % de sangue em cada parte dos ventriculos
161
Q

DUPLA ANTIAGREGAÇÃO

QUAL A DOSE PÓS STENT E AVCI MINOR?

A

STENT:

AAS 300 MG + CPD 300 MG COMO ATAQUE, AAS 300 MG + CPD 75 MG POR 3 - 6 MESES

AVCI MINOR

DOSE DE ATAQUE: 300 + 300 (Tenho duvidas) -> SEGUIDO por 100 / 75

162
Q

CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA PROFILÁTICA

QUANDO INDICAR?

A

< 48 HORAS

  • ao menos 50% TERRITÓRIO DE ACM
  • 18 À 60 ANOS

*Exclusão: MRS>2 e isquemia contralateral

163
Q

Quanto tempo após hemorragia intracraniana iniciamos profilaxia pra TVP?

A

Pelo menos 24-48 horas do início

164
Q

Paciente com hemorragia intracraniana e trombose venosa periférica por ex. Como fazemos pra tratar?

A

Filtro de veia cava Ou Atraso de anticoagulação por 1-2 semanas do início do sangramento

165
Q

Manejo de PA na HIP?

A

Iniciar em até 2h do início dos sintomas Atingir alvo em pelo menos 1 hora PA alvo: sistólica de 140 (entre 130 e 150) Titular bem vasopressores pra evitar flutuações agressivas da PA

166
Q

Se paciente apresenta HIP e está em uso de terapia antiplaquetaria - se tiver indicação cirurgia, o que pode ser feito?

A

Sempre descontinuar terapia antiplaquetaria. Se tiver indicação cirúrgica podemos prescrever transfusão de plaquetas

167
Q

Tempo do bolos da alteplase ?

A

Cerca de 01 minuto

168
Q

Indicação de craniectomia profilática no AVC?

A

Oclusão proximal de ACM

Funcionalidade prévia boa

Acordado: e comecando a ficar sonolento

NIHSS elevado 18 - 60 anos

Hipodensidade 2/3 do território de ACM - indicado nas primeiras 24 horas idealmente. *

Reduziu mortalidade em mais de 80%

169
Q

Craniectomia profilática em idosos maiores do que 60 anos É indicado?

A

Destiny II

Se tiver NIHSS elevado, rankin bom, redução do nivel de consciência e infarto em 2/3 do território da ACM Pode pensar em fazer, acometimento proximal ACM

Alta sequela, mas reduz mortalidade

170
Q

Quais são as 3 principais contraindicações para DOAC?

A
  • válvula metálica - IRA com clearence abaixo de 30 ou 15 - doenca valvar reumática
171
Q

Como avaliamos o rápid?

A

Avalia a perfusão e o CORE

Positivo: aumento da relação entre perfusão e core, chamado mismatch. Além de core baixo.

172
Q

DISSECÇÃO QUAL a conduta?

A

Dupla antiplaquetario por 3 - 6 meses e repete estudando de vaso em 3 - 6 meses (Tempo de recanalizacao da parede)

  • pode avaliar anticoagulação
173
Q

O que é um AVC ESUS?

A

AVC embolico de fonte indeterminada - exemplo: sinais de acometimento cortical, extenso, AE Index aumentado

174
Q

Qual a conduta para investigação no ESUS?

A
  • Holter 24h e 72h (se o de 24h não resolver)
  • Avaliação de padrão da Rnm: acometimento cortical/multifocal
  • Avaliação de scores como CH2ST ASSF
175
Q

Estenose intra (cerebral media, ACA, basilar e ACI supraclinoide) Qual a conduta?

A

Terapia medicamentosa otimizada DAPT + Antilipemiante

176
Q

Qual a indicação de stent e endarterctomia de corotida na profilaxia secundária do AVC?

A

Endarterectomia: principalmente >70% ou 50% e homem com mais de 70 anos

Stent: >70% ou 50% e homem, independente da idade Entre 48h e 14 dias do evento

177
Q

Doença da artéria vertebral extracraniana Indica tratamento medicamentoso ou invasivo?

A

Medicamentoso: estatina com altas doses, DAPT (?) - diferente da carótida

Abordagem se falha no tratamento, vertebral única.

178
Q

RoPE score

-Qual a utilidade?

A

Avalia a probabilidade do AVCi ter decorrido de FOP
- Se não houver outro mecanismo que explica

'’pontuação RoPE é de 9 a 10, onde o FOP é muito provável de ser patogênico, o risco de AVC recorrente em 2 anos foi de 2%’’

179
Q

É DE BOM MODO EVITAR PROCEDIMENTOS ELETIVOS NO PRIMEIRO MÊS DO AVC V OU F

A

Verdadeiro - Há maior risco de piorar deficits e aumentar flutuação

180
Q

Estenose de basilar
- Há indicação de stent?

A

Sim E DAPT

(MAS DEPENDE DA AVALIAÇÃO DA RINT: Pode haver risco de obstrução das perfurantes; além disso, se for aterosclerose, há risco de ‘‘embolismo’’ das placas)

181
Q

Causas de trombofilia Arterial ou venosa?

A

Arterial: SAAF e HIPERHOMOCISTEINEMIA (mista)
*Causa de HIPERHOMOCISTEINEMIA - mutação de fator V de leiden, mutacao do MTHFR (metilenohirayofolatotedutade)

Venosa: deficiência de proteína C e S, mutação de protrombina, mutação do fator V de leiden

182
Q

O que é carótida WEB? É causa de AVC?

A

Uma Displasia da intima - fibromuscular Possível causa de AVC: encontrado na angio em 1 - 2%

183
Q

CAROTIDA WEB

COMO É A IMAGEM?

QUAL O TRATAMENTO?

A

Imagem: na bifurcação → carotid webs are typically described as shelf-like, linear, thin, smooth filling defects, located along the posterior wall of the internal carotid artery bulb, just beyond the carotid bifurcation

Tratamento: antiplaquetário ou stent (há um estudo mostrando superioridade com stent)

184
Q

Avaliação de estenose de artéria carotida

A

Avalia no sagital principalmente Com ajuda dos outros cortes

185
Q

Placa ulcerada Como vê na imagem?

A

Buraquinho com um pouquinho de contraste

186
Q

Quais estudos hoje me dia permitem a realização de tromebctomia na UE?

A

Primeiro: oclusão proximal e até 4.5h, randomizado tenecteplase vs placebo antes da TM

Segundo: após 8h, com oclusão proximal - randomizado se faz ou não, independente de estudo de perfusão

187
Q

COMO É O LCR NA HSA?
COMO REALIZA O TESTE DOS 4 TUBOS?

A
  • Teste dos 3-4 tubos sem acidente de punção
    • EXCLUI: último tubo < 5 hemácias excluem
    • CONFIRMA: último tubo > 2000 hemácias
    • Xantocrômica (pelo menos 12h), róseo, homogêneo, pela degradação da hemoglobina.
188
Q

LCR NA HSA

  • QUAL A DEPENDÊNCIA TEMPORAL?
A
  • Ictus < 12h: pode não ter xantocromia, mas elevado número de hemácias
  • Ictus entre 12 horas e 6 semanas: precisa ter xantocromia para confirmar a HSA
  • > 2 semanas: exame perde sensibilidade e pode não ser tão útil mesmo. Na dúvida, consultar equipe de neurocirurgia e evoluir para angiotomografia ou angiografia
189
Q

HSA

  • Quais as principais complicações (fora ICT, sangramento)?
A

SIADH - Síndrome cerebral perdedora de sal

Hidrocefalia

190
Q

Qual a drenagem dos seguintes seios:

  • Labbe e Transverso
  • Cavernoso e Cerebral Média
  • Veias cerebrais profundas
  • Seio sagital superior
A

Labbe e transverso: região temporal

Cavernoso e cerebral média: temporal e perirolândica

Verias Cerebrais Profundas: Drenagem profunda - nucleos profundos

Seio sagital superior: regiões mais altas, corticais

191
Q

Mantém PA < 180 x 105 por quanto tempo após trombólise?

A

24h - permite usar drogas EV

192
Q

É proibitivo realizar SVD nas 24h pós-trombólise?

A

FALSO (o ideal é que seja a pessoa mais experiente e aguardar ao menos 1 hora)
- Mas é proibido pra sondagem alimentar!!

193
Q

Deve-se aguardar 24h pra passar SNE após trombólise?

A

Verdadeiro

194
Q

Onde devemos procurar sangue na TC quando suspeitamos de HSA?

A

Parênquima: principalmente quando a fissura silviana está comprimida

Intraventricular

Cisternas perimesencefalicas, prepontina ou perimesencefálica

Sulcos Corticais

195
Q

Extender IV O que é?

A

Estudo Tenecteplase VS placebo Sem oclusão proximal 4.5h - 12h Estudo de perfusão evidenciando core baixo e mismatch Mismatch clínico radiológico

196
Q

SOBRE A TENECTEPLASE (ASSINALE V OU F)

1) A INFUSÃO É EM BOLUS E NÃO NECESSITA DE BIC
2) É MAIS ESPECÍFICA PARA FIBRINA
3) É CONSIDERADA ‘‘NÃO INFERIOR’’ AO RTPA

A

TODOS VERDADEIROS

  • vários estudos de tenecteplase versus rtPA estão em andamento e devem fornecer uma resposta definitiva sobre a melhor dose e eficácia relativa.
197
Q

Na dúvida faz ataque de aas e clopidogrel (300/300)

V ou F

A

Verdadeiro

  • Evitar realizar ataque em pacientes antiagregados, tendo em vista que o intuito do ataque é adiantar a antiagregação
198
Q

O que é necessário pra fazer bolus de alteplase?

A

Plaqueta e glicemia

199
Q

Quais os estudos em vigência na UE?

A

Direct TNK Extended IV Resilient extended Charm

200
Q

Qual a meta pressórico atual do AVCH?

A

PAS 130 - 150

201
Q

Qual critério mudou recentemente?

A

Critério de Boston para angiopatia amiloide

202
Q

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA QUAL A PPC IDEAL?

A

Entre 60 - 70, nem mais nem menos

203
Q

HIPERTENSAO INTRACRANIANA QUAIS SÃO OS MANEJOS DO STEP 0?

A

STEP 0: CABECEIRA ELEVADA (30-45) + PESCOCO CENTRADO + MANEJO DE DOR/AGITAÇÃO/FEBRE/CONSTIPAÇÃO + FLUIDOS ISO/HIPEROSMOLARES + DEXA CASOS SELECIONADOS (Tu, meningite, abscesso)

204
Q

Quando é indicado corticoide na hipertensão INTRACRANIANA?

A

Deixa 4 mg 6/6 - de escolha no EDEMA VASOGENICO TUMORAL
- papel no ABSCESSOS MENOS EVIDENTE *Sem evidência no edema citotoxico

205
Q

MANEJO DA HIC QUAL O STEP 1? (0-3)

A
  • Agentes osmoticos: manitol ou salina (sintomas e/ou alvos)
  • Drenagem LCR se DVE
  • Hiperventilação leve (PaCO2 30-35 transitoriamente)
  • descompressão cirúrgica se necessário
206
Q

Em quais STEP indica-se uso de agentes osmoticos na HIC??

A

STEP 1 e STEP 2

207
Q

Qual a regra básica para escolher o agente osmotico na HIC?

A

Precisa de expansão volemica: Salina Benefício de efeito diurético: manitol - avaliar volemia, Na serico etc.. - sem estudo comprovando superioridade dentre eles

208
Q

Os agentes osmoticos podem ser utilizados como profiláticos?

A

NAO SO COMO TRATAMENTO DA HIC

209
Q

Qual o limite de sódio na infusão da salina hipertônica? Qual o risco?

A
  • Limite: 160 NA - RISCOS: Acidose metabólica hipercloremica (aumenta mortalidade)
210
Q

MANITOL

  • O que deve ser monitorizado?
A

Osmolaridade sérica
Alvo:< 320 mOsm/kg

Calculando: 2xNA+Ureia/6+glicose/18

211
Q

HIPERVENTILACAO NA HIP - QUAIS os steps indicados? - qual a meta?

A

STEP 1 - 3 - TRANSITORIO: Efeito TRANSITORIO!! - alvo: PaCO2 25-35 mmHg *Desmame lento após -> risco de rebote

212
Q

Qual a cirurgia de primeira linha pra hidrocefalia obstrutiva? E para lesão focal compressiva?

A

1)DVE 2) Descompressão

213
Q

TRATAMENTO DA HIC - STEP2 O QUE É?

A
  • AGENTE OSMOLAR
  • SEDACAO PROFUNDA
  • HIPERVENTILACAO LEVE
  • Considerar cirurgia
214
Q

Quais STEPS é indicado a supressão metabólica na HIC?

A

2 e 3
- MIDAZOLAM ou PROPOFOL
- COMA BARBITÚRICO: Grande evidência sobre redução da PIC -> Pode mimetizar ME

215
Q

Qual o tratamento da HIC no STEP 3?

A
  • Coma BARBITÚRICO
  • HIPERVENTILACAO moderada: 25-35 PaCO2
  • HIPOTERMIA: 32-34°C
216
Q

Herniacao uncal Qual e?

A

Uma das transtentoriais - desloca uncus através da incisura tentorial - compressão do 3° ipsilateral e mesencéfalo. * Se bilateral: herniacao central!!

217
Q

HERNIACAO TONSILAR/FOSSA POSTERIOR QUAL E

A

Herniacao TONSILAR através do forame magno - compressa TONSILAs sobre a junção cervicobulbar Clínica: tetrapresia, insuficiência respiratória e RNC

218
Q

O que é o sinal do ponto - dot sign

Pra que serve?

A

Hiperdensidade em fissura Silviana na tc simples - Pode significar tromembolismo em ramos mais distais de m2

219
Q

NO Fisher modificado o grau 3 possui pior prognostico do que o grau 4?

A

Falso

  • No Fisher antigo era assim
220
Q

HSA TRAUMÁTICA POSSUI ALTO RISCO DE CAUSAR VASOESPASMO.

V ou F

A

Verdadeiro…

E não há comprovação de benefício com nimodipino, etc.

221
Q

Quais os graus de colateral (Classificação de 0 - 4)

A

Grau 0: ausência

Grau 1: presente, mas reduzido em <50%
Grau 2: presente e reduzido, porém > 50%
Grau 3: igual hemisfério contralateral
Grau 4: circulação colateral aumentada (mecanismo de defesa)

222
Q

Antes de 6h a tomografia do hsa pode estar normal V ou F

A

Verdadeiro

223
Q

ESTUDAR O ARTIGO PARA TERAPIA ENDOVASCULAR PARA OCLUSÃO DE BASILAR!

A

!

224
Q

No AVC ESUS com FOP A ORIENTACAO É AAS DE QUANTO?

A

300

225
Q

QUAIS CONSIDERAÇÕES PODEM SER FEITAS PARA INTRODUZIR/REINTRODUZIR ANTICOAGULANTE PÓS AVCH?

A
226
Q

QUAL A DEFINIÇÃO DE MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA (CLÁSSICA)?

A

VASOS MALFORMADOS, ONDE HÁ COMUNICAÇÃO ARTERIOVENOSA SEM PASSAGEM POR CAPILAR
- ARTÉRIA NUTRIDORA: Geralmente dilatada pela baixa resistência - aumento do fluxo; pode ter ANEURISMA pelo fluxo.
- INTERPOSTO POR UM NIDUS VASCULAR
- VEIA DE DRENAGEM

226
Q

O QUE É O NIDUS?

A

CONGLOMERADO DE VASOS MALFORMADOS
- mais fracas e propensas ao sangramento espontâneo
- interpoe a comunicação entre arteria e veia
- não da para distinguir o nidus em artéria ou veia

227
Q

VEIA ARTERIALIZADA

O QUE QUER DIZER ISSO?

A

DAS MAVS!!

  • POIS ELAS PODEM RECEBER O FLUXO SANGUINEO ARTERIAL PRATICAMENTE DIRETO, SEM PASSAGEM PELOS CAPILARES.
228
Q

SUBTIPOS DE MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS: (5)

A
  • MAV verdadeira
  • CAVERNOMA
  • MALFORMAÇÃO VENOSA / ANGIOMA VENOSO
  • HEMANGIOMA
  • FISTULA DURAL
229
Q

QUAIS AS SÍNDROMES ASSOCIADAS A MAV? (3)

A

SD DE STURGE WEBER: Síndrome Neurocutânea (angiomas leptomeningeos, retiniano, mancha vinho do porto)
SD DE WYBURN-MASON: MAV retiniano, lesão intracraniana cerebral
SD DE RENDU-OSLER-WEBER: acometimento vascular difuso (cérebro, pulmão, pele, TGI)

230
Q

MAV POSSUI BAIXO RISCO DE SANGRAMENTO

V OU F

A

FALSO

Risco de sangramento na vida (%): 105 – Idade do paciente (Quando mais jovem, maior o risco)

231
Q

QUAL O EXAME PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO DE MAV?

A

ARTERIOGRAFIA

  • ATÉ PARA VER VEIA

'’VEIA de drenagem precoce durante a fase arterial da angiografia cerebral significam a presença de um shunt arteriovenoso’’

232
Q

QUESTIONAMENTOS NA SUSPEITA DE AVC (ASSINALE V OU F)

1) O médico também deve perguntar sobre o uso de drogas que podem precipitar o AVC, como maconha.
2) O médico deve perguntar sobre traumatismo craniano ou cervical ou manipulação quiroprática de alta velocidade no pescoço, pois podem causar ateroembolismo.
3) Se múltiplos AITs tiverem ocorrido, o médico deve determinar se todos eles estão de acordo com a disfunção na mesma área de perfusão (por exemplo, circulação anterior esquerda), o que sugeriria estenose aterosclerótica a montante e quantos ataques ocorreram dentro de 2 dias após a apresentação (três ou mais ataques sugere placa instável).
4) Fatores de risco vascular precisam ser pesquisados, incluindo o estado de fibrilação atrial, enxaeuca, dor no pescoço e no peito podem indicar várias condições relevantes para o AVC.
5) história familiar de demência, enxaqueca, trombose venosa e aterosclerose prematura, não apenas acidente vascular cerebral, deve ser obtida para avaliar adequadamente os potenciais fatores de risco hereditários.

A

1) VERDADEIRO -> Principalmente cocaína e anfetamina, maconha também parece aumentar o risco, mas há menos estudos disponíveis
2) FALSO -> AUMENTA RISCO DE DISSECÇÃO ARTERIAL
3) FALSO -> MAIS DE 3 AIT DENTRO DE 2 SEMANAS FALA A FAVOR DE PLACA INSTÁVEL
4) VERDADEIRO: A enxaqueca com ou sem aura também é um componente importante do fenótipo de arteriopatia cerebral autossômica dominante com infartos subcorticais e leucoencefalopatia (CADASIL); Dor na cabeça, no pescoço e no peito podem indicar várias condições relevantes para o AVC, como dissecção arterial cervicocefálica, dissecção aórtica ou infarto do miocárdio
5) VERDADEIRO:

233
Q

EXAMES DE TRIAGEM COMO O FAST AGILIZAM E DETECTAM A MAIOR PARTE DOS AVC

V OU F

A

FALSO

  • Os serviços médicos de emergência perdem cerca de um quarto dos AVCs usando exames de triagem como o FAST ( queda facial , fraqueza nos braços, dificuldades de fala e tempo de início)
  • Os sintomas mais comuns entre os casos de AVC falso-negativo são distúrbios da fala, náuseas e vômitos, tontura, alterações do estado mental e queixas visuais.
234
Q

O teste de disartria no NIHSS não é muito sensível. O paciente pode ser solicitado a repetir ___ três ou quatro vezes para provocar disartria de varredura ou outro comprometimento na formação de sons labiais, linguais ou fricativos.

A

“PA-TA-KA”

  • depois de realizar uma avaliação NIHSS, se a incerteza sobre se o paciente teve um acidente vascular cerebral permanecer, alguns testes rápidos à beira do leito podem melhorar o exame NIHSS para revelar déficits focais frequentemente mal caracterizados ou completamente perdidos pela escala.
235
Q

AUSÊNCIA DE RESTRIÇÃO À DIFUSÃO EXCLUI ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AGUDO

V OU F

A

FALSO
- SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE ALTÍSSIMA, MESMO EM LESÕES PUNTIFORMES, MAS NÃO EXCLUI!!

*Quase 7% dos pacientes com AVC isquêmico agudo terão AVC DWI negativo.
*Pacientes com AVC de circulação posterior têm 5 vezes mais chances de ter AVC DWI-negativo do que pacientes com AVC de circulação anterior

236
Q

QUAL MÉTODO É MELHOR PARA DETECTAR FOP
ECO-TE ou ECOTT com BBT?

A

ECOTTou ECOTE ou DTC c/ bbt e manobra de valsalva

'’O ETE, o teste mais invasivo, pode ser menos eficaz na detecção (pois paciente está sedado e não colabora) do forame oval patente do que o ETT com contraste e a manobra de Valsalva’’

237
Q

QUANDO SE DEFINE ESUS?

A

AVC não é de tamanho lacunar e não está associado a estenose de alto grau de grandes vasos ou fonte cardíaca óbvia de embolia

  • ESUS é um subconjunto de AVC criptogênico.
238
Q

QUAIS AS CAUSAS HEREDITÁRIAS DE AVC?

A
  • DOENÇA DE FABRY
  • CADASIL
  • CARASIL
  • leucoencefalopatia autossômica dominante pontina (PADMAL)
  • MELAS
  • doenças relacionadas ao colágeno tipo IV
239
Q

PACIENTE COM AVC A TRIAGEM PARA TROMBOFILIA É DE ALTO RENDIMENTO

V OU F

A

FALSO: DEPENDE MUITO DO CASO => os resultados dos testes em uma mudança de tratamento apenas cerca de 1% a 8% do tempo

  • triagem para estados de hipercoagulabilidade, como deficiências de proteína C, proteína S e antitrombina III, e mutações do fator V de Leiden e protrombina 20210, parece justificável em pacientes com trombose venosa cerebral - principalmente asséptica.
240
Q

SAAF

Os critérios diagnósticos atuais requerem anticoagulante lúpico persistentemente positivo, anti-β2 glicoproteína I ou anticorpos anticardiolipina

PERSISTENTES POR QUANTO TEMPO?

A

12 ou mais semanas

241
Q

AVC INFECCIOSO

Quando a suspeita clínica de endocardite infecciosa é alta, pode ser necessário repetir a ecocardiografia, idealmente o:

A

ECO-TE

  • PCR > 10 levanta a suspeita
242
Q

Pacientes com trombose venosa cerebral asséptica devem ser rastreados para trombofilia

V ou F

A

VERDADEIRO

243
Q

trombólise EV pode dissolver __% a __% dos coágulos de oclusão de grandes vasos

A

20% - 30%

244
Q

TROMBÓLISE ANTES DA TROMBECTOMIA SEGUE SENDO A RECOMENDAÇÃO

V OU F

A

VERDADEIRO
(Se janela, lógico)

245
Q

HÁ BENEFÍCIO DE TROMBECTOMIA NA OCLUSÃO DE BASILAR?
- COMO?

A

SIM, ESTUDOS COMO O BAOCHE e ATTENTION DEMONSTRARAM

> > BAOCHE: 6 - 24 HORAS DO LSW
ATTENTION: <12H DO LSW

  • MRS 0 - 3 nos estudos
246
Q

há indicação clara para tratamento com trombectomia naqueles com oclusão de grandes vasos e NIHSS baixo?

A

HÁ ESTUDOS NO MOMENTO PARA MOSTRAR ISSO: ENDOLOW e MOSTE
- ATÉ O MOMENTO USAMOS O CUT-OFF DE 6 NO NIHSS!

  • Sabemos que 25% dos AVCi com NIHSS baixo podem ter oclusão de grandes vasos
247
Q

PORQUE PODE NÃO SER INTERESSANTE ABORDAGEM DE TROMBECTOMIA EM OCLUSÃO DE VASOS MÉDIOS, M2-M3?

A

SÃO MAIS FINOS, FRÁGEIS E MÓVEIS, ALÉM DE QUE ELES CAUSAM MENOS DÉFICITS, OU SEJA, O RISCO-BENEFÍCIO É BEM MAIS ESTREITO

  • Tem estudo em andamento: DISTAL (EnDovascular Therapy Plus Best Medical Treatment [BMT] Versus BMT Alone for MedIum VeSsel Occlusion sTroke - a prAgmatic, International, Multicentre, Randomized triaL)
248
Q

O QUE É CONSIDERADO UM ‘‘CORE’’ GRANDE?

QUANDO É ORIENTADO SOLICITAR IMAGEM DE PERFUSÃO?

A

ACIMA DE 70 ML

’'’Note that current guidelines do not recommend CTP (ESTUDO DE PERFUSÃO) in patients presenting in the early time window (<6 HORAS) without evidence of large core infarct,’’

249
Q

HÁ ESTUDOS QUE ESTÃO FEITOS E EM PROCESSO QUE MOSTRAM UM POSSIVEL BENEFÍCIO DE TROMBECTOMIA EM PACIENTES COM ASPECTS BAIXO E/OU CORE ALTO

V OU F

A

VERDADEIRO

  • TENSION
  • LASTE
  • TESLA
  • RESCUE
250
Q

se um paciente apresentar NIHSS relativamente baixo em comparação com a natureza de sua oclusão e suas comorbidades (ou seja, um paciente com uma extensa história de tabagismo e diabetes mal controlada com uma oclusão M1, mas sintomas mínimos), a oclusão pode não ser aguda do grande vaso, mas sim aguda sobre crônica, o que permite o desenvolvimento de vasos colaterais

NESSE CONTEXTO, A GENTE PENSA EM QUAL ETIOLOGIA?

A

ATEROSCLERÓTICA

  • Oclusão meio crônica e apareceu uma aguda no meio, deu tempo de formar colaterais e mitigar os sintomas
251
Q

O QUE É FIBRILAÇÃO ATRIAL VALVAR?

A

fibrilação atrial no cenário de estenose da válvula mitral moderada a grave ou substituição mecânica da válvula

252
Q

PACIENTE COM INTOLERÂNCIA OU FALHA PELA VARFARINA E AVC DE ETIOLOGIA CARDIOEMBÓLICA, O AAS PODE SER INDICADO E É SUPERIOR AOS DOAC

V OU F

A

FALSO

  • ESTUDO MOSTROU QUE APIXABANA É SUPERIOR

estudo AVERROES

253
Q

EM PACIENTE COM FA VALVAR O ANTICOAGULANTE DE ESCOLHA É:

A

VARFARINA

  • uma vez que os estudos acima mencionados se limitaram à fibrilação atrial não valvular
  • estudo randomizado RE-ALIGN fez comparação da dabigatrana com a varfarina em pacientes com válvulas cardíacas mecânicas mostrou aumento das complicações tromboembólicas e hemorrágicas no grupo dabigatrana.
254
Q

em paciente com FA não valvar qual é o local que forma os trombos?

A

apêndice atrial esquerdo em 95%

  • Evidências crescentes apóiam a oclusão do apêndice atrial esquerdo como alternativa à anticoagulação oral em pacientes com fibrilação atrial.
255
Q

Qual seria uma indicação para oclusão do apêndice atrial esquerdo no AVCi cardioembólico por FA não valvar?

A

reservada para pacientes considerados de alto risco para terapia de anticoagulação oral de longo prazo, mas candidatos a 45 dias de terapia de anticoagulação.

  • OU SEJA, MAIS A LONGO PRAZO!! O CERTO É TER UM PERÍODO INICIAL MAIS CURTO DE ANTICOAGULAÇÃO.
  • NO MOMENTO NÃO É UM TRATAMENTO INICIAL.
256
Q

PACIENTE JÁ EM USO DE ANTICOAGULAÇÃO E RECORREU COM AVCI
O QUE FAZER?

A

DESAFIADOR!! Estudos mostraram que a troca de ACO pode não reduzir o risco

1) Determinar se há interações medicamentosas e checar a adesão ao tratamento.
2) Verificar se há outros mecanismos para o AVC: Atero; doença de pequenos vasos.
3) avaliar os níveis das drogas no sangue - marcadores.

'’mais pesquisas são necessárias para determinar estratégias de prevenção secundária, como a adição de terapia antiplaquetária ou a combinação de oclusão do apêndice atrial esquerdo e anticoagulação oral’’

257
Q

EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE HEMORRAGIA INTRACEREBRAL, PARTICULARMENTE HEMORRAGIAS PROFUNDAS, ACREDITA-SE QUE ESTEJA RELACIONADO À HIPERTENSÃO, ESTUDOS OBSERVACIONAIS SUGEREM QUE A RETOMADA DA ANTICOAGULAÇÃO PODE SER SEGURA E EFICAZ

V OU F

A

VERDADEIRO

258
Q

EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE HEMORRAGIA EXTRACRANIANA, ESTUDOS DEMONSTRARAM UM RISCO AUMENTADO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO. ASSIM, NESSES PACIENTES, A ANTICOAGULAÇÃO GERALMENTE DEVE SER RETOMADA APÓS O TRATAMENTO BEM-SUCEDIDO DA ORIGEM DO SANGRAMENTO

V OU F

A

VERDADEIRO

'’a oclusão do apêndice atrial esquerdo pode ser considerada em pacientes com hemorragia extracraniana importante recorrente ou naqueles cuja fonte de sangramento não pode ser tratada com sucesso, como aqueles com múltiplas malformações arteriovenosas gastrointestinais.’’

259
Q

SINAIS DE ATRIOPATIA, COMO AUMENTO DO ATRIO, AUMENTO DO BNP ETC… CONTRAINDICAM ANTICOAGULAÇÃO NO AVCI CRIPTOGÊNICO

V OU F

A
  • AINDA ESTÁ EM ESTUDO…

'’estudo ARCADIA (AtRial Cardiopatia e Antithrombotic Drugs In Prevention After Cryptogenic Stroke) em andamento está randomizando pacientes com AVC criptogênico e evidência de um ou mais biomarcadores de cardiopatia atrial’’

260
Q

AO DIAGNOSTICAR UM FOP

  • QUAL O SHUNT DE BAIXO, MÉDIO E ALTO RISCO?
A

BAIXO RISCO: 3 - 10 BOLHAS
MÉDIO: 10 - 20
ALTO RISCO: > 20

  • AVALIAR SE HÁ ANEURISMA DE SEPTO ATRIAL
261
Q

QUAIS SERIAM OS MECANISMOS QUE EXPLICARIAM UM AVC NA PRESENÇA DO FOP?

A
  • TROMBOSE VENOSA COM EMBOLIA PARADOXAL
  • TROMBOSE IN SITU
262
Q

paciente com FOP e avc criptogênico com ROPE score de 9 - 10 pontos
o risco de recorrência de AVC em 2 anos é alto

V ou F

A

FALSO

  • 2% aproximadamente, mesmo com pontuação alta
  • indicando que o FOP na maioria das vezes é provavelmente incidental
263
Q

NOVO SCORE PARA AVALIAR A PROBABILIDADE DO AVC SER SECUNDÁRIO AO FOP - CHAMADO FOP-PASCAL (Associated Stroke Causal Likelihood)

  • Essa pontuação classifica a patogenicidade do FOP como improvável, possível ou provável, definitivo

como é feito?

A

Associa a pontuação do ROPE score com critérios de imagem!!

ex: aneurisma de septo atrial, trombo in situ

264
Q

PACIENTE COM AVC ISQUÊMICO E FOP, ANTICOAGULAÇÃO OU AAS?

A

AAS!! se não houver outra indicação para ACO, claro!! (ex: TVP)
- Dabigatrana e apixabana mostratam maior risco de sangramento e semelhança na recorrência do AVC

265
Q

INDICAÇÃO DO FECHAMENTO DO FOP:

A
  • SEM CAUSA OBVIA
  • ROPE SCORE DE ALTO RISCO (>=7)/PASCAL possível ou mais (avalia volume do SHUNT, presença de ASA, trombo etc…)
  • < 60 anos geralmente (estudos focaram nessa população)

ESCALADE ROPE-PASCAL: Junta as 2 principais classificações

266
Q

QUANDO PODEMOS PENSAR EM INDICAR FECHAMENTO DO FOP EM PACIENTE > 60 ANOS?

A

MAIS DIFÍCIL, ESTUDOS NÃO FOCARAM NESSA POPULAÇÃO

(1) UM FOP COM CARACTERÍSTICAS DE ALTO RISCO (SHUNT SUBSTANCIAL, ANEURISMA DO SEPTO ATRIAL OU AMBOS)
(2) NENHUM OUTRO MECANISMO É IDENTIFICADOS APESAR DE PELO MENOS 30 DIAS DE MONITORAMENTO DO RITMO CARDÍACO
(3) MÍNIMOS OU NENHUM FATOR DE RISCO VASCULAR
(4) CLASSIFICAÇÃO PASCAL COMO POSSÍVEL OU PROVÁVEL.

267
Q

ATEROSCLEROSE DE ARCO AÓRTICO

  • QUAIS OS FATORES QUE PODEM SUGERIR SER A ETIOLOGIA?
  • QUAL UM MÉTODO DE IMAGEM BOM PARA VERFICIAR?
A
  • ASSOCIADOS COM EMBOLIA ARTERIO-ARTERIAL

TROMBO > 4 MM

COMPONENTE MÓVEL OU ULCERADO

ECOTE É BOM

268
Q

PACIENTE COM ATERO DE ARCO AÓRTICO DE ALTO GRAU E SEM INDICAÇÃO DE ANTICOAGULAÇÃO, QUAL O MANEJO?

A

TERAPIA ANTIPLAQUETÁRIA

+

ESTATINA DE ALTA POTÊNCIA

269
Q

ALÉM DA ATERO DE ARCO AÓRTICO QUAL OUTRA PATOLOGIA DA AORTA PODE SER ETIOLOGIA DE AVC?

A

DISSECÇÃO DA AORTA ASCENDENTE

  • causa extremamente rara de acidente vascular cerebral isquêmico associada a alta mortalidade.
  • O manejo do AVC isquêmico no contexto de uma dissecção aórtica é desafiador: Por exemplo, o controle rígido da pressão arterial pode potencialmente levar à piora da perfusão cerebral do território isquêmico e à extensão do infarto. Além disso, o risco de transformação hemorrágica do leito isquêmico pode aumentar ainda mais no cenário de cirurgia aórtica.
  • o reparo cirúrgico emergente é geralmente realizado em pacientes com dissecção da aorta ascendente com ou sem isquemia cerebral.
270
Q

PACIENTE COM AVCi E DISFUNÇÃO DO VENTRICULO ESQUERDO
- A REDUÇÃO DA FRAÇÃO DE EJEÇÃO PODE SER UM RISCO PARA RECORRÊNCIA DE AVC POR QUAIS RAZÕES?
- QUAL É A PROFILAXIA SECUNDÁRIA/TRATAMENTO SE PRESENÇA DE TROMBO DE VE?
- QUAL É A PROFILAXIA SECUNDÁRIA EM PACIENTE COM AVCI E FRAÇÃO DE EJEÇÃO <35% SEM OUTROS COMEMORATIVOS?

A

1) RISCO PARA FIBRILAÇÃO ATRIAL E FORMAÇÃO DE TROMBO DE CÂMARA ESQUERDA: DEVE-SE PESQUISAR! POIS JUSTICIA ANTICOAGULAR

2) SE PRESENÇA DE TROMBO DE VE: ANTICOAGULAR POR 3 MESES E REPETIR IMAGEM (EX: ECOTE) PARA AVALIAR SE SUMIU O TROMBO - INDEPENDENTE DE TER AVC OU NÃO!!

3) ESTUDOS TENTARAM COMPARAR VARFARINA VS AAS NESSE CONTEXTO: Mas não houve diferença significativa no desfecho de morte ou avc. VARFARINA PODE SER CONSIDERADA EM SUBGRUPO, PRINCIPALMENTE SE FE < 35% COM EXPECTATIVA DE VIDA RAZOÁVEL.
- Nesse caso é interessante repetir ECO para avaliar ganho de FEVE
- USO DE ANTICOAGULANTES NOVOS AINDA ESTÁ EM ANDAMENTO PARA ESSES CASOS!

271
Q

EM PACIENTE COM AVCI NUM CONTEXTO DE IAM EXPERTS INDICAM ANTICOAGULAÇÃO

  • ATÉ QUANTO TEMPO DO IAM?
A

ATÉ 12 SEMANAS/3 MESES

272
Q

QUAIS CONDIÇÕES VALVARES ESTÃO ASSOCIADAS COM MAIOR RISCO DE AVC?

A

ENDOCARDITE INFECCIOSA OU NÃO
PROTÉSE VALVAR
DOENÇA REUMÁTICA

273
Q

Em pacientes com AVC isquêmico no contexto de uma bioprótese valvar, é necessária uma avaliação diagnóstica para excluir falha valvular, trombose ou infecção como etiologia.

V ou F

A

VERDADEIRO

  • Mas lógico que deve-se investigar as outras causas de AVC
274
Q

uso de anticoagulantes orais diretos (DOAC) é recomendado em usuários de próteses valvares mecânicas

v ou f

A

FALSO

  • Varfarina!
275
Q

EM PACIENTE COM DOENÇA VALVAR REUMÁTICA O MECANISMO DO AVC GERALMENTE É SECUNDÁRIO A:

A

FIBRILAÇÃO ATRIAL

276
Q

PACIENTE TEVE AVC COM PRÓTESE VALVAR S/ EVIDÊNCIA DE FA

  • QUAL A PROFILAXIA?
  • E SE TIVER AVC EM USO DE ANTIPLAQUETÁRIO?
A

1) ANTICOAGULAÇÃO POR 3 - 6 MESES, SEGUIDO POR TERAPIA ANTIPLAQUETÁRIA

2) A TRANSIÇÃO PARA ANTICOAGULAÇÃO É INCERTA

277
Q

PACIENTE COM AVC EM CONTEXTO DE DOENÇA VALVAR REUMÁTICA

  • O QUE FAZER?
  • SE ANTICOAGULAR, QUAL/QUAIS UTILIZAR?
A
  • SE NÃO HOUVER EVIDÊNCIA DE FIBRILAÇÃO ATRIAL NÃO HÁ INDICAÇÃO DE ANTICOAGULAÇÃO!
  • FA COM MODERADA/SEVERA ESTENOSE MITRAL: VARFARINA
  • FA C/ ESTENOSE MITRAL LEVE: TANTO FAZ, PODEM SER USADOS OS DOAC OU A VARFARINA
278
Q

PACIENTE COM ENDOCARDITE (INFECCIOSA OU NÃO) - ASSINALE V OU F
- RISCO DE AVC É AUMENTADO 4 MESES ANTES ATÉ 5 MESES APÓS
- CAUSA NÃO INFECCIOSA PODE SER LUPUS: LIBMAN-SACKS OU MALIGNIDADE/ENDOCARDITE MARANTICA
- ECOTT É O EXAME DE ESCOLHA
- É SUSPEITADO EM APCIENTE COM AVCI E SINAIS DE BACTEREMIA (CRITÉRIO DE DUKE)
- EM ENDOCARDITE INFECCIOSA PREDOMINA LESÕES PUNTIFORMES DISSEMINADAS, ENQUANTO NA NÃO INFECCIOSA PODE SER DE QUALQUER TIPO
- PARA ENDOCARDITE NÃO INFECCIOSA O ESTUDO DE VASO É IMPORTANTE PARA BUSCAR ANEURISMA MICÓTICOS
- EM PACIENTES COM ENDOCARDITE INFECCIOSA O TRATAMENTO AGUDO É ANTIBIÓTICO E ANTITROMBÓTICOS
- EM PACIENTE COM ENDOCARDITE DE LIBMAN-SACKS A ANTICOAGULAÇÃO É O TRATAMENTO
- CIRURGIA PODE SER NECESSÁRIA EM ALGUNS CASOS

A

1) VERDADEIRO
2) VERDADEIRO
3) FALSO - ECOTE
4) VERDADEIRO
5) FALSO, O CONTRÁRIO: NA INFECCIOSA PODE SER QUALQUER TIPO, NA NÃO INFECCIOSA PREDOMINA LESÕES PUNTIFORMES
6) FALSO, PARA A INFECCIOSA
7) FALSO, ANTIBIÓTICO SIM! MAS ANTITROMBÓTICOS NÃO SÃO RECOMENDADOS NA FASE AGUDA
8) VERDADEIRO, LEMBRANDO QUE A ENDOCARDITE DO LES PODE APARECER SEM SINAIS DE ATIVIDADE DE DOENÇA
9) VERDADEIRO, PRINCIPALMENTE SE COMPLICAÇÕES HEMODINÂMICAS

279
Q

Embora a estratégia ideal de prevenção de AVC para pacientes com AVC isquêmico e tumores cardíacos do lado esquerdo seja desconhecida, além do tratamento antitrombótico, a ressecção cirúrgica do tumor é uma abordagem razoável.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • CAUSA RARA
280
Q

PACIENTE COM ESTENOSE DE CARÓTIDA E QUEIXA DE TONTURA, LIGHTHEADNESS, SINCOPE

É CONSIDERADA ESTENOSE SINTOMÁTICA?

A

NÃO

  • SE FOREM ESSES FATORES, NÃO!
281
Q

SABEMOS QUE O LDL PÓS AVC RECOMENDADO NA MAIORIA DOS PACIENTES É ABAIXO DE 70

  • MAS PARA ALGUNS GRUPOS É RECOMENDADO REDUZIR ABAIXO DE 55, QUAL SERIA?
A

ESTENOSE CAROTÍDEA + DIABETES OU OUTRA DOENÇA ATEROSCLERÓTICA

282
Q

quais fatores podem falar a favor de revascularização carotídea e terapia medicamentosa?

A

IDADE
GÊNERO
TEMPO DO INÍCIO DOS SINTOMAS
COMORBIDADES
TIPOS DE ISQUEMIA

'’COMMENT
Based on first-generation carotid stenosis trials, a clinician might refer the patient for revascularization. However, several characteristics (including female sex, presentation with a retinal event, and last ischemic symptom more than 2 weeks ago) suggest she would have received reduced benefit from carotid endarterectomy.’’

283
Q

ENDARTERECTOMIA É PREFERIDA EM < 70 ANOS E COM MAIS DE 7 DIAS DO INÍCIO DOS SINTOMAS EM COMPARAÇÃO AO STENT

V OU F

A

FALSO

  • O CONTRÁRIO: Melhor nos primeiros 7 dias e em > 70 anos
    (mas vai da experiência do serviço)

'’Para pacientes submetidos à revascularização dentro de 7 dias após um AVC, uma análise de quatro estudos descobriu que a endarterectomia carotídea foi associada a uma taxa significativamente menor de complicações (endarterectomia carotídea 1,3% versus implante de stent na artéria carótida 8,3%). Além disso, a endarterectomia carotídea é preferido para pacientes com mais de 70 anos.’’

284
Q

É DIFÍCIL OPTAR POR REVASCULARIZAÇÃO EM PACIENTE COM ESTENOSE CAROTÍDEA ASSINTOMÁTICA, QUANDO PENSAR?

A

DEVE-SE PESAR O RISCO E BENEFÍCIO

1) O risco de AVC isquêmico com estenose assintomática é baixo e significativamente menor do que o risco de AVC isquêmico recorrente em um paciente com estenose carotídea sintomática.

2) Devido ao baixo risco de AVC, se a revascularização for recomendada, a taxa periprocedimento de AVC ou morte deve ser muito baixa (de preferência <2%).

3) Se a revascularização estiver sendo considerada, o paciente deve ter pelo menos uma expectativa de vida de 5 anos.

285
Q

ESTENOSE DE ARTÉRIA VERTEBRAL EXTRACRANIANA

  • É INDICADO STENT OU TERAPIA MEDICAMENTOSA?
A

TERAPIA MEDICAMENTOSA INTENSA

286
Q

QUAIS VASOS CONSIDERA-SE ESTENOSE INTRACRANIANA ATEROSCLERÓTICA?

A

ACA
ACM
VERTEBRAL INTRACRANIANA
BASILAR

'’Intracranial atherosclerosis needs to be distinguished from recanalized emboli and vasculopathies’’

287
Q

PACIENTE COM ESTENOSE INTRACRANIANA É INDICAÇÃO DE STENT

V OU F

A

NO MOMENTO NÃO

  • É O SAMMPRIS: MOSTRA TRATAMENTO MEDICAMENTOSOS INTENSIVO - DAPT POR 90 DIAS ETC…
288
Q

QUAIS SÃO AS FORMAS RADIOGRÁFICAS DAS DOENÇAS DE PEQUENOS VASOS?

A

(1) pequeno infarto subcortical recente,
(2) hiperintensidade da substância branca,
(3) lacuna de origem vascular presumida,
(4) espaços perivasculares alargados,
(5) micro-hemorragia cerebral
(6) atrofia cerebral.

289
Q

PACIENTE COM TVC É JUSTO PESQUISAR MARCADORES DE TROMBOFILIA

V OU F

A

SIM, NO 1º EPISÓDIO!!

290
Q

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA TVC?

A
291
Q

covid-19 e vacinação para covid podem causar TVC?

A

SIM!! - HÁ REGISTROS!
infecção por covid-19
vacinação para covid-19

292
Q

quais são algumas características chaves da cefaleia por TVC?

A

subaguda
difusa
piora com valsalva
piora com repouso, deitado, recumbencia

  • mas pode ter apresentação thunderclap, migranosa…
293
Q

déficits focais da TVC em relação aos AVC, eles tendem a ser progressivos e não tão máximos na sua apresentação inicial. Ademais, convulsão é mais comum na TVC

V ou F

A

VERDADEIRO

294
Q

TVC das veias cerebrais superficiais causam mais encefalopatia do que nas profundas

V ou F

A

FALSO: o contrário
- Pode desenvolver uma encefalopatia subaguda com confusão e letargia ou experimentar uma rápida deterioração neurológica que progride para coma
- Pois nas profundas pode ter acometimento talâmico, núcleos da base etc

295
Q

QUAL O NOME DESSE SINAL E AO QUE ELE REMETE?

A

BRUSH SIGN
- TVC: Hiposinal T2 ECHO/SWI -> of the subependymal and deep medullary veins
- associado com alta carga trombótica -> pode ser marcador de severidade da TVC

296
Q

TRATAMENTO DA TVC:
- ANTICOAGULAÇÃO: RECOMENDA-SE INICIAR COM

A

ANTICOAGULANTE PARENTERAL PARA DEPOIS PASSAR PARA ORAL

297
Q

TRATAMENTO DA TVC:
- USO DE NOVOS ANTICOAGULANTES ORAIS?

A

PARECEM TER UM ÓTIMO PERFIL, VÁRIOS ESTUDOS ESTÃO EM ANDAMENTO E MOSTRAM BONS RESULTADOS
- o major safety issues have been found with the use of direct oral anticoagulants as opposed to vitamin K antagonists in clinical practice

298
Q

TVC
- TRATAMENTO ENDOVASCULAR É DE PRIMEIRA LINHA

V OU F

A

FALSO

  • PAPEL É BEM LIMITADO E TEM POUCA INDICAÇÃO
  • Further data as to the role of endovascular therapy in select patients with CVT are likely needed before treatment recommendations can be made.
299
Q

VITT (Vaccine-Induced Immune Thrombotic Thrombocytopenia)
- PODE SER CAUSA DE TROMBOSE (TVC E OUTRAS)
- QUAL O TRATAMENTO?

A

ANTICOAGULANTE NÃO HEPARINA
- IMUNOGLOBULINA É RECOMENDADO ( 1 g/kg for two days )

  • PODE CONSIDERAR PLASMAFÉRESE DE REFRATARIEDADE
300
Q

VITT (Vaccine-Induced Immune Thrombotic Thrombocytopenia)
- COMEÇA QUANTO TEMPO APÓS VACINAÇÃO?
- QUAIS OS PRINCIPAIS ACHADOS?

A
  • 5 A 10 DIAS COMEÇAM OS SINTOMAS, PODE TER ACHADOS FLU-LIKE E O DIAGNÓSTICO TENDE A SER COM 5 - 30 DIAS DO INÍCIO
  • TROMBOSE (TVP, TEP, TVC) + TROMBOCITOPENIA + DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO (TIPO CIVD)
301
Q

AS DIRETRIZES AGORA RECOMENDAM FORTEMENTE O USO DE CIRURGIA DESCOMPRESSIVA PARA PACIENTES COM TVC AGUDA E LESÕES PARENQUIMATOSAS COM HERNIAÇÃO IMINENTE PARA PREVENIR A MORTE

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Herniation attributable to unilateral mass effect produced by large edematous venous infarctions or parenchymal hemorrhages is the major cause of acute death in CVT
302
Q

A ESO recomenda a profilaxia com HBPM em pacientes grávidas com história prévia de TVC.

V OU F

A

VERDADEIRO

303
Q

FATORES DE RISCO GENÉTICOS PARA DISSECÇÃO ARTERIAL:
FATORES DE RISCOS AMBIENTAIS PARA DISSECÇÃO:

A

FR GENÉTICOS.
1) DISPLASIA FIBROMUSCULAR
2) Doenças de tecido conjuntivo

FR AMBIENTAIS
1) TRAUMA: Até menores (hiperextensão, lateroversão ou rotação do pescoço); tosse ou espirros intensos, vômitos violentos, atividades esportivas, lesões cervicais ou terapia manipulativa cervical

304
Q

GRAVIDEZ E PERÍODO PÓS-PARTO, USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS, ENXAQUECA, INFECÇÃO RECENTE E FATORES DE RISCO VASCULARES NÃO ESTÃO ASSOCIADOS A DISSECÇÃO DA ARTÉRIA CERVICAL.

V OU F

A

FALSO

  • ESTÃO ASSOCIADOS, ATÉ INFECCÇÃO PRÉVIA POR MECANISMO INFLAMATÓRIO
305
Q

DISSECÇÃO ARTERIAL

  • QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS MAIS RELEVANTES?
A

1) CEFALEIA E CERVICALGIA: Depende da localização
- cefaleia geralmente unilateral; anterior na carótida; posterior na vertebral
- fenótipos variáveis de cefaleia
2) SÍNDROME DE HORNER e NEUROPATIAS CRANIANAS
- A síndrome de Horner observada nas dissecções da ACI é parcial e consiste em ptose e miose sem anidrose
- As paralisias dos nervos cranianos podem resultar da compressão dos nervos adjacentes à ACI e ao longo de seu trajeto cervical: principalmente o XII
- zumbido pulsátil em 8%
3) EVENTO ISQUÊMICO: 67% por embolia de trombo formado arterio-arterial ou hipofluxo
- geralmente ocorre dentro da 1-2ª semana do início

306
Q

O diagnóstico de dissecção da artéria cervical deve ser suspeitado em pacientes com início agudo de sintomas locais de

A

CEFALEIA, CERVICALGIA, SÍNDROME DE HORNER OU QUALQUER COMBINAÇÃO DOS TRÊS, PARTICULARMENTE SE ESTIVEREM ASSOCIADOS A UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO IPSILATERAL.

307
Q

dissecção não indica trombólise

v ou f

A

falso: se houver AVC pela dissecção o tratamento é similar!!

Todos os pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo de dissecção da artéria cervical devem ser avaliados para determinar a elegibilidade para trombólise IV e terapia endovascular.

308
Q

HÁ INDICAÇÃO DE TERAPIA ENDOVASCULAR NA DISSECÇÃO?

A

SE HOUVER ISQUEMIA E OCLUSÃO DE GRANDES VASOS (EX: Embolia arterio-arterial; tandem)

309
Q

A taxa de AVC isquêmico recorrente e dissecção recorrente após dissecção inicial da artéria cervical é alta

v ou f

A

FALSO

  • AVC: Cerca de 2% a 4% em 3 meses e 2,5% em 12 meses. Maior risco nas primeiras 2 semanas.
  • Nova dissecção: A taxa de recorrência da dissecção da artéria cervical é incerta, variando de 2% a 9,2% nos primeiros 1 a 3 meses. O maior risco de recorrência da dissecção da artéria cervical ocorre no primeiro mês
310
Q

Dadas as evidências inconclusivas, as diretrizes AHA/ASA 2021 mais recentes sobre prevenção de AVC secundário recomendam ___ ou ___ em pacientes com AVC isquêmico recente ou ataque isquêmico transitório (AIT) de dissecção da artéria cervical extracraniana por pelo menos ___ (tempo)

A

VARFARINA OU AAS (DOSE INDEFINIDA - 100 OU 300) POR PELO MENOS 3 MESES
- AAS geralmente é mantido por longo tempo (ou suspenso quando há evidência de recanalização)
- Varfarina geralmente por 6 meses e depois trocado por AAS

  • PARECE QUE O INÍCIO PRECOCE É BENEFICO (Para anticoagulação o início depende do tamanho do infarto)
  • ## Os agentes antitrombóticos devem ser adiados por 24 horas após a terapia trombolítica IV.
311
Q

HÁ INDICAÇÃO DE TERAPIA ENDOVASCULAR PARA CORREÇÃO DA DISSECÇÃO EXTRACRANIANA?

A

As diretrizes atuais da AHA/ASA sugerem a consideração de procedimentos endovasculares em pacientes com dissecção da artéria cervical extracraniana que apresentam eventos isquêmicos recorrentes apesar da terapia antitrombótica

  • os dados de segurança e eficácia são principalmente de pequenos estudos, e faltam estudos randomizados para apoiar o benefício das intervenções endovasculares
312
Q

REPETIÇÃO DE IMAGEM EM DISSECÇÃO
- É FEITO?
- EM QUANTO TEMPO GERALMENTE ACONTECE RECANALIZAÇÃO?

A
  • A repetição da imagem neurovascular é normalmente feita 3 a 6 meses após o início dos sintomas ou diagnóstico com o objetivo de avaliar o estado de recanalização (RNM ou TC)
  • As oclusões podem levar a estenose residual ao longo do tempo, enquanto as artérias estenóticas e irregulares podem sofrer recanalização e cicatrização mais completas
  • taxa de recanalização completa de 16% em 1 mês, 50% em 3 meses e 60% em 6 e 12 meses
313
Q

Qual a definição do swirl sign e island sign?
Para o Spot sign precisa de qual modalidade de imagem? Se presente indica alto risco de expansão?

A

Swirl sign: diferentes densidades dentro do sangramento
Island sign: >3 segmentos de sangramentos adjacentes ao principal
Spot sign: precisa de contraste e indica alto risco expansão.

314
Q

Spot ou dot sign é do AVC isquemico?

A

Dot sign

315
Q

Trombectomia
Nível pressorico pode variar de acordo com TICI, como?

A

TICI 3: Alvo de 140x90 para evitar síndrome da reperfusão

Menor do que 3 pode ser parecido com alvo pós trombolise

(Está em estudos ainda)

316
Q

QUAL A DIFERENÇA DE ICT E VASOESPASMO SINTOMÁTICO?

A

Vasoespasmo sintomático pode causar ICT ou não
- ICT é o AVC causado pelo vasoespasmo (digamos assim) e da para ser evitado

317
Q

PACIENTE SEM SINAL DE VASOESPASMO CLINICO E RADIOLOGICO POS HSA, PODE TER ICT EM IMAGEM?

A

Sim

Porque parece que há outros fatores que podem causar a isquemia, como fatores de microcirculação

318
Q

Paciente com HemoventrIculo em neuroimagem, porém ausência ou muito sangramento de parenquima
É chamado de:
Quais as principais causas:

A

HEMOVENTRICULO PRIMARIO
(Menos bem menos comum)

Causas:
- hipertensão
- malformações: mav, aneurisma, cavernoma
- anticoagulacao
- tumores intraventriculares

319
Q

ENCEFALOPATIA DE WERNICKE

  • QUAIS OUTRAS CAUSAS/FATORES DE RISCO ALÉM DE ETILISMO CRÔNICO?
A

OUTRAS CAUSAM QUE PODEM CAUSAR DEFICIÊNCIA DE TIAMINA

●Anorexia nervosa ou outra doença psiquiátrica que leva a ingestão inadequada

●Hiperêmese da gravidez

● Alimentação intravenosa (IV) prolongada sem suplementação adequada

● Jejum prolongado ou fome, ou nutrição desequilibrada, especialmente com realimentação

● Doença gastrointestinal ou cirurgia (especialmente cirurgia bariátrica)

● Malignidade sistêmica

●Transplante

● Hemodiálise ou diálise peritoneal

● AIDS

320
Q

A ADMINISTRAÇÃO DE GLICOSE ANTES OU DEPOIS DA ADMINISTRAÇÃO DA TIAMINA É IMPORTANTE PARA EVITAR WERNICKE?

A

ADMINISTRAÇÃO DA TIAMINA, SEGUIDA PELA GLICOSE E NÃO O CONTRÁRIO

  • ADMINISTRAR GLICOSE SEM A TIAMINA PODE DEPLETAR AINDA MAIS A TIAMINA.
321
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ENCEFALOPATIA DE WERNICKE

  • QUAL A TRÍADE CLÁSSICA?
  • QUAIS OUTROS ACHADOS POSSÍVEIS?
A

TRÍADE: ENCEFALOPATIA, ATAXIA DE MARCHA (combinação de polineuropatia, envolvimento cerebelar e disfunção vestibular), DISFUNÇÃO OCULOMOTORA (NISTAGMO, PARESIA DO SEXTO)

OUTROS ACHADOS: DISFUNÇÃO VESTIBULAR; NEUROPATIA PERIFÉROCA;

322
Q

QUAIS OS ACHADOS OCULARES DA ENCEFALOPATIA DE WERNICKE?

A

NISTAGMO: ACHADO MAIS COMUM: Tipicamente evocado pelo olhar horizontal para ambos os lados
» pode ser vertical, ppt upbeat

PARESIA DO OLHAR CONJUGADO: Principalmente paresia do reto lateral bilateral

323
Q

disfunção de marcha na encefalopatia de wernicke
- pode ser decorrente de múltiplos fatores: vestibular, cerebelar e polineuropatia
- há dissociação entre ataxia de marcha e membros, com maior acometimento da marcha

v ou f

A

VERDADEIRO
- ESSES MULTIPLOS FATORES AGEM NO MECANISMO E APARENTEMTE HÁ PREDOMÍNIO NA VESTIBULOPATIA PARA A DISFUNÇÃO DA MARCHA

  • ACOMETIMENTO CEREBELAR É PRINCIPALMENTE DE VÉRMIS: PORTANTO, ataxia das pernas ou braços e disartria ou fala escaneada são incomuns
  • A disfunção vestibular pode ser a principal causa de ataxia aguda da marcha no WE, explicando também a dissociação entre marcha e anormalidades dos membros
324
Q

COMO É FEITO O DIAGNOSTICO DE ENCEFALOPATIA DE WERNICKE?

A

Os critérios sugeridos para o diagnóstico de WE e síndrome de Korsakoff em alcoolistas crônicos são baseados na correlação clínico-neuropatológica. A WE é diagnosticada em pacientes com dois dos quatro critérios de Caine a seguir:

● Deficiência alimentar

● Anormalidades oculomotoras

● Disfunção cerebelar

● Estado mental alterado ou comprometimento leve da memória

325
Q

QUAIS OS ACHADOS DA RNM NA ENCEFALOPATIA DE WERNICKE?
- locais alterados:

A

T2/FLAIR: hipersinal do sinal no corpos mamilares, tálamo dorsomedial, placa tectal, substância cinzenta periaquedutal

T1 C+ (Gd): realce do contraste também pode ser visto nas mesmas regiões, mais comumente nos corpos mamilares

DWI/ADC: difusão restrita também pode ser vista nas mesmas regiões

CORPOS MAMILARES, TÁLAMO…

326
Q

ESTUDO TESLA - NOVIDADES DO ESOC 2023
- ESTUDO PROCURAVA SABER POSSIBILIDADE DE TROMBÓLISE (TROMBÉCTOMIA?? TERAPIA INTRA-ARTERIAL??) EM AVCS EXTENSOS (ASPECTS 2 - 5) COM USO APENAS DE TC DE CRÂNIO SIMPLES E COM JANELA DE ATÉ 24H.
QUAL FOI O RESULTADO? (AVALIA RANKIN PPT)

A

NÃO ATINGIU O LIMIAR DE SUPERIORIDADE NO DESFECHO PRIMÁRIO: RANKIN ACOMPANHADO POR 90 DIAS;

  • MAS ALGUMAS ANÁLISES MOSTRATAM FAVORÁVEL: RANKIN 0 -3 (PORCENTAGEM FAVORÁVEL); MELHORA NEUROLÓGICA (PORCENTAGEM FAVORÁVEL); QUALIDADE DE VIDA (PORCENTAGEM FAVORÁVEL); EM RELAÇÃO AO CONTROLE.
327
Q

ESTUDO OPTIMAL BP - NOVIDADES DO ESOC 2023
- AVALIA O MANEJO MAIS AGRESSIVO PRESSÓRICO (PAS <140) EM RELAÇÃO AO CONVENCIONAL (PAS 140 - 180) DURANTE AS 24 HORAS APÓS RECANALIZAÇÃO BEM SUCEDIDA COM TERAPIA(TROMBÓLISE??TROMBÉCTOMIA) INTRA-ARTERIAL.
- PACIENTES INCLUSOS: TICI 2B OU MELHOR + OCLUSÃO CEREBROVASCULAR DE GRANDES VASOS + 2 MEDIDAS COM PAS >240 DENTRO DE 2 HORAS DA RECANALIZAÇÃO
QUAL FOI O RESULTADO? (AVALIA RANKIN PPT)

A

DESFECHO PIOR NO GRUPO DE CONTROLE INTENSIVO: DESFECHO PRIMÁRIO ERA O RANKIN (0-2 COMO FAVORÁVEL)
- HOUVE MENOR DESFECHO FAVORÁVL E AUMENTO DE DESFECHOS DESFAVORÁVEIS
- OU SEJA, NÃO RECOMENDADO O MANEJO INTENSIVO PRESSÓRICO NAS PRIMEIRAS 24H DE PACIENTE COM RECANALIZAÇÃO

328
Q

TIMELESS - NOVIDADES DO ESOC 2023
AVALIA A POSSIBILIDADE DO DESFECHO SER MELHOR COM TNK VS PLACEBO EM JANELA TARDIA.
- PACIENTE COM OCLUSÃO PROXIMAL + MISMATCH EM ESTUDO + 4,5H - 24H DO ICTUS + NIHSS DE 5 PELO MENOS
QUAL O RESULTADO? (AVALIA RANKIN)

A
  • SEM DIFERENÇA SIGNIFICATIVA NO RANKIN DE 90 DIAS (DESFECHO PRIMÁRIO)
    OUTRAS ANÁLISES
  • RECANALIZAÇÃO APÓS 24H MELHOR NO TNK (TNK 76%, PLACEBO 64%);
  • APARENTA TER MELHOR RESPOSTA EM OCLUSAO DE M1.
329
Q

INTERACT 3 - NOVIDADES DO ESOC 2023
OBJETIVA EFETIVIDADE DE UM CONJUNTO DE MEDIDAS VS CUIDADOS USUAIS EM PACIENTES COM HIP AGUDO.
- CORREÇÃO RÁPIDA (<1H) DE VÁRIAS COISAS (GLICEMIA, PA, TEMPERATURA CORPORAL) E CORRIGIR COAGULOPATIA.
- PA < 140; GLIGOSE AJUSTADA; TEMP < 37.5ºC; INR < 1.5
QUAL O RESULTADO? - AVALIA RANKIN EM 6 MESES (DESF 1º); NIHSS E ÓBITO (DESF 2º)

A

MELHORA DO DESFECHO FUNCIONAL E REDUÇÃO NA MORTALIDADE (NNT 35) COM MEDIDAS AGRESSIVAS

330
Q

STICH - NOVIDADES DO ESOC 2023
- AVALIA CIRURGIA PRECOCE (<24H) VS TRATAMENTO CONSERVADOR INICIAL EM HIP SUPRATENTORIAL
QUAL RESULTADO?

A
  • NÃO HOUVE BENEFÍCIO COM EVACUAÇÃO CIRURGICA PRECOCE
    **CLARO, SE NÃO TIVER AQUELAS INDICAÇÕES CLÁSSICAS
331
Q

ELAN - NOVIDADES DO ESOC 2023
- AVALIA O EFEITO DE INÍCIO PRECOCE DE ANTICOAGULAÇÃO VS INÍCIO TARDIO EM AVCI
(DESFECHOS - SANGRAMENTO, RECORRÊNCIA DE AVC, ÓBITO, SANGRAMENTO EXTRACRANIANO)

QUAL O RESULTADO?

A

1) NÃO HÁ RAZÃO PARA ATRASAR INICIO DE DOAC EM PESSOAS COM AVCI E FA
2) TRATAMENTO PRECOCE É PROVAVELMENTE MELHOR E IMPROVÁVEL DE CAUSAR MALEFÍCIOS
3) TAXAS DE SANGRAMENTO SINTOMÁTICOS SÃO BAIXOS COM TERAPIA PRECOCE, SE CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS SÃO UTILIZADAS
4) TRATAMENTO PRECOCE É RAZOÁVEL SE INDICADO POR QUESTÕES LOGÍSTICAS OU OUTRAS RAZÕES

332
Q

ARCADIA - NOVIDADES DO ESOC 2023
AVALIA APIXABANA VS ASPIRINA EM PACIENTES COM AVC ESUS + EVIDÊNCIA DE CARDIOPATIA ATRIAL (ECG, PRO-BNP, ECOCARDIOGRAMA)
- DESFECHO PRIMARIO: RECORRÊNCIA DE AVC DE QUALQUER TIPO; HEMORRAGIA INTRACRANIANA SINTOMÁTICA OU EXTRACRANIANA
- DESF SECUNDÁRIO: MORTALIDADE…
RESULTADO:

A
  • SEM BENEFÍCIO DE APIXABANA SOBRE A ASPIRINA EM PACIENTES COM AVCI ESUS E EVIDENCIA DE ATRIOPATIA
  • SEM DIFERENÇA DE SEGURANÇA ENTRE AS 2 OPÇÕES
333
Q

PACIENTE COM INFARTOS LACUNARES INCIDENTAIS E ASSINTOMATICOS

  • É INDEFINIDO SE É NECESSARIO INICIAR TERAPIA ANTIPLAQUETARIA

V OU F

A

Verdadeiro

  • Há grupos que advogam a favor (paciente com maior risco de recorrencia) e contra (maior risco de sangramento)
334
Q

O que é sindrome de Sneddon?

A

é um distúrbio raro caracterizado pela ocorrência de doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório) associado com livedo reticular

335
Q

QUAL A LOCALIZAÇÃO MAIS COMUM DE ANEURISMA INTRACRANIANO?

A

ARTÉRIA COMUNICANTE ANTERIOR
- Seguido pela comunicante posterior

336
Q

FISTULA CAROTIDA-CAVERNOSA

QUAL A CLÍNICA E SUA PRINCIPAL CAUSA?

A

PODE SER TRAUMÁTICO OU ESPONTÂNEO, MAIS COMUM É TRAUMÁTICO.
- causa espontânea e mais visto em mulheres mais velhas, contrario da traumática.

  • CLINICA: OFTALMOPLEGIA, QUEMOSE, PROPTOSE, PERDA VISUAL, AUMENTO DA PIC, PODE TER SANGRAMENTO
  • Maioria das traumáticas são diretas e de alto fluxo

*direta: shunt de alto fluxo, com apresentação rápida
*indireta: início insidioso e gradual, fluxo mais lento

337
Q

FISTULA CAROTIDA-CAVERNOSA

QUAL O TRATAMENTO DE ESCOLHA?

A

Embolizacão endovascular
- com melhora da quemose, oftalmoparesia, proptose…

  • pode tentar compressão manual cervical, principalmente se fistula indireta e de baixo fluxo, mas tende a não ser resolutiva

**cirurgia só se não for possível procedimento endovascular

338
Q

O QUE DIFERENCIA FISTULA AV DURAL, DE MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS?

A

AUSENCIA DE NIDUS NO PARENQUIMA

ARTERIAS NUTRIDORAS SAO DURAIS OU MENINGEAS

339
Q

VASCULITE DE SISTEMA NERVOSO CENTRAL

  • PODE SER CLASSIFICADO EM:
A

VASCULITE PRIMÁRIA DE SNC

VASCULITE SECUNDARIA DE SNC

340
Q

QUAIS CONDIÇÕES PODEM MIMETIZAR VASCULITE NO ESTUDO DE VASOS?

A

ATEROSCLEROSE
RCVS
CADASIL
SINDROME ANTIFOSFOLIPIDE

341
Q

VASCULITE PRIMÁRIA DE SNC

  • QUAIS OS CALIBRES DE VASOS ACOMETIDOS?
  • IDADE MEDIA DE ACOMETIMENTO?
  • QUAIS OS SINTOMAS MAIS COMUNS?
A
  • VASOS DE PEQUENO-MEDIO CALIBRE
  • IDADE MEDIA DE 50 ANOS
  • CEFALEIA é o sintoma mais comum, geralmente insidiosa/crônica, thunderclap é raro! AVC ISQUEMICOS POREM OCORRET, ALTERACAO COGNITIVA também pode ocorrer
342
Q

3 CRITERIOS DEVEM ESTAR PRESENTES PRA ESTABELECER O DIAGNÓSTICO DE VASCULITE PRIMARIA DE SNC.

QUAIS?

A

1) SINTOMAS NEUROLOGICOS ou PSIQUIATRICOS adquiridos

2) ACHADOS CLASSICOS ANGIOGRAFICOS OU HISTOPATOLOGICOS

3)SEM EVIDENCIA DE VASCULITE SISTEMICA OU OUTROS MIMICS (angiograficos ou patológicos)

343
Q

DIAGNOSTICO PROVAVEL DE VASCULITE PRIMARIA DE SNC
É FEITO COMO?

A

ANGIOGRAMA CEREBEAL TIPICO, COM RESSONANCIA ANORMAL E LIQUOR ANORMAL

  • PRA SER DEFINITIVO REQUER BIOPSIA
344
Q

LCR NÃO É NECESSARIA PARA DIAGNÓSTICO DE VASCULITE PRIMARIA DE SNC

V ou F

A

Falso

  • e necessário, tanto pra auxiliar no diagnóstico, quanto pra afastar outras causas
345
Q

QUAIS OS ACHADOS CARACTERISTICOS DE VASCULITE PRIMARIA DO SNC NO ESTUDO DE VASOS?

A

Áreas de estreitamento e dilatacao: BEADING

  • mas pode ser visto em outras condições, como aterosclerose, vasoespasmo, infecção, vasculopafia…
  • RCVS também pode apresentar. Mas os achados melhoram dentro de 3 meses
346
Q

Até quanto tempo os achados de alteração vascular (vasoconstricao) devem normalizar na RCVS?

A

3 meses / 12 semanas

347
Q

QUAL O TRATAMENTO DA VASCULITE PRIMÁRIA DE SNC?

A

Altas doses de corticoide, geralmente com ciclofosfamida
- aza ou micofenolato de manutenção

348
Q

COMO DIFERENCIAR HEMATOMA SUBDURAL CRONICO DE UM HIGROMA/ALARGAMENTO DE CONTEÚDO LIQUORICO?

A

HEMATOMA SUBDURAL: DENSIDADE DIFERENTE DO LIQUOR + AUSENCIA DE VEIAS PONTINAS

349
Q

Quais 3 achados tipicos de RNM da doença de fabry?

A

Infarto de pequenos vasos
Pulvinar do tálamo
Dolicobasilar

350
Q

Quais os 3 tipos de demências vasculares?

A

Multi-infarto
Pequenos vasos
Infarto estratégico

351
Q

CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA É UMA INDICAÇÃO FORTE PARA TVC

V OU F

A

Falso, não há tantos estudos e indícios de benefício, a não ser que haja sinais de herniacao etc..

As vezes é melhor optar por trombectomia de emergência

352
Q

AVCi minor

  • Trombolise é superior ao tratamento conservador

V ou F

A

Eles são não inferiores
- mas pode ser superior principalmente se NIHSS de 3 ou mais, e claramente se tiver oclusão proximal

353
Q

Estudar Retinal vasculopathy with cerebral leukoencephalopathy(RVCL or RVCL-S)

A

.

354
Q

SAF CATASTRÓFICA

A
  1. Múltiplas tromboses venosas e arteriais (pelo menos três órgãos);
  2. Podem ocorrer simultaneamente ou com intervalo de dias (até 07 dias);
  3. Mortalidade de 50%;
  4. Evidências histopatológicas;
  5. Tratamento: terapia tríplice - anticoagulação + pulsoterapia com corticoide + IVIG OU PLEX.
355
Q

PRA TODA SUSPEITA DE AVC AGUDO É ORIENTADO REALIZAR ANGIO HJ EM DIA

V OU F

A

VERDADEIRO, INDEPENDENTE DO SICH

356
Q

QUANDO AFERIMOS A DIMENSAO DO SANGRAMENTO INTRACRANIANO, É ORIENTADO IGNORAR CORTES QUE TENHAM MENOR DO QUE ___% DA MAIOR DIMENSÃO

A

25%

357
Q

CLASSIFICACAO ETIOLOGICA DE HIP O SMASH-U

A
358
Q

pacote de cuidados do interact3

A

Correção de hipertermia/febre

Correção de hipoglicemia/hiperglicemia

Correção de discrasia sanguínea

Controle pressórico: PAS de 140 em até 1 hora

  • assim sendo nos primeiros 3 dias
359
Q

Estudo de perfusao para circulação posterior não é bom

V ou f

A

Verdadeiro

  • tanto que não é utilizado para avaliar janela estendida.
360
Q

Dabigatrana não pode ser passado por sonda

V OU F

A

Verdadeiro

361
Q

PACIENTES COM WEB CAROTÍDEO POSSUEM MAIOR RISCO DE AVC DO QUE A POPULACAO NORMAL

V OU F

A

Verdadeiro, bem maior.
(20-70% de chance)

362
Q

TRATAMENTO DO WEB CAROTÍDEO SINTOMÁTICOS

É MEDICAMENTOSO OU CIRURGICO? (Revascularização)

A

CIRÚRGICO É A MELHOR OPÇÃO

363
Q

TRANSAMIN NÃO É MAIS INDICADO PARA HSA

V OU F

A

Verdadeiro

364
Q

QUAIS OS MECANISMOS DE AVC POR USO DE COCAÍNA?

A

1) embolico por cardiomiopatia/FA
2) dissecção
3) RCVS/PRES
4) Lacs por pico pressórico / hemorrágico
5) vasculite

365
Q

QUAIS AS TOPOGRAFIAS DE SANGRAMENTO HIPERTENSIVO?

A

Talamo
Núcleos da base
Cerebelo
Tronco: principalmente ponte

366
Q

Para AVCH precisa-se (caso solicitado) apenas de angioTc intracraniana

V ou F

A

Verdadeiro

367
Q

No AVCh devemos reduzir a PAS para 140 em até quanto tempo?

A

Até 1 hora!

368
Q

Quando transfundir plaqueta no AVCh?

A

Plaqueta < 100 mil em indicação cirúrgica
Ou
Plaqueta < 20 mil

369
Q

ICH calcula o risco de mortalidade em quanto tempo?

A

30 dias

370
Q

METÁSTASE HEMORRAGICA

  • QUAIS OS 3 PRINCIPAIS SITIOS PRIMÁRIOS?
A

Pulmão
Mama ou Próstata
Rim

371
Q

THREE TERRITORY SIGN

  • O QUE É E O QUE SIGNIFICA?
A

MÚLTIPLOS INFARTOS MAIS RELACIONADOS A MALIGNIDADE do que com embolia por FA
- avaliados por RNM COM DWI
- INFARTO DE 3 OU MAIS TERRITÓRIOS (bilateral, posterior e anterior)

372
Q

AVC PERINATAL
- OCORRE ATÉ QUANTO TEMPO DE VIDA?
- QUAIS SÃO OS FR?
- QUAIS SÃO OS SINTPOMAS E APRESENTAÇÃO MAIS COMUM?
- TROMBÓLISE E TROMBECTOMIA SÃO RECOMENDADOS (V OU F(
- CIRURGIA DESCOMPRESSIVAS SÃO RARAS (V OU F)
- PREVENÇÃO SECUNDÁRIA É GERALMENTE COM ANTICOAGULAÇÃO OU ANTIPLAQUETÁRIO É FREQUENTE (V OU F)

A
  • ATÉ 28 DIAS
  • FR CLÁSSICOS: corioamnionite ou outras infecções sistêmicas ou do sistema nervoso central, trombofilia hereditária e cardiopatia congênita complexa.
  • Convulsões motoras focais e encefalopatia são os sintomas de apresentação mais comuns do AVC isquêmico (alguns só mostram sintomas durante desenvolvimento)
  • FALSO: Terapia de recanalização com agentes trombolíticos e trombectomia mecânica para AVC perinatal carece de dados de segurança e eficácia e não são recomendados.
  • VERDADEIRO: A neurocirurgia descompressiva é incomum porque as suturas cranianas abertas se expandem com o aumento da pressão intracraniana.
  • FALSO: O tratamento antiplaquetário ou anticoagulante para prevenção de AVC secundário após um AVC perinatal não é normalmente recomendado devido ao baixo risco de recorrência do AVC, exceto em lactentes com cardiopatia congênita complexa
373
Q

AVC hemorrágico com nível líquido sugere qual etiologia?

A

Coagulopatia

373
Q

É necessário fazer angiotomo em praticamente todo paciente, inclusive aqueles com hemorragia

A

Verdadeiro, procurando etiologia

373
Q

O NIHSS É IMPORTANTE DE SER REALIZADO EM PACIENTES COM AVCH TAMBÉM?

A

Sim!

Fornece informações prognósticas

373
Q

CONTROLE PRESSÓRICO NO AVCH

QUAL A META ATUAL?

Mas se tiver acima de 220 de sistólica, o que fazer?

A

PAS < 140

Se > 220 de PAS, reduzir menos do que 60 na primeira hora!!

373
Q

Em quais pacientes com AVCh devemos ter cuidado na redução pressorica muito agressiva?

A

PAS > 220 E HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

373
Q

Além do controle PRESSÓRICO para o manejo do AVCH

Qual outra avaliação importante?

A

Correção de coagulopatia
E
Transfusão plaquetária em pacientes com antiagregaçao e necessidade de cirurgia

374
Q

TODOS OS DOACS REDUZIRAM O RISCO DE SANGRAMENTO INTRACRANIANO, QUANDO COMPARADO A VARFARINA

A

Verdadeiro

  • mas atualmente com o uso dos genéricos, isso pode não ser a realidade.
375
Q

Reversão de anticoagulacao por varfarina

Qual é o padrão ouro?

A

Complexo protrombinico

376
Q

EVACUAÇÃO CIRÚRGICA DE HEMATOMA INTRAPARENQUIMATOSO

QUAL O MÉTODO MODERNO ATUAL?

A

FORMA MINIMAMENTE INVASIVA

De forma estereotaxica, injetando trombolitico no hematoma e aspirando

377
Q

PACIENTE COM AVC HEMORRAGICO E INDICAÇÃO FORMAL DE ANTICOAGULAÇÃO (ex: FA)

MAS O QUE/QUEM PODE TER RISCO AUMENTADO DE SANGRAMENTO?

A

Pacientes com angiopatia amiloide/Siderose cortical multifocal!

  • Principalmente quando severas

CONSIDERAR FECHAMENTO DO APÊNDICE ATRIAL ESQUERDO

378
Q

QUAL O BUNDLE DE MEDIDAS PARA AVCH?

A

Imagem

379
Q

TROMBOSE VENOSA SÉPTICA

É INDICAÇÃO DE ANTICOAGULAÇÃO

V OU F

A

Verdadeiro em partes
- É controverso, mas boa parte dos autores recomendam.

380
Q

TROMBOSE VENOSA SÉPTICA

É INDICAÇÃO DE ANTICOAGULAÇÃO

V OU F

A

Verdadeiro em partes
- É controverso, mas boa parte dos autores recomendam.