Infecções Sexualmente Transmissíveis Flashcards

1
Q

Quando a síndrome do corrimento vaginal, ela é a dividida em alto e baixo tendo como referência qual ponto?

A

O orifício cervical interno

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2
Q

Qual é o pH vaginal em geral? E o que garante esses níveis?

A

pH 3,8 - 4,2

Os lactobacilos produtores de ácido láctico

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3
Q

Qual é a bactéria em maior quantidade na flora vaginal normal?

A

Lactobacillus acidophilus

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4
Q

Qual o mecanismo de defesa do microbioma vaginal?

A

Lactobacilos produzem peróxido de oxigênio - inibe crescimento de bactérias nocivas
Competição de nutrientes também é outro mecanismo

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5
Q

Verdadeiro ou Falso

A presença de Candida Spp na flora vaginal, sempre indica tratamento

A

Falso

30% das mulheres saudáveis e assintomáticas podem ter a presença de Candida spp isolada na vagina

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6
Q

Cite ao menos 3 fatores predisponentes para vulvovaginites

A
  • Diabetes mellitus;
  • uso de esteroides;
  • antibióticos
  • imunossupressão;
  • duchas vaginais, lubrificantes; absorventes
  • distúrbio da microflora;
  • depilação frequente e exagerada;
  • relações com sexo oral;
  • contracepção oral ou tópica ou DIU; hormônios;
  • ISTs;
  • estresse;
  • mudança de parceiro;
  • traumas;
  • hospitalização prolongada;
  • estado hipo/hiperestrogenismo
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7
Q

Paciente 18 anos, nuligesta, ainda não iniciou sexarca. Comparece a consulta queixando de episódios de corrimento claro pálido. Nega odor, prurido, irritação, desconforto ou ardência. Ao exame físico, não consta sinais de inflamação, apenas presença de muco claro e límpido. Estamos diante de um quadro de ….

A

Mucorreia

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8
Q

Células escamosas de aspecto granular pontilhado e bordas indefinidas cobertas por pequenos e numerosos cocobacilos

A

Clue cells

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9
Q

Quais são as 3 principais vaginoses/vaginites não infecciosas?

A

Vaginose citolítica

Vaginite atrófica

Vaginite inespecífica

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10
Q

A vaginose bacteriana decorre do desequílibrio da flora vaginal, caracterizada pelo(a) ______ (aumento/diminuição) de lactobacilos. Presença de flora bacteriana mista, mas com predomínio de ______

A

Diminuição / Gardnerella vaginalis

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11
Q

Qual a causa mais frequente de corrimento fétido?

A

Vaginose bacteriana

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12
Q

Verdadeiro ou Falso

A vaginose bacteriana é uma infecção sexual, com necessidade de tratamento do parceiro

A

Falso

Não é uma IST, a via sexual não é a principal forma de transmissão. O coito pode ser desencadeador por desequilibrar o meio (alcalinizar)

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13
Q

Por que o odor fétido da vaginose piora na menstruação ou relação sexual?

A

Porque aumenta o pH e facilita volatização das aminas

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14
Q

Quais sãos critérios de Amsel? Quantos são necessários para o diagnóstico?

A

Diagnóstico com 3 dos 4 critérios abaixo

  • Corrimento homogêneo, branco-acizentado, fino
  • pH>4,5
  • teste das aminas positivo
  • clue cells no a fresco
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15
Q

Além dos critérios de Amsel, outro sistema pode ser utilizado para o diagnóstico de vaginose bacteriana. Qual é esse sistema que usa da coloração de Gram? Qual a pontuação diagnóstica para VB?

A

Sistema de Nugent

> ou = 7

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16
Q

As três causas mais comuns de corrimento vaginal, em ordem decrescente de frequência são

A

Vaginose bacteriana > Candidiase vulvovaginal > Tricomoníase

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17
Q

Qual é a primeira opção de tratamento para vaginose bacteriana?

A

METRONIDAZOL 250 MG 2 COMPRIMIDOS DE 12 EM 12 HRS 7 DIAS VO OU GEL 100MG/G VAGINAL à NOITE POR 5 DIAS

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18
Q

Verdadeiro ou Falso

A vaginose bacteriana nas gestações está associada a complicações como amniorrexe prematura, corioamnionite, prematuridade, endometrite, aborto. No entanto, não pode ser tratada por via oral com metronidazol

A

Falso

Incorreto, pois o uso de metronidazol VO é seguro na gestação

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19
Q

Quais são as opções de tratamento para vaginose recorrente?

A

Retratamento 10-14 dias OU

Esquema triplo: metronidazol gel por 10d + ácido bórico 21d + metro gel 2x/sem por 4-6 meses

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20
Q

Verdadeiro ou Falso

Pode ser recomendado o tratamento de vaginose bacteriana em pacientes que irão passar por procedimentos invasivos (inserção de DIU, cirurgia ginecológica, cirurgias do trato genital inferior)

A

Verdadeiro

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21
Q

Qual o patógeno responsável pela segunda causa mais comum de corrimento vaginal?

A

Candida albicans

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22
Q

Qual vulvovaginite que apresenta como principal sintoma o prurido. Pode ter disúria, dispareunia. Ao exame físico: corrimento branco, grumoso, inodoro, caseoso; pH <4,5.

A

Candídíase

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23
Q

Quais itens definem candidíase complicada?

A

Sintomas Graves – eritema e edema extensos, presença de escoriações e fissuras

Recorrente (quatro ou mais episódios em um ano)

Candida Não albicans (glabrata, krusei)

Hospedeiro Anormal (DM mal controlado, infecções recorrentes, gravidez, imunossupressão)

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24
Q

Qual a primeira opção de tratamento para candidíase?

A

MICONAZOL CREME VAGINAL 2% À NOITE POR 7 DIAS OU NISTATINA 100.000 UI À NOITE POR 14 DIAS

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25
Q

Qual a vulvovaginite infecciosa que na gestante/lactante só pode ser tratada por via vaginal?

A

Candidíase

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26
Q

Como podemos tratar a candidíase recorrente ?

A

Indução com fluconazol 150 mg VO D1, D4 E D7 ou itraconazol 100 mg 2cp 12/12h por 7 dias ou miconazol creme 1x/d por 10-14 dias. Seguido de manutenção com fluconazol 150 mg/sem por 6 meses ou miconazol creme 2x/sem ou óvulo vaginal/sem por 6 meses.

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27
Q

Qual o cuidado em pacientes imunossuprimidas com candidíase vulvovaginal ?

A

Estender tratamento para 7-14 dias

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28
Q

Correlacione

  1. Tricomoníase ( ) Tratar parceiro, se sintomático
  2. Vaginose bacteriana ( )Não tratar parceiro
  3. Candíase ( ) SEMPRE tratar parceiro
A

3 - 2 -1

  1. Tricomoníase ( 3 ) Tratar parceiro, se sintomático
  2. Vaginose bacteriana ( 2 )Não tratar parceiro
  3. Candíase ( 1 ) SEMPRE tratar parceiro
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29
Q

Qual vulvovaginite causada por um protozoário, que é considerada uma IST ?

A

Tricomoníase

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30
Q

Verdadeiro ou Falso

São fatores de risco para tricomoníase: diabetes, uso de antibióticas, corticóide, desequilbrio, obesidade, umidade

A

Falso

Tricomoníase é IST, o fator de risco é atividade sexual desprotegida

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31
Q

Qual o quadro clínico da tricomoníase?

A

Corrimento abundante amarelo ou amarelo esverdeado, bolhoso, cheiro ruim; pH> 5,0; sinais inflamatórios vaginais (ardência, hiperemia, edema). Pode ocasionalmente ter sintomas urinários (se acometer uretra – disúria, polaciuria, dor suprapubica), prurido

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32
Q

Qual achado no exame físico altamente especifico para o diagnóstico de tricomoníase?

A

Colpite focal ou difusa

Colo em framboesa/morango

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33
Q

Qual o sinal abaixo? Qual a suspeita diagnóstica?

A

Colo tigroide ou em pele de onça

Tricomoníase

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34
Q

Paciente comparece ao consultório após coleta de preventivo com resultado alterado e na observação com a imagem abaixo. Qual a conduta?

A

Tratar e coletar novo citológico em 3 meses

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35
Q

A terapêutica da tricomoníase abrange….

A

Tratar paciente e parceiro - METRONIDAZOL 400MG 5CP DOSE ÚNICA OU METRONIDAZOL 250 MG 2 COMPRIMIDOS DE 12 EM 12 HRS 7 DIAS

  • Investigar outras ISTs
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36
Q

Quais os cuidados que as lactantes devem ter no tratamento de tricomoníase?

A

Suspender aleitamento por 12 horas, se uso de metronidazol e 72h, se uso de tinidazol

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37
Q

Vaginite purulenta crônica sem processo inflamatório cervical, que é mais frequente na perimenopausa, associado ao GBS, ausência de lactobacillus e descamação intensa

A

Vaginite descamativa

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38
Q

Nas pacientes com vaginite descamativa é marcante a diminuição de lactobacilos. Qual é o tipo de flora e a porcentagem de bacilos de Doderlein presentes?

A

Flora tipo 3

<5% de bacilos de Doderlein (lactobacilos)

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39
Q

Paciente de 47 anos de idade, com queixa de leucorreia amarelada, dor e queimação vulvovaginal. Ao EF: eritema/edema vaginal difuso com rash e pH>6,0. Na bacterioscopia: aumento de células parabasais, numerosos polimorfonucleares e presença de estreptococos beta-hemolíticos. Diante do exposto, qual seria o tratamento?

A

Clindamicina creme 2% - 5g via vaginal 7d + estrogenioterapia em menopausadas diariamente em 1-2 semanas e manutenção 1x/sem

Vaginite descamativa

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40
Q

Qual a etiologia de corrimento relacionada com a população infanto-juvenil?

A

Vulvovaginite inespecífica

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41
Q

Cite ao menos dois fatores que predispõem vulvovaginites na população infanto-puberal

A
  • Anatomia: proximidade uretra-vagina-ânus; menor coaptação das formações labiais; tecido adiposo e pelos da região púbica pouco desenvolvidos
  • Fisiologia: epitélio vaginal delgado; pH alcalino
  • Hábitos/costumes: higiene pobre ou inadequada; uso de roupas apertadas e de material sintético; uso de irritantes químicos; traumas (abuso sexual, masturbação); corpo estranho; fatores socioeconômicos culturais
  • Comorbidades/medicações: doenças sistêmicas: obesidade, diabetes, IVAS, parasitoses intestinais; doenças dermato (liquen escleroso, liquen plano, psoríase, dermatite atópica, dermatite de contato, dermatite das fraldas); uso de antibióticos de amplo espectro
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42
Q

Verdadeiro ou Falso

Para crianças e adolescentes preconiza-se o uso rotineiro de sabonetes para higiene intima

A

Falso

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43
Q

Corrimento vaginal que se caracteriza com aumento excessivo de lactobacilos, citólise e escassez leucocitária

A

Vaginose citolítica

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44
Q

Paciente queixa de corrimento vaginal recorrentes, refere queixa de prurido, leucorreia esbranquiçada. Alega tratamentos repetitivos para candidíase sem melhora do quadro. Ao EF: pH 4,0, microscopia sem patógenos, raros leucócitos e presença de grande número de lactobacilos. Qual a hipótese diagnóstica e tratamento?

A

Vaginose citológica

Alcalinização do meio vaginal com duchas de 30-60g de bicarbonato de sódio em 1L de água morna 2-3x/semana

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45
Q

Corrimento vaginal decorrente da deficiência de estrogênio

A

Vaginite atrófica

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46
Q

Paciente de 54 anos, queixa-se de prurido vulvar intenso, ardência, corrimento amarelo-esverdeado. Alega tratamento com metronizadol, fluconazol em episódios anteriores com pouca reposta. ao EF: epitélio vaginal pálido, eritema vulvar, corrimento amarelado, pH: 5,0; ausência de parasitas na microscopia e aumento de polimorfos nucleares e células basais e parabasais. Qual o diagnóstico e tratamento?

A

Vaginite atrófica

Estrogenioterapia local

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47
Q

Qual complicação pode ocorrer no recém nascido no primeiro mês de vida, relacionada ao gonococo?

A

Oftalmia neonatal

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48
Q

Qual o risco principal de uma cervicite prolongada?

A

Complicação para doença inflamatória pélvica

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49
Q

Quais são os principais agentes etiológicos das cervicites

A

Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae

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50
Q

Qual a principal apresentação clínica da cervicite?

A

Assintomática (70-80% dos casos)

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51
Q

Qual é o meio de cultura seletivo para detecção do gonococo?

A

Meio seletivo de Thayer - Martin modificado

52
Q

Qual a população em que o CDC recomenda o rastreio para clamídea ? Como deve ser feito? Qual o teste mais sensível?

A

Rastreio anual em:

  1. pacientes sexualmente ativas com < 25 anos e
  2. > 25 anos com fatores de risco (vários pareceiros, exposição IST, histórico de DIP, sexarca precoce, troca recente de parceiro ou parceiro com IST ou gestante)

Mais sensível é o PCR/ELISA de amostra urinária, pode ser endocervical

53
Q

Qual o tratamento preconizado para cervicite não complicada, quando não temos como distinguir os agentes etiológicos?

A

Ceftriaxona 500 mg IM DU

+

Azitromicina 1g VO DU

ou doxiciclina 100 mg 12/12 h VO 7 d (exceto gestantes)

54
Q

Paciente de 23 anos, comparece a consulta com queixa de sinusiorragia, dispareunia, disúria discreta há 5 dias. Evoluiu com gonoartrite a esquerda. No EF: colo do útero edemaciado friável, saída de secreção purulenta. Na bacterioscopia tanto do liquido sinovial quanto da amostra endocervical, visualizado diplococo gram negativo. Qual o diagnóstico e tratamento?

A

Infecção gonocóccica disseminada

Ceftriaxona 1g IV ou IM/dia por pelo menos 7 dias +

Azitromicina 1g DU

55
Q

Verdadeiro ou Falso

Pesquisa de gonococo e clamídea por biologia molecular é recomendado na primeira consulta de pré natal

A

Verdadeiro

56
Q

Qual a complicação mais comum e mais grave das infecções sexualmente transmissíveis?

A

Doença inflamatória pélvica

57
Q

Quais são os agentes etiológicos principais da doença inflamatória pélvica

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis

58
Q

A DIP é aguda, sexualmente transmissível. No entanto, tem duas situações, em que devido ao agente, ela é crônica e não melhora com tratamento padrão . Quais são essas exceções?

A

DIP por tuberculose ou actinomicose

59
Q

Na fase ____ (aguda/crônica) da Síndrome de Fitz Hughis Curtis, pode haver dor pleurítica e em hipocôndrio direito. Há a presença de exsudato purulento na cápsula de Glisson, ____ (com/sem) aderências e ____ (com/sem) acometimento do parênquima hepático.

A

Aguda/ sem/ sem

Na fase aguda da Síndrome de Fitz Hughis Curtis, pode haver dor pleurítica e em HCD. Há a presença de exsudato purulento na cápsula de Glisson, sem aderências e sem acometimento do parênquima hepático.

60
Q

Verdadeiro ou Falso

A doença inflamatória pélvica restringe ao útero e seus anexos, não podendo ser causa de peritonite

A

Falso

A doença pode ascender ao peritôneo, cavidade peritoneal e causar irritação

61
Q

O que vemos na imagem abaixo?

Complicação de qual doença?

A

Síndrome de Fitz Hughis Curtis

Aderências em corda de violino entre parede abdominal anterior e superficie hepática

Secundária a doença inflamatória pélvica

62
Q

Cite três fatores de risco associados a doença inflamatória pélvica

A

Qualquer que um que facilite uma IST

  • sexarca precoce,
  • adolescência
  • solteiro
  • socioeconômico ruim;
  • tabagismo, álcool e drogas
  • múltiplos parceiros ou parceiro com uretrite
  • história prévia/atual DIP/IST e vaginose bacteriana;
  • duchas, tampões vaginais
63
Q

Qual é o quadro clínico principal da DIP?

A

corrimento vaginal + dor abdominal e pélvica + febre

64
Q

Qual é o exame padrão ouro diagnóstico de endometrite na DIP?

A

Biópsia

65
Q

Qual é o exame padrão ouro diagnóstico de salpingite/peritonite na DIP?

A

Laparoscopia

66
Q

Como que se dá o diagnóstico de DIP por critérios?

A

3 critérios maiores + 1 critério menor

ou 1 critério elaborado

67
Q

Quais são os critérios maiores de DIP?

A
  • Dor abdominal infraumbilical ou dor pélvica
  • Dor a palpação dos anexos
  • Dor a mobilização do colo uterino
68
Q

Cite 2 critérios menores de DIP

A
  • Febre
  • Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal
  • Massa pélvica
  • Leucocitose
  • Proteína C reativa ou VHS elevado
    • de 10 leuco/campo de imersão em secreção endocervical
  • Comprovação laboratorial de infecção cervical pelo gonococo, clamídea ou micoplasma
69
Q

Quais são os critérios definitivos de DIP?

A
  • Evidência histopatológica de endometrite
  • Presença de abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de douglas em USG/RM
  • Laparoscopia com evidência de DIP
70
Q

Paciente com diagnóstico de DIP, tendo endometrite e salpingite aguda sem peritonite. Qual é o estadiamento de Monif e como deve ser o tratamento?

A

Monif 1

Tratamento ambulatorial com retorno em 3 dias

71
Q

Paciente de 25 anos, comparece a consulta com dor suprapubica, corrimento vaginal purulento e febre há 2 dias. Ao EF: presença de dor a mobilização do colo e palpação de anexo à direita. Realizado USG TV que demonstra abscesso tubo-ovariano de 6 cm. Qual é o estadiamento e o tratamento da paciente?

A

Monif 3

Tratamento intrahospitalar

1ª opção PCDT:

CEFTRIAXONA 1G EV POR 14 D + DOXICICLINA 100 MG VO 12/12 H POR 14 DIAS + METRONIDAZOL 400MG EV 12/12 H POR 14 DIAS

Podendo passar o tratamento para oral após 24h da cessação dos sintomas

72
Q

Qual é o perfil de paciente que ao ter o diagnóstico de DIP sempre terá indicação de internamento?

A

Gestante

73
Q

Explicite o estadiamento de Monif em que há indicação de tratamento cirúrgico

A

Monif 4 – abscesso tubo ovariano roto com secreção purulenta em cavidade; abscesso > 10 cm

74
Q

As pacientes com DIP tem indicação de tratamento de seus parceiros. Quais as características dos parceiros com indicação de tratamento e como tratar

A
  • TRATAR PARCEIROS SEXUAIS COM OU SEM SINTOMAS DOS ÚLTIMOS 2 MESES COM CEFTRIAXONA 500 MG IM DU E AZITROMICINA 1 G DU
75
Q

Qual deve ser o manejo em pacientes com DIP usuárias de DIU?

A

Não precisa retirar. Se não melhorar ou for retirar, somente fazer após 2 doses do esquema terapêutico.

76
Q

Verdadeiro ou Falso

Pacientes adolescentes e imunossuprimidas tem maior risco de complicação, por isso devem ser internadas

A

Falso

Imunocomprometidas tem maior propensão a evoluir com abscesso tubo ovariano, mas não é uma justificativa para internação

77
Q

Cite 2 complicações associadas a DIP

A
  • Abscesso tubo ovariano
  • Infertilidade tubárea
  • Ectópica
  • Dor pélvica crônica
  • Dispareunia
  • Recorrência
  • Síndrome Fitz Hugh Curtis
78
Q

Paciente de 24 anos, comparece com queixa de disúria e saída de secreção purulent pela uretra. O ginecolista coletou a secreção e na bacterioscopia onde não se observou diplococos gram negativos, qual o diagnótico e tratamento?

A

Uretrite não gonocóccica

Azitromicina 1g dose única

Tratar parceiro, rastrear outras ISTs

79
Q

Qual é o agente etiológico da sífilis?

A

Treponema Pallidum

80
Q

Paciente de 18 anos, comparece a consulta após ter notado lesão em região de grandes lábios há cerca de 1 semana. Nega comorbidades, nega vícios. Refere múltiplos parceiros. Ao EF: visualizada úlcera indolor de borda definida, regular, endurecida com fundo limpo. Conforme imagem abaixo. Qual é o diagnóstico provável?

A

Sifilis primária

Cancro duro ou protossifiloma

81
Q

Verdadeiro ou Falso

A sífilis primária está associada com linfadenopatia regional

A

Verdadeiro

82
Q

Quais são as formas clínicas de sífilis recente?

A
  • Sífilis Recente ou precoce (até 1 ano de evolução), dividas em:
    • Primária – cancro
    • Secundária – lesão cutâneo, mucosa, linfonodos
    • Latente recente – até 1 ano
83
Q

As imagens abaixo levantam a hipótese de uma infecção sexualmente transmissível. Qual seria ela e qual fase ?

A

Sífilis secundária

Na imagem: roséola, sifilides, condiloma plano e alopécia em clareira

84
Q

Verdadeiro ou Falso

O acometimento neurológico da sífilis é sinônimo de sífilis terciária, não ocorrendo em outras formas clínicas

A

Falso

Acometimento neurológico não é só na tardia, pode ser em qualquer estágio

85
Q

Correlacione as formas clínicas de sífilis

  1. Sífilis primária
  2. Sífilis secundária
  3. Sífilis latente
  4. Sífilis terciária

( ) tabes dorsalis, aneurisma aortico, goma sífilitica como manifestações

( ) período sem sinal/sintoma, diagnóstico laboratorial

( ) marcada por úlcera com regressão espontânea

( ) Manifestações mucocutâneas, outras como micropoliadenopatia (epitroclear), uveíte, alopécia podem ser vistas

A

4-3-1-2

  1. Sífilis primária
  2. Sífilis secundária
  3. Sífilis latente
  4. Sífilis terciária

(4 ) tabes dorsalis, aneurisma aortico, goma sífilitica como manifestações

( 3 ) período sem sinal/sintoma, diagnóstico laboratorial

(1) marcada por úlcera com regressão espontânea

(2 ) Manifestações mucocutâneas, outras como febre, micropoliadenopatia (epitroclear), uveíte, alopécia podem ser vistas

86
Q

Pacientes com diagnóstico de sífilis +

  • sintomas neuro/oftalmo;
  • evidência de sífilis terciária ativa;
  • falha no tratamento clínico sem reexposição sexual (se HIV positivo, basta só a falha no tratamento)

Tem indicação de investigação de _________ com ______(exame)

A

Investigar neurossífilis com punção lombar

87
Q

Verdadeiro ou Falso

A sífilis pode ser transmitida ao feto gerando complicações como restrição de crescimento, anomalias congênitas, óbito fetal ou neonatal. A taxa de transmissão é maior na sífilis tardia

A

Falso

A taxa de transmissão é maior nas formas clínicas da sífilis recente

88
Q

Complete as lacunas

O teste treponêmico, como o ______(FTA-ABS/RPR), pode frequentemente permanecer reagente por toda a vida. É utilizado para monitorização do tratamento, os testes _____ (treponêmicos/não treponêmicos) como o VDRL

A

FTA-ABS

Testes não treponêmicos

89
Q

Quais as três situações em que podemos ter testes não treponêmicos em títulos baixos?

A

Infecção recente

Cicatriz sorológica

Estágios tardios da doença

90
Q

Quando considerar VDRL positivo ?

A
  • VDRL ≥ 1:4;
  • aumento dos títulos em 4 x em sequência (ex 1:4 à1:16);
  • positivação dos títulos em pacientes com sorologia prévia negativa
91
Q

Paciente de 30 anos comparece a consulta após exame admissional com teste treponêmico reagente e VDRL 1:4. Refere que há 1 ano teve tratamento por 3 semanas com penicilina benzatina, na época com VDRL 1:32. Qual o provável quadro? A paciente deve ser tratada?

A

Cicatriz sorológica

Não necessita tratamento, somente orientações

92
Q

Em pacientes com testes treponêmico e não treponêmicos discordantes para sífilis. Qual exame devemos repetir com metodologia diferente para descartar falso reagente?

A

Realizar um terceiro teste treponêmico com metodologia diferente da primeira empregue.

Se não reagente, diagnóstico de falso reagente - exclui sífilis

Se reagente, diagnosticar cicatriz ou sífilis

93
Q

Há situações em que realizamos o tratamento para sífilis de imediato, somente com 1 teste positivo. Depois é realizado o segundo teste e monitorização do tratamento. Quais são elas?

A
  • Gestante;
  • vítima de violência sexual;
  • Chance de perder seguimento;
  • sinais/sintomas de forma clínica 1ª e 2ªria;
  • sem diagnóstico prévio de sífilis;
94
Q

Paciente de 18 anos comparece a consulta após ter notado lesão em região de grandes lábios há cerca de 1 semana. Nega comorbidades, nega vícios. Refere múltiplos parceiros. Ao EF: visualizada úlcera indolor de borda definida, regular, endurecida com fundo limpo. Conforme imagem abaixo. Qual o tratamento e monitoramento adequado?

A

Penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM dose única

Monitoramento com VDRL trimestral até 12 meses

95
Q

Considere duas pacientes em tratamento para sífilis:

A primeira, após o primeiro dia de aplicação da penicilina benzatina, teve piora das lesões cutâneo mucosas prévias, mas com regressão espontânea no dia seguinte

A segunda desenvolveu reação urticariforme, exantema pruriginoso e anafilaxia com necessidade de atendimento de emergência

Um ano depois, as duas estão gestantes e apresentam reinfecção. Qual das pacientes tem maior probabilidade de necessitar de dessensibilização? Como avaliar?

A

A segunda - história mais sugestiva de reação grave. A primeira tem indícios de reação de jarisch-herkheimer

Para decidir quanto dessensibilização é necessário empregar o teste cutâneo ou “prick-test”

96
Q

Uma paciente relata história de anafilaxia com necessidade de atendimento a emergência após emprego de penicilina benzatina para faringoamigdalite na infância

Hoje, encontra-se gestante e na rotina de primeiro trimestre com VDRL 1:32. Nega histórico de diagnóstico/tratamento prévio para sífilis. A paciente realizou teste cutâneo com penicilina que foi positivo.

Quais as condutas tomar a fim de prevenir a transmissão vertical?

A

Dessensibilização oral em ambiente hospitalar

Seguido de penicilina benzatina 2,4 milhões/sem por 3 semanas

Tratar parceiro

Monitoramento com VDRL mensal

97
Q

Como deve ser o monitoramento do tratamento de pacientes com sífilis ?

A

VDRL a cada 3 meses por até 12 meses

Salvo gestantes que deve ser mensal

98
Q

Quais são alternativas a penicilina no tratamento para sífilis, que podem ser empregues em pacientes não gestantes?

A

Doxicilina 100 mg 12/12 h por 15-30d e

ceftriaxona (neurossífilis)

99
Q

O que é considerado resposta imunológica adequada ao tratamento de sífilis?

A

Teste não treponêmico não reagente ou em queda de 2 titulações em até 6 meses para sífilis recente e 12 meses para sífilis tardia

100
Q

Persistência de teste não treponêmico reagente após tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições e descartada nova exposição a sífilis.

O sentença acima define

A

Cicatriz sorológica

101
Q

Paciente de 30 anos comparece a consulta após exame admissional com teste treponêmico reagente e VDRL 1:16. Refere que há 2 anos teve tratamento por 3 semanas com penicilina benzatina 2,4 milhões. Na época do diagnóstico, apresentava VDRL 1:32 e após 1 ano do tratamento estava com VDRL 1:4. Qual o provável quadro? A paciente deve ser tratada?

A

Reinfecção

Sim, a paciente deve ser tratada

102
Q

Quais são os critérios de retratamento para pacientes com sífilis? (Cite ao menos um de três)

A
  • Ausência de redução da titulação em duas diluições no intervalo de 6 meses (sífilis recente – primária e secundária) ou 12 meses (tardia) após tratamento adequado OU
  • Aumento da titulação em duas titulações OU
  • Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos
103
Q

Quanto ao neurossífilis, quais assertivas são verdadeiras

I. Pode ocorrer em qualquer estágio de sífilis

II. VDRL reagente no LCR é indicativo de tratamento. No entanto, mesmo se não reagente, pacientes com alteração bioquímica liquórica, sinais/sintomas neuro-oftalmológicas, achados de imagem que não tenham outra justificativa tem indicação de tratamento com penicilina potássica

III. O tratamento é monitorado com punção liquórica seis meses após

A

Todas as assertivas

I,II e III

104
Q

Verdadeiro ou Falso

Na paciente gestante, não devemos perder oportunidade de tratamento. Logo, se houver teste rápido positivo devemos tratar de imediato e coletar teste não treponêmico sem aguardar o resultado deste para iniciar a terapêutica. Tudo isso com o objetivo de evitar transmissão vertical

A

Verdadeiro

105
Q

Quanto ao parceiro sexual de pacientes com diagnóstico de sífilis:

Além da avaliação clínica e laboratorial, se houve exposição à pessoa com sífilis em até 90 dias é recomendado o tratamento do parceiro com dose única de penicilina 2,4 milhões

Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

106
Q

Pacientes em tratamento para sífilis por 3 semanas não devem ter intervalo entre as doses maior do que _____ dias. Se ultrapassado esse limite, devem reiniciar tratamento

A

14 dias

107
Q

Qual é o agente etiológico do linfogranuloma venéreo?

A

Chlamydia trachomati sorotipo L1, L2 e L3

108
Q

Paciente relata aparecimento de úlcera indolor em região de furcula vaginal com regressão espontânea. Após um período, desenvolveu a lesão abaixo bem dolorosa, que apresentou mutiplas fistulizações. Qual o provável diagnóstico e tratamento proposto?

A

Linfogranuloma venéreo

Doxiciclina 100 mg 01 comprimido VO 12/12 horas por 21 dias

109
Q

Gestante diagnosticada com linfogranuloma venéreo. Qual o tratamento?

A

Azitromicina 1g VO/ semana por 3 semanas

110
Q

Qual deve ser o tratamento em parceiros sexuais assintomáticos de pacientes diagnosticadas com linfogranuloma venéreo?

A

Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 7 dias

Ou azitromicina 1g VO DU

111
Q

Qual é o subtipo de herpes vírus mais relacionado com herpes genital?

A

Herpes vírus simplex - 2

Lembrar que outros tipos como o HSV-1 (+ herpes oral) também pode

112
Q

Qual é a úlcera sexualmente transmíssivel mais frequente?

A

Herpes genital

113
Q

Paciente refere que iniciou há 2 dias com queimação, prurido leve em região vulvar. Hoje comparece em consulta porque evoluiu com a lesão ulcerada abaixo, extremamente dolorosa, de bordas lisas e rasas. Refere episódio semelhante ano passado após episódio estressante no trabalho. Qual o provável diagnóstico e tratamento?

A

Herpes genital

Aciclovir 200 mg 02 comprimidos VO 3x/dia

OU

Aciclovir 200 mg 04 comprimido VO 2x/dia por 5 dias

114
Q

Primigesta, 39 sem, sem comorbidades, comparece ao pronto atendimento por prodromos. Queixa-se também que há 1 dia. evoluiu com a lesão ulcerada abaixo, extremamente dolorosa, de bordas lisas e rasas. Nega episódios prévios semelhantes. Qual a via de parto?

A

CESÁREA - LESÃO ATIVA NO CANAL DE PARTO

Infecção primária materna no 3º trimestre ou no momento do parto

ou infecção recorrente com lesão/prodromos no momento do parto

Indica-se cesárea

115
Q

Quais indicações de terapia supressora com aciclovir na gestante com herpes genital?

Como ela é feita?

A
  • Infecção primária materna fora do parto ou terceiro trimestre da gestação
  • Infecção recorrente fora do parto

Aciclovir 400 mg VO 3x/dia

116
Q

Paciente que apresenta seis ou mais episódios de herpes genital tem indicação de …..

A

Supressão com aciclovir 200 mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia,
por até seis meses, podendo prolongar por até dois anos

117
Q

Verdadeiro ou Falso

O tratamento de herpes genital, principalmente na primoinfecção, tem possibilidade cura da doença

A

Falso

Ele encurta curso e intensidade, mas herpes é incurável

118
Q

Qual o agente etiológico do cancro mole?

A

Haermophilus ducreyi

119
Q

Paciente de 21 anos, comparece a consulta por ter notado lesão em região de furcula há cerca de 1 semana. Nega comorbidades, nega vícios. Refere múltiplos parceiroa. Ao EF: visualizada úlceras dolorosas, de borda com contorno eritematoso, irregulares, com exsudato e fundo heterogêneo. Observa-se também linfonodomegalia à direita com presença de fistula em oríficio único. Qual é o diagnóstico provável? Cite uma opção terapêutica

A
  • Suspeita diagnóstica: Cancro mole
  • primeira opção de tratamento- azitromicina 1g dose única

2º opção ceftriaxona 250 mg dose única IM; 3ª opção ciprofloxacino 500 mg 12/12 h VO por 3 dias; CDC – eritromicina 500 mg 8/8h por 7 dias

120
Q

Cancro misto de Rollet

A

Cancro mole e cancro duro concomitante

121
Q

Nas úlceras vulvovaginais de etiologia sexual, a presença de adenopatia inguinal dolorosa e supuração, são altamente sugestivos de …..

A

Cancro mole

122
Q

Qual o agente etiológico da donovanose?

A

Klebsiella granulomatis (antes Calymmatobacterium granulomatis)

123
Q

Infecção sexual crônica, progressiva caracterizada por úlceras multiplas “em espelho”, indolores, em fundo sujo. Ausência de adenopatia associada. Caso não seja tratada, não há cura e pode gerar cicatrizes retrateis, estase linfática

A sentença acima fala a respeito da ….

A

Donovanose

124
Q

Qual o tratamento para donovanose?

A

Azitromicina 500mg, 2 comprimidos VO, 1x/semana por pelo menos 21 dias ou até a cicatrização das lesões

Obs: alternativa terapêutica: doxiciclina 100 mg VO 1 comprimido 2x/dia por pelo menos 21 dias ou até desaparecimento completo das lesões

125
Q

Correlacione as úlceras sexuais abaixo

  1. Sífilis
  2. Herpes genital
  3. Donovanose
  4. Cancro mole
  5. Linfogranuloma venéreo

( ) associada a adenopatia que fistuliza em bico de regador

( ) úlcera infecciosa sexual indolor mais comum

( ) citodiagnóstico de Tzanck - corpúsculo de inclusão intracelular

( ) agente etiológico é haemophilus ducreyi

( ) úlceras em espelho, indolores, múltiplas de fundo sujo, que tendem a serem crônicas

A

5- 1- 2- 4-3

(5) Associada a adenopatia que fistuliza em bico de regador - LINFOGRANULOMA VENÉREO
(1) úlcera infecciosa sexual indolor mais comum - SÍFILIS
(2) citodiagnóstico de Tzanck - HERPES GENITAL
(4) agente etiológico é haemophilus ducreyi - CANCRO MOLE
(3) úlcera em espelho, indolor, múltiplas de fundo sujo, que tende a ser crônica - DONOVANOSE

126
Q

Correlacione as úlceras sexuais abaixo

  1. Sífilis
  2. Herpes genital
  3. Granuloma inguinal
  4. Cancro mole
  5. Linfogranuloma venéreo

( ) agente etiológico Chlamydia trachomatis L1, L2, L3

( ) tratamento com penicilina benzatina

( ) pode ser indicação absoluta de cesárea

( ) corpúsculos de donovan

( ) associado linfadenopatia que fistuliza por orifício único

A

5 -1 -2 -3-4

(5) agente etiológico Chlamydia trachomatis L1, L2, L3 - LINFOGRANULOMA VENÉREO
(1) tratamento com penicilina benzatina - SÍFILIS
(2) pode ser indicação absoluta de cesárea - HERPES GENITAL
(3) corpúsculos de donovan - GRANULOMA INGUINAL/DONOVANOSE
(4) associado linfadenopatia que fistuliza por orifício único - CANCRO MOLE

127
Q

Quanto ao diagnóstico diferencial das úlceras, correlacione:

  1. Mononucleose
  2. Histoplasmose
  3. Doença de Behçet
  4. Doença de Crohn

( ) causada pelo Epstein baar vírus; associado a IVAS, linfócitos atípicos, esplenomegalia. pode gerar úlcera dolorosa
( ) manifestação cutânea da doença inflamatória, ulceras em facada
( ) fungo associado com atividades de cavernismo, galinheiro, Quadro disseminado pode gerar úlcera
( ) vasculite rara que cursa com úlceras orais e genitais

A

1- 4- 2- 3

MONONUCLEOSE é causada pelo Epstein baar vírus; associado a IVAS, linfócitos atípicos, esplenomegalia. pode gerar úlcera dolorosa

Manifestação cutânea da doença inflamatória, ulceras em facada - DOENÇA DE CROHN

Fungo associado com atividades de cavernismo, galinheiro, Quadro disseminado pode gerar úlcera - HISTOPLASMOSE

vasculite rara que cursa com úlceras orais e genitais - Doença de Behçet