Gastrocirurgia Pediátrica Flashcards

1
Q

ATRESIA DO ESÔFAGO

A
  • Interrupção da luz esofágica;

* Comunicação com árvore traquobrônquica

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2
Q

ATRESIA DO ESÔFAGO - maformações

A
VACTERL
		○ Vertebrais;
		○ Anorretais;
		○ Cardíacas;
		○ Traqueais;
		○ Esofágicas;
		○ Renais e osso rádio;
		○ Membros (limbs).
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3
Q

ATRESIA DO ESÔFAGO - mais comum no pré natal

A

Polidrâmnia - não deglute o L.A

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4
Q

ATRESIA DO ESÔFAGO manejo

A

○ Jejum
○ Decúbito elevado
○ Suporte nutricional
○ Raio x contrastado (muito ar em abdome)

Tto cirúrgico - toracotomia posterolateral direita com acesso extrapleural

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5
Q

ATRESIA DO ESÔFAGO • Classificação de Waterson - sobrevida

A

A - peso > 2,5kg = sobrevida alta >95%

B - peso entre 2-2,5kg e pneumonias = sobrevida de 68%

C - peso <2kg ou com ma formações severas ou pnuemonia grave = sobrevida 6%

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6
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE - causa

A

Multifatorial

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7
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE - patologia

A
  • Necrose parcial ou completa da parede intestinal
    • Lesão por isquemia e reperfusão é muito comum em prematuros
    • Relação também com início de dieta enteral, asfixia perinatal, cateter umbilical e RCIU
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8
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE - faixa etária

A

Mais comum >5d e <1M

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9
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE - Q.C

A
○ Queda estado geral
		○ Hipoatividade
		○ Irritabilidade
		○ Má aceitação da dieta
		○ Dor abdominal
		○ Distensão abdominal
		○ Vômitos
		○ Evacuações com sangue e resíduos gástricos
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10
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE - LAB

A

○ Hemograma

○ PCR

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11
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE - DIA

A

○ Radiografia = alças com níveis hidroaéreos e ar na parede = patognomônico

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12
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE - Manejo

A
• TTO clínico
		○ Logo na suspeita
		○ Antibióticos
		○ Sonda orogástrica com sonda calibrosa
		○ Jejum
• Cirurgia
	○ Reservada pra complicações - perfuração
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13
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - faixa etária

A
  • Queixa mais comum no primeiro ano de vida

* Nem sempre guarda relação com hérnia hiatal

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14
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - Q.C

A

• Sintomas variam de acordo com a quantidade de refluxo
• Refluxo patológico =
○ Irritabilidade
○ Azia
○ Déficit ponderal
○ Sg oculto nas fezes
○ Sintomas respiratórios - tosse, cianose, pneumonites, pneumonias de repetição

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15
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - DIA

A
  • Esofagograma descarda outras patologias
    • EDA - verifica mucosa
    • Teste de escolha = pHmetria de 24h
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16
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO - Manejo

A
  • Medidas posturais, dietéticas e medicamentosas

* Tto cirúrgico = fundoplicatura de Nissen

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17
Q

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - patologia

A

• Hipertrofia progressiva da musculatura do piloro

18
Q

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - Epidemiologia

A

• Predomina em primogênitos do sexo masculino

19
Q

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - Q.C

A
  • Vômitos não biliosos (piloro fechado, logo não volta bile do duodeno)
    • Depleção extracelular
    • Oligúria
    • Perde sódio no vômito. Pra compensar, hipocalemia pois se perde o K pela urina na tentativa de balancear. Também elimina H+ pela urina. Nesse caso, repor sódio + volume (cristalóide).
    • Alcalose metabólica hipoclorêmica com acidúria
    • Massa palpável (oliva pilórica)
    • Peristaltismo de Kussmaul
20
Q

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - DIA

A
  • Diagnóstico simples = rx simples/rx contrastado (estômago dilatado)
    • USG bom pra DIA. Comprimento do canal pilórico >1,7cm. Espessura do mm >4cm
21
Q

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - TTO

A

• Tto cirúrgico = pilorotomia (Fredet-Ramstedt-Weber)

22
Q

ATRESIA E OBSTRUÇÃO DUODENAL - Intrínseca

* Vômitos biliosos (pois é distal à papila)
* Associada a Sd. De Down e Sd Vacterl
* Sinal radiológico no raio x= dupla bolha. Estômago e duodeno
* Na gestaçã = polidrâmnia
* Tto cirúrgico - duodenoduodenoanastomose
A

atresia, estenose e membranas

23
Q

ATRESIA E OBSTRUÇÃO DUODENAL - Extrínseca

A

pâncreas anular, má rotação intestinal com bandas de Ladd e duplicidade do duodeno

24
Q

ATRESIA E OBSTRUÇÃO DUODENAL - Q.C

A
  • Vômitos biliosos (pois é distal à papila)

* Associada a Sd. De Down e Sd Vacterl

25
Q

ATRESIA E OBSTRUÇÃO DUODENAL - DIA

A
  • Sinal radiológico no raio x= dupla bolha. Estômago e duodeno
  • Na gestaçã = polidrâmnia
26
Q

ATRESIA E OBSTRUÇÃO DUODENAL - TTO

A

• Tto cirúrgico - duodenoduodenoanastomose

27
Q

ATRESIA DAS VIAS BILIARES

A
  • Doença colestática neonatal (BI já virou BD)
    • Obstrução completa ou ausência de ductos biliares intra e extra-hepáticos
    • Risco de evoluir pra cirrose
28
Q

ATRESIA DAS VIAS BILIARES - SD. EMBRIONÁRIAS

A

○ associada a poliesplenia
○ Má formação, veia porta pré duodenal
○ Ausência de veia cava inferior

29
Q

ATRESIA DAS VIAS BILIARES - Q.C e achados

A
  • Tende a evoluir com anemia, má nutrição, esplenomegalia, ascite e cirrose
    • Aumenta BD, enzimas canaliculares
30
Q

ATRESIA DAS VIAS BILIARES - DIA

A

cintilografia hepática - DISIDA; Biópsia hepática percutânea (antes de 10d)

31
Q

ATRESIA DAS VIAS BILIARES - TTO

A
  • Tto - cirurgia até 10S. Procedimento de kasai - Y de Roux
    • Tente a evoluir pra colangite no pós op
    • Doença evolui pra 90% das vezes pra transplante
32
Q

DILATAÇÃO CONGÊNITA DAS VIAS BILIARES

A
  • Anomalia congênita dos ductos biliares

* Dilatação cística da arvore biliar extra hepática e/ou ramos intra hepáticos

33
Q

DILATAÇÃO CONGÊNITA DAS VIAS BILIARES - Q.C

A

• Colangite, dor abdominal e lesão palpável no HCD

34
Q

DILATAÇÃO CONGÊNITA DAS VIAS BILIARES - DIA

A

○ USG
○ Colangiorresonância
○ CPRE

35
Q

DILATAÇÃO CONGÊNITA DAS VIAS BILIARES - TTO

A

• TTO cirúrgico
○ Ressecção do cisto (potencial de malignização)
○ Y de Roux (derivação biliodigestiva)
○ Hepatectmoa parcial - Caroli restriata a um lobo
Cirrose -> transplante

36
Q

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEAGCÓLON CONGÊNITO) - fisiopatologia

• Predominio no sexo masculino
• Sem estas células -> estreitamento do intestino e impede peristalse e progressão do bolo fecal
• Q.C = constipação que varia conforme extensão do segmento aganglionar até obstrução intestinal
• No EF = eliminação de fezes de forma explosiva após o toque retal
• Na suspeita da doença = enema opaco com bário pra buscar zona dilatada 
• DIA é confirmado com biósia retal TTO cirúrgico
A

• Defeito na migração de células ganglionares para os plexos mioentéricos (Auerbach) e submucosos (Nessner e Henle). • Sem estas células -> estreitamento do intestino e impede peristalse e progressão do bolo fecal

37
Q

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEAGCÓLON CONGÊNITO) - Epidemiologia

A

• Predominio no sexo masculino

38
Q

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEAGCÓLON CONGÊNITO) - Q.C

A
  • Q.C = constipação que varia conforme extensão do segmento aganglionar até obstrução intestinal
  • No EF = eliminação de fezes de forma explosiva após o toque retal
39
Q

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEAGCÓLON CONGÊNITO) - DIA

A
  • Na suspeita da doença = enema opaco com bário pra buscar zona dilatada
    • DIA é confirmado com biósia retal
40
Q

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (MEAGCÓLON CONGÊNITO) - tto

A

cirúrgico