HPIM 132. LMA Flashcards

1
Q

Qual a incidência anual de LMA?

A

3.5/100 000

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2
Q

Qual a idade mediana de apresentação de LMA?

A

67 anos

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3
Q

Em que sexo é mais comum?

A

Masculino (4.5H:3.1M)

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4
Q

Quais as causas implicadas na LMA?

A
  • Hereditariedade - Radiação - Substâncias quimicas e exposição ocupacional - Fármacos
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5
Q

As infecções virais estão associadas ao desenvolvimento de LMA?

A

Não

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6
Q

Quais as causas hereditárias de LMA?

A

ABCDEF

  1. Aneuploidia cromossómicas de células somáticas: Sindrome de Down
  2. Defeitos de reparação do DNA
    1. Anemia de Fanconi
    2. Sindrome de Bloom
    3. Ataxia- telangiectasia
  3. Neutropénia congénita (Sindrome de Kostmann) - receptor do G-CSF e elastase dos neutrófilos)
  4. Mutações na linhagem germinaiva CEBPA, RUNX1 e TP53
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7
Q

De que forma a radiação contribui para o desenvolvimento de LMA?

A
  1. Alta dose (bombas atómicas ou reatores nucleares) - pico em 5-7 anos
  2. Terapêutica: RT + agentes alquilantes
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8
Q

Quais as substancias quimicas envolvidas no desenvolvimento da LMA?

A
  • Benzeno
  • Tabaco
  • Derivados do petróleo
  • Tintas
  • Fluidos de embalsamento
  • óxido de etileno
  • Herbicidas e pesticidas
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9
Q

Quais os principais fármacos associados à LMA?

A
  • Antineoplásicos +++ (1,2,3,4,5,6,7)
    • Agentes Alquilantes (4-6 anos - cr 5,7)
    • Inibidores de topoisomerase II (1-3 anos, cr 11q23)
  • Cloranfenicol, fenilbutazona
  • Cloroquina e Metoxipsoraleno
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10
Q

Qual a definição de LMA?

A

>20% de blastos

ou

t (8,21), t (16, 16), inv (16), t (15,17)

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11
Q

A classificação da OMS inclui o imunofenotipo (citometria de fluxo)

A

Não (apenas apoia)

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12
Q

Qual a utilidade da citometria de fluxo (imunofenotipo)

A
  • LLA vs LMA
  • Distingue subtipos de LMA
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13
Q

Quais os grupos de diferenciação (CD) dos Ag mieloide específicos?

A

CD13 e CD17

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14
Q

Quais os Ag plaquetários específicos?

A

CD41 e CD61

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15
Q

Como e que a OMS incorpora a citogenética na classificação da LMA?

A
  • LMA com anormalidades genéticas recorrentes
  • LMA com alterações relacionadas à mielodisplasia
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16
Q

Quais as anormalidades genéticas recorrentes que definem LMA independente/ no nº de blastos?

A
  • LPA
    • t(15,17) ou PML-RARA (produto de fusão)
  • LMA-CBF
    • t(16, 16) ou inv (16) - CBFB- MYH11
    • t(8,21) - RUNX1- RUNX1T1
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17
Q

Como é diagnosticada a categoria LMA com alterações relacionadas com a mielodisplasia?

A
  • Alterações morfológicas
  • Anormalidades citogenéticas = cariotipos complexos e alterações (desi)equilibradas nos cr 5,7,11.
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18
Q

Qual a anormalidade citogenética invariavelmente associada a manifestações morfológicas específicas?

A

t(15,17) - LPA

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19
Q

Que anormalidades cromossómicas estão associadas e um grupo morfológico/ imunofenotipico distinto?

A
  • Inv (16) - LMA, Eo Anormais
  • t (8,21) - Bastões de Auer delgados, Eo normais, CD19
  • t (9,11) - aspectos monocíticos
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20
Q

Qual a relação entre as anomalias citogenéticas e clínica?

A
  • t (8,21) e t (15-17) – jovens
  • del(5q) e (del 7q) – idosos
  • t( (8,21) – sarcomas mieloides
  • t (15, 17) – CID
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21
Q

Como é que a OMS incorpora as anormalidades moleculares?

A
  • Reconhecimento de genes de fusão ou mutações:
    • t (15, 17) - PML-RARA
    • t (8, 21) - RUNX1-RUNX1T1
    • t (16,16) ou inv (16) - CBFB- MYH11
    • t (9,11) - MLLT3 - MLL
    • t (6.9) - DEK-NUP214
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22
Q

A que corresponde o gene de fusão PML-RARA?

A

t (15, 17)

  • cr 15 - PML (leucemia promielocitica)
  • cr 17 - receptor do acido retinoico
  • Controlo trancripcional do PML = supressão da transcrição e diferenciação celular
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23
Q

Como se pode ultrapassar o bloqueio à diferenciação celular induzido pelo gene de fusão PML-RARA?

A

Doses farmacológicas de ácido trans-retinoico (Tretinoina)

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24
Q

Quais as duas novas entidades provisorias definidas pela presença de mutações genéticas?

A
  1. LMA com mutação de NPM1 (nucleofosmina)
  2. LMA com mutação CEBPA
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25
Qual a importancia da LMA com mutação FLT3?
* Determinação da presença desta mutação recomendada pela OMS em doentes com **LMA-CN** * duplicação interna em tandem é comum - **px negativo**, LMA-CN +++ * **30%** dos adultos com LMA tem mutações de ativação do FLT3 * Util na definição do px e previsão da resposta os ITK em investigação
26
Qual o fator de prognostico independente mais importante na LMA?
Alterações cromossómicas
27
Quais os doentes com prognostico muito favoravel?
t (15, 17) - cura em 85%
28
Quais os doentes com prognostico satisfatório?
t(8,21) e inv (16) - Cura em 55%
29
Quais os doentes com prognostico intermédio?
LMA-CN 40% cura
30
Quais os doentes com prognostico muito reservado?
* Cariotipo complexo, Inv (3), t(6,9) ou -7
31
Como se define um cariotipo monossómico?
Duas monossomias autossómicas ou Uma monossomia + alteração estrutural
32
Qual o impacto do cariotipo monossomico?
Impacto adverso em doentes com LMA excepto t(8,21), t(15,17), t(16,16) e inv(16)
33
Como é feita a previsão do resultado em doentes com LMA-CN?
Através de genes com mutação ou expressão aberrante
34
Quais as alterações moleculares associadas a px favorável?
* NMP1 sem FLT3 * CEBPA (+ se presentes em dois alelos diferentes)
35
Qual a alteração molecular associada a px reservado?
FLT3-ITD
36
Em que tipo de LMA são mais comuns as mutações KIT?
LMA - CBF
37
Os novos marcadores genéticos estão tipicamente associados a que tipo de LMA?
LMA - CN
38
Quais os genes reconhecidos como preditores da resposta ao tratamento?
NRAS, KRAS - resposta mais favorável à citarabina na LMA-CBF
39
Qual o impacto px da desregulação dos níveis de expressão dos **genes codificadores?**
Hiperexpressão de BAALC, ERG, MN1, EVI1 (+ LMA-CN) - px **desfavorável**
40
Qual o impacto px da desregulação dos níveis de expressão dos mRNAs?
* Desfavorável (LMA-CN) – miR-3151, miR-155 * Favorável (LMA CN + LMA com anormalidades citogenética) – **miR181a**
41
Quais as alterações citogenéticas e moleculares associada a um px favorável?
* t(15,17) * t(8,21), t(16,16), inv (16) * NPM1 sem FLT3 e CEBPA * miR- 181a
42
Que % de doentes apresenta duas ou mais mutações genéticas com valor px?
\> 80%
43
Além das anormalidades citogenéticas e moleculares, quais os outros factores associados a pior px na LMA?
1. **Idade** (idosos) 2. Intervalo sintomático prolongado + **citopénias** precedendo o dx * idosos +++ * \< RC * \< Tempo de sobrevida 3. ​**História de disturbios hematologicos** 4. LMA 2ª a **agentes citotóxicos** para outras neoplasias 5. **Baixo performance status** (\< resposta ao tx) 6. Contagem elevada de leucocitos (\< RC) * **Hiperleucocitose** (\> 100000) - HIC ou leucoestase pulmonar!!
44
Quais os factores que contribuem para um pior px em idosos?
* \< capacidade de sobreviver à tx de indução (+ comorbilidades) * \> MDR1 - resistência a fármacos (antraciclinas) * Anomalias citogenéticas e moleculares desfavoráveis mais frequentes * Anomalias citogenéticas favoráveis menos frequentes * Intervalo sintomático prolongado com citopénias e hx de doença hematológica mais comum
45
Como se define uma RC?
* **N**eutrófilos \> 1000 * **P**laquetas \> 100 000 * Sem blastos circulantes * \< 5% de blastos na MO * Sem bastonetes de Auer * Sem leucemia extramedular (LEM) **N**O **P**RO**BLEM**
46
Quais os sintomas da LMA?
* Inespecíficos * Fadiga * **50%** - primeiro sintoma * maioria na ocasião do diagnostico * Anorexia e perda de peso - comuns * Febre - sintoma inicial em **10%** * Sinais de hemostasia anormal **5%** * Dor óssea, linfadenopatia, tosse inespecífica, cefaleias e sudorese
47
Qual a proporção de doentes que tem sintomas 3 meses antes do dx?
50%
48
Quais os locais mais frequentementes acometidos pelo sarcoma mieloide?
Pele e tecidos moles, ganglios linfático, sistema GI e testiculos
49
Quais as aberrações cromossómicas associadas ao sarcoma mieloide?
* t (8, 21) * monossomia do 7 * Trissomia do 8 * inv (16) * Trissomia do 4
50
Quais os achados físicos comuns ao diagnostico?
* Febre * Esplenomegália e hepatomegalia * Linfadenopatia * Hipersensibilidade esternal * Infeção * Hemorragia * Infiltração
51
Qual a % de doentes com Hemorragia retiniana?
15%
52
Quais as causas de hemorragia associada a coagulopatia?
* LPA +++ (HIC, intrapulmonar ou GI) * LMA monocítica (t(9,11) * Graus extremos de leucocitose ou trombocitopénia
53
Quais os subtipos de LMA mais associados a infiltração (gengivas, pele e tecidos moles, meninges?
LMA monocítica Anormalidades cromossómicas 11q23
54
Quais os achados hematológicos na LMA?
1. Anemia (Normo/Normo) de grau variável 2. Leucócitos (N = 15000) 1. 25-40% ⇒ \<5000 2. 20% ⇒ \> 100 000 3. \< 5% ⇒ Não tem blastos no sangue periférico 3. Plaquetas 1. 75% ⇒ \< 100 000 2. _25%_ ⇒ \< _25_ 000
55
Qual a morfologia das células na LMA?
* Citoplasma com grânulos primários e núcleo com cromatina final rodeado por nucléolos típicos de células imaturas. * Bastonetes de Auer não estao presentes de maneira uniforme * Plaquetas grandes e bizarras com granulação anormal
56
O que sugere a presença dos bastonetes de Auer?
Linhagem mielóide
57
Avaliação pré-tratamento
* Avaliar integridade funcional * Avaliar citogenética e marcadores moleculares * Obter células leucémicas de todos os doentes * Reposição com hemocomponentes se necessário * Administrar alopurinol ou rasburicase em doentes com hiperuricemia
58
Quais as indicações para tranfusão imediata de plaquetas?
* Evidência de **hemorragia** mesmo que a contagem de plaquetas esteja apenas moderamente diminuída
59
Qual a proporção de doentes com hiperuricémia?
* Leve a moderada - 50% * Acentuada - 10%
60
Quais as complicações da hiperuricémia?
* Precipitação renal de ácido úrico e nefropatia (graves, mas raras)
61
Qual o papel da rasburicase na LMA?
* Tratamento da nefropatia por ácido úrico * Normalização do ácido urico em horas após 1 dose de tratamento
62
Qual o significado da lisozima?
* Marcador da diferenciação monocítica * Disfunção tubular renal e agravamento de outros problemas renais.
63
Qual a % de doentes sem células leucémicas no sangue?
\<5%
64
Qual o objetivo da fase de indução?
Induzir a RC
65
Quais os esquemas de indução mais comumente utilizados?
**Citarabina** (antimetabolito) + **Antraciclina** (inib da topoisomerase II)
66
Qual o esquema de indução utilizado em adultos \< 60 anos?
**Esquema 7 + 3** Citarabina 100-200 mg - 7 dias + Daunorrubicina (60-90mg/m2) ou Idarrubicina (12mg/m2) iv nos dias 1,2 e 3
67
Qual o papel dos esquemas de citabarina em altas doses?
* \> inibição da sintese de DNA * Ultrapassam a resistência à citarabina em dose padrao
68
Quais os efeitos tóxicos da citarabina em altas doses?
* Toxicidade pulmonar * Toxicidade cerebelar, por vezes irreversível
69
Em que doentes surge com mais frequencia toxicidade cerebelar?
* Disfx renal * \> 60 anos
70
Quais os agentes em investigação para a LMA FLT3-ITD?
Inibitores da TK
71
Qual o agente que pode ser benéfico na LMA-CBF?
Gentuzumab - ozogamincina (anti-CD33) + Citotóxico
72
Qual o esquema de indução utilizado em doentes idosos (\> 60 anos) ?
* Considerar para **ensaio clínicos** * **Esquema 7+ 3** (citarabina em dose padrao + antraciclina) - Doses altas de daunorrubicina (90mg/m2) não são recomendadas * **Gentuzumab ozogamicina + QT** (\< recidiva 50-70 anos) * **Monoterapia**: clofarabina, hipometilantes (5-azacitidina ou decitabina) - doentes nao candidatos a tx intensiva *
73
Qual a conduta a tomar se houver persistência da leucemia num idoso apos 1 ciclo do esquema 7+3?
* Repetir tx com os mesmos agentes (5 + 2) * Mudar de tx
74
Que tratamento \< o risco de recivida em doentes 50-70 anos com LMA não previamente tratados?
* Gentuzumab ozogamicina + QT
75
Como evoluem os doentes sem terapêutica pós-remissão?
Sem tratamenteo adicional quase todos os doentes recividam
76
Qual a proporção de doentes que atinge uma RC com o esquema 7 + 3?
* Jovens = 65-75% * Idosos: 50-60%
77
Qual a % de doentes que atinge a RC após 1 ciclo de QT?
66%
78
Qual a % de doentes que atinge a RC após 2 cicloS de QT?
33%
79
Quais as causas que explicam a ausência de RC?
* 50% - leucemia resistente a fármacos * 50% - complicações fatais da aplasia da MO ou comprometimento da recuperação das células estaminais normais
80
Em que factores se baseia a tx pos-remissao?
Idade + risco citogenético e molecular
81
Qual a tx pos-remissao para doentes mais jovens?
QT intensiva + TCEH autologo ou alogenico
82
Qual o efeito da citarabina em altas doses na tx pos-remissão?
Efeito dose-dependente em doentes com LMA \< 60 anos
83
Quais os resultados da citarabina em altas doses em doentes com citogenetica favoravel?
* Prolongou a RC * \> fração de doentes curados
84
A citarabina em altas doses provocou efeitos significativos em doentes com citogenetica desfavoravel?
Não
85
Quais as modalidades de tx pos-remissao em idosos?
1. Esquemas de QT atenuados em doentes sem LMA-CBF 2. Considerar TCEH alogénico 3. TCHE autólogo (ensaios clínicos) 4. Novos agentes
86
Quais as indicações para TCEH autólogo?
* Ensaio clínico * Risco de QT intensiva repetida \> transplante ; * Idade * Comorbilidades * Fertilidade
87
Quais as indicações para TCEH alogénico?
* \< 70-75 anos com citogenética de alto risco + dador compatível * Doente de alto risco + dador alternativo * Estudos clínicos: LMA-CN ou características moleculares de alto risco * Idosos: TCEH baixa intensidade
88
Qual a principal vantagem do TCEH alogénico?
* \> RC * \< recivida
89
O TCEH alogénico é superior ao TCEH autologo e a QT no que respeita ao aumento da sobrevida?
Não
90
Quais as principais complicações do TCEH alogénico?
1. Doença veno-oclusiva 2. DEVH 3. Infeções
91
Qual a tx de mortalidade do TCEH autologo?
5%
92
O que explica a tx mais alta de recidiva no TCEH autologo vs alogenico?
* Ausência do efeito enxerto vs leucemia
93
Qual a tx pos-remissao em doentes com LMA-CBF?
* Citarabina em altas doses Se KIT+ : Estudo de investigação com inibidores da TK; efeito benéfico do gentuzumab ozogamicina
94
Quais os indicadores que predizem a resposta à QT de resgate?
1. Duração da 1ª RC 2. RC inicial com 1 ou 2 ciclos de QT 3. Tipo de tx após remissão
95
Que doentes devem ser considerados para ensaios clinicos apos tx de resgate?
* Recidiva rápida (\< 12 meses) * Não candidatos a transplante * Não tem dadores HLA-compativeis
96
Que tratamento costuma ser necessário apos QT de resgate?
TCHE alogénico
97
Quais as indicações para transfusão de plaquetas?
* Manter contagem plaquetária \> 10 000 * Manter contagem plaquetária em niveis mais altos se: febre, hemorragia ativa ou CID
98
Qual a opção para doentes com aumento insuficiente da contagem plaquetaria apos tranfusão?
Administração de plaquetas de dados HLA- compativel
99
Qual o valor de Hb recomendado?
Hb \> 8g/dl na ausência de hemorragia ativa, CID ou ICC
100
Que caracteristicas devem ter os hemocomponentes?
* Depletados de leucócitos por filtração (\< aloimunização e reações febris) * Irradiados - evitar DEVH * Negativos para CMV em doentes CMV-seronegativos
101
Qual a principal causa de morbi-mortalidade durante a QT de indução e pós-remissão para LMA?
Infeção
102
Qual a profilaxia em doentes neutropenicos sem febre?
* Anti - Bacteriana - quinolona * Anti-fungica - posaconazol * Anti-viral (se seropositivo HSV ou HZ) - aciclovir ou valaciclovir
103
Em que % dos doentes com febre são documentadas infeções?
50%
104
Quais os esquemas de AB empírica contra Gram - ?
* Imipenem-cilastatina * Meropenem * Pipetazo * Cefalosporina antipseudomonas de largo espectro (cefepima ou ceftazidima)
105
Quais os esquemas de AB nos casos graves ou resistentes?
* Aminoglicosideo + penicilina antipseudomonas (piperacilina) * Aminoglicosideo + cefalosporina antipseudomonas (cefepima ou ceftazidima)
106
Em que situações se deve adicionar a Vancomicina empírica?
Doentes neutropénicos com: * Infeção relacionada com uso de cateteres * HC + para Gram + * Hipotensão e choque * colonização por pneumococos resistentes à cefalosporina/penicilina * MRSA
107
Quais as alternativas à Vanco?
Linezolide, Daptomicina, Quinupristina/dalfopristina
108
Quais as indicações para Tx antifungico?
Febre persistente \> 4-7 dias após AB empirica
109
Quais as opções para Tx antifungico?
Caspofungina, voriconazol ou anfotericina B lipossomal
110
Ate quando devem ser mantidos os antibioticos e antifungicos?
Até resolução da neutropénia (independentemente da identificação da fonte da febre)
111
O G-CSF e o GM-CSF têm efeito positivo na RC, sobrevida livre de doença e sobrevida global?
Não
112
Em que doentes pode estar indicado o uso de G-CSF ou GM-CSF?
* Idosos com evolução complicada * Esquemas intensivos de pós-remissão * Infeções não controladas * Estudos clínicos
113
Qual o tx mais eficaz na LPA?
Tretinoina 45mg/m2 + Antraciclina
114
Qual a taxa de RC na LPA?
90-95%
115
Qual a sobrevida a longo prazo na LPA?
85%
116
Qual a tx após remissão completa na LPA?
Pelo menos 2 ciclos de QT com antraciclinas
117
Qual será provavelmente o novo gold-standart de tx na LPA de baixo risco?
Tretinoina + trioxido de arsénio
118
Qual o gold-standart para monitorização pós-remissão da LPA?
RT-PCR para PML-RARA
119
Que resultado prediz um maior risco de recivida na LPA?
Persistência de DRM em 2 exames consecutivos realizados com 2 semanas de intervalo
120
Quais os doentes com maior beneficio da tx de manutenção?
Doentes de alto risco
121
Qual o tx de doentes em recidiva molecular, citogenética ou clínica na LPA?
* Tx de resgate: TRIOXIDO DE ARSENIO com ou sem tretinoina * pode ser seguido de TCEH autologo ou alogenico (menos frequente)
122
Em que situações é util o Trioxido de Arsenio?
1. Após obtenção da RC e antes da tx de consolidação 2. LPA sem alto risco 3. Tx de resgate
123
Quais os efeitos adversos do Trioxido de Arsenio?
* Sindrome de diferenciação da LPA * Prolongamento do QT
124
Em que consiste o sindrome de diferenciação da LPA?
Adesão de celulas neoplasicas diferenciadas ao endotelio da vasculatura pulmonar: 3 primeiras semanas de tx com tretinoina: * Febre * Retenção de liquido * Dispneia e dor toracia * Infiltrado pulmonal * Derrame pleural ou pericardico * Hipoxemia
125
Qual o tx da sindrome de diferenciação da LPA?
GCs, QT e /ou medidas de apoio
126
Qual a mortalidade da sindrome de diferenciação da LPA?
10%