Diabetes na Gestação Flashcards

1
Q

Qual é a complicação mais comum do período gestacional ?

A

Diabetes mellitus

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2
Q

Verdadeiro ou Falso

Histórico de óbito fetal ou neonatal sem causa determinadas, assim como macrossomia podem ser fatores de risco para DMG

A

Verdadeiro

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3
Q

Segundo classificação de Priscilla-White, a paciente com diagnóstico de DMG se enquadra em qual classe?

A

Classe A

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4
Q

Qual é o principal hormônio contrainsulínico na gestação

A

Lactogênio placentário

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5
Q

Verdadeiro ou Falso

A gestante no primeiro trimestre tende à hipoglicemia, devido à baixa necessidade de insulina inicialmente.

A

Verdadeiro

Os níveis de resistência insulina tendem aumentar a partir do 2º e 3 trimestre, quando aumenta a demanda

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6
Q

A gestante encontra-se em acentuado catabolismo pela demanda fetal. Tal fato geraria hipoglicemia, porém é compensada com duas alterações metabólicas

A

Cetogênese e gliconeogênese hepática

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7
Q

Complete as lacunas

Diferente da __________(retinopatia/nefropatia), a _________ (retinopatia/nefropatia) diabética piora na gestação

A

Retinopatia ; nefropatia

Diferente da nefropatia, a retinopatia diabética piora na gestação

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8
Q

A gestação é marcada por aumento do débito cardíaco, da taxa de filtração glomerular. Tal fato acarreta na diminuição da reabsorção de ______, que no parcial de urina pode demonstrar _______ fisiológica na gestante não patológica. Logo, a paciente não apresenta diabetes.

A

Glicose; glicosúria

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9
Q

A gestante possui risco de evoluir com cetoacidose diabética. No manejo, além de buscar a causa. Qual é o primeiro passo terapêutico e qual eletrólito deve ser iniciado antes do início da insulina?

A

Hidratação vigorosa - 1º passo
Dosagem de potássio antes de repor insulina

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10
Q

Tanto o abortamento quanto morte fetal tardia em gestantes com diabetes estariam relacionados à

A

Acidose metabólica fetal

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11
Q

Verdadeiro ou Falso

Quanto aos distúrbios do líquido amniótico em gestantes diabéticas, somente evidenciamos o polidrâmnio

A

Falso

O polidrâmnio secundário a glicosúria fetal pela hiperglicemia é visto. No entanto, em diabéticas com vasculopatia, a perfusão seletiva e baixo fluxo renal do feto pode cursar com oligodrâmnio

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12
Q

Verdadeiro ou Falso

As anomalias congênitas fetais são mais vistas em gestantes com DMG com mau controle

A

Falso

As gestantes com DMG não tem risco maior de anomalias fetais, porque ela está associada a hiperglicemia no período de organogênese (na 6-8ªsemana)

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13
Q

Qual malformação é mais comum na gestante complicada com diabetes?

A

Malformação cardíaca

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14
Q

Para diminuir a incidência de malformações fetais em gestantes diabéticas, orienta-se controle glicêmico e também prescreve-se uma droga pré-concepcional. Qual o alvo glicêmico e qual a droga?

A

Alvo Hb < 6,5%
Ácido fólico 4 mg

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15
Q

Qual é a definição e principal causa de macrossomia fetal?

A

Feto > 4000g; Idiopática

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16
Q

Verdadeiro ou Falso

Gestantes com DM e vasculopatia podem ter fetos com RCIU

A

Verdadeiro

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17
Q

Cite 2 complicações neonatais em fetos de mães diabética

A
  • Síndrome da angustia respiratória (estudos têm questionado, maior fator própria prematuridade relacionada aos casos)
  • Hipoglicemia neonatal - mais comum
  • Hipocalcemia
  • Risco de DM, síndrome metabólica no futuro
  • Hiperbilirrubinemia
  • Policitemia
  • Cardiomiopatia hipertrófica (regride espontânea)
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18
Q

O estudo HAPO foi um divisor de águas no diagnóstico de DMG, criando vários protocolos utilizados para diagnosticar DMG a partir do TOTG, por exemplo. Quais seriam os valores?

A

92 (jejum)/ 180 (1 hora pós prandial) / 153 (2h pós prandial)

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19
Q

Segundo a ADA, cite 2 critérios para o diagnóstico de DM prévio na gestação

A
  • HbA1C ≥ 6,5%
  • glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL (confirmada com 2º exame)
  • TOTG 75g ≥ 200mg/dL (2h pós prandial)
  • GJ aleatória ≥ 200 mg/dl + sintomas
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20
Q

Paciente primigesta, sobrepeso, IG: 14 semanas, comparece ao pré natal com glicemia de jejum de 93 mg/dL. Conforme o protocolo do ministério da saúde, qual o diagnóstico?

A

Diagnóstico de DMG (GJ > ou = 92)
MS não cita necessidade de repetir para confirmar

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21
Q

Paciente secundigesta, obesa, comparece ao pré natal com glicemia de jejum de 130 mg/dL. Conforme o protocolo do Ministério da Saúde, qual o diagnóstico

A

DM prévio à gestação

22
Q

Paciente comparece ao pré natal com TOTG 75g com os seguintes valores: GJ de jejum 120 e 210 2h pós prandial. Conforme o protocolo do Ministério da Saúde, qual o diagnóstico?

A

DM prévio à gestação

23
Q

Dos valores de TOTG 75g abaixo quais implicam no diagnóstico de DMG?

A) 90/170/150

B) 88/153/140

C) 85/170/152

D) 91/181/145

A

Letra D

(92/180/153)

24
Q

Verdadeiro ou Falso

A ACOG realiza o rastreio para DMG diferente (“two step”) com TOTG 50g entre 24-28 semanas. Se > ou = 140 (1h), confirma com TOTG 100g, cujos valores alterados são:até 95 (GJ); 180 (1h); 155 (2h) e 140 (3h). Para o diagnóstico deve ter 2 valores ou mais iguais ou superiores

A

Verdadeiro

25
Q

Segundo o Ministério da Saúde, em situações de pouco recurso como devemos empregar o rastreio para DMG?

A

GJ no primeiro trimestre e emprego da GJ entre 24-28 semanas. Sendo os valores alterados:

GJ > ou = 92 e < 125 = DMG

26
Q

Cite dois exames necessários na avaliação clínica da gestante com DM prévio

A

Função renal (creatinina, ureia, proteinúria)

Fundoscopia (mapeamento retina)

ECG/ECOcardio

TSH/T4L

27
Q

Qual é o tratamento necessário para o controle de 60-80% das pacientes com DMG ?

A

Atividade fisica regular e dieta fracionada controlada

28
Q

Quais os alvos glicêmicos para pacientes tratadas com diabetes na gestação?

A

GJ 95 mg/dL

1h pós prandial 140 mg/dL

2h pós prandial 120 mg/dL

29
Q

Gestante de 32 semanas recebeu o diagnóstico de DMG em TOTG (97/170/150). Foi orientada dieta e atividade física e controle da glicemia capilar. Baseado no controle abaixo, qual é a conduta?

A

DMG fora do alvo (> 70% fora da meta)

Iniciar insulinoterapia

30
Q

Gestante de 32 semanas recebeu o diagnóstico de DMG em TOTG (97/170/150). Foi orientada dieta e atividade física e controle da glicemia capilar. Baseado no controle foi indicado insulinoterapia. Qual é o esquema de inicio (dose, distribuição) recomendado pelo MS?

A
  • Esquema do MS é 0,5 U/kg/d e dividir essa dose em 2/3 de NPH e 1/3 de regular; pode ser considerar asparte/lispro (se hipoglicemia).
  • Ajustes a cada 15 dia até 30ª semana, depois semanal

A dose calculada deve ser dividida em 2 a 3 doses ao longo do dia, sendo a maior concentração pela manhã (antes do café)

31
Q

Gestante de 36 semanas, DMG insulinodependente estava em acompanhamento frequente no pré natal com necessidade de aumentos de dose de insulina. No entanto, na ultima semana tem tido episódios frequentes de hipoglicemia. O que devemos suspeitar?

A

Insuficiência placentária

32
Q

Verdadeiro ou Falso

Estudos demonstram eficácia e segurança no uso de metformina e glibenclamida no tratamento de DMG. O MS considera o uso em monoterapia ou até como terapia adjuvante.

A

Verdadeiro

  • DOSES: MTF 500 mg/noite por 1 semana e aumenta para 2x/dia no máximo 2,5-3g/d dividido em 2-3x/d
  • Glibenclamida 2,5-20mg/d, dividido em 2 doses
33
Q
A
34
Q

Gestante de 32 semanas recebeu o diagnóstico de DMG em TOTG (97/170/150). Foi orientada dieta e atividade física e controle da glicemia capilar sem sucesso, tendo iniciado insulinoterapia. Está em uso de NPH 12-0-6 e Regular 10-0-5.

Baseado no controle do retorno, além de orientar controle em 6 pontos. Dentre as doses, você prefere alterar somente uma delas. Qual seria?

A

Aumento da dose de NPH da noite (GJ descontroladas)

35
Q

Verdadeiro ou Falso

Conforme o MS 2021, gestantes com DMG tem indicação de USG morfológico de primeiro e segundo trimestre. No entanto, não há necessidade de demais exames

A

Falso

  • Há necessidade de USG seriado a cada 4 semanas, a partir da 24ª semana para avaliar crescimento fetal (se não tiver como fazer todos, realizar um com 28-32 e depois com 36 semanas)
36
Q

Correlacione as insulinas

  1. Insulina NPH
  2. Insulina Regular
  3. Insulina Lispro/aspart

( ) inicio em 30-60 minutos

( ) duração de 5-8 horas

( ) pico em 4-10 horas

( ) pico em 30-90 minutos

A

( 2 ) inicio em 30-60 minutos - REGULAR

( 2 ) duração de 5-8 horas - REGULAR

( 1 ) pico em 4-10 horas - NPH

( 3 ) pico em 30-90 minutos - Lispro/aspart

37
Q

Correlacione as insulinas

  1. Insulina NPH
  2. Insulina Regular
  3. Insulina Lispro/aspart

( ) inicio em 2-4 horas

( ) duração de 10-16 horas

( ) pico em 2-3 horas

( ) duração menos de 5 horas

A

( 1 ) inicio em 30-60 minutos - NPH

( 1 ) duração de 10-16 horas - NPH

( 2 ) pico em 2-3 horas - regular

( 3 ) duração menos de 5 horas - lispro/aspart

38
Q

Verdadeiro ou Falso

  • NA GESTANTE COM DM PRÉVIA, POR SI SÓ, NÃO HÁ INDICAÇÃO DE ECO CARDIO FETAL OU DOPPLER, A NÃO SER QUE HAJA PRÉ ECLÂMPSIA ASSOCIADA
A

FALSO

  • Indica-se doppler da artéria umbilical, uterina 26-28 semanas e com 32-34 semanas; eco cardio fetal para todas devido as condições de vasculopatia associada a doença prévia
39
Q

Geralmente, gestantes com DMG sem insulina e com bom controle sem repercussão associada. Qual deve ser a conduta referente a idade gestacional para parto?

A

Aguardar evolução espontânea

(Não interromper < 39 sem e não ultrapassar 40 + 6)

40
Q

Verdadeiro ou Falso

  • NA GESTANTE COM DMG, POR SI SÓ, NÃO HÁ INDICAÇÃO DE ECO CARDIO FETAL OU DOPPLER DA ACM
A

VERDADEIRO

41
Q

Geralmente, gestantes com DMG em uso de insulina. Qual deve ser a conduta referente a idade gestacional para parto?

A

Parto com 38-39+6d

Podendo antecipar a depender do controle

42
Q

Geralmente, gestantes com DM prévio e bom controle. Qual deve ser a conduta referente a idade gestacional para parto?

A

Parto entre 38-39+6d

Pode considerar até 37 sem, caso controle insatisfatório

43
Q

Gestante, 38 semanas, DMG insulinodependente interna para indução de parto. Qual deve ser o cuidado com a insulina na internação hospitalar?

A
  • Insulina em 1/2 dose total diária de NPH; controle capilar a cada 1-2h e associar regular após alimentação
44
Q

Gestante, 39 semanas, DMG insulinodependente interna para cesárea eletiva. Qual deve ser o cuidado com a insulina prévia a cirurgiaw

A
  • Insulina em 1/2 dose total diária de NPH; controle capilar a cada 1-2h e glicose contínua 5%
45
Q

Gestante 38+4d, DMG insulinodependente interna em trabalho de parto ativo. Qual deve ser o cuidado com as insulinas usadas?

A

Suspender no TP ativo monitorizar glicemia a cada1-2h, alvo 70-120. Se < 70, infundir glicose 5-10%; se > ou = 120 – insulina regular

46
Q
A
47
Q

Gestante 38+4d, DMG insulinodependente evoluiu para parto normal. Qual o cuidado no pós parto com a insulina

A

Suspender insulina

MS recomenda monitorar 24h pós parto

TOTG 75g 6-12 sem pós parto

48
Q

Qual o cuidado pós parto em pacientes com DM1 quando referente as doses de insulina?

A

Diminuir insulina em 30-50% da dose diária ao fim da gestação

49
Q

Pacientes com DMG, qual o cuidado no puerpério

A

TOTG 75g entre 6-8 (12) sem

50
Q

Puerpera com histórico de DMG, TOTG 75g no puerperio foi de 90/120. Mais algum outro cuidado?

A
  • Avaliação anual ou a cada 3 anos com GJ e/ou TOTG 75g ou HbA1C
  • Paciente tem risco de DM2 no futuro