Nefrolitíase e Cateterismo Flashcards

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1
Q

Qual a definição de nefrolitíase?

A
  • Massa cristalina que se forma nos rins e tem tamanho suficiente para ser clinicamente identificável (por sintomas ou por imagem).
  • Desequilíbrio na concentração de certas
    substâncias na urina (supersaturação e cristalúria)
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Q

Quais são os fatores intrínsecos na epidemiologia? (7)

A

Sexo masculino

Brancos

Alterações anatômicas

3ª a 4ª década de vida

Genética

Distúrbios metabólicos e endócrinos

pH urinário (Ph alcalino da urina protege da formação de cristais)

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3
Q

Quais são os fatores extrínsecos na epidemiologia? (6)

A

Ingesta hídrica

Dieta

Ocupação

Sedentarismo

Clima quente

Uso de drogas litogênicas

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4
Q

Qual a recorrência da nefrolitíase? (2)

A
  • 50% dos portadores terão novo episódio em
    algum momento da vida
  • 30% das vezes esse novo episódio acontece
    em 3 anos
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5
Q

Quais são as características na formação do cálculo? (

A

Supersaturação

Nucleação

Crescimento do cristal

Agregação

Hipercalciúria

Hiperoxalúria (O excesso de oxalato interage com o cálcio formando pedra nos rins de oxalato cálcico).

Hiperuricosúria (aumento da excreção urinária de ácido úrico; hiperuricosúria diminui o ph - favorece a formação)

Cistinúria (causas genéticas)

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6
Q

Quais são os cálculos com cálcio? (3)

A

Oxalato de cálcio
Hidroxiapatita
Brushita

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7
Q

Quais são os cálculos sem cálcio? (4)

A

Ácido úrico
Estruvita
Cistina
Indinavir

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8
Q

Qual a diferença entre os cálculos com ou sem cálcio? (3)

A
  • A grande maiorira dos cálculos possuiem cálcio na sua conformação, e a grande maioria é de oxalato de cálcio (60%)
  • Raio X simples de abdomen consegue detectar a opacidade do cálcio.
  • Cálculos sem cálcio: radiotransparentes
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9
Q

Quais são as características do cálculo com oxalato de cálcio? (6)

A

Supersaturação/desidratação

Hipercalciúria

Hiperoxalúria

Hipernatriúria – aumenta eliminação de cálcio

Hiperuricosúria – diminui o pH

Hipocitratúria - inibidor

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10
Q

Quais são as características do cálculo com ácido úrico? (6)

A

Produto do metabolismo das purinas

Desidratação

Baixo pH

Acidose tubular renal

Gota

Quimioterapia – tumores hematológicos

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11
Q

Quais são as características do cálculo com Estruvita? (4)

A

Bactérias produtores de urease

pH > 7

Crescimento – alta morbidade - coraliformes

Cálculo infeccioso

Exame contrastado, percebe a formação de corais

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12
Q

Quais são as manifestações clínicas gerais? (4)

A
  • Assintomática – maior parte do tempo
  • Cólica renal – dor abrupta, lancinante
  • Obstrução – insuficiência renal pós-renal
  • Infecção: pode desenvolver pielonefrite
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13
Q

Quais são os pródromos frequentes da cólica renal? (4)

Obs: pródromo é um sinal ou grupo de sintomas que pode indicar o início de uma doença antes que sintomas específicos surjam

A
  • Náuseas e vomitos
  • Hipotensão (arterial)
  • Hipersudorese
  • Sialorreia (secreção abundante de saliva)
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14
Q

Quais são as características típicas da cólica renal? (5)

A
  • Caráter ondulante
  • Sem posição de alívio
  • Localização mal definida, visceral
  • Piora com a ingesta hídrica
  • Irradiação inguinal ou genital homolateral
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15
Q

Sintomas quando a localização é no Ureter: (5)

A

Cólica renal!

Hematúria macro ou microscópica

Dor irradiada para região inguinal / testículos

Cistite (infecção bacteriana na bexiga ou no trato urinário inferior)

Reflexo vaso vagal (Queda súbita de frequência cardíaca e pressão arterial que provoca desmaios, muitas vezes em reação a um fator desencadeante estressante.)

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16
Q

Sintomas quando a localização é na Bexiga: (4)

A

Dor ao urinar

Sintomas de obstrução

Hematúria

ITU

17
Q

Qual a associação da dor com a localização? (3)

A
  • O paciente vai ter dor lombar e flanco direito quando for UPJ (ureteropelvic junction)
  • Quando ele tiver compressão a nível os vasos ilíacos, a dor é lombar e fossa ilíaca
  • Quando a dor for a nível ureteral, a dor vai ser na fossa ilíaca e na região sexual
18
Q

Qual o diagnóstico diferencial da cólica renal? (7)

A

Lombalgia osteomuscular

Hidronefrose de outras causas

Pielonefrite aguda

Abdome agudo (colecistite, pancreatite,
apendicite)

Doenças ginecológicas

Dor nevrálgica (Dor que transita por um nervo - herpes zoster, lombociatalgia)

Dor reflexa (orquiepididimite)

19
Q

O que deve ser avaliado no exame físico? (3)

A

Estado geral, dados vitais

Posição antálgica
- inclinação para o lado afetado (porém não adianta)

Sinal de giordano (estando positivo, é necessário afastar que ele tenha infecção associada)
- pielonefrite

20
Q

O que deve ser avaliado do exame laboratorial? (4)

A
  • VHS e PCR (são provas inflamatórias, podem aumentar)
  • EAS (Sumário de urina)/ urocultura
  • Função renal e eletrólitos
  • Hemograma
21
Q

Quais as características da radiografia simples de abdomen? (7)

A
Incluir sempre toda a bacia!!
Método mais simples para avaliar
- A natureza química da litíase (presumível)
- Corretamente a massa litiásica
- Progressão de cálculo natural
- Progressão de cálculo pós terapêutica
Avalia a regularidade da massa
Ao bombardear o calculo (uso de laser), avalia (em radiopaco) se está diminuindo
22
Q

Quais são as características da Ecografia? (2+3+1)

A

Melhor método para identificar:

  • presença de litíase
  • repercussão mecânica aguda
Pode mostrar:
- repercussão crônica
- existência de infecção do parênquima ou
peri-renal
- presença de fatores predisponentes
A montante (parte de cima) ta dilatado e a jusante (embaixo) fica colado (passa pouca ou
nenhuma urina)
23
Q

Quais as características da Tomografia Computadorizada? (2)

A

Normalmente não é necessária a administração de contraste

Permite a visualização de cálculos “radiotransparentes” como os de ácido úrico e a localização de cálculos em todo o trajeto do ureter

24
Q

Quais as características da Urografia Excretora (intra-venosa)? (2)

A
  • Contraste nefrotóxico: motivos renais e pré renais para ter IR,
  • Se eu tenho tubo, eu desenho o caminho com o contraste  dilatação (img de adição), se tiver uma obstrução (img de subtração)
25
Q

Qual o foco no tratamento da cólica renal? (5)

A

da dor

da obstrução

da insuficiência renal

da infecção

do cálculo (normalmente expelido, mas pode
necessitar ser resolvido na urgência em algumas
situações)

26
Q

Qual é a medida preventiva geral?

A

Reforço hídrico

27
Q

Qual tratamento para a Litíase Oxalato / Cálcica? (4)

A
  • Restrição de oxalatos
  • Liberalização do cálcio
  • Magnésio
  • Citrato
28
Q

Qual o tratamento para a Litíase Úrica? (3)

A
  • Dieta pobre em purinas
  • Alcalinização da urina
  • Alopurinol
29
Q

Quais são as possíveis intervenções urológicas? (

A
  • Litotripsia por ondas de choque extracorpórea (é o procedimento para o tratamento de cálculos, que visa reduzir o tamanho dos cálculos por meio de esmagamento ou trituração, de modo a permitir que eventualmente sejam expelidos pelas vias adequadas)
  • Ureteroscopia com remoção por pinça ou fragmentação in situ
  • Nefrolitotomia percutânea (procedimento minimamente invasivo para remover cálculos renais volumosos do rim)
  • Cirurgia aberta
30
Q

Quais são as indicações para o uso da sonda de folley (ou de demora)? (5)

A
  • Pacientes que requerem acurado controle do débito urinário
  • Pacientes com problemas neurológicos, como lesões medulares ou bexiga neurogênica
  • Pacientes com manifestações crônicas de déficits cognitivos, incontinência ou deficiência física
  • Pacientes que necessitam de cirurgia de bexiga
  • Pacientes com obstrução urinária
31
Q

Quais são outros métodos de drenagem vesical? (3)

A
  • Cateterização suprapúbica, cateterização intermitente ou uso de coletores externos (condons).
32
Q

Quais são os materiais necessários para drenagem vesical? (12)

A

Sonda uretral de alívio ou de demora;

Luvas estéreis;

PVPI (antisséptico para curativos)

Soro fisiológico (para insuflar o balão da sonda);

Xilocaína (lubrificante)

Campo fenestrado;

Gaze;

Seringas;

Pinça

Esparadrapo

Cuba rim

Sistema coletor

33
Q

Qual a técnica de sondagem vesical? (16)

A

Explicar o procedimento ao paciente

Colocar o paciente em decúbito dorsal e com as pernas afastadas

Colocar de 5 a 10 ml de soro na seringa;

Fazer antissepsia com degermante e colocar luvas com técnica asséptica

Testar o cuff injetando água destilada

Conectar a sonda ao coletor (se for a sonda de folley)

Colocar 8 ml de xilocaína na seringa com o auxilio de outra pessoa

Colocar o campo fenestrado

Segurar o pênis com gaze (mão esquerda), mantendo-o perpendicular ao abdome;

Fazer antissepsia;

Injetar geleia anestésica (lubrificante - lidocaína em gel) na uretra com seringa esterilizada

  • No homem = colocar todo o conteúdo da seringa dentro da uretra
  • Na mulher = revestir a sonda com lidocaína

Introduzir a sonda (mais ou menos 10 cm na mulher e 18 a 20 cm no homem) com o pênis
elevado perpendicularmente e baixar lentamente para facilitar a passagem na uretra bulbar;
- No homem = inserir com pênis verticalizado até encontrar certa resistência. Após isso, horizontalizar e inserir a sonda até o final
- Na mulher = inserir até que saia urina

Colocar a outra extremidade na cuba rim para receber a urina drenada (sonda de alívio);
OU
Inflar o balão e fazer uma leve tração para conferir se a sonda está fixa (sonda de demora);

Recobrir a glande novamente com o prepúcio;

Fixar a sonda na coxa do paciente.

34
Q

Cite uma contra-indicação da sondagem vesical:

A
Trauma ureteral (evidenciado pelo sangue no
meato uretral),
35
Q

Quais são as possíveis complicações da sondagem vesical? (3)

A

ITU

Estenose/necrose por pressão

Lesão do trato urinário