Fraturas da Clavícula Flashcards
Qual a epidemiologia das fraturas da clavícula?
Homens
Jovens (2ª a 3ª década)
85% terço médio
2,5% de todas as fraturas
Qual o principal mecanismo de trauma das fraturas da clavícula?
Indireto
Trauma posterolateral no ombro
Descreva como é o desvio do fragmento LATERAL da fratura da clavícula e quais estruturas responsáveis pelos desvios.
Translação anterior: peso do braço + peitoral maior
Rotação anterior: peso do braço + peitoral maior
Inferiorizado: peso do braço + deltóide
Medializado: trapézio + peitoral maior
Descreva como é o desvio do fragmento MEDIAL da fratura da clavícula e quais estruturas responsáveis pelos desvios.
Elevado: esternocleidomastóideo
Quais as principais lesões associadas às fraturas da clavícula?
Fraturas de arcos costais (mais comum)
Lesões pulmonares e cervicais
Quais os locais mais fraturados na clavícula?
Terço médio: 85%
Terço lateral: 10-15%
Terço medial: 0-5%
Qual a epidemiologia das fraturas do terço LATERAL da clavícula?
Mulher
Idosos
Osteoporose
Qual a epidemiologia das fraturas do terço MEDIAL da clavícula?
Homens
50 anos
Descreva os mecanismos de trauma mais frequentes de acordo com o local (terço) da fratura da clavícula.
Medial: trauma direto, alta energia
Médio: trauma indireto, compressão posterolateral (criança)
Lateral: trauma direto, queda da própria altura (idoso)
Como medir, clinicamente, o encurtamento da fratura da clavícula?
Medir distância da articulação esternoclavicular para acromioclavicular e comparar com contralateral
Quais radiografias devem ser realizadas para diagnóstico das fraturas da clavícula?
Cite a melhor incidência para avaliar fraturas do terço medial e do terço lateral
Tórax AP
Zanka (20º cranial): fratura lateral
Setendipity: fratura medial
Obs: todas em ortostase, sem segurar o membro
Descreva a classificação de Allman para as fraturas da clavícula.
I: médio
II: lateral
III: medial
Descreva a classificação de Craig para as fraturas da clavícula.
I: médio
II: lateral
- 1: distal com lig. coracoclaviculares íntegros (estável sem desvio)
- 2A: medial aos ligamentos coracoclaviculares (íntegros)
- 2B: medial aos ligamentos coracoclaviculares com ruptura ligamento conoide
- 3: intra-articular
- 4: fisária (soltura periosteal) - criança
- 5: cominuída (possui fragmento inferior ligado aos coracoclaviculares)
III: medial
- 1: mínimo desvio
- 2: desviada (ligamentos rompidos)
- 3: intra-articular
- 4: fisária
- 5: cominuída
Descreva a classificação de Robinson para as fraturas da clavícula.
Tipo I: Medial
- A1: sem desvio e extra-articular
- A2: sem desvio e intra-articular
- B1: com desvio e extra-articular
- B2: com desvio e intra-articular
II: Médio
- A1: alinhamento cortical, sem angulação
- A2: alinhamento cortical, com angulação
- B1: com desvio e sem cominuição (asa de borboleta)
- B2: com desvio e com cominuição
III: Lateral
- A1: sem desvio e extra-articular
- A2: sem desvio e intra-articular
- B1: com desvio e extra-articular
- B2: com desvio e intra-articular
Descreva a classificação de Neer (modificação de Allman II) para as fraturas laterais da clavícula.
Dividiu o grupo II de Allman em 3 subgrupos:
- Tipo I: distal com lig. coracoclaviculares íntegros (estável sem desvio)
- Tipo II A: oblíqua medial aos ligamentos coracoclaviculares (íntegros)
- Tipo II B: transversa/vertical entre os lig. coracoclaviculares com ruptura ligamento conoide
- Tipo III: fratura distal com extensão para acromioclavicular