Fraturas do Cotovelo (Rádio proximal, Olécrano, Coronóide) Flashcards
Qual a angulação do rádio proximal com a diáfise?
15º para lateral
Quais os locais de articulação do rádio proximal e quais movimentos inerentes a cada uma?
Radio-capitelar (capitelo): permite flexo-extensão
Radio-Ulnar proximal (nó sigmóide): permite pronossupinação
A cabeça do rádio é estabilizador secundário do cotovelo em quais movimentos?
Valgo
Posterolateral
Qual a epidemiologia das fraturas do rádio proximal?
Mulheres 2:1 20-60 anos (pico: 40 anos) Baixa energia 4% de todas as fraturas Fratura mais comum do cotovelo (30%) Fratura mais comum do cotovelo adulto
Qual a fratura mais comum no cotovelo do adulto?
Rádio proximal
Qual o padrão mais comum de fratura do rádio proximal no adulto?
Fratura isolada da cabeça do rádio sem desvio
Apesar de rara, em qual faixa etária é mais comum a fratura do colo do rádio proximal?
Idoso
Qual o principal mecanismo de trauma da fratura do rádio proximal?
Queda da própria altura com a mão espalmada
Quais as principais lesões associadas às fraturas da cabeça do rádio?
Lesão LCL (estiramento) - mais frequente
- encontrada em 60-80% dos casos em RM
Lesão condral capítulo (40-60%)
Tríade terrível 3-14%
Essex-Lopresti
Instabilidade
- 10% LCL sintomáticos
- 1,5% LCM sintomáticos
O que define a tríade terrível?
Luxação do cotovelo + Fratura da cabeça do rádio + Fratura do processo coronóide
O que define a lesão de Essex-Lopresti?
Lesão toda membrana interóssea (desde a ARUD até ARUP) + Fratura cominuída da cabeça do rádio
Como realizar o diagnóstico da lesão de Essex-Lopresti?
Realizar RX bilateral do punho e avaliar encurtamento ARUD.
Se encurtamento ARUD > 4mm em relação ao contralateral = diagnóstico
Quais os parâmetros anatômicos utilizados para realização de aspiração do hematoma e injeção de anestésico local para melhor avaliação da pronossupinação do cotovelo nos casos de fratura da cabeça do rádio?
Triângulo formado por:
- Epicôndilo lateral
- Cabeça do rádio
- Região póstero lateral do olécrano
Soft spot dentro desse triângulo
Como realizar a incidência radiográfica de Greenspan?
Cotovelo 90º, apoiado
Antebraço neutro
Raio entrando 45º na direção da radio-capitelar
Qual o padrão ouro para avaliação da fratura da cabeça do rádio?
TC
Descreva a classificação de Mason (modificada por Broberg e Morrey e por Johnson) para fratura do rádio proximal.
Tipo 1: sem desvio
- articular marginal sem desvio
- colo do rádio sem desvio
Tipo 2: desviada
- > 30% superfície articular e > 2mm desvio
- colo do rádio desviada parcialmente
Tipo 3: cominuída
- cominuída da cabeça do rádio (> 3 fragmentos)
- colo do rádio totalmente desviado
Tipo 4 de Johnston: associada à luxação do cotovelo
Cite as indicações de tratamento conservador e cirúrgico das fraturas do rádio proximal de acordo com a classificação de Mason.
Conservador:
- Mason 1
- Mason 2 sem bloqueio articular
Cirúrgico:
- Mason 2 com bloqueio articular
- Mason 3
- Fragmento intra-articular
- Instabilidade
Cite as 5 complicações da fratura do rádio proximal tratada conservadoramente indicando a mais comum.
Rigidez articular (déficit pequeno de extensão): mais comum!
Artrose pós traumática
Pseudoartrose
Consolidação viciosa
Necrose avascular
Quais os tipos de tratamento cirúrgico possíveis de serem realizados nas fraturas do rádio proximal?
Artroscopia
Ressecção
RAFI
Artroplastia
Quando está indicada a ressecção parcial no tratamento da fratura do rádio proximal?
Bloqueio articular com acometimento < 25% da articulação
Quando está indicada a ressecção total no tratamento da fratura do rádio proximal?
Mason III
- sem fratura associada
- sem lesão Essex-Lopresti
- sem lesão LCM
Cite 3 contraindicações de realizar ressecção total no tratamento da fratura do rádio proximal.
Fratura associada
Lesão Essex-Lopresti
Lesão LCM
Segundo a classificação de Mason, cite as indicações de RAFI no tratamento da fratura do rádio proximal.
Mason II
- > 2mm desvio ou > 30% articulação (relativas)
- Bloqueio articular (absoluta)
Mason IV
Quais as principais complicações de se realizar RAFI em fraturas da cabeça do rádio com mais de 3 fragmentos?
Pseudoartrose
Osteonecrose
Quando está indicada realização de artroplastia da cabeça do rádio de acordo com a classificação de Mason?
Mason IV com cominuição
Mason III
Quais as 2 principais complicações inerentes ao tamanho da prótese no tratamento da fratura da cabeça do rádio?
Understuffing (Prótese pequena):
- Instabilidade do cotovelo, evoluindo com artrose devido aumento da mobilidade articular
Overstuffing (Prótese grande)
- Limitação ADM
- Dor
Qual deve ser o posicionamento ideal da prótese da cabeça do rádio?
Como avaliar no RX Perfil se o posicionamento está adequado?
Prótese na altura da ARUP
Prótese deve ficar 1-2 mm posterior ao coronóide
Quais as principais vias de acesso para tratamento da fratura do rádio proximal?
Kocher e Kaplan (1,5cm anterior a Kocher)
Entre quais musculaturas é realizada a via de acesso de Kaplan?
Entre Extensor Radial Longo do Carpo e Extensor Comum dos Dedos
OU
Através do Extensor Comum dos Dedos
Entre quais musculaturas é realizada a via de acesso de Kocher?
Ancôneo e Extensor Ulnar do Carpo
Quais as 3 principais estruturas em risco na via de acesso de Kocher?
Cápsula articular
Ligamento colateral lateral
Nervo interósseo posterior
Qual deve ser o cuidado a ser realizado na via de acesso de Kocher para evitar lesão do nervo interósseo posterior?
Manter antebraço pronado
Qual a relação anatômica entre a cabeça do rádio e o nervo interósseo?
O nervo interósseo posterior passa a 4cm distal da cabeça do rádio
Quantos graus compõem a zona de segurança para posicionamento da síntese na cabeça do rádio?
110º
Descreva como realizar o Método Hotchkiss para definição da zona de segurança para colocação de síntese nas fraturas da cabeça do rádio.
Realizar supinação completa para definir o limite lateral, em seguida realizar pronação completa para definir limite superior/medial
Intervalo = zona de segurança
Descreva como realizar o Método Caputo para definição da zona de segurança para colocação de síntese nas fraturas da cabeça do rádio.
Antebraço em neutro
Palpação do Tubérculo de Lister e Estiloide Radial (serão síncronos com a zona de segurança)
Quais as 5 principais complicações gerais do tratamento cirúrgico das fraturas da cabeça do rádio?
Rigidez articular
Osteonecrose
Instabilidade (principalmente posterolateral na ressecção com lesão ligamentar associada)
Artrose pós traumática
Neuropraxia do nervo interósseo posterior
Cite as 5 principais complicações da artroplastia da cabeça do rádio.
Radioluscência (45%) Artrose (38%) Ossificação heterotópica (38%) Limitação ADM (overstuffing) Instabilidade (understuffing)
Quais as 2 principais complicações da ressecção da cabeça do rádio?
Instabilidade valgo (se lesão LCM associada)
Instabilidade axial (se lesão Essex-Lopresti associada)
Quais os locais de articulação da ulna proximal, o tipo de articulação e quais movimentos inerentes a cada uma?
Úmero-ulnar
- articulação ginglemóide
- flexo-extensão
Radio-ulnar proximal
- articulação trocóide
- pronossupinação
Qual a epidemiologia das fraturas do olécrano?
Bimodal
Comuns em adultos (10% das fraturas do cotovelo)
Quais os 3 tipos de apresentação da fratura do olécrano?
Isolada
Monteggia
Fratura luxação transolecraneana (úmero atravessa fratura do olécrano + disruptura ARUP)
Como se caracteriza a lesão de Monteggia?
Fratura da ulna proximal + Luxação da cabeça do rádio.
Quais os mecanismos de trauma das fraturas do olécrano?
Direto
- Trauma direto no olécrano
Indireto:
- Queda com a mão espalmada
- Avulsão tricipital (por extensão súbita)
Qual o mecanismo de trauma mais comum das fraturas do olécrano?
Trauma direto
Qual a % de lesões associadas às fraturas do olécrano?
22% lesões no membro ipsilateral
6% expostas
Cite os 3 fatores utilizados para determinação da classificação de Mayo para as fraturas do olécrano e seus tipos.
Desvio, Estabilidade Úmero-Ulnar e Cominuição
1A: Sem desvio, estável, sem cominuição
1B: Sem desvio, estável, com cominuição
2A: Desviada e estável, sem cominuição
2B: Desviada e estável, com cominuição
3A: Desviada e instável, sem cominuição (luxação)
3B: Desviada e instável, com cominuição (luxação)
Faça a correlação da classificação de Mayo com o tipo de tratamento das fraturas do olécrano.
1A e 1B: conservador (pode cirurgia = melhor reabilitação)
2A: banda de tensão/fixação intramedular/placa
2B: placa
3A: placa + estabilização
3B: placa bloqueada/ressecção até 75% olécrano e avanço do tríceps
Como é feito o tratamento conservador das fraturas do olécrano?
Tala axilopalmar por 2-3 semanas
Flexão ativa assistida após 3 semanas
Extensão ativa assistida após 6 semanas
Qual a principal complicação do tratamento conservador da fratura do olécrano?
Perda de redução
Qual a principal indicação da banda de tensão nas fraturas do olécrano?
Fratura simples, não cominuída, proximal ao coronóide
Sobre a técnica de banda de tensão nas fraturas do olécrano, qual deve ser o posicionamento do túnel e o que deve ser feito com a região proximal dos fios de kirschner?
Túnel distal ao coronóide
Enterrar fios no tríceps
Qual as 2 principais complicações da banda de tensão do olécrano?
Rigidez articular
Implante sintomático (no tríceps)
- 50% necessita retirar
Quais os 2 cuidados que devem ser tomados na realização de fixação do olécrano com parafuso canulado?
Avaliar estabilidade em flexão
Avaliar redução após passagem do canulado
Quais os tipos de placa que costumam ser utilizadas no tratamento das fraturas do olécrano?
Quais as principais indicações de placa?
1/3 de tubo ou DCP
Fraturas cominuídas
Associadas a instabilidade do cotovelo
Monteggia
Quando está indicado o tratamento cirúrgico das fraturas do olécrano com ressecção + avanço do tríceps?
Até quanto do olécrano pode ser ressecado?
Cominuição intensa + Paciente baixa demanda
Ressecção até 75% do olécrano
Sobre o tratamento da fratura do olécrano por ressecção + avanço do tríceps, cite:
- principal complicação e 2 motivos causadores
Instabilidade
Lesão ligamentar pré op não diagnosticada
Ressecção > 75%
Qual o principal mecanismo de trauma da fratura de Monteggia?
Trauma indireto de baixa energia
Quais as principais lesões associadas às fraturas de Monteggia?
Fratura da cabeça do rádio (70%)
Lesão ligamentar
Fratura do coronóide
Descreva a classificação de Bado para as fraturas de Monteggia.
1: anterior
2: posterior
3: lateral
4: anterior + fratura do rádio
Qual o tipo de Bado mais comum das fraturas de Monteggia no adulto e na criança?
Bado I (anterior): Crianças
Bado II (posterior): Adulto
Descreva a modificação de Jupiter para as fraturas Bado 2 (posterior) de Monteggia.
2A: traço no coronóide
2B: distal ao coronóide
2C: diáfise da ulna
2D: complexa
Quais os tipos de Jupiter (Bado 2) são considerados fraturas de Monteggia intra-articulares?
2A e 2D pois acometem o nó sigmóide
Como deve ser a sequência do tratamento cirúrgico das fraturas de Monteggia?
1º: Reparo ou Artroplastia da cabeça do rádio 2º: fixar diáfise da ulna 3º: fixar coronóide 4º: fixar olécrano 5º: avaliar LCL e LCM e reparar
Quais as complicações da fratura do olécrano?
Rigidez
Instabilidade residual
Pseudoartrose e falha de síntese
Ossificação heterotópica
Sobre a anatomia do coronóide, cite:
- musculatura inserida distal ao coronóide
- estrutura articular lateral ao coronóide
- facetas
Braquial
Nó radial (ARUP)
Faceta anterior e anteromedial
Sobre a faceta anteromedial do coronóide, cite as 3 estruturas que a compõe.
Ápice (TIP)
Borda (RIM)
Tubérculo sublime
Qual a importância do tubérculo sublime do coronóide?
É a inserção distal do LCM
Quais os estabilizadores primários do cotovelo?
Coronóide
Olécrano
LCL
LCM
Quais os estabilizadores secundários do cotovelo?
Articulação radio-capitelar
Cápsula
Origem dos flexores
Origem dos extensores
Qual a epidemiologia das fraturas do coronóide?
Raramente fratura isolada
Presente em 2-15% dos pacientes com luxação do cotovelo
Descreva a classificação de Regan-Morrey para as fraturas do processo coronóide.
Tipo 1: Ápice
Tipo 2: < 50%
Tipo 3: > 50% (base)
A: sem luxação
B: com luxação
Descreva a classificação de O’Driscoll para as fraturas do processo coronóide.
Tipo 1: Ápice
- subtipo 1: <2mm
- subtipo 2: > 2mm E < 50%
Tipo 2: Faceta anteromedial
- subtipo 1: borda
- subtipo 2: borda + ápice
- subtipo 3: borda + tubérculo sublime
Tipo 3: Base
- subtipo 1: só coronóide
- subtipo 2: coronóide e olécrano
Faça a correlação da classificação de O’Driscoll com as lesões abaixo:
- Tríada terrível
- Instabilidade rotatória posterolateral
- Instabilidade rotatória posteromedial
- Fraturas luxações do cotovelo
Tríada terrível: Tipo 1
Instabilidade rotatória posterolateral: Tipo 1 e 3
Instabilidade rotatória posteromedial: Tipo 2
Fraturas luxações do cotovelo: Tipo 3
Faça a correlação da classificação de O’Driscoll (fratura do processo coronóide) com os mecanismos de trauma.
Tipo 1: valgo + supinação + força axial (posterolateral)
Tipo 2: varo + pronação + força axial (posteromedial)
Tipo 3: valgo + supinação + força axial (posterolateral)
Qual o mecanismo de trauma da tríade terrível?
Valgo + supinação + força axial (Posterolateral)
Qual a principal lesão associada à tríade terrível?
Fratura do punho (10-20% das vezes)
Qual o desvio mais comum das tríades terríveis?
Posterolateral
Qual o tipo mais comum de Mason (fratura da cabeça do rádio) e de O’Driscoll (fratura do coronóide) relacionados à tríade terrível?
Mason tipo 4
Regan-Morrey/O’Driscoll tipo 1
Como é avaliada a instabilidade residual das tríades terríveis após redução da luxação?
Faça a correlação da instabilidade com o tratamento cirúrgico.
Realizar movimentação do mais estável para mais instável
1º: Pronado - ir da flexão até extensão
2º: Neutro - ir da flexão até extensão
3º: Supinado - ir da flexão até extensão
Se luxar < 30º flexão = cirúrgico
Cite os critérios para realizar tratamento conservador na tríade terrível.
Articulação concêntrica
Cabeça do rádio:
- Mason 1
- Mason 2 sem bloqueio pronossupinação
Coronóide:
- Regan-Morrey 1
- Regan-Morrey 2 e 3 sem desvio
Como deve ser feito o tratamento conservador da tríade terrível?
Tala axilopalmar 90º em pronação (posição + estável)
Retirar e reavaliar instabilidade em 7-10 dias
4 semanas: Liberar extensão ATIVA completa com supinação
6 semanas: Mobilização PASSIVA para ganho ADM
Qual deve ser a sequência do tratamento cirúrgico da Tríade Terrível?
1º: fixar coronóide
2º: fixar ou substituir cabeça do rádio
3º: reparo LCL
4º: avaliar estabilidade valgo (reparar LCM se necessário)
Como deve ser o tratamento cirúrgico das fraturas do coronóide (segundo a classificação de O’Driscoll)?
Tipo 1: reparo capsular (fio transosseo ou âncora)
Tipo 2 e 3: fixação (placa, gancho, fio, parafuso)
No tratamento da tríade terrível, o que deve ser feito se o cotovelo permanecer instável após reparo coronóide/cabeça do rádio/LCL/LCM?
Fixador externo articulado de cotovelo para estabilidade + ganho ADM
Quais as 3 principais vias de acesso para tratamento da tríade terrível/fratura do coronóide?
Posterior estendida
Dupla via: medial + lateral
Anterior (fratura isolada do coronóide)
Na via de acesso anterior para tratamento cirúrgico do coronóide, qual músculos relacionam-se com a via?
Biceps distal: rebatido para lateral
Braquial: realizado split para acessar coronóide
Sobre a via de acesso de Taylor-Scham para tratamento das fraturas do coronóide, cite:
- Indicação (O’Driscoll)
- Musculatura afastada
O’Driscoll tipo 2: fratura faceta anteromedial
Eleva toda massa flexo-pronadora
Sobre a via de acesso medial com Split dos Flexores para tratamento das fraturas do coronóide, cite:
- Indicação (O’Driscoll)
- Musculatura afastada
O’Driscoll tipo 2: fratura faceta anteromedial
Eleva flexor ulnar do carpo
Quais as 5 principais complicações do tratamento das fraturas do coronóide e da tríade terrível?
Rigidez articular Ossificação heterotópica Instabilidade/Reluxação Subluxação residual Neuropraxia ulnar (acesso medial)
Sobre as fraturas do coronóide que cursam com instabilidade rotatória posteromedial, cite:
- Tipo de O’Driscoll relacionado
- Mecanismo de trauma
- Lesão associada
O’Driscoll tipo 2
Varo + Pronação + Força axial
Lesão LCL
Como avaliar clinicamente a instabilidade posteromedial do cotovelo?
Braço em flexão máxima + supinação máxima
Realizar carga axial + valgo e flexo-extensão do cotovelo
Estalido nos casos de instabilidade
Como deve ser o tratamento das instabilidades posteromediais do cotovelo associadas a fratura do coronóide O’Driscoll tipo 2?
Fixação faceta anteromedial
Reparo LCL se necessário
Descreva os 3 mecanismos de trauma relacionados com às fraturas da cabeça do rádio e como ocorre a fratura.
Carga em VALGO: impacção da cabeça do rádio no capítulo (comumente com ruptura do LCM)
ROTACIONAL (posterolateral da cabeça do rádio em relação ao capítulo): fratura articular parcial por cisalhamento do aspecto anterior da cabeça do rádio (frequentemente com lesão LCL)
Carga AXIAL: impacção cabeça do rádio no capítulo. Se lesão mais intensa ocorre fratura do coronóide, lesão membrana interóssea e radioulnar (Essex-Lopresti)
Descreva a classificação AO para as fraturas do rádio proximal.
2 R1
A: Extra-articular
- 1: avulsão tuberosidade do bíceps
- 2: colo do rádio simples
- 3: colo do rádio fragmentada
B: Intra-articular parcial
- 1: simples
- 3: multifragmentada
C: Intra-articular total
- 1: simples
- 3: multifragmentada
Qual tipo de O’Driscoll para as fraturas do coronóide costuma estar quase sempre associado à avulsão do LCL?
Tipo II: fratura da faceta anteromedial
Descreva a classificação AO para a fratura da ulna proximal.
2 U1
A: extra-articular
- 1: avulsão inserção do tríceps
- 2: metafisária simples
- 3: metafisária multifragmentada
B: intra-articular parcial
- 1: olécrano
- 2: coronóide
C: articular total
- 3: olécrano e coronóide, multifragmentada
Quais as indicações de tratamento conservador da fratura da ulna proximal?
Estável (desvio < 2mm que não aumenta com flexo-extensão)
Paciente idoso sem condições clínicas
Na luxação inveterada do cotovelo, a tensão de qual músculo é responsável pela limitação de pronação?
Bíceps braquial