Lesão do Bíceps Braquial Flashcards

1
Q

Qual origem e inserção do bíceps braquial?

A

Origens:

  • Cabeça curta: processo coracóide
  • Cabeça longa: tubérculo supra-glenoidal (labrum)

Inserção:
- Tuberosidade do rádio (angulação 90º)

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2
Q

Qual função do bíceps braquial e sua inervação?

A

Função:

  • Supinador 1º do antebraço (cabeça longa)
  • Flexor 2º do cotovelo (cabeça curta)

Inervação:
- Nervo musculocutâneo (C5 e C6)

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3
Q

Quais os componentes do arco (assoalho) do bíceps?

A

LGUS
Ligamento coracoumeral

Íntima correlação com subescapular

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4
Q

Qual o motivo de 45% paciente submetidos reparo manguito apresentarem instabilidade bicipital?

A

Devido à íntima correlação com manguito rotador (supraespinhal e subescapular)

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5
Q

Qual o motivo da fraqueza na inserção distal do bíceps?

A

Área de angulação de 90º do tendão.

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6
Q

Quais os possíveis locais de lesão do bíceps braquial?

A
Inserção do lábrum (lesões SLAP)
Polia (subluxação medial bíceps + lesão subescapular
Cabo longo (>50% das rupturas)
Bíceps distal (2ª mais comum)
Ventre muscular (raro)
Cabeça curta (raro
Junção músculo-tendínea (incomum)
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7
Q

Cite alterações na RNM (axial e sagital) da tenossinovite do cabo longo do bíceps.

A

RNM corte axial

  • liquido sulco do biceps
  • hiperssinal

RNM sagital
- hiperssinal cabo longo

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8
Q

Cite os testes especiais para tenossinovite do cabo longo do bíceps.

A

Testes especiais:

  • Speed test / palm up
  • Yergason - supinação contra resistencia (dor região anterior do ombro)
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9
Q

Qual o tratamento para tenossinovite do cabo longo do bíceps?

A

Conservador = aines, fisioterapia

Cirúrgico se falha no conservador

  • Tenotomia (idoso, baixa função)
  • Tenodese (jovem, precisa de força, melhora estética)
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10
Q

Quanto à lesão da polia do bíceps braquial, cite a lesão associada e o tratamento da lesão.

A

Associada lesão manguito rotador

Tratamento cirúrgico - reparo manguito + tenotomia e tenodese bíceps

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11
Q

Descreva a classificação de Bennet para lesão do bíceps braquial.

A

Lesão subescapular
Sem lesão da parte medial do coracoumeral

Tipo 1 - lesão isolada subescapular
Tipo 2 - sem lesão subescapular com lesão parte medial do coracoumeral
Tipo 3 - com lesão subescapular + lesão medial
Tipo 4 - lesão supraespinhal + parte lateral coracoumeral
Tipo 5 - subescapular + lesão parte medial e lateral coracoumeral

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12
Q

Qual a epidemiologia da ruptura do cabo longo do bíceps braquial?

A
>50% das rupturas
Transversa
Articular ou proximal na polia
Bimodal
40-60 anos por microtrauma (mais frequente)
Jovens e traumática (esteróides)
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13
Q

Qual as características clínicas da ruptura do cabo longo do bíceps?

A

30% perda força flexao
17% perda força abdução com braço em rotação externa
Equimose
Sinal do Popeye

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14
Q

Quais os tratamentos para ruptura do cabo longo do bíceps (proximal)?

A

Conservador: maioria dos casos. Sem grandes déficits funcionais

  • Perda 20% força flexão cotovelo
  • Perde 17% força abdução ombro

Cirúrgico: ruptura aguda, jovem, ativo. <40 anos, Indicação reparo manguito.
- Tenodese: top of the groove (na cabeça), no manguito rotador, suprapeitoral, infrapeitoral

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15
Q

Descreva a clínica do paciente com ruptura do bíceps distal.

A

“POP” (estalido) audível
Edema e equimose na fossa antecubital
Sinal do Popeye
Fraqueza para supinação e flexão

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16
Q

Descreva os testes especiais para diagnóstico da ruptura distal do bíceps.

A

Bíceps squeeze test

  • Sentado, flexão 60-80º braço
  • Pronação
  • Compressão com duas mãos no centre e junção miotendínea
  • Se íntegro = mão será supitada

Hook Test (100% sensibilidade e especificidade)

  • Flexão e supinação ativa (90º cotovel)
  • Palpa de LATERAL para medial (se palpar ao contrário pode palpar o Lacertus Fibrosus)
17
Q

Quais os exames de imagem a serem realizados na ruptura distal do bíceps?

A

USG

RNM - padrão ouro

  • Completa x Parcial
  • Grau de retração
  • Tendinite
18
Q

Quais os acessos e tipos de tratamentos cirúrgicos para ruptura do bíceps distal?

A

Incisão única (Strauch)

  • Uso de âncoras
  • Ruptura crônica: Reparo, tenodese com o braquial (não melhora supinação) ou reconstrução com enxerto (semitendíneo, fascia lata, aquiles)

Boyd & Anderson - Acesso duplo (rádio pronado)
- Reinserção através de túneis na tuberosidade do rádio

19
Q

Quais benefícios e possíveis complicações cirúrgicas de acordo com os tipos de incisões para ruptura distal do bíceps?

A

Incisão única

  • lesão nervosa (nervo cutâneo lateral)
  • necessita de parafuso interferência/âncora
  • fixação menor rígida (menos segura)

Duplo boyd e anderson

  • Ossificação heterotópica
  • mais segura quanto lesão nervosa
20
Q

Qual músculo possui a inervação em comum com a cabeça curta do bíceps e qual o nervo?

A

Músculo Coracobraquial

Nervo musculocutâneo

21
Q

Quem previne a retração proximal nas rupturas crônicas do bíceps braquial?

A

Aponeurose bicipital (lacertus fibrosus)

22
Q

Descreva as zonas vasculares do bíceps distal e em qual local existe maior chance de ruptura.

A

Zona 1: proximal
- Boa irrigação pela artéria braquial

Zona 2: média
- Má irradiação

Zona 3: distal

  • Boa irrigação pela artéria recorrente posterior
  • É o principal local de ruptura.
23
Q

Na ruptura do bíceps distal, qual o principal tipo de ruptura?

A

Ruptura por avulsão distal

24
Q

Quanto ao tempo de ruptura do bíceps, como é diferenciada a ruptura aguda e crônica?

A

Aguda: até 4 semanas

Crônica: > 4 semanas

25
Qual a epidemiologia das rupturas do bíceps distal?
``` Homens Meia idade (+- 40 anos) Atletas/Jovens (levantadores de peso, fisiculturista) Rara (1,2 em 100.000/ano) 3-10% das rupturas do bíceps ```
26
Qual o mecanismo de trauma nas rupturas do bíceps distal?
Carga EXCÊNTRICA com cotovelo fletido 90º (rosca direta)
27
Qual a % de perda de força no tratamento conservador das rupturas distais do bíceps? Em quais pacientes está indicada?
Perda 60% força supinação e flexão Idosos e sedentários
28
O que deve ser feito para o tratamento cirúrgico da ruptura distal do bíceps?
Tenodese na tuberosidade radial
29
Quais as complicações do tratamento cirúrgico da ruptura do tendão distal do bíceps?
``` Sinostose radio-ulnar (mais grave) Re-ruptura (raro) Ossificação heterotópica Contratura articular Dor persistente Lesão neurovascular (nervo cutâneo lateral e interósseo posterior) ```
30
Qual a % de tensão e contratibilidade nas lesões da junção miotendínea?
Conservador: 50% Cirúrgico: 66%
31
Como deve ser a imobilização no pós operatório da ruptura do bíceps distal?
Tipoia Velpeau por 3 semanas | - Após = retirada e exercícios ativos e passivos moderados
32
Qual a epidemiologia das rupturas do tendão proximal do bíceps braquial?
Cabo longo >50% das rupturas 40-60 anos Jovens = levantamento súbito de peso
33
Quais os 2 mecanismos de trauma nas rupturas proximais do tendão do bíceps?
Microtraumas crônicos devido impacto (associado com lesão do manguito) Levantamento súbito de peso ou outros esportes nos jovens
34
Quais as características clínicas da tenossinovite do cabo longo do bíceps?
Dor região anterior do ombro (goteira biciptal) Associada com lesão do manguito rotador