DISTÚRBIO DO MOVIMENTO 2 Flashcards

1
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON

  • FAIXA ETÁRIA TÍPICA DE INICIO:
  • PARA A NORMAL, JUVENIL e TARDIA
  • TEMPO MÉDIO DE SOBREVIDA:
A

NORMAL: 35 - 45 ANOS
TARDIA: > 50 ANOS
JUVENIL: < 20 ANOS

SOBREVIDA MÉDIA: 14 - 17 ANOS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON
- SINTOMAS MOTORES PRINCIPAIS (4)

menos frequentes: rigidez (acabam desenvolvendo), sintomas piramidais, tremor, mioclonia, bradicinesia (tardio)

A

COREIA (90%)
- Impersistência motora
- Inicia extremidades e generaliza
- Vão se tornando mais lentos: caráter atetoide e depois distônico
DISARTRIA: Precoce
DISFAGIA: Tardio
DESORDEM DA MOVIMENTAÇÃO OCULAR
- Lentificação da sácades
- Dismetria das sácades

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON

ALTERAÇÕES PSIQUIÁTRICAS E COGNITIVAS PODEM PRECEDER ALTERAÇÃO MOTORA
V OU F

A

VERDADEIRO

  • A presença de sintomas psiquiátricos entre os pacientes com DH varia de 35% a
    73%, sendo uma multiplicidade de distúrbios relatada: alterações de personalidade,
    transtornos do humor, psicoses, entre outros,
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

SINAL DA ORDENHA

  • ASSOCIADO COM:
A

DOENÇA DE HUNTINGTON

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

COREIA DE HUNTINGTON NÃO É O NOME MAIS ADEQUADO POR QUÊ?

A

PORQUE HÁ UMA CONSTELAÇÃO DE SINAIS E SINTOMAS
- MOTORES; COGNITIVOS E PSIQUIÁTRICOS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON É UMA AFECÇÃO DE CARÁTER GENÉTICO AUTOSSÔMICO …
REPETIÇÕES DO … ACIMA DE …. CAUSAM PENETRÂNCIA COMPLETA.
ENTRE … E … HÁ ZONA DE PENUMBRA

A

AUTOSSÔMICA DOMINANTE

REPETIÇÕES DO CAG ACIMA DE 40 CAUSAM PENETRÂNCIA COMPLETA

ENTRE 36 E 39 É A ZONA DE PENUMBRA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

QUANTO MAIOR A REPETIÇÃO DE CAG MAIS CEDO É O INÍCIO DA DOENÇA DE HUNTINGTON
V OU F

A

VERDADEIRO

> 60: INVARIAVELMENTE INÍCIO JUVENIL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

QUAL ACHADO TÍPICO DA RNM DA DOENÇA DE HUNTINGTON?

A

ATROFIA DO CAUDADO E PUTÂMEN

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON
- AUSÊNCIA DE HF EXCLUI DIAGNÓSTICO
V OU F

A

FALSO
- PODE OCORRER EM FAMÍLIA COM ANTECEDENTE DE PENETRÂNCIA REDUZIDA, entre outras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

PACIENTE COM DOENÇA COREICA NA JUVENTUDE É ORIENTADO DESCARTAR:

A

DOENÇA DE WILSON
- Pelo menos pedir uma ceruloplasmina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

PACIENTE ADULTO COM QUADRO COREICO CRÔNICO PROGRESSIVO (c/ ou s/ HF) E AUSÊNCIA DE EXPANSÃO DO CAG
- ABRE O LEQUE PARA QUAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS?

A

Huntington-Like tipo 1 ao 4
Neuroacantocitose
Ataxia espinocerebelar 17
Ataxia de Friedreich
Doenças por acúmulo de ferro
Atrofia dentato-rubro-pálido-luisiana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON

HÁ TRATAMENTO?

A

APENAS SINTOMÁTICO
- Antagonistas dopaminérgicos para coreia (ex: olanza, risperidona)
- Antidepressivos
- Não há estudos sobre o uso de medicamentos para demência como Memantina
- Suporte fisioterápico, fonoaudiológico etc…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON-LIKE TIPO 1 (HDL1) É UMA ENFERMIDADE RARA RESULTANTE DE MUTAÇÃO DE UMA PROTEÍNA PRIÔNICA
V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON-LIKE TIPO 1 (HDL1) RESULTA EM QUAL CLÍNICA?

A

*ALTERAÇÃO DE PERSONALIDADE SEGUIDA POR COREIA, RIGIDEZ, DISARTRIA E MIOCLONIA
- Ataxia e crise epiléptica pode
ocorrer

*ADULTOS JOVENS ATÉ MEIA IDADE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

DOENÇA DE HUNTINGTON LIKE TIPO 2 (HDL2) É O TIPO MAIS FREQUENTE DE HL E QUE MAIS SE ASSEMELHA A DH

  • CONSISTE EM EXPANSÃO NO CTG/CAG NO CROMOSSOMO 16, GENE DA JUNTOFILINA-3
  • TODOS PACIENTES POSSUEM ANCESTRAIS AFRICANOS
  • V OU F
A

VERDADEIRO

  • Manifesta na terceira ou quarta década de vida.
  • Diversos distúrbios do movimento, que incluem coreia, distonia ou parkinsonismo.
  • Déficit cognitivo e alterações comportamental.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

DRPLA (Atrofia dentato-rubro-pálido-luisiana)

qual a clínica?

(distúrbio de repetição de trinucleotídeo)

A

Atrofia dentato-rubro-pálido-luisiana (uma espécie de SCA)
- doença muito rara aut.dominante / Mais frequente em pessoas de origem japonesa
- **coreia e mioclonias, além de ataxia, distonia e demência em jovens **(DD de DH juvenil)
- atrofia do cerebelo e tronco encefálico

Início dessa enfermidade é inversamente proporcional ao número de repetições do CAG=> aumento de repetições do CAG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

CORÉIA HEREDITÁRIA BENIGNA (CHB)
- é uma doença autossômica …
- mutação no gene NKX2.1 (fator 1 tiroidiano)
- Causa qual clínica?

A

DOENÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE! (HF É COMUM)

  • CAUSA COREIA DE INÍCIO NA INFÂNCIA, além de retardo mental e hipotireoidismo congênito e distúrbios respiratórios (síndrome cérebro-pulmão-tireoide) em alguns casos.

obs: costuma melhorar com o passar dos anos em muitas situações

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

NEUROACANTOCITOSE
(COREIA-ACANTOCITOSE)

causa COREIA +?

A

1) DISTONIA ppt oral
2) TIQUES (2/3)
3) DISCINESIAS AUTOMUTILANTES ORO-MANDIBULO-LINGUAIS
4) COREIA

outros:
- PARKINSONISMO mais tardio, DEMÊNCIA e CRISES CONVULSIVAS (por Ctcg)
- ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS/PQU: geralmente antecedem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

NEUROACANTOCITOSE É UM GRUPO DE DOENÇAS CARACTERIZADO POR:

A

DEGENERAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO + MANIFESTAÇÕES NEUROMUSCULARES + ACANTOCITOSE NO ESFREGAÇO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

QUAIS AS 3 DOENÇAS DO ESPECTRO DA NEUROACANTOCITOSE?

A

ABETALIPROTEINEMIA: Clínica diferente

COREIA-ACANTOCITOSE: PROTÓTIPO

SÍNDROME DE MCLEOD

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

DIAGNÓSTICO DE COREIA-ACANTOCITOSE É BASEADO NO RECONHECIMENTO DE ACANTÓCITOS + CLÍNICA TÍPICA + Lipidograma normal

V ou F

A

VERDADEIRO

  • DETECÇÃO DE MUTAÇÃO BIALÉLICA NO VPS13A CONFIRMA
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

COREIA ACANTOCITOSE E ABETALIPROTEINEMIA POSSUEM CLINICAS INDISTINGUÍVEIS

V OU F

A

FALSO

COREIA ACANTOCITOSE É MUITO SIMILAR A SÍNDROME DE MCLEOD

  • MAS TODAS AS 3 FAZEM PARTE DO ESPECTRO DA NEUROACANTOCITOSE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

AS COREIAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM 7 CLASSES
QUAIS?

A

HEREDITÁRIA

METABÓLICA

IMUNOLÓGICA

INFECCIOSA

VASCULAR

ESTRUTURAIS

SECUNDÁRIAS AO USO DE FÁRMACOS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

COREIA FAMILIAR BENIGNA (CFB)
- É UM TIPO DE COREIA HETEDITÁRIA AUTOSSÔMICA DOMINANTE RELACIONADA AO GENE NKX2

CARACTERIZADO POR QUADRO PROGRESSIVO E COM COMPROMETIMENTO MENTAL IMPORTANTE

V OU F

A

FALSO

COREIA NA INFÂNCIA COM AUSÊNCIA DE COMPROMETIMENTO MENTAL IMPORTANTE E POUCO PROGRESSIVA
- ASSOCIADO AO GENE NKX2

  • Pode ter ataxia, disartria, sinais piramidais
  • Hipotonia pode haver no início da infância, assim como TDAH
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

QUAIS SÃO AS CAUSAS DE COREIA HEREDITÁRIA?

A

1)HUNTINGTON
2)HUNTINGTON-LIKE
3)COREIA FAMILIAR BENIGNA
4)atrofia dentato-
rubropálido-luisiana (DRPLA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

COREIA SENIL

É UM TIPO DE COREIA QUE OCORRE EM MAIORES DE 60 ANOS SEM ETIOLOGIA INDETERMINADA E COMPROMETIMENTO COGNITIVO

V OU F

A

VERDADEIRO

  • ENVOLVE OS MEMBROS E, POSTERIORMENTE, PODE SE GENERALIZAR.
  • NÃO HÁ HISTÓRIA FAMILIAR

PS:
The term “senile chorea” is applied to cases of sporadic chorea with onset after the age of 50 years. The causes of senile chorea are numerous and include drugs, medications, cerebrovascular disease, genetic and sporadic neurodegenerations, and a range of systemic (hematological, metabolic, immune) disorders. The cause of senile chorea can be determined after systematic investigation in most cases.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

COREIA GRAVÍDICA

O QUE É?

A

MAIS FREQUENTE EM MULHERES COM ANTECEDENTES COREICOS
- METADE É IDIOPÁTICO
- FEBRE REUMATICO 2º
- SAAF 3º

CAUSA MAIS PROVÁVEL: Reativação dos núcleos da base, resultante de encefalopatia reumática anterior.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

COREIA de origem VASCULAR

Tanto lesões no núcleo subtalâmico como nas vias que
envolvem os núcleos da base, como as vias corticoestriatal e subtalamopalidal, podem causar coreia ou balismo

A clínica é abrupta?
duração prolongada?

A

1) Várias são as etiologias vasculares: isquemia,
hemorragia e MAV

2) Início abrupto e reversão até 4 semanas (tipicamente)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

HIPERGLICEMIA e HIPOGLICEMIA SÃO CAUSAS DE COREIA DE HEMIBALISMO?

A

SIM!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

COREIA METABÓLICA
- HIPERGLICEMIA NÃO CETÓTICA

COMO É A CLÍNICA TÍPICA?

A

UNILATERAL e não generalizada
- glicemia varia entre 500 - 1000 geralmente
- as vezes o movimento pode se manifestar após o episódio hiperglicemia (dias - semanas)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

ALÉM DA COREIA POR HIPERGLICEMIA

QUAL O OUTRO DISTÚRBIO DO MOVIMENTO QUE PODE OCORRER NESTE ESTADO?

A

HEMIBALISMO TRANSITÓRIO

  • 2ª CAUSA MAIS COMUM DE HEMIBALISMO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

PACIENTE COM ESSA RNM + DM

PENSAR EM QUAL DISTURBIO DO MOVIMENTO?

A

COREIA METABÓLICA
- HIPERGLICEMIA NÃO CETÓTICA

TC: HIPERDENSIDADE ESTRIATAL
RNM: HIPERSINAL NO T1 c/ t2 e flair variáveis (geralmente hipo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

HIPERTIREOIDISMO É CAUSA DE COREIA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Tende a desaparecer com o controle
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

HIPOPARATIREOIDISMO
- É MAIS COMUM CAUSA DE COREIA OU PARKINSONISMO?

A

PARKINSONISMO

  • MAS PODE CAUSAR OS DOIS

incerto se essa sintomatologia decorre do metabolismo anormal
do cálcio e fósforo ou secundária à calcificação dos gânglios da base

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

COREIA INDUZIDA POR DROGAS

  • Anticonvulsivantes (fenitoina ppt)
  • ADT
  • Cocaína e Anfetamina
  • Neurolépticos

qual é importante e não foi citado?

A

ANTICOLINÉRGICOS!

Como o triexifenidil

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Os neurolépticos podem causar
diversos distúrbios do movimento cuja natureza depende principalmente do
tempo de uso e da dose; no caso das coreias, é o que se denomina:

A

DISCINESIA TARDIA

caracteriza predominantemente pela instalação, em mulheres mais
idosas, de movimentos involuntários e mastigatórios do tipo coreico na boca e
língua. A suspensão do neuroléptico, se possível, pode trazer benefícios, mas
não é garantia de que o movimento pare

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Qual a principal causa da Coreia em crianças?

A
  • PARALISIA CEREBRAL
    Seguido por Coreia de Sydenham
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

COREIA DE SYDENHAM

QUAL O PERÍODO ESPERADO PARA INÍCIO DOS SINTOMAS APÓS A INFECÇÃO PELO STREPTOCOCO BETA HEMOLÍTICO DO GRUPO A?

A

4 semanas - 6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

COREIA DE SYDENHAM

Qual a clínica?

A

COREIA - Geralmente generalizada
- hemi em cerca de 20%

SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS: Podem se seguir da coreia: TOC por exemplo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

COREIA DE SYDENHAM

Não há recorrencia
V ou F

A

Falso
Risco de recorrencia de 30%
E metade podem ter Coreia ainda mesmo após 2 anos

** História de CS aumenta risco de Coreia gravídica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

COREIA DE SYDENHAM

É sinal cardinal de:

A

Febre reumática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

COREIA DE SYDENHAM

QUAL O TRATAMENTO?

A

Tetrabenazina; Ácido VALPROICO ou Carbamazepina

Neurolepticos são segunda linha (risco de sintomas EXP)

  • Em casos refratários pode pensar em Imunoterapia com corticoide e até IGIV ou plex
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

COREIA PARANEOPLASICA
QUAL PRINCIPAL TUMOR ASSOCIADO?

A

Câncer de pulmão de pequenas células

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

COREIA PARANEOPLASICA

Quais os 2 principais autoanticorpos associados?
Quais tumores são associados?

A

ANTI-HU (Anna 1): Pulmão de pequenas celulas

Anti-CRPM5 - mais comum (CV2): Pulmão de pequenas celulas, seguido por timoma; linfoma raramente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Anti-PDE10A

Novo autoanticorpos descoberto
Relacionado a o que?

A

Síndrome neurológica paraneoplasica

  • associado com balismo e coreia, principalmente se usar inibidor de Checkpoint
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

ENCEFALITE IMUNOMEDIADA POTENCIALMENTE CAUSADORAS DE COREIA

  • QUAIS AUTOANTICORPOS?
A

Menos comumente causadores de coreia do que anti-HU e anti-CV2

ANTI-GAD
ANTI-CASPR (associado com Isaacs e Morvan - pode ser paraneo)
ANTI-LGI1 (Distonia faciobraquial)
Anti-NMDA: Coreia é descrita na minoria dos pacientes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Anti-IgLON5 é associado com coreia em até 35% dos pacientes

  • Quais outros comemorativos?
A

Autoimune -> tem um caráter mais degenerativo (lenta evolução)

  • Parassonias (REM e NÃO-REM)
  • Disautonomia
  • Disfunção hipotalâmico e de tronco encefálico
  • pode ter doença do neurônio motor
  • Movimentos periódicos dos membros; estridor no sono
  • morte súbita no sono ou vigilia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

COREIA NO LUPUS E SAF

MUITO FREQUENTE?

A

COREIA PODE PRECEDER O INÍCIO DO LUPUS EM ATÉ 20% DOS CASOS

Em relação a coreia LUPUS-SAF
- RARO (1% dos neurolupus)
- Predomínio feminino
- Idade de início entre 15 - 26 anos
- Unilateral e monofásico em 60% dos casos
- Muita associação com anticorpos antifosfolipide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

COREIA CRÔNICA NO ADULTO

QUAIS OS PRINCIPAIS DD?

A

HUNTINGTON
HUNTINGTON FENOCOPIAS (SCA 17, C9ORF72)
NEUROACANTOCITOSE
LESÃO ESTRUTURAL DOS NNBB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

COREIA HIPERAGUDA

PENSAR EM:

COREIA AGUDA-SUBAGUDA
PENSAR EM:

A

HIPERAGUDA:
- VASCULAR

AGUDA:
- METABOLICA; AUTOIMUNE; IMUNEMEDIADA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

DOENÇA DE WHIPPLE

  • Miorritmia oculomastigatória é patognomônico e encontrado na maioria dos casos

V ou F

A

FALSO

  • É PATOGNOMÔNICO, MAS É ENCONTRADO NA MINORIA (< 20%)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

DOENÇA DE WHIPPLE

  • ACOMETIMENTO DE SNC

QUAIS SINTOMAS:

A
  • A MAIORIA É ASSINTOMÁTICO DO SISTEMA NERVOSO (70%); MAS PODE SER O ÚNICO ACOMETIMENTO

CLÍNICA POSSÍVEL:
1)PARALISIA SUPRANUCLEAR + PARKINSONISMO
- PODE TER ATAXIA E MIOCLONIA
- MIORRITMIA OCULOMASTIGATÓRIA NA MINORIA (20%)
- PROGNÓSTICO RESERVADO NO ACOMETIMENTO NEUROLÓGICO E DX DIFÍCIL SE ISOLADO => Demanda biópsia de int.delgado para identificar treponema

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

CAUSAS DE DISTURBIO DO MOVIMENTO - INFECCIOSO

QUAIS AS PRINCIPAIS?

A

HIV: Pode ser pelo próprio virus ou infec oportunista (TB, toxo)

TOXOPLASMOSE: acometimento de NNBB

TUBERCULOSE: Meningite ppt
Whipple

NEUROCISTICERCOSE: Ppt pela hidrocefalia obstrutiva - parkinsonismo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

DISTONIA

DEFINIÇÃO:

A

CONTRAÇÕES MUSCULARES frequentemente REPETITIVAS que CAUSAM POSTURAL ANORMAL e/ou MOVIMENTOS

  • São tipicamente PADRONIZADOS
  • Podem ser torcionais ou tremulantes
  • Frequente se inicia ou piora por ação voluntária
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

CLASSIFICAÇÃO DA DISTONIA EM RELAÇÃO A SUA DISTRIBUIÇÃO (4)

A

1) FOCAL: cervical, laringe, craniana, membros
2) SEGMENTAR
3) GENERALIZADA
4) MULTIFOCAL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

uma característica da distonia primária é o truque sensitivo
o que é?

A

O paciente produz um estímulo sensorial que faz com que o movimento distônico se alivie, pelo menos durante algum tempo, da realização de tal gesto.

EX:
Tocar a região.
Utilizar roupas que pressionem a região (como o colarinho fechado de uma camisa ou um colar cervical)
Realização de massagem no local.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

as distonias se dividem em:
1) idade de início
2) distribuição topográfica
3) padrão temporal
4) movimentos anormais associados
5) etiologia

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Quando se considera distonia de início precoce?
qual sua peculiaridade?

A

< 20 anos
- Início tipicamente em membros inferiores e tem maior tendência para progressão e generalizar

já as que iniciam na vida adulta: adulta geralmente ocorrem na metade superior do corpo e tendem a se restringir ao segmento acometido ou a propagar-se apenas para regiões contíguas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

A consistente padronização dos movimentos e sua consequente previsibilidade são o que difere a ____ de outros movimentos anormais, como a coreia.

A

DISTONIA

Frequentemente, tais movimentos promovem um movimento oscilatório que pode ser classificado como tremor, o qual pode ser rítmico ou irregular com alguns espasmos ocasionais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

QUAIS SÃO AS 5 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DISTONIA?

A

Em alguns casos, a própria definição de distonia pode ser de difícil validação: ocomponente fásico pode ser diagnosticado como mioclonia ou tremor, enquanto o componente tônico pode ser confundido com posturas anormais produzidaspor espasmos, alterações neuromusculares ou crises tônicas.
O movimento deve ser previsível e estereotipado (a postura anormal se estende a uma parte do corpo ao longo de um eixo), é sustentado no seu pico e, algumas vezes, entremeado com movimentos regulares semelhantes a um tremor. Outra característica seminal das distonias é a alteração de input sensitivo que modifica a contração, como o truque sensitivo, além do espelhamento e transbordamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

DISTONIA
PODE SER PRIMÁRIA: HEREDITÁRIA OU ESPORÁDICA
OU
SECUNDARIA

V OU F

A

Nas distonias secundárias, há de se considerar se é degenerativa, sintomade um agente exógeno, lesão estrutural, metabólica, vascular, autoimune ou psicogênica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

NA DISTONIA FOCAL O TRATAMENTO DE ESCOLHA É:

A

TOXINA BOTULÍNICA
ex: distonia cervical, blefarospasmo, disfonia espasmódica, distonia
oromandibular e outras distonias focais.

*porém, em alguns casos, o uso concomitante de medicamentos orais pode intensificar o alívio sintomático.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

A L-DOPA DEVE SER O PRIMEIRO FÁRMACO INTRODUZIDO EM DISTONIA DE INÍCIO NA INFÂNCIA, COM ACOMETIMENTO DE MARCHA E SEM CAUSA DEFINIDA

POR QUE?

A

PORQUE CASO HAJA MELHORA SIGNIFICATIVA DEVE-SE SUSPEITAR DE DISTONIA LEVODOPA RESPONSIVA (DDR)

  • quadro de herança autossômica dominante
  • com distonia de início na infância/adolescência, parkinsonismo e flutuação diurna dos sintomas.

A resposta típica dos pacientes com DDR é uma excelente e sustentada melhora clínica com pequenas quantidades de L-dopa (50 a 300 mg/dia). A dose inicial administrada deve ser de 25 mg, uma vez ao dia, em crianças, e 50 mg,em adultos. O incremento é gradual até atingir a melhora clínica desejada,

Os pacientes não desenvolvem wearing-off nem flutuações motoras pelo uso prolongadO de L-dopa1

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

A DDR (Distonia dopa responsiva) pode ser confundida com paralisia cerebral. Por quê?

A

A marcha clássica da DDR, caracterizada por hipertonia dos membros inferiores com flexão e eversão plantar e apoio na ponta dos pés, é muitas vezes confundida com o padrão diplégico da paralisia cerebral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CLASSES DE DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DE DISTONIA?

A

**LEVODOPA: **Pensando em DDR
Anticolinérgicos: Primeira escolha na distonia generalizada
Baclofeno eficaz na distonia primária e secundária
**Tetrabenazina: **utilizada no tratamento de dist.mov hipercinéticos - ppt coreia
Benzodaizepínicos adjuvante em todas as formas de distonia
Antidopaminérgicos neurolépticos clássicos podem trazer alívio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

QUAL A CLASSE DE DROGAS DE PRIMEIRA ESCOLHA NA DISTONIA GENERALIZADA

A

ANTICOLINÉRGICOS - TRIEXIFENIDINA ou BIPERIDENO

Deve-se começar com doses de 1 a 3 mg por dia, divididas em três ingestas, e aumentar de 1 a 2,5 mg por semana, até atingir melhora clínica satisfatória ou efeitos colaterais indesejáveis.

Os efeitos centrais da triexifenidina incluem dificuldade de concentração, confusão mental, alucinação e letargia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

A TOXÍNICA BOTULÍNICA SÓ É UTILIZADA PARA DISTONIA FOCAL

V OU F

A

FALSO

  • ESPECIALMENTE PARA DISTONIA FOCAL SIM!! MAS TAMBÉM ADJUVANTE EM DISTONIAS GENERALIZADAS

TxB pode ser um importante coadjuvante às terapias oral e
cirúrgica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

TOXINA BOTULÍNICA PARA DISTONIA

EFEITO MÁXIMO É ALCANÇADO EM QUANTO TEMPO?
MANTÉM-SE ESTÁVEL POR QUANTO TEMPO?

A

EFEITO MÁXIMO EM 2 SEMANAS
MANTÉM-SE ESTÁVEL POR +- 80 DIAS

Os efeitos mais comuns são fraqueza muscular local, desconforto ou dor no local da injeção e hematomas. Deve-se tomar mais cuidado no tratamento de distonia cervical, pois a TxB podem difundir-se e causar disfagia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

toxina botulínica - distonia

Para evitar a formação de anticorpos, recomenda-se um intervalo de ____ entre as aplicações.

A

ao menos 3 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Contraindicações para uso de TXB incluem seja, patologias musculares ou de junção neuromuscular que geram fraqueza muscular.

V OU F

A

VERDADEIRO

miopatia, polineuropatia, miastenia gravIs e síndrome de Lambert-Eaton,

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

que TxB é efetiva no tratamento da
cãimbra do escrivão

V ou F

A

VERDADEIRO

deve-se ter cuidado com a dose pelo risco frequente
de fraqueza muscular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

Ausência de acantocitos no sangue periférico exclui o diagnóstico de Coreia-acantocitose

V OU F

A

Falso

Pode estar ausente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

A denervação periférica é indicada a pacientes com distonia laringea que não respondem adequadamente ao tratamento medicamentoso e à TxB

V ou F

A

FALSO

Distonia Cervical!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

BACLOFENO INTRATECAL

HÁ INDICAÇÃO?

A

Reservado às distonias generalizadas
refratárias ao tratamento farmacoterápico, porém seu benefício é maior nos casos de distonias secundárias associadas a espasticidade ou dor.

Antes de indicar o implante da bomba, deve-se realizar um teste de infusão com cateter
intratecal de baclofeno para avaliar a resposta clínica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

BACLOFENO INTRATECAL

HÁ INDICAÇÃO?

A

Reservado às distonias generalizadas
refratárias ao tratamento farmacoterápico, porém seu benefício é maior nos casos de distonias secundárias associadas a espasticidade ou dor.

Antes de indicar o implante da bomba, deve-se realizar um teste de infusão com cateter
intratecal de baclofeno para avaliar a resposta clínica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

____é a primeira opção cirúrgica no manuseio da distonia generalizada e refratária ao tratamento farmacológico

A

DBS

Contraindica-se ECP a pacientes com antecedentes psiquiátricos, déficit cognitivo ou dificuldades para acompanhamento regular no pós-cirúrgico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

classificação dos tremores de acordo com sua frequência
qual a frequência considerada para:
- BAIXA:
- MÉDIA:
- ALTA:

A

BAIXA: MENOR DO QUE 4 CICLOS/SEGUNDO
EX: CEREBELAR

MÉDIA: 4 - 7 CICLOS/SEGUNDO
EX: DP; TREMOR ESSENCIAL

ALTA: ACIMA DE 7 CICLOS POR SEGUNDO
EX: FISIOLÓGICO, ESSENCIAL OU ORTOSTÁTICO (O mais rápido)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

TREMOR DE AÇÃO: É POSTURAL E MAIS QUAIS?

A

POSTURAL;
CINÉTICO;
INTENCIONAL;
TAREFA ESPECÍFICA;
ISOMÉTRICA.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

AS 3 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO TREMOR DE REPOUSO?

A
  • Adução-abdução
  • Pronação-supinação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
80
Q

TREMOR FISIOLÓGICO

Quais as características (gatilho, frequência, postural ou repouso) ?

A

Gatilhos: fadiga muscular, hipoglicemia, hipertireoidismo, uso de medicamentos, estresse e ansiedade

Frequência: 8 - 12 Hz (alta)

  • Geralmente é um tremor de postura e denominado tremor fisiológico exacerbado.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
81
Q

TREMOR PARKINSONIANO

  • CARACTERÍSTICAS?
A
  • REPOUSO;
  • Pode ocorrer tremor de ação ou de postura, sendo comum essa combinação
  • PERÍODO DE LATÊNCIA (chamado tremor reemergente);
  • Desaparece durante o sono e piora durante estresse;
  • Frequência em torno de 4-7 Hz;
  • Supinação-pronação.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
82
Q

TREMOR CEREBELAR

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS?

A

TREMOR INTENCIONAL
- Frequencia: 2 - 5 Hz
- Pode ser uni ou bilateral

Outros sinais cerebelares como disartria,
nistagmo, dismetria, ataxia e hipotonia costumam estar presentes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
83
Q

TREMOR ORTOSTÁTICO

tremor que se localiza nos membros inferiores e no tronco e inicia-se logo após o indivíduo adquirir a posição ortostática.

Melhora como?

A

durante a marcha e o repouso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
84
Q

TREMOR DE HOLMES (Rubral ou mesencefálico)

O QUE É?
QUAIS SUAS CARACTERÍSTICAS?

A

TREMOR UNILATERAL DE REPOUSO/POSTURAL/AÇÃO

BAIXA FREQUÊNCIA

AFETA PARTE PROXIMAL E DISTAL DO MEMBRO

MUITO INCAPACITANTE

PIORA QUANDO SAI DO REPOUSO PARA POSTURA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
85
Q

Quando o tremor
ocorre no segmento acometido pela distonia é denominado

A

tremor distônico

Geralmente possui amplitude irregular e frequência variável e apresenta uma direção predominante.

EX: tremor cefálico associado à distonia cervical, que se torna mais evidente quando o paciente faz um movimento
contrário ao da distonia e desaparece com o relaxamento da musculatura.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
86
Q

QUAIS OS TIPOS DE ‘‘COLLIS’’?

A

ANTERO
RETRO
TORTI
LATERO

'’Collis’’ há desvio do eixo cervical

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
87
Q

QUAIS OS TIPOS DE ‘‘CAPUT’’?

A

ANTERO
RETRO
LATERO
TORTI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
88
Q

HÁ TREMOR ESPECÍFICO!

EXEMPLIFIQUE

A
  • O tremor primário da escrita (tipo A) é o mais comum e está presente somente durante o ato de escrever
  • Câimbra do escrivão também pode vir acompanhada de tremor.
  • Outros exemplos são os tremores dos músicos e dos atletas. Além desses, o tremor isolado de voz é outra condição relativamente frequente.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
89
Q

Tremor associado à neuropatias periféricas
o que é isso?

A

É um tremor de ação e ocorre na manutenção da postura que acomete os membros afetados pela neuropatia.

*Na maioriados casos, ocorre em pacientes portadores de neuropatia desmielinizante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
90
Q

O QUE PODE LEVANTAR SUSPEITA PARA TREMOR PSICOGÊNICO?

A
  • Início abrupto;
  • Progressão rápida ao máxima de gravidade;
  • Mais de 1 membro;
  • Características complexas e variáveis;
  • Repouso, ação e postura;
  • Pode ser induzido com sugestões;
  • Fenômeno de transbordamento: ao tentar impedir
    a manifestação do tremor, por exemplo, segura um membro acometido e outra parte do corpo não contida pelo examinador manifesta o tremor, geralmente
    com amplitude maior ainda do que a anterior.
  • Múltiplas queixas e sem outros sintomas neurológicos associados;
  • Sem resposta favorável a qualquer fármaco.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
91
Q

Tremor Palatal

o que é?
qual a área lesada?

A

Tremor palatal é definido como um movimento rítmico do palato mole, com frequência de 1 Hz a 3 Hz.
- acompanhado de um clique auditivo causado
por contrações do músculo tensor do véu palatino

  • Pode ser decorrente de lesões focais do tronco cerebral ou cerebelar, especialmente na área do triângulo de Guillain-Molaret (núcleo rubro, núcleo denteado e núcleo olivar inferior)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
92
Q

há tremor induzido por fármacos?

A

sim

Várias medicações têm sido implicadas em produzir tremores e as características desse tipo de tremor dependem da medicação utilizada

EX
- carbonato de lítio, valproato de sódio, lamotrigina,
simpaticomiméticos e antidepressivos produzem um tremor de postura semelhante ao tremor fisiológico exacerbado.
- Quando se utilizam fármacos depletores ou bloqueadores dopaminérgicos e antifúngicos, o tremor de repouso é o característico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
93
Q

tremor na doença de wilson

TIPOS?

A

Geralmente é um tremor postural ou de intenção: bater de asas
- ocasionalmente de repouso

*Associa-se a outros sinais, como distonia, parkinsonismo,
sinais cerebelares e alterações cognitivas**

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
94
Q

tremor essencial

quais os critérios principais para o diagnóstico?

A

TREMOR DE AÇÃO BILATERAL DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS (Sem tremor de repouso)

AUSÊNCIA DE OUTROS SINAIS NEUROLÓGICOS, EXCETO FROMENT

PODE OCORRER TREMOR ISOLADO DA CABEÇA SEM POSTURA ANORMAL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
94
Q

tremor essencial

quais os critérios secundários?

A

Não são obrigatórios, mas dão suporte

Duração > 3 anos
Resposta ao álcool
História familiar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
95
Q

TREMOR ESSENCIAL

SÃO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO TODOS OS SEGUINTES?
1) Outros sinais neurológicos, além do froment
2) Causa conhecida do tremor fisiológico exacerbado
3) História ou evidência de tremor psicogênico
4) Início abrupto ou deterioração lenta
5) Tremor ortostático primário
6) Tremor isolado de voz, mento, função específica

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
96
Q

TREMOR ESSENCIAL

EPIDEMIOLOGIA:

A

Pode ocorrer em qualquer idade - final da adolescência e após 50 anos são os picos;
Sem diferença entre sexos

97
Q

TREMOR ESSENCIAL

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
- tipo de tremor
- frequência
- locais

A

TIPO: AÇÃO ou POSTURAL; desaparece em sono e repouso (tipicamente)
FREQUÊNCIA: MÉDIA (4-7) E ALTA (7-12)
**LOCAIS: **
- MÃOS em 90% (Em flexão-extensão) - início geralmente bilateral
- Cabeça: sim-sim ou não-não
- voz trêmula

mandibula, mento e MMII são menos comuns

98
Q

O acometimento da mandíbula, da língua, do tronco e dos membros inferiores é comum no tremor essencial

V ou F

A

FALSO, É INCOMUM.

99
Q

Pessoa com tremor essencial pode apresentar sinal de froment

V ou F

A

VERDADEIRO

100
Q

tremor essencial

HF é presente em todos os casos

v ou f

A

FALSO

Transmissão genética autossômica dominante, mas com penetrância variável.

Pode-se encontrar história familiar positiva em 17% a 100% dos acometidos, dependendo da amostra estudada

101
Q

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA TREMOR ESSENCIAL

QUAIS AS OPÇÕES?

A
102
Q

tratamento medicamentoso para tremor essencial é indicado ppt quando o tremor interfere nas atividades

V ou F

A

VERDADEIRO

O tratamento não é completamente satisfatório (A melhora ocorre em cerca de 50% dos pacientes tratados)

Quando o tremor não interfere nas atividades, na maioria das vezes não necessita de tratamento.

103
Q

A avaliação do tratamento do tremor essencial pode ser feita como?

A

por meio de:
- análise do próprio paciente;
- mediante observação clínica;
- testes de desempenho e destreza, como escrita, construção e desenho;
- desempenho do paciente no trabalho.

104
Q

QUAIS SÃO AS DROGAS DE PRIMEIRA ESCOLHA PARA O TREMOR ESSENCIAL?

A

PROPRANOLOL (principal)
&
PRIMIDONA

gaba, topiramato e clonazepam são de 2ª linha

105
Q

CITE UMA CAUSA DE PARKINSONISMO IRREVERSÍVEL EM PACIENTES CIRRÓTICOS

A

DEGENERAÇÃO HEPATOCEREBRAL ADQUIRIDA

106
Q

TREMOR ORTOSTÁTICO PRIMÁRIO

PRINCIPAIS DROGAS PARA O TRATAMENTO ?

A

GABAPENTINOIDES? GABA/PREGABALINA, até associados

BENZODIAZEPÍNICOS

107
Q

NA SUSPEITA DE TREMOR ORTOSTÁTICO DEVE-SE PEDIR QUAL EXAME?

A

ELETRONEUROMIOGRAFIA: AVALIAR A FREQUÊNCIA DO TREMOR

108
Q

QUAL (is) o(s) betabloquador (res) de escolha para tremor essencial

A

PROPRANOLOL

o mecanismo de ação exato para reduzir o TE é desconhecido

Os efeitos podem ser verificados entre 12 e 24 horas após a administração.

Começa com 20 - 40 mg/d e escalona a cada 5 - 10 dias até controle dos sintomas ou até algum efeito colateral impedir aumento.

CI: asma brônquica, insuficiência cardíaca, bloqueio
aV, diabetes

109
Q

PRIMIDONA para tremor essencial
ASSINALE V OU F

1) A melhora é mais nítida para tremor cefálico
2) Bem tolerado, não necessitando de início com dose baixa
3) Ele e propranolol são igualmente efetivos

A

1) mais nítida para tremor dos braços (F), assim como para o propranolol
2) Efeitos colaterais levam até 20% dos pacientes a desistirem do tratamento. Deve-se iniciar com 25 - 50 mg/d e titular dose a cada 5 - 10 dias, até obter o efeito desejado (F)
3) Os dois são igualmente efetivos (V)

110
Q

ALÉM DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CLÁSSICO, QUAIS OUTRAS 2 OPÇÕES DE TRATAMENTO PARA TREMOR ESSENCIAL?

quando indica-se cirurgia e toxina?

A

TOXINA BOTULÍNICA: Uma opção ppt no tremor cefálico refratário - visto que medicações orais apresentam pouca eficácia nessa forma

CIRURGIA: Estereotaxia ou DBS - melhora em 50 - 90% dos casos
* nos casos de tremor unilateral e grave, incapacidade funcional e quando não há resposta satisfatória às doses
máximas toleradas dos medicamentos habitualmente utilizados para TE.

111
Q

Tremor essencial PLUS

o que é?

A

TREMOR COM CARACERÍSTICA DE ESSENCIAL COM OUTRAS CARACTERÍSTICAS

  • Ataxia
  • Distonia
  • Alteração cognitiva
  • Outros sinais neurológicos
  • Parkinsonismo: exceto roda denteada
  • TREMOR DE REPOUSO!!
112
Q

tremor essencial com tremor de repouso é TE PLUS?

A

SIM

  • Estranho

https://sci-hub.ru/https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31767343/

113
Q

TREMOR ESSENCIAL PLUS
QUAL A LIMITAÇÃO DESSE TERMO?

A

MUITO GENÉRICO

TE É UMA CONDIÇÃO HETEROGÊNEA!!

PRESTA ATENÇÃO

114
Q

O QUE SÃO DISCINESIAS PAROXÍSTICAS?

A

DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO HIPERCINÉTICOS EPISÓDICOS E RECORRENTES
- Tipo coreia, distonia ou ambos
- Início súbito e duração segundos - dias, com remissao completa

115
Q

DISCINESIAS PAROXÍSTICAS
- São súbitas, recorrem e apresentam remissão completa
- V OU F

A

VERDADEIRO

COREIA-DISTONIA: Duram de segundos-dias
- pode ser primária (genética) ou secundaria (incluindo lesões estruturais, metabólicas, infecciosas e inflamatórias)

116
Q

DISCINESIAS PAROXÍSTICAS
A CAUSA É SOMENTE PRIMÁRIA

V OU F

A

FALSO

TEM AS CAUSAS SECUNDÁRIAS: Infecção, lesão estrutural, metabolica e infecciosa/inflamatória

117
Q

ASSINALE V OU F
1) As discinesias paroxísticas podem ser familiares, com herança autossômica dominante, esporádicas ou secundárias.
2) O diagnóstico é fácil

A

1) VERDADEIRO
2) FALSO, Com exceção dos estudos genéticos, não há alterações
em exames complementares que possam ser úteis para o diagnóstico. Portanto, o diagnóstico das discinesias paroxísticas deve se basear na história clínica, nos sintomas apresentados, na possível presença de história familiar e resposta ao tratamento.

118
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA (paroxysmal kinesigenic dyskinesia [PKD])

O QUE É?
É A MAIS COMUM?
A MAIORIA É ESPORÁDICO?

A

É UM DOS TIPOS DE DISCINESIA PAROXÍSTICA
- ataques de discinesia induzidos por movimentos (cinesiogênica)
- é a mais comum
- somente 25% são esporádicos, o gene relacionado ao quadro familiar é o PRRT2 (PKD familiar)

119
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA [PKD]

QUAL A CLÍNICA?

A

ATAQUES DE DISCINESIA geralmente de CURTA DURAÇÃO (segundos-1minuto) - PPT DISTONIA e também coreia
INDUZIDOS POR GATILHOS (96% das vezes conhecidos) DE MOVIMENTOS: levantar, iniciar a deambulação, correr, calçar sapato

120
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA [PKD]

EM BOA PARTE DAS VEZES O PACIENTE CONSEGUE SUPRIMIR OU REDUZIR O ATAQUE AO SENTIR A AURA

V OU F

A

há aura em 62% dos casos

como sensação de aperto ou formigamento nas extremidades, incômodo no estômago, um “frio na barriga” ou sensação de “eletricidade na cabeça”.

121
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

Ataques costumam ser unilaterais
V OU F

A

FALSO

COSTUMAM SER BILATERAIS

Um ataque de PKD, portanto, começa com um movimento súbito, seguido de aura e, finalmente, de um movimento involuntário.

122
Q

discinesia paroxísitica cinesiogênica (PKD)

inicio geralmente na infância/adolescência e há remissão ou redução importante na vida adulta (por volta da 4ªde´cada)
V OU F

A

VERDADEIRO

123
Q

PKD e crises infantis estão presentes concomitantemente em 30% dos casos, especialmente naqueles com história familiar positiva

V ou F

A

VERDADEIRO

TENDO EM VISTA QUE O GENE ASSOCIADO PRRT2 COM A PKD FAMILIAR TAMBÉM CAUSA CRISE CONVULSIVA FEBRIL DA INFÂNCIA
*
PRRT2 têm ainda mais prevalência de enxaqueca, incluindo enxaqueca com aura e enxaqueca hemiplégica, tanto em casos familiares quanto esporádicos!!*

124
Q

como é feito o diagnóstico e tratamento da discinesia paroxística cinesiogênica (PKD)?

A

DIAGNÓSTICO É CLÍNICO!! Difícil de ser feito pela raridade, não há alteração em exames laboratoriais ou de imagem - levando a erros muitas vezes
- pode ser genético, principalmente se história familiar (mutação no PRRT2 é a mais comum

TRATAMENTO: BOA RESPOSTA A CARBAMAZEPINA e FENITOÍNA EM DOSES BAIXAS
» Até 27% dos pacientes têm remissão completa e outros 25%,
redução importante dos ataques com o tratamento

125
Q

QUAIS SÃO OS 3 TIPOS DE DISCINESIAS PAROXÍSTICAS?

A

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGENICA (PKD)
DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGENICA (PNKD)
DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIO (PED)

126
Q

discinesia paroxística não cinesiogênica (PNKD)

quais as diferenças para a cinesiogenica?

A

INÍCIO MAIS PRECOCE: 4 - 5 anos
causas 2ª são mais tardias
ALGO MAIS PROLONGADOS: MINUTOS -1 HORA EM MÉDIA (Até 12 horas)
ATAQUESNÃO tão RELACIONADOS COM MOVIMENTOS:&raquo_space; Principalmente associados com consumo de café, alcool, calor, fome, menstruação

também podem possuir aura

127
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGÊNICA (PNKD)

QUAIS GATILHOS PRINCIPAIS?

A

CONSUMO DE ÁLCOOL, CAFÉ, CALOR, ESTRESSE/EXCITAÇÃO, FADIGA E MENSTRUAÇÃO

128
Q

NA DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGENICA
OS ATAQUES MELHORAM NA VIDA ADULTA

??

A

SIM!! COMO NA PKD

129
Q

NA DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGENICA
OS ATAQUES MELHORAM NA VIDA ADULTA

??

A

SIM!! COMO NA PKD

130
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGÊNICA
O TRATAMENTO É DIFERENTE DA CINESIOGÊNICA?

A

SIM!!
NÃO RESPONDE BEM A CBZ E PHT

- UTILIZA-SE BENZODIAZEPÍNICO (clonazepam, DZP)
ALSO: orientar os pacientes a evitar fatores desencadeantes,
como café e álcool, e a identificar sinais premonitórios a fim de evitar ataques paroxísticos

131
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIOS

  • PODE SER FAMILIAR, IDIOPÁTICA OU SECUNDÁRIA
  • QUAL A CLÍNICA?
A

ATAQUES DE DISCINESIA PAROXÍSTICOS INDUZIDOS POR EXERCÍCIOS FÍSICOS PROLONGADOS
- Frequencia de 1 - 2 por mês
- Início na infância: até os 15 anos
- Sintoma típico: distonia no pé inicial, podendo evoluir para hemi-distonia

Há, ainda, relação da PED com crises de enxaqueca e epilepsia

132
Q

DENTRE AS 3 PRINCIPAIS CAUSAS DE DISCINESIA PAROXÍSTICA
QUAL A MAIS REFRATÁRIA AO TRATAMENTO?

A

DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIO (PED)

  • Refratária aos tratamentos utilizados nas outras (CBZ, PHT, benzodiazepínicos)
  • Pode tentar dieta cetogênica
133
Q

AS DISCINESIAS PAROXÍSTICAS PODEM FAZER PARTE DE SÍNDROMES CLÍNICAS COMPLEXAS

V OU F

A

Além de PRRT2, PNKD, SLC2A1, GCH1 e Parkin, uma série de outras doenças genéticas pode causar episódios paroxísticas de discinesia. Normalmente, nessas outras condições, há também outras características que podem apontar para o diagnóstico genético.

134
Q

discinesia paroxística hipnagógica
- é distúrbio do movimento ou síndrome epiléptica?

A

Atualmente se inclui como síndrome epiléptica
- pois é achado paroxismos em eletrodos profundos (EEG não convencional) e há melhora com fármacos anticrise

-** A clínica é de episódios de distonias durante o sono não REM**

135
Q

MIOCLONIAS NEGATIVAS
O QUE SÃO?

A

PERDA DO TÔNUS DO AGONISTA COM CONTRAÇÃO COMPENSATÓRIO DO ANTAGONISTA
- Principalmente notado quando coloca em postura antigravitacional
- Lembrar de flapping; suspeitar em idoso com queda sem causa aparente
- Pode ser cortical (na síndrome de Lance-Adams, na doença priônica e na panencefalite esclerosante subaguda) ou subcortical (asterixis).

136
Q

3 EXEMPLOS DE MIOCLONIAS FISIOLÓGICAS

A
  • HIPNICA: Abalos musculares no sono
  • SOLUÇO
  • SUSTO/STARTLE
137
Q

mioclonia
- boa parte é secundária a alterações metabólicas e medicamentos
- V OU F

A

VERDADEIRO
CERCA DE 30%

8% psicogênico

138
Q

MIOCLONIA
DISTRIBUIÇÃO ANATÔMICA, PODE SER: (4)

A

FOCAL
SEGMENTAR: 2 segmentos contiguos
MULTIFOCAL: áreas não contíguas
GENERALIZADA: também acomete MMII

139
Q

MIOCLONIA: FATORES PRECIPITANTES
- ESPONTÂNEA:
- REFLEXA:
- AÇÃO:

A

ESPONTÂNEA: Geralmente causada pos distúrbios metabólicos
REFLEXA: Desencadeada por estimulos (auditivos, visuais), fadiga
AÇÃO: Desencadeada por ato motor -> em geral secundária à hipóxia

140
Q

MIOCLONIA: ETIOLOGIAS

FISIOLÓGICA
ESSENCIAL
EPILEPTICA
SECUNDÁRIA ou SINTOMÁTICA
PSICOGÊNICA

exemplifique cada subtipo

A
olha aí
141
Q

MIOCLONIA CORTICAL

É ESPECÍFICA PARA POUCAS CAUSAS
V OU F

A

FALSO

  • MUITAS CAUSAS, INCLUSIVE ENCEFALOPATIA METABÓLICA (ppt uremica) E EPILEPSIAS MIOCLÔNICAS PROGRESSIVAS (EMP)

Causas de EMP:doença de Unverricht-Lundborg, doença de Lafora, lipofuscinose ceroide neuronal, doenças mitocondriais (epilepsia mioclônica com fibra vermelhas rasgadas – myoclonus epilepsy with ragged-red fibers [MERRF]), sialidose, atrofia dentato-rubro
-pálido-luisiana, epilepsia mioclônica familiar benigna do adulto e síndrome de Algelman

Também pode ser observada: *epilepsia mioclônica juvenil, mioclonia pós-anóxica (síndrome de Lance-Adams), degeneração corticobasal , doença de Alzheimer, atrofia de múltiplos sistema, doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), encefalopatia metabólica, síndrome Rett e doença celíaca. *

142
Q

MIOCLONIA SUBCORTICAL

ONDE FICA O FOCO GERADOR?
EXEMPLOS DE MIOCLONIAS SUBCORTICAIS:

A

ENTRE CÓRTEX E MEDULA

  • EX: TREMOR/MIOCLONA PALATAL; STARTLE; MIOCLONIA RETICULAR; FLAPPING (origem nn.base)
143
Q

MIOCLONIA SUBCORTICAL

ONDE FICA O FOCO GERADOR?
EXEMPLOS DE MIOCLONIAS SUBCORTICAIS:

A

ENTRE CÓRTEX E MEDULA

  • EX: TREMOR/MIOCLONA PALATAL; STARTLE; MIOCLONIA RETICULAR
144
Q

STARTLE PATOLÓGICO CHAMA-SE:

A

HIPEREKPLEXIA

  • RESPOSTA EXAGERADA AO ‘‘SUSTO’’ QUE NÃO SE INIBE COM ESTIMULAÇÃO REPETITIVA
  • FORMA FAMILIAR DECORRE DE MUTAÇÃO NA SUBUNIDADE ALFA-1 DO RECEPTOR DA GLICINA E PODE SER DIAGNOSTICADA NO PERÍODO NEONATAL
145
Q

A gente sabe que existe a mioclonia cortical e subcortical. Porém. agora você sabe que existe a MEDULAR E ELA POSSUI 2 TIPOS (SEGMENTAR E PROPRIOESPINHAL)

O QUE SÃO?

A

SEGMENTAR: Geralmente secundário a lesões estruturais (tumores, seringomielia) -> manifestações confinadas a poucos miotomos e ocorrem de forma irregular

PROPRIOESPINHAL: Contração no sentido craniocaudal, com flexao da musculatura axial (poupa face) -> NA MAIORIA DOS CASOS NÃO HÁ ETIOLOGIA DEFINIDA (MUTIOS PSICOGÊNICOS

https://www.youtube.com/watch?v=FJ-g5K1AkUk
https://www.youtube.com/watch?v=eq6Lb3I8A5Q

146
Q

ELETROFISIOLOGIA POSSUI UM PAPEL MUITO IMPORTANTE NA LOCALIZAÇÃO DA MIOCLONIA (CORTICAL, SUBCORTICAL, MEDULAR, PSICOGÊNICO)
V OU F

A

VERDADEIRO **Principalmente associando ENMG e EEG

mioclonia cortical:quando apresenta as seguintes características eletrofisiológicas: descargas musculares de curta duração, menores que 70 ms – observadas na EMG, usualmente menores que 50 ms; espícula no EEG rapidamente precedendo a descarga muscular.

Na mioclonia subcortical, não existem sinais de hiperexcitabilidade cortical no EEG nem nos potenciais evocados somatossensitivos. A mioclonia subcortical, gerada no tronco cerebral, tem padrão típico de ativação muscular.

**Mioclonia medular segmentar e proprioespinhal possuem características também: **
- proprioespinhal: disparo no EMG geralmente se inicia na musculatura abdominal ou cervical e difunde-se de forma lenta no sentido rostral e caudal, poupando os músculos craniano.
- segmentar: disparos mioclônicos estão confinados
a um ou dois miótomos contíguos e são de curta duração

147
Q

A REALIZAÇÃO DE ELETROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE É O SUFICIENTE PARA EXCLUIR MIOCLONIA PSICOGÊNICA
V OU F

A

VERDADEIRO

148
Q

TRATAMENTO DAS MICOCLONIAS
- ALÉM DA RETIRADA DE CONDIÇÃO DESENCADEANTE, COMO DISTÚRBIO METABÓLICO OU EXPOSIÇÃO A TOXINA E DROGAS
- QUAIS OS FÁRMACOS MAIS RECOMENDADOS?

A

LEVETIRACETAM: BEM TOLERADO
CLONAZEPAM e outros BZD
ÁCIDO VALPROICO

outros: piracetam e oxibato de sódio

149
Q

O QUE SÃO TIQUES?

A

-MOVIMENTOS RECORRENTES E ESTEREOTIPADOS; FÔNICOS OU MOTORES;

-PODEM SER SUPRESSOS e ACOMPANHAM URGÊNCIA PARA FAZE–LO

80% HÁ SENSAÇÕES PREMONITORIAS ANTECEDENDO

150
Q

TIQUES MOTORES PODEM SER SIMPLES OU COMPLEXOS
- COMO ASSIM?

A

TIQUES MOTORES SIMPLES: Um grupo muscular
- ex: abalo breve (tique clônico): bruxismo, blefarospasmo (tique distônico), enrijecimento do abdome (tique tônico)

TIQUES MOTORES COMPLEXOS: Movimentos coordenados e sequecinados (parecem um gesto/movimento normal)
- ex: copropraxia, ecopraxia, bater, pular e chutar

151
Q

QUAL A DIFERENÇA DA ANGUSTICA DO TIQUE PARA A DO TOC?

A

TIQUE: NÃO É PARA TER GANHO SECUNDÁRIO, O DESCONFORTO É PARA A URGÊNCIA DE REALIZAR O MOVIMENTO/SOM

COMPULSÃO: NECESSIDADE DE REALIZAR MOVIMENTO OU SOM, OU ALGO DESASTROSO IRÁ OCORRER

152
Q

TIQUES FÔNICOS SIMPLES VS COMPLEXOS
EXEMPLIFIQUE

A

SIMPLES: fungar, pigarrear, grunhir, ranger, gritar, tossir e soprar.

COMPLEXOS: conteúdo linguístico de caráter obsceno (coprolalia), repetição de palavras ou frases ouvidas (ecolalia) e de palavras, frases ou, mais frequentemente, a última sílaba proferida (palilalia)

TIQUES PODE PERMANECE DURANTE O SONO - Diferencia de outros movimentos

153
Q

TIQUES TRANSITORIOS VS SINDROME DE TOURETTE

QUAL A DIFERENÇA DO TEMPO DOS TIQUES?

A

> 1 ANO PRA PODER SER SINDROME DE TOURETTE

154
Q

tiques podem ser primários ou secundários
V OU F

A

PRIMÁRIOS: PPT EM CRIANÇAS
(Em adultos é mais raro, mas pode ocorrer em casos de distonia primária - tiques distônicos)
SECUNDÁRIO: mutiplas causas

155
Q

** SÍNDROME DE TOURETTE**
- FAIXA ETÁRIA DE INÍCIO
- PRESENÇA DE TIQUES MOTORES/VOCAIS POR MAIS DE QUANTO TEMPO?
- QUAIS COMORBIDADES SÃO FREQUENTES?

A

Início na infância (96% antes dos 10 anos)
- Presença por mais de 1 ano e deve iniciar antes dos 21 anos
- Há desaparecimento ou redução do tique na maioria na fase adulta
- TOC e TDAH são comorbidades MUITO frequentes

156
Q

tratamento da síndrome de tourette
- Como regra, em primeiro lugar, caracterizar se o sintoma é grave o suficiente para justificar o tratamento.

quais são as opções?

A

ALFA-2-ADRENÉRGICOS: CLONIDINA

**ANTIDOPAMINÉRGICOS: **HALOPERIDOL E PIMOZINA
- neurolépticos atípicos também==

outros
- Toxina botulínica para alguns tiques mototres ou vocais;
- DBS em casos refratários pode ser utilizado

157
Q

ATAXIAS HEREDITÁRIAS
- Autossômica dominante
- Autossômica recessiva
- Congênita
- ligadas ao x
- mitocondriais

o que elas possuem em comum?

A

ATAXIA (ÓBVIO)
- Herança genética
- Processo degenerativo envolvendo o cerebelo e suas conexões
- Heterogeneidade fenotípica

158
Q

ATAXIAS HEREDITÁRIAS
- Autossômica dominante
- Autossômica recessiva
- Congênita

dê exemplo de cada um desses subtipos

A

DOMINANTE: Ataxia espinocerebelar (SCA)

RECESSIVA: deficiência de vitamina E; Ataxia de Friedrich; ataxia telangiectasia; ataxia com apraxia ocular; ataxia espástica autossômica recessiva de Chervelevoix-saguenay (ARSACS); ataxia cerebelar precoce com reflexos (EOCARR)

CONGÊNITA:Malformações de Dandy-Walker (dilatação cística na fossa posterior com comunicação para o 4º ventriculo); as variantes de Dandy-Walker, as malformações de Chiari; as digenesias do vérmis (representadas por várias síndromes, entre elas pela apraxia oculomotora congênita de Cogan e pela doença
de Lhermitte-Duelos), as agenesias de vérmis.

159
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- ATAXIA DE FRIEDREICH
A mais comum das AH autossomicas recessivas

V OU F

A

VERDADEIRO

160
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- ATAXIA DE FRIEDREICH (Mutação do gene FRDA que codifica fraxatina)
QUAL A CLÍNICA CARACTERÍSTICA?

A

ATAXIA GLOBAL: APENDICULAR E MARCHA
HIPORREFLEXIA DE MMII C/ BABINSKI POSITIVO
ALTERAÇÃO DA SENSIBILIDADE PROFUNDA
INÍCIO ANTES DOS 20 ANOS

há formas com a presença de reflexos profundos preservados (ataxia de início
precoce com preservação de reflexos profundos), de início tardio (entre 26 e 51
anos de idade) e com quadro clínico mais benigno

161
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- ATAXIA DE FRIEDREICH

OUTROS ACOMETIMENTOS IMPORTANTES?

A
  • DEFORMIDADES ESQUELÉTICAS COMO ESCOLIOSE E PÉ CAVO
  • CARDIOMIOPATIA -> ACOMETIMENTO CARDIACO: ECG anormal em 80%
  • DM
162
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
ATAXIA DE FRIEDREICH
- PROGNÓSTICO:

A

Perda da deambulação entre 9 e 16 anos de idade e óbito ocorre geralmente em torno dos 37 anos - geralmente causa cardíaca

163
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- ATAXIA POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA E

QUAL A CLÍNICA (MANIFESTAÇÕES, IDADE DE INÍCIO ETC..)

A

INÍCIO ENTRE 4 - 18 ANOS
ATAXIA PROGRESSIVA
ARREFLEXIA PROFUNDA
COMPROMETIMENTO DA SENSIBILIDADE PROFUNDA
SINAIS PIRAMIDAIS (ex: Babinski)
DISTONIA e TITUBEAÇÃO DA CABEÇA
Até cardiomiopatia e distúrbios visuais (retinopatia)

  • parece muito a friedreich
164
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- ATAXIA POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA E

COMO É O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO?

A

TESTE GENÉTICO (mutação no TTP1) E/OU DOSAGEM DA VITAMINA E SÉRICA

TRATAMENTO É COM REPOSIÇÃO DA VITAMINA (Acima de 1g/d)

165
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
ATAXIA TELANGIECTASIA (várias mutações - cromossomo 11)

segunda mais comum da infância (atrás da AF)
- manifestações: idade de início, clínica, associações/comorbidades:

A
  • ataxia cerebelar de início mais precoce que AF (entre 3-6 anos)
  • arreflexia e alteração de sensibilidade profunda
  • telangiectasias oculocutâneas
  • comorbidades: imunodeficiência –> suscetibilidade aumentada a neoplasias (leucoses e linfomas) e infecções –> principal causa de morte
166
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- ATAXIA COM APRAXIA OCULAR (AOA)
» CLÍNICA:
» ACHADOS LABORATORIAIS

A

CLÍNICA: **ATAXIA CEREBELAR COM APRAXIA OCULAR + ARREFLEXIA **(Neuropatia periférica); pode ter coreia e distonia
LAB: hipoalbuminemia e hipercolesterolemia.

idade de início varia:
- tipo 1: 1 - 20 anos;
- tipo 2: 8 - 25 anos

167
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- ataxia espástica autossômica recessiva de charlevoix-saguenay (ARSACS)

MUITOS SÃO DIAGNOSTICADOS ERRONEAMENTE COM PARALISIA CEREBRAL, POR QUÊ?

A

ATAXIA COM ESPASTICIDADE DE INÍCIO NA INFÂNCIA

ataxia de início precoce, espasticidade, neuropatia, pés cavos, disartria, nistagmo e hipermielinização da retina.

DIAGNÓSTICO GENÉTICO: mutações em homozigose no gene SACS

168
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
XANTOMATOSE CEREBROTENDÍNEA (ctx)

- HÁ REDUÇÃO NO METABOLISMO DO COLESTEROL, LEVANDO AO CÚMULO DE LIPÍDIO EM DIVERSAS REGIÕES, INCLUINDO SISTEMA NERVOSO

QUAL A CLINICA neurológica e sistêmica?
DIAGNÓSTICO É FEITO COMO?
HÁ TRATAMENTO?

A

NEURO: Ataxia Cerebelar, deficit cognitivo,
epilepsia e sinais extrapiramidais

EXTRA: diarreia crônica, catarata e xantomas tendíneos

DIAGNÓSTICO: dosagem sérica do colestanol, diagnóstico genético (mutações em homozigose no gene CYP27A1)

tratamento: ácido quenodesoxicólico

169
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
DOENÇA DE REFSUM - Acúmulo de ácido fitânico
- RARA
- TÍPICO É: Surdez, ictiose e neuropatia com dois principais, QUAIS?
- diagnóstico E TRATAMENTO?

A

ATAXIA CEREBELAR E RETINITE PIGMENTOSA

  • início dos sintomas é variável, podendo ocorrer na idade adulta
  • LCR COM PROTEINA > 100 e AUMENTO DO ÁCIDO FITÂNICO SÉRICO
  • DIAGNÓSTICO GENÉTICO: mutação no gene PHYH ou deficiência de atividade da enzima fitanoil-CoA hidroxilase
  • TRATAMENTO COM RESTRIÇÃO DIETÉTICA DO ÁCIDO FITÂNICO
170
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
abetalipoproteinemia
- doença ocorre por níveis baixos de
apolipoproteína B e colesterol LDL.

CLÍNICA: início precoce com
DIAGNÓSTICO:

A

ataxia, retinite pigmentosa, acantocitose, hepatomegalia e síndrome de má absorção (esteatorreia)

DIAGNÓSTICO:
- análise lipídica, após 12 horas de jejum, realizada nos doentes e em seus pais para determinar LDL (menos de 0,1 g/l), triglicerídeos (menos de 0,2 g/L) e apolipoproteína B (menos de 0,
- mutação no gene MTP confirma o diagnóstico

171
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
abetalipoproteinemia

tratamento

A

retirada dos ácidos graxos da dieta (substituindo-os por triglicerídeos de cadeia média)
+
suplementação com altas doses de vitaminas lipossolúveis

172
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
abetalipoproteinemia

tratamento

A

retirada dos ácidos graxos da dieta (substituindo-os por triglicerídeos de cadeia média)
+
suplementação com altas doses de vitaminas lipossolúveis

173
Q

ATAXIA HEREDITÁRIA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
ATAXIA CEREBELAR DE INÍCIO PRECOCE COM REFLEXOS MANTIDOS (EOCARR)

  • CLÍNICA:
A

ATAXIA CEREBELAR PROGRESSIVA, com início nas primeiras duas décadas de vida, associado a **disartria e sinais piramidais, com hiperreflexia profunda **

  • diagnóstico diferencial da AF e de suas variantes, como a ataxia de
    Friedreich com reflexos mantidos (FARR)
  • representa a terceira forma mais comum de AHR após AF e AT
174
Q

QUAL A ATAXIA ESPINOCEREBELAR (SCA) MAIS COMUM?

A

SCA 3 - Machado-Joseph

175
Q

A MAIORIA DAS SCA SÃO CARACTERIZADAS POR MUTAÇÕES QUE LEVAM A REPETIÇÃO TRINUCLEOTÍDEO:

A

CAG

  • CODIFICANDO ATAXINA -> FUNÇÃO TÓXICA CEREBELO
  • POSSUI FENÔMENO DE ANTECIPAÇÃO: Quanto mais repetições, mais grave e precoce será a clínica
176
Q

SCA-1

  • COSTUMA SURGIR APÓS OS 20 ANOS DE IDADE
  • QUAL A CLÍNICA E ALTERAÇÃO DO MOVIMENTO OCULAR CLÁSSICOS?
A

ATAXIA CEREBELAR: Principalmente de marcha
Nistagmo e Disartria
Hiperreflexia
hipermetria de sácades

outros: oftalmoparesia; paralisia bulbar, distonia, coreia e disfunção cognitiva

177
Q

SCA-2

  • CLÍNICA E ALTERAÇÃO DO MOVIMENTO OCULAR TÍPICO
A

ATAXIA CEREBELAR
Hiporreflexia por neuropatia periférica (diferente da SCA-1)
MOVIMENTOS SACÁDICOS LENTOS (Diferente)

Outras manifestações clínicas incluem distonia, coreia, parkinsonismo, mioclonia e demência

178
Q

SCA-2

  • CLÍNICA E ALTERAÇÃO DO MOVIMENTO OCULAR TÍPICO
A

ATAXIA CEREBELAR
Hiporreflexia por neuropatia dperiférica (diferente da SCA-1)
MOVIMENTOS SACÁDICOS LENTOS (Diferente)

Outras manifestações clínicas incluem distonia, coreia, parkinsonismo, mioclonia e demência

179
Q

SCA-3 (Machado-joseph)

CLÍNICA:

A

VARIÁVEL

ATAXIA CEREBELAR c/ outros sinais
- SINAIS PIRAMIDAIS + OFTALMOPARESIA/NISTAGMO + AMIOTROFIA

180
Q

SCA-3 (Machado-joseph)

há um variável fenótipo clínico

ao menos 5 tipos

A

tipo 1: há presença de síndrome piramidal associada à extrapiramida

tipo 2: há associação de sinais piramidais

tipo 3: há síndrome cerebelar associada à amiotrofia periférica

tipo 4: : síndrome parkinsoniana associada à neuropatia periférica

tipo 5: paraplegia espástica predominante

181
Q

SCA-6

CLÍNICA:
IDADE DE INÍCIO E PROGRESSÃO:

A

ATAXIA CEREBELAR
COM

disartria, nistagmo, disfagia e mesmo perda de sensibilidade profunda e distonia

LENTA PROGRESSÃO - INÍCIO AO REDOR DE 50 ANOS

182
Q

SCA-7

ATAXIA CEREBELAR + ___

A

DÉFICIT VISUAL POR DEGENERAÇÃO DA RETINA

sinais piramidais, oftalmoplegia, parkinsonismo, coreia e, particularmente, movimentos sacádicos lentos

183
Q

SCA-10

ATAXIA CEREBELAR +

A

EPILEPSIA

se caracterizou clinicamente pela** presença de
ataxia pancerebelar associada à epilepsia**

descrita em famílias de origem mexicana
expansão ATTCT (diferente das outras)

184
Q

ATAXIAS EPISÓDICAS

SÃO DOENÇAS GENÉTICAS AUTOSSÔMICAS DOMINANTES QUE CAUSAM:

A

EPISÓDIOS DE ATAXIA, DESEQUILÍBRIO DE MARCHA E VERTIGEM, AUTOLIMITADOS

> > início geralmente na fase adulta

185
Q

ATAXIAS EPISÓDICAS

tipo 1 e 2 - quais as diferenças?

A

TIPO 1: episódios de ataxia têm curta duração
(segundos a minutos) e podem estar associados a mioquimias e ser induzidos
por exercício

TIPO 2: episódios de ataxia têm duração mais prolongada, podendo durar de minutos a horas.

A ataxia episódica tipo 2 é alélica da SCA6 e da enxaqueca hemiplégica familia (CACNA1A)

186
Q

ataxias mitocondriais

causas:

A

POLG: grupo de doenças causadas pela mutação da polimerase
gama do DNA mitocondria
MELAS: miopatia mitocondrial, encefalopatia, acidose lática e episódios de avci
NARP: neuropatia, ataxia e retinite pigmentar
MERRF: epilepsia mioclônica associada a fibras vermelho-rasgadas
IOSCA: ataxia espinocerebelar com início na infância
**MIRAS: ** síndrome de ataxia recessiva mitocondrial

187
Q

CANVAS É O QUE?

A

Cerebelar ataxia com neuropatia e arreflexia vestibular.
(Canvas)

188
Q

PATOLOGICAMENTE
CANVAS É DEFINIDO POR 3 COISAS:

A

Atrofia cerebelar
Neuronopatia raiz dorsal e craniana
Alteração vestibular

Hipoacusia e sinais piramidais NAO são componentes de CANVAS

189
Q

Paciente com neuronopatia sensitiva, excluído HIV, sjogren e paraneo.
Com relato de tosse crônica

Pensar em:

A

CANVAS

190
Q

CANVAS

COSTUMA SE INICIAR :

A

A PARTIR DA 3 DECADA DE VIDA.

NEM SEMPRE A TRIADE ESTA PRESENTE

191
Q

Niemann Pick tipo C: Doença autossômica recessiva com mutação no NPC1 e NPC2 que resulta em falha no transporte de LDL e outras moléculas
- sabendo disso, assinale V ou F

1) OS PRIMEIROS SINTOMAS SÃO NEUROLÓGICOS
2) IDADE DE INÍCIO PODE SER AMPLA: INFÂNCIA
ATÉ VIDA ADULTA, COM DESENVOLVIMENTO NORMAL ATÉ LÁ.

A

1) FALSO, ENVOLVIMENTO DO FÍGADO, BAÇO ou PULMÃO TENDE A PRECEDER O NEUROLÓGICO

2) VERDADEIRO, MAS A MAIORIA TEM INÍCIO DOS SINTOMAS NA INFÂNCIA TARDIA, APÓS UM DESENVOLVIMENTO NORMAL. Mas tem a forma neonatal, que é geralmente mais grave

192
Q

NIEMANN PICK TIPO C

QUAIS OS SINTOMAS NEUROLÓGICOS CLÁSSICOS:

QUAL A DIFERENÇA DA DOENÇA DE INÍCIO NA VIDA ADULTA, PARA A DOENÇA DE INÍCIO NA INFÂNCIA?

A

ATAXIA e DISTONIA
PARESIA SUPRANUCLEAR DO OLHAR VERTICAL
DECLÍNIO COGNITIVO: demência
DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS

2) A VELOCIDADE DE PROGRESSÃO: Início na vida adulta tende a ser bem mais lenta, enquanto a de início na infância é mais rapidamente progressiva. Mas alguns sintomas são mais frequentes na infância.

obs: Em alguns casos de NPD-C, sinais ou sintomas premonitórios sutis na infância, como esplenomegalia, hepatomegalia, dificuldade de aprendizado, surdez ou visão vertical prejudicada, podem preceder a deterioração neurológica na idade adulta

193
Q

NIEMANN PICK TIPO C

SINAIS CLINICOS DA DOENÇA DA INFÂNCIA:

A

HEPATOESPLENOMEGALIA
ATAXIA, DISTONIA, PARESIA DO OLHAR VERTICAIL
CATAPLEXIA GELÁSTICA (cataplexia por emoções fortes) - até 50%
CRISES EPILÉPTICAS
ATRASO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR

Bebês podem ter icterícia, ascite, hipotonia e quadro fatal.

194
Q

O DIAGNÓSTICO DE NIEMANN PICK TIPO C É CONFIRMADO ATRAVÉS DE:

PARA PACIENTES COM ALTA SUSPEITA CLÍNICA PEDIR UM BIOMARCADOR É IMPORTANTE, QUAL?

A

TESTE GENÉTICO
- principalmente mutação do NPC1 (>90%)
- há também mutação do NPC2

OXYSTEROL:
- A triagem de biomarcadores para oxisteróis substituiu amplamente a biópsia de pele e a cultura de fibroblastos para triagem e diagnóstico de NPD-C.

195
Q

NIEMANN PICK TIPO C : SABEMOS QUE O MANEJO É PRINCIPALMENTE SUPORTE
- MAS HÁ UMA DROGA QUE PODE ATRASAR O DESENVOLVIMENTO DAS MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS. QUAL É?

A

MIGLUSTATE
- sugerimos miglustate para pacientes com que apresentam manifestações neurológicas, psiquiátricas ou cognitivas leves a moderadas. O momento ideal para iniciar o tratamento é assim que surgirem quaisquer manifestações neurológicas

196
Q

SÍNDROME DE MEIGE

  • É CAUSADO EM SUA MAIORIA POR CAUSA PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA (MEDICAÇÃO P.EX)?
A

CAUSA PRIMÁRIA: Componentes genéticos -> PRINCIPAL

CAUSA SECUNDÁRIA: Antidopaminérgicos, por exemplo.

197
Q

SÍNDROME DE MEIGE

TIPICAMENTE ENVOLVE QUAIS ÁREAS?

A

BLEFAROESPASMO COM DISTONIA OROMANDIBULAR

  • Pode progredir para musculos cervicais, membros superiores e até respiratórios
  • HÁ TRUQUES SENSITIVOS PARA ALIVIAR!
198
Q

SÍNDROME DE MEIGE

  • POSSÍVEIS TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ORAL:
  • PRA QUEM É INDICADO TOXINA BOTULÍNICA?
A
  • Anticolinérgicos (triexifenidil); antagonista dopaminérgicos (tetrabenazina); antagonistas gaba (Benzo ou baclofeno);
  • Indicado para aqueles que respondem pouco ao tratamento oral ou possuem efeitos adversos/contraindicação.
199
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

  • QUASE METADE DOS CASOS SÃO BILATERAIS
A

FALSO, COMO O NOME DIZ É HEMI facial. Portanto, apenas 5% são bilaterais

200
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

QUAL A FISIOPATOLOGIA?

A

IRRITAÇÃO DO NERVO FACIAL E SUA RAÍZ POR ALGUMAS CAUSAS SUBJACENTES

  • Causa mais comum é o conflito neurovascular
201
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

QUAIS AS CAUSAS?
QUAL A MAIS COMUM?

A

MAIS COMUM É CONFLITO NEUROVASCULAR

OUTRAS:
Trauma
Paralisia de Bell
Lesões do tronco cerebral, como placas desmielinizantes de esclerose múltipla, acidente vascular cerebral
Anomalias arteriovenosas, aneurisma arterial intracraniano, fístula arteriovenosa, angiomas
Infecções da mastoide e do ouvido (otite média, colesteatoma)
Tumores da glândula parótida
Malformação de Chiari e outras anomalias estruturais da fossa craniana posterior

202
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

QUAL A APRESENTAÇÃO CLÍNICA?

A

CONTRAÇÕES TÔNICO/CLÔNICAS DE UM LADO DA FACE
- São indolores
- INICIA COM ENVOLVIMENTO DO ORBICULAR DOS OLHOS E PROGRIDE PRO ANDAR INFERIOR (orbicularis oris, mentalis, zygomaticus major, platysma).- Inervados pelo facial

203
Q

ESPASMO HEMIFACIAL (ASSINALE V OU F)

  • PODE PERSISTIR NO SONO
  • ESPASMOS SUSTENTADOS PODEM OCORRER COM O AVANÇO DA DOENÇA
A

1) VERDADEIRO: Ajuda a diferenciar de outras causas
2) VERDADEIRO

204
Q

QUAL ACHADO AJUDA A DIFERENCIAR A CONTRAÇÃO DO ORBICULAR DO ESPASMO HEMIFACIAL DO BLEFAROESPASMO DO BLEFAROESPASMO KK?

A

OUTRO SINAL DE BABINSKI

  • “quando o orbicularis oculi se contrai e o olho fecha, a parte interna do frontalis se contrai ao mesmo tempo, a sobrancelha sobe durante a oclusão ocular”

ou seja: OLHO FECHA E SOBRANCELHA SOBE!! ISSO AJUDA A DIFERENCIAR ESPASMO HEMIFACIAL DE BLEFAROESPASMO

205
Q

QUAL ACHADO AJUDA A DIFERENCIAR A CONTRAÇÃO DO ORBICULAR DO ESPASMO HEMIFACIAL DO BLEFAROESPASMO DO BLEFAROESPASMO KK?

A

OUTRO SINAL DE BABINSKI

  • “quando o orbicularis oculi se contrai e o olho fecha, a parte interna do frontalis se contrai ao mesmo tempo, a sobrancelha sobe durante a oclusão ocular”

ou seja: OLHO FECHA E SOBRANCELHA SOBE!! ISSO AJUDA A DIFERENCIAR ESPASMO HEMIFACIAL DE BLEFAROESPASMO

206
Q

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO ESPASMO HEMIFACIAL

QUAL A PRIMEIRA ESCOLHA?

A

TOXINA BOTULÍNICA

Os medicamentos orais podem ser considerados como terapia de primeira linha naqueles que não desejam a terapia com toxina botulínica e não são bons candidatos à cirurgia.

207
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

QUANDO PENSAR EM TRATAMENTO CIRÚRGICO?

A

CASOS GRAVES/AVANÇADOS OU REFRATÁRIOS A TOXINA

  • DESCOMPRESSÃO MICROVASCULAR: Pois a principal causa é conflito neurovascular.

A EMG pode ser usada para avaliar a obtenção de uma descompressão bem-sucedida no pós-operatório. Após o primeiro ano após a cirurgia, a taxa média de sucesso da cirurgia de descompressão microvascular é de 80% a 88

208
Q

BLEFAROESPASMO BENIGNO ESSENCIAL

QUAL O DISTÚRBIO DE MOVIMENTO ENVOLVIDO?

A

DISTONIA FOCAL DO ORBICULARIS

  • Etiologia não é bem clara
209
Q

BLEFAROESPASMO BENIGNO ESSENCIAL

  • APROXIMADAMENTE 50% DOS PACIENTES APRESENTAM EPISÓDIO AGUDO DE________ ANTES DE COMEÇAR A APRESENTAR A DOENÇA?
A

ESTRESSE IMPORTANTE!
- Cirurgia é bastante relatado entre eles (10%), principalmente de catarata

210
Q

BLEFAROESPASMO BENIGNO ESSENCIAL

O ESPASMO TENDE A SER UNI OU BILATERAL?

A

BILATERAL

211
Q

BLEFAROESPASMO BENIGNO ESSENCIAL

Existe um algoritmo de diagnóstico baseado na presença de: ______ .

Este algoritmo de diagnóstico demonstrou ter uma sensibilidade de 93% e uma especificidade de 90% na diferenciação de BLEFAROESPASMO BENIGNO de outras condições semelhantes.

A

com base na presença de movimentos bilaterais, síncronos e estereotipados do músculo orbicular dos olhos, na presença de um truque sensorial ou aumento do piscar.

212
Q

DISCINESIA TARDIA

  • SE APRESENTA COMO?
A

movimentos repetitivos e involuntários da região orofacial

  • aqui pode haver estalar dos lábios, protração da língua ou piscar excessivo dos olhos
  • Pode envolver musculos não relacionados com o nervo facial
213
Q

SINCINESIA PÓS-PARALISIA FACIAL (meses após)

O QUE É?

A

reinervação muscular aberrante, pode ocorrer sincinesia entre os músculos faciais inferiores e superiores após paralisia facial

  • há varios padrões, um conhecido é:
    Ocular-oral synkinesis occurs when voluntary eye movements lead to non-intended movements of the muscles of the mouth
214
Q

blefaroespasmo essencial benigno

qual é o tratamento padrão?

A

TOXINA BOTULÍNICA

215
Q

DISTONIA TAREFA-ESPECÍFICA

QUAIS AS MAIS FAMOSAS?

A

DISTONIA DO ESCRIVÃO e DISTONIA DO MÚSICO

'’Writer’s cramp is characterized by involuntary cramping of muscles of the hand, forearm, or upper arm selectively triggered by writing.’’

'’Musician’s hand dystonia has been reported with a variety of instruments, including piano, violin, guitar, flute, clarinet, horn and tabla, among others. Dystonia typically occurs in the hand that performs the more demanding tasks, such as the right hand in pianists and the left hand in violinists. FTSD may be exquisitely task specific, triggered by playing one instrument, but sparing the hand when a patient plays a different instrument.’’

216
Q

DOENCA DE WILSON

QUANDO HÁ DEPLECAO DO COBRE NO TRATAMENTO HA RISCO DE:

A

Degeneração cordonal posterior

  • portanto, avaliar sensibilidade profunda…
217
Q

A ____ é a causa mais comum de deficiência intelectual hereditária e transtorno do espectro autista (TEA).

A

SÍNDROME DO X FRÁGIL

218
Q

QUAL O GENE REALACIONADO A SÍNDROME DO X FRÁGIL?

A

FMR1 (Localizado no X) -> leva à metilação e subsequente silenciamento do gene.

  • expansão das repetições de trinucleotídeos CGG (>200) na região promotora do gene
  • entre 50 e 200 já pode causar sintomas, inclusive FXTAS
219
Q

O QUE É FXTAS?

A

síndrome de tremor/ataxia associada ao X frágil (FXTAS)

  • Descrita em 2001
  • Ocorre em indivíduos com pré-mutação do FMR1 (expansão entre 50 e 200 do CGC)
220
Q

síndrome de tremor/ataxia associada ao X frágil (FXTAS)

EPIDEMIOLOGIA:

A

tipicamente PACIENTES MAIS VELHOS E SEXO MASCULINO
(prevalência aumenta com idade)
- PODE HAVER HISTÓRIA FAMILIAR DA SINDROME DE X FRÁGIL

  • pacientes apresentam pré-mUtação do FMR1
221
Q

síndrome de tremor/ataxia associada ao X frágil (FXTAS)

qual a apresentação clínica e idade de início típicas
curso de evolução

A

TREMOR típicamente de AÇÃO ou INTENÇÃO: Geralmente inicia antes da ataxia de marcha

ATAXIA CEREBELAR DE MARCHA: IDADE MÉDIA DE INÍCIO SÃO 63 ANOS
- Dismetria e disartria são comumente observadas no exame

outros: neuropatia periférica (pouco reconhecida pelos pacientes), parkinsonismo (29 - 60%), anormalidades do olhar, comprometimento cognitivo (disfunção executiva principalmente)

conforme figura:
- A disfunção autonômica é comum em homens com FXTAS. Impotência (56-80%), hipertensão (50-67%) e hipotensão ortostática (16%) geralmente se apresentam antes do início dos sintomas motores.

222
Q

FXTAS

achados mais relacionados na neuroimagem:

qual o achado patológico?

A

NEUROIMAGEM:
HIPERSINAL em T2 em PEDÚNCULOS CEREBELARES MÉDIOS (MCP SIGN)
- Hipersinal T2 periventricular, esplênio do corpo caloso e tronco encefálico também
ATROFIA CEREBELAR e CEREBRAL

PATOLOGIA:
- Inclusões intranucleares eosinofílicas c/ coloração positiva para ubiquitina

223
Q

PACIENTE COM FXTAS TEVE UMA FILHA

  • SEU NETO TERÁ O FENÓTIPO COMPLETO DA SÍNDROME DO X FRÁGIL?
A

VERDADEIRO

  • Normalmente, portanto, o indivíduo afetado será um homem idoso. Se eles tiveram uma filha, então seu neto pode ter um diagnóstico conhecido de X frágil, pois durante a oogênese a mutação terá sofrido mutação, permitindo que o fenótipo completo do X frágil seja expresso
224
Q

FXTAS (SÍNDROME DE TREMOR/ATAXIA ASSOCIADA AO X FRÁGIL)

  • PARA O DIAGNÓSTICO, REQUER:
A

DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE MUTAÇÃO DO FMR1 (55-200 de expansão)

  • É importante conhecer o tamanho da repetição CGG, uma vez que se correlaciona negativamente com a idade de início dos sintomas e se correlaciona positivamente com a gravidade dos sinais motores e atrofia cerebral
  • lógico, antes de solicitar o teste genético, devemos avaliar RNM (padrao de alterações - alteração no tronco/pedunculo), alterações clínicas, história familiar..
225
Q

FXTAS (SÍNDROME DE TREMOR/ATAXIA ASSOCIADA AO X FRÁGIL)

  • PARA O DIAGNÓSTICO, REQUER:
A

DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE MUTAÇÃO DO FMR1

  • É importante conhecer o tamanho da repetição CGG, uma vez que se correlaciona negativamente com a idade de início dos sintomas e se correlaciona positivamente com a gravidade dos sinais motores e atrofia cerebral

lógico, antes de solicitar o teste genético, devemos avaliar RNM (padrao de alterações - alteração no tronco/pedunculo), alterações clínicas, história familiar..

226
Q

Coreia genética

  • Se a pesquisa para doença de huntington vier negativa.
    Qual devemos procurar?
    E se a última vier negativa?
    E se a de cima for negativa?
A

Huntington like tipo 2
Se negativo: C9ORF e SCA17 e DRPLA

227
Q

Coreia genética

  • Se a pesquisa para doença de huntington vier negativa.
    Qual devemos procurar?
    E se a última vier negativa?
    E se a de cima for negativa?
A

Huntington like tipo 2
Se negativo: C9ORF e SCA17 e DRPLA

227
Q

Coreia genética

  • Se a pesquisa para doença de huntington vier negativa.
    Qual devemos procurar?
    E se a última vier negativa?
    E se a de cima for negativa?
A

Huntington like tipo 2
Se negativo: C9ORF e SCA17 e DRPLA

228
Q

Coreia genética

  • Se a pesquisa para doença de huntington vier negativa.
    Qual devemos procurar?
    E se a última vier negativa?
    E se a de cima for negativa?
A

Huntington like tipo 2
Se negativo: C9ORF e SCA17 e DRPLA

229
Q

Quantos segundos deve ser avaliado impersistencia da língua?

A

10 segundos

230
Q

QUAIS ANTIPSICOTICOS SAO UTILIZADOS NA COREIA?

A

Risperidona
&
Haloperidol

231
Q

Paciente com paralisia cerebral chega até você.

  • possui postura de inversão do pé bilateral
  • postura de flexão de punho, cotovelo e joelhos
  • ROT normais, sem babinski

É PC DISTONICO, ESPASTICO ou DISCINETICO??

A

DISTONICO!!

232
Q

MIOCLONIAS GENERALIZADAS (em todo corpo, ex: startle)

Topografa córtex ou subcortical?

A

Topografa principalmente TRONCO (subcortical)

233
Q

MIOCLONIAS MULTIFOCAIS (Axial e apendicular)
Topografam?

A

Cortical e Subcortical

234
Q

Mioclonias medulares se apresentam como?

A

Segmentar
E
Proprioespinhal

235
Q

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO SUBTIPO DE MIOCLONIA CORTICAL?

A

MULTIFOCAL OU GENERALIZADO

236
Q

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO SUBTIPO DE MIOCLONIA SUBCORTICAL?

A

TRONCO encefálico:
- Generalizada ou Síncrona
- Axial
- Afeta membros proximais
- Espontânea ou induzida por estímulos

DISTONIA (?)

237
Q

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DOS SUBTIPOS DE MIOCLONIA ESPINHAL (Segmentar e proprioespinhal)?

A
238
Q

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO SUBTIPO DE MIOCLONIA PERIFÉRICA?

A

FOCAL
AFETA DISTAL
ESPONTÂNEA ou INDUZIDA POR AÇÃO
PODE SER ACOMPANHADA POR FRAQUEZA ou ATROFIA

239
Q

DOENÇA DE SEGAWA É MESMA COISA QUE:

A

DISTONIA DOPA RESPONSIVA (DDR)