Doenças Respiratórias Flashcards

1
Q

Taquipneia x idade

Valores de referência?

A
≥ 60 irpm em < 60 dias;
    ≥ 50 irpm 2-11 meses;
    ≥ 40 irpm 1-5 anos;
    ≥ 30 irpm 5-8 anos;
    ≥ 20 irpm > 8 anos.
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2
Q

Sem taquipneia e sem estridor…

A

Resfriado comum ou suas complicações;

Faringite aguda.
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3
Q

Sem taquipneia e com estridor…

A

Epiglotite aguda;

Laringotraqueobronquite aguda.

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4
Q

Com taquipneia e sem estridor…

A

Infecção das vias aéreas inferiores:

Pneumonia;
Bronquiolite viral aguda (BVA).
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5
Q

Resfriado comum

A

Doença infeciosa viral do trato respiratório superior, causando inflamação da mucosa nasal, seios paranasais e faringe.

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6
Q

Principal agente causador?

RESFRIADO

A

Rinovírus (50% dos casos).

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7
Q

Além do Rinovírus (principal), quais as outras etiologias?

RESFRIADO

A
Coronavírus (SARS-CoV);
    Parainfluenza;
    Adenovírus;
    Influenza;
    Vírus sincicial respiratório (VSR).
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8
Q

Clínica? (6)

RESFRIADO

A
Obstrução nasal e coriza;
    Roncos;
    Tosse (30%);
    Febre;
    Hiperemia de mucosa;
    Cefaléia.
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9
Q

v ou f
A tosse do resfriado comum é predominantemente noturna, pois um dos mecanismos da tosse é o gotejamento pós-nasal.

RESFRIADO

A

V

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10
Q

Resfriado comum

Tratamento? (3)

A

Antipiréticos/analgésicos;
Soro nasal;
↑Ingesta de líquidos.

(a doença é auto-limitada; deve-se acalmar a família!)

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11
Q

Resfriado comum

O que não usar em < 6 anos? (4)

A

DAMA

Descongestionantes;
AAS (risco de encefalopatia hepática - Reye);
Mucolíticos;
Antitussígenos.
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12
Q

Resfriado comum

Principais complicações? (2)

A

OMA (otite média aguda) - a mais frequente - e sinusite bacteriana aguda.

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13
Q

Síndrome gripal

Critérios? (4)

A

Crianças com > 2 anos +…

Febre de início súbito +
Dor de garganta +
Tosse +
Pelo menos 1 dos seguintes: cefaleia, mialgia ou artralgia, ausência de outro diagnóstico específico.
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14
Q

Síndrome gripal

Tratamento?

A

Fosfato de oseltamivir (Tamiflu).

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15
Q

OMA e Sinusite

Principais bactérias causadoras?

A

PIC

Streptococcus Pneumoniae

Haemophilus Influenzae

Moraxela Catarrhalis.

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16
Q

OMA

Fatores de risco? (4)

A

Meninos;
Idade < 2 anos;
Aglomerações/creche;
Anomalias congênitas.

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17
Q

OMA

Fatores de proteção? (2)

A

Vacinação antipneumocócica / influenza;

Aleitamento materno.

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18
Q

OMA

Clínica no lactente? E na criança maior?

A

Lactente: inespecífico → vômito, irritabilidade, choro, febre.
Criança maior: otalgia e otorréia.

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19
Q

OMA

Como confirmar o diagnóstico?

A

OTOSCOPIA!

Abaulamento da MT (membrana timpânica);
MT hiperemiada, opaca e sem mobilidade à insuflação pneumática;
Raro: bolhas no tímpano (miringite bolhosa).
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20
Q

V ou F?

Hiperemia e opacidade da MT, fecha diagnóstico de OMA.

A

Falso

Podemos ter hiperemia e opacidade em crianças sem OMA! Somento o fato de a criança estar chorando, pode fazer com que a MT fique hiperemiada.

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21
Q

V ou F?

O diagnóstico de OMA não deve ser feito em crianças sem efusão da orelha média.

A

V

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22
Q

OMA

Indicações da antibioticoterapia? (4)

A

< 6 meses;
Com otorréia;
Graves*;
6m-2a: se otite bilateral.

Nos demais, posso observar!

*dor moderada a grave, febre ≥ 39oC, otalgia > 48h.

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23
Q

OMA

Antibiótico de 1a escolha e doses recomendadas pela SBP e Nelson?

A

Amoxicilina 10 dias:

SBP: 50 mg/kg/dia por 10 dias;
Nelson: 80-90 mg/kg/dia.
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24
Q

OMA

Alérgicos à penicilina podem usar…

A

Cefuroxima.

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25
OMA Quando usar Amoxicilina + Clavulanato? (3)
Falha terapêutica com amoxicilina; Otite + conjuntivite (H. influenzae); Se criança fez uso de amoxicilina nos últimos 30 dias.
26
OMA Complicações? (3)
Perfuração timpânica (+comum); Mastoidite aguda; Otite média serosa ou com efusão persistente.
27
Mastoidite aguda Conduta? (3)
Internar; Exame de imagem (TC); Antibiótico parenteral (ceftriaxone/amoxiclav). (a miringotomia pode ser feita em alguns casos)
28
Otite média com efusão ou secretora Conduta?
Expectante.
29
Otite Média Aguda Recorrente (OMAR)
> 3 episódios de OMA em 6 meses OU > 4 episódios em 1 ano. | não há efusão entre os episódios
30
Otite Média Aguda Recorrente (OMAR) O que devo considerar no tratamento?
Tubo de ventilação.
31
Seios paranasais Qual é aerado já no RN?
etmoidais
32
Seios paranasais Qual é rudimentar no RN e aerado aos 4 anos?
Maxilares.
33
Seios paranasais Qual inicia seu desenvolvimento após os 7 anos e termina na adolescência?
Frontal.
34
Seios paranasais Qual é visualizado na radiografia aos 5 anos?
Esfenoidal. "esFIVEnoidal"
35
V ou F? O diagnóstico de sinusite bacteriana aguda é clínico; não se faz necessário pedir exames.
V
36
Sinusite bacteriana aguda Clínica? (3)
BAG Bifásico: piora após melhora inicial; Arrastado (> 10 dias); Grave por mais de 3 dias consecutivos com sintomas de resfriado + febre alta ≥ 39oC + secreção purulenta.
37
Sinusite bacteriana aguda Tratamento?
Amoxicilina (=OMA). | o que muda: duração do tto → ATB mantido até 7 dias após melhora clínica
38
Sinusite bacteriana aguda Diagnósticos diferenciais? (3)
CORISI COrpo estranho: rinorreia unilateral, fétida, mucopurulenta ou sanguinolenta; RInite alérgica: prurido e espirros, palidez de mucosas, eosinofilia; SÍfilis: < 3 meses, obstrução nasal intensa, secreção sanguinolenta.
39
Sinusite bacteriana aguda Complicações?
Celulite orbitária e celulite periorbitária.
40
Celulite periorbitária
Inflamação da pálpebra e tecidos periorbitais, sem acometimento do globo ocular/órbita e tecidos adjacentes.
41
Celulite orbitária Clínica? (3)
PED Proptose; Edema na conjuntiva (quemose); Dor à movimentação.
42
V ou F? A faringite aguda pode ocorrer em qualquer fase da vida. Na maioria das vezes a etiologia é viral (benigna e autolimitada).
V
43
Faringoamigdalite bacteriana Principal agente etiológico?
Streptococcus β-hemolítico do grupo A (S. Pyogenes).
44
Faringoamigdalite bacteriana Pico de incidência?
5-15 anos. Incomum antes dos 5 anos; abaixo dos 3 anos (na prova) = a criança não tem faringite estreptocócica! Entre 3-5 anos, é possível, mas pouco provável!
45
Faringoamigdalite bacteriana Clínica? (6)
Febre alta e dor de garganta; Manifestações sistêmicas: dor abdominal/vômitos; Hiperemia de pilar anterior; Exsudato amigdaliano; Petéquias no palato; Adenomegalia dolorosa em região cervical.
46
Na faringite, a alteração mais correlacionada com infecção estreptocócica é a presença de...
petéquias no palato.
47
V ou F? A ausência de exsudato amigdaliano não exclui o diagnóstico de faringite estreptocócica.
V
48
Quais dados clínicos apontam para etiologia viral da faringite? (3)
Presença de coriza, tosse e obstrução nasal.
49
Faringoamigdalite bacteriana Exames complementares? (3)
TEste rápido: + Específico; Cultura: "Censível"; Hemograma: leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda.
50
V ou F? Só devemos iniciar o tratamento da faringite aguda após resultado da cultura.
Falso Se teste rápido e cultura indisponíveis = tratar!
51
Faringoamigdalite bacteriana Objetivos do tratamento? (3)
↓Tempo de transmissão do estrepto (24h após início do tratamento o paciente não é mais infectante); ↓Tempo de doença e complicações; Prevenir febre reumática.
52
Faringoamigdalite bacteriana Antibioticoterapia? (3)
Padrão-ouro: Penicilina G benzatina (< 27 kgs 600.000 / > 27 kgs 1.200.000 UI IM dose única). Alternativa: Amoxicilina por 10 dias; Alérgicos à penicilina: Macrolídeos.
53
Num quadro de faringoamigdalite bacteriana, em até quanto tempo após o início do quadro, podemos prevenir febre reumática com o uso de antibiótico?
Até 9 dias.
54
Faringoamigdalite bacteriana Complicações não supurativas? (2)
Febre reumática (prevenção: ATB) e GNPE (sem prevenção).
55
Faringoamigdalite bacteriana Complicações supurativas? (2)
Abscesso peritonsilar (periamigdaliano) e abscesso retrofaríngeo.
56
Abscesso peritonsilar Clínica? (4)
Intensificação da odinofagia; Trismo: contratura dolorosa da mandíbula. (paciente reclama que não consegue abrir a boca); Disfagia; Sialorreia.
57
Abscesso peritonsilar Exame físico? (2)
Desvio contralateral da úvula e abaulamento tonsilar unilateral.
58
Abscesso peritonsilar Tratamento?
Internar + drenagem (punção/incisão) e antibiótico parenteral. (alternativa: clindamicina)
59
Abscesso retrofaríngeo História típica + clínica?
IVAS recente → de repente: febre alta + dor de garganta + disfagia + sialorreia → evoluindo com dor à mobilização do pescoço (torcicolo). Casos graves: estridor!
60
Abscesso retrofaríngeo O que mostra a radiografia lateral do pescoço?
↑Espaço retrofaríngeo. | diâmetro do espaço retrofaringeo > diâmetro de um corpo vertebral adjacente
61
Abscesso retrofaríngeo Tratamento?
Antibiótico parenteral (cefa 3a + ampi/sulbact ou clinda) + drenagem (apenas se abscesso grande, complicações ou sem melhora inicial com antibiótico).
62
Faringite aguda Diagnósticos diferenciais? (5)
``` Mononucleose infecciosa; Febre faringoconjuntival; Herpangina; PFAPA; Difteria. ```
63
Mononucleose infecciosa Vírus causador?
Epstein-Barr (EBV).
64
Mononucleose infecciosa Clínica? (5)
Faringoamigdalite + linfadenopatia generalizada; Esplenomegalia; Linfocitose com atipia; Exantema após amoxicilina/ampicilina; Sinal de Hoagland (edema palpebral).
65
Mononucleose infecciosa Até qual idade a pesquisa de anticorpos heterófilos é negativa?
4 anos. | pesquisar IgG e IgM contra capsídeo do vírus EBV - AntiVCA
66
Mononucleose infecciosa Na fase aguda, qual o teste diagnóstico mais específico?
IgM anticapsideo viral
67
Febre faringoconjuntival Vírus causador?
Adenovírus. "Faringite + adeno (ardendo) o olho: adenovírus"
68
Febre faringoconjuntival Clínica? (3)
Faringite (pode ter exsudação); Conjuntivite (sem exsudato); Linfadenopatia pré-auricular e cervical.
69
Herpangina Vírus causador?
Coxsackie A (enterovírus).
70
Herpangina Clínica? (3)
Lesões vesiculares e ulceradas na orofaringe (palato mole, úvula e pilares); Febre alta; Odinofagia.
71
Diferencie a herpangina da gengivoestomatite-herpética.
Herpangina: as úlceras se localizam na orofaringe (palato mole, úvula, pilares) X Gengivoestomatite-herpética: úlceras ficam em toda a cavidade oral.
72
A síndrome de Marshall é conhecida como...
PFAPA Periodic Fever; Aphtous stomafifis; Pharyngifis; Adenifis cervical.
73
PFAPA Clínica? (4)
FEFA Febre periódica; Estomatite aftosa; Faringite; Adenite.
74
PFAPA Quando suspeitar?
CAR Culturas negativas; Aftas; Recorrentes.
75
PFAPA Tratamento?
Corticóide (resposta dramática)!
76
História de situação vacinal desconhecida ou incompleta + faringite pseudomembranosa + disfagia intensa sem febre ou febre baixa sugere...
Difteria
77
Angina de Ludwig
Inflamação devido a infecção difusa bilateral dos espaços submandibulares e sublinguais, acarretando em dificuldades respiratórias com possível obstrução total das vias aéreas.
78
Celulite após extração dentária + febre + disfagia + dificuldade respiratória e toxemia, sugere...
Angina de Ludwig.
79
Epiglotite aguda
nfecção bacteriana da mucosa que reveste a epiglote e os tecidos adjacentes.
80
Epiglotite aguda Agentes etiológicos? (4)
Haemophilus influenzae tipo B ("eBiglotite"); S. Pyogenes; S. Aureus; S. Pneumoniae.
81
Epiglotite aguda Clínica? (6)
``` Quadro agudo e fulminante; Febre alta; Toxemia; Odinofagia, disfagia e sialorreia; Posição de tripé; Estridor (tardio). ```
82
Epiglotite aguda Diagnóstico?
Clinicamente! Epiglote aumentada/edemaciada, cor vermelho-cereja. Confirmação: Rx: sinal do polegar.
83
Epiglotite aguda Conduta? (2)
Garantir IMEDIATAMENTE via aérea pérvia (intubação traqueal ou traqueostomia); Antibiótico parenteral (meropenem, cefuroxima, ceftriaxona) por 10 dias.
84
A laringotraqueobronquite viral aguda também é conhecida como...
Crupe viral.
85
Crupe viral Agentes etiológicos? (4)
Vírus parainfluenza (75%); Adenovírus; Vírus Sincicial Respiratório (VSR); Influenza. "cruPe: Parainfluenza"
86
Crupe viral Clínica? (5)
Pródromos catarrais (1-3 dias); Febre baixa; Tosse metálica (ou de cachorro / ladrante); Rouquidão (acometimento da corda vocal); Estridor inspiratório.
87
Crupe viral A radiografia cervical mostra...
Estreitamento infraglótico ("sinal da "torre" ou "sinal do lápis"). (não é necessário, pois o diagnóstico é clínico!)
88
Crupe viral Conduta se estridor em repouso? Sem estridor em repouso?
Com estridor em repouso: NBZ com adrenalina + corticoide. | Sem estridor em repouso: somente corticoide.
89
Crupe viral Tratamento? (4)
Lavagem nasal (se obstrução); Antitérmicos; Corticóide (dexametasona IM/VO ou budesonida inalatória); Nebulização com adrenalina (se estridor em repouso).
90
Crupe viral Principal complicação?
Traqueíte bacteriana (S. aureus).
91
Quadro de laringotraqueobronquite + febre alta + toxemia + sintomas mais exuberantes e sem resposta à nebulização com adrenalina, sugere...
Traqueíte bacteriana (S. aureus).
92
Traqueíte bacteriana Tratamento?
Internar + ventilação + antibiótico parenteral + considerar IOT.
93
Pneumonia Principais agentes em RN < 2 meses?
Estreptococo do grupo B (S. Agalactiae); | Gram-negativos entéricos (E. Coli).
94
Pneumonia Principais agentes em > 2 meses?
Streptococcus Pneumoniae e S. Aureus.
95
A pneumonia por S. aureus acomete mais qual grupo de pacientes?
Lactentes no primeiro ano de vida.
96
Pneumonia | Quando pensar em S. aureus?
Quadro grave; Complicações (derrame pleural); Porta de entrada cutânea (impetigo).
97
Pneumonia bacteriana típica Clínica? (3)
Pródromos catarrais por 2-3 dias: tosse discreta e manifestações pouco específicas; Depois: febre alta e tosse intensa; Taquipneia.
98
Pneumonia Principal marcador clínico?
Taquipneia.
99
Pneumonia bacteriana típica Sinais clássicos do exame físico? (6)
``` Estertores inspiratórios; ↑FTV; ↓MV; Broncofonia; Pectorilóquia; Taquipnéia. ```
100
Pneumonia Sinais de gravidade? (4)
GATA Gemência; Asa nasal (batimentos); Tiragem subcostal*; Azul (cianose). *OMS não considera mais.
101
Pneumonia Exames complementares?
Radiografia de tórax; Hemograma (leucocitose); Hemocultura (taxa de positividade é muito baixa); Líquido pleural.
102
O sinal do "barco à vela" na radiografia pode ser confundido com um infiltrado pneumônico na criança. O que esse sinal quer dizer?
Timo (aspecto triangular ou lobulado).
103
V ou F? Pneumonia: a radiografia de tórax não é necessária naquelas crianças que não apresentem sinais de gravidade e que não serão internadas.
V
104
V ou F? A maioria das pneumonias estafilocócicas evoluem com a formação de derrame pleural. Porém sempre que estivermos diante de uma criança com derrame parapneumônico, o S. pneumoniae ainda é o agente mais provável, pois a PNM pneumocócica é muito mais comum.
v
105
Pneumonia Indicações de hospitalização? (6)
``` < 2 meses; Sinais de gravidade; Comprometimento do estado geral; Doença de base; Sinais radiológicos de gravidade; Falha do tratamento clínico. ``` O Nelson recomenda a internação em todos os menores de 6 meses.
106
Pneumonia Tratamento em < 2 meses?
A criança < 2 meses deve receber tratamento padrão "AA": Ampicilina (ou penicilina cristalina) + Aminoglicosídeo. (sempre internar)
107
Pneumonia Tratamento ambulatorial em > 2 meses?
AmbulatÓrio: AmÓxicilina VO por 10-14 dias OU Penicilina procaÍna IM.
108
Pneumonia Tratamento hospitalar em > 2 meses?
PC - CO PNM grave: Penicilina Cristalina. PNM muito grave: Ceftriaxona + Oxacilina
109
Na pneumonia, quais antibióticos associar, caso haja suspeita de infecção estafilocócica (pneumatoceles, empiema)?
Vancomicina ou clindamicina.
110
Pneumonia O que indica falha terapêutica na criança?
Não melhora após 48-72 horas de tratamento.
111
Pneumonia Principal agente etiológico no derrame pleural?
Streptococcus Pneumoniae. Pneumococo → Pleural
112
Pneumonia Quando puncionar (toracocentese) um derrame pleural? (3)
Se > 1 cm (Laurell); Se > 5 cm (Perfil); Se > 20% do hemitórax (PA).
113
Pneumonia Parâmetros que definem empiema? (4)
PPGG 7,240 Purulento; pH < 7,2; Glicose < 40 mg/dl; Gram e/ou cultura positivos.
114
V ou F ? As pneumatoceles são lesões cavitárias preenchidas por ar e de paredes finas. Mais comumente causadas por estreptococos.
Falso As pneumatoceles são lesões cavitárias preenchidas por ar e de paredes finas. Mais comumente causadas por estafilococos.
115
V ou F? Abscessos pulmonares normalmente são causados por estafilococos e aeróbios. Manifesta-se como necrose, cavitação do parênquima pulmonar de paredes espessas e nível hidroaéreo.
Abscessos pulmonares normalmente são causados por estafilococos e anaeróbios. Manifesta-se como necrose, cavitação do parênquima pulmonar de paredes espessas e nível hidroaéreo.
116
V ou F? Pneumatoceles e abscessos pulmonares na criança, são resolvidos com o uso de antibióticos, na maioria dos casos.
Verdadeiro.
117
Pneumonia atípica na infância Principais etiologias? Faixa etária mais acometida?
Mycoplasma pneumoniae ou Chlamydophila pneumoniae. | > 5 anos.
118
Pneumonia atípica na infância Clínica? (5)
``` Início insidioso (arrastado); Mialgia, fagida; Rouquidão; Odinofagia; Tosse. ```
119
Pneumonia atípica na infância Manifestações extrapulmonares? (5)
POMES ``` Pericardite; Otite (miringite bolhosa); Miocardite; Eritema Nodoso; Stevens-Jhonson. ```
120
Pneumonia atípica na infância Como estarão as crioaglutininas?
Aumentadas. "Atípica: Aumenta crioaglutininas"
121
Pneumonia atípica na infância Tratamento?
Macrolídeos (azitromicina, claritromicina ou eritromicina).
122
Pneumonias virais/atípicas apresentam qual padrão radiológico?
Infiltrado intersticial e hiperinsuflação.
123
Pneumonia afebril do lactente Agente etiológico?
Chlamydia trachomatis. | outros: Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma Hominis
124
Pneumonia afebril do lactente Idade típica?
1 a 3 meses.
125
Pneumonia afebril do lactente História e quadro clínico típicos? (6)
``` Parto vaginal (< 3 meses); Início insidioso; Conjuntivite neonatal; Tosse intensa; Taquipneia; Afebril. ```
126
Pneumonia afebril do lactente Exames complementares? O que eles mostram?
Hemograma: eosinofilia. | Radiografia: infiltrado intersticial/hiperinsuflação.
127
Pneumonia afebril do lactente Tratamento?
Macrolídeos (azitromicina ou eritromicina).
128
Principal diagnóstico diferencial da pneumonia afebril do lactente?
Coqueluche.
129
Coqueluche Agente etiológico?
Bordetella pertussis.
130
Coqueluche Fases clínicas? (3)
Catarral (1-2 semanas); Paroxística (2-6 semanas); Convalescença (> 2 semanas).
131
Coqueluche Caracterize a fase catarral.
1-2 semanas; | Síndrome gripal inespecífica.
132
Coqueluche Caracterize a fase paroxística.
2-6 semanas; | Paroxismos de tosse intensa + guincho ± vômitos ("tosse emetizante").
133
Coqueluche Caracterize a fase de convalescença.
Duração > 2 semanas; | Redução da tosse, fase sem características típicas.
134
RN < 3 meses + apneia + tosse, pensar em...
coqueluche
135
Na coqueluche, o paciente estará _______ (febril/afebril).
Afebril. | se presente, a febre será baixa
136
Coqueluche Hemograma?
Reação leucemoide: leucocitose intensa + linfocitose.
137
Coqueluche Radiografia de tórax?
Infiltrado peri-hilar ("coração felpudo").
138
Coqueluche Conduta?
Notificar e Azitro diaria SMTX pelo MS como 2ª opção
139
Primeiro episódio de sibilância + sinais e sintomas de uma infecção viral, numa criança menor de 2 anos, sugere...
Bronquiolite Viral Aguda (BVA).
140
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) Etiologia?
Vírus Sincicial Respiratório - VSR (50%). (outros: adenovírus, parainfluenza, Mycoplasma, metapneumovírus humano) "BVA - VSR"
141
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) Clínica? (4)
< 2 anos apresentando: Pródromos catarrais (espirro, rinorreia); Febre e tosse; Taquipneia; Sibilos / tempo expiratório prolongado.
142
V ou F? Na Bronquiolite Viral Aguda (BVA), menores de dois meses ou prematuros podem apresentar apneia.
V
143
BVA Exames complementares?
Pesquisa de antígenos virais em aspirado da nasofaringe e radiografia de tórax.
144
BVA O que a radiografia mostra?
Hiperinsuflação: retificação de cúpula diafragmática, ↑espaços intercostais, hipertransparência pulmonar; Atelectasias: obstrução completa.
145
BVA Tratamento? (3)
Oxigenioterapia (se SatO2 < 90%); Nutrição/hidratação; Nebulização com salina hipertônica 3% (internados).
146
BVA O que é proscrito (NÃO fazer)? (3)
BCF Broncodilatadores (β2-agonista); Corticóide (relativo); Fisioterapia respiratória.
147
BVA Quando o uso do corticóide é permitido? (4)
Se já fez uso anterior; Episódios repetidos de sibilância; Broncoespasmo moderado/grave; Atopia (alergia alimentar, eczema, etc).
148
BVA Como previnir?
Lavar as mãos; | Anticorpo monoclonal anti-VSR (palivizumabe).
149
BVA Indicações de palivizumabe profilático? (2)
Bebê prematuro < 28 semanas, com menos de 1 ano de idade pós-natal; < 2 anos de idade com cardiopatia congênita sintomática / doença pulmonar crônica da prematuridade. SBP preconiza também para: bebês prematuros entre 29 a 31 semanas e seis dias, especialmente nos primeiros seis meses de vida.
150
Qual doença que mais predispõe pneumonia na infância?
Asma.
151
Quais os fatores preditores para sibilância persistente? (4)
História familiar positiva; Rinite alérgica, eczema atópico; Sibilância sem resfriado (virose); Eosinofilia (> 3%).
152
Aspiração de corpo estranho em crianças Local mais comum de impactação?
Brônquio direito.
153
Aspiração de corpo estranho em crianças Clínica? (3)
Evento inicial agudo: tosse intensa, sibilância, vômito, palidez e cianose; Intervalo assintomático ou oligossintomático; Complicações (infecções e obstrução).
154
A retirada de corpo estranho aspirado por crianças é feita com...
broncoscópio de tubo aberto rígido sob visualização direta.
155
A profilaxia de coqueluche para contactantes deve ser realizada com _______ (amoxicilina/azitromicina).
Azitromicina.
156
Indicações da profilaxia de coqueluche para contactantes?
< 1 ano: todos; 1 a 7 anos: não-vacinados ou situação vacinal incerta; > 7 anos: contato íntimo prolongado; Contactantes que trabalham em serviço de saúde ou com crianças.
157
Quando indicar osetalmivir para a síndrome gripal? (4)
< 5 anos ou > 50 anos; Gestante; Puérpera; Comorbidades importantes.
158
Indicações de tonsilectomia na faringite de repetição? (3)
> 7 episódios no último ano; > 5 episódios por ano nos últimos 2 anos; > 3 episódios por ano nos últimos 3 anos.
159
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE) Conduta na obstrução grave em paciente inconsciente? (3)
Não é necessário checar pulso; Iniciar RCP pelas compressões torácicas; Antes da ventilação: realizar inspeção da cavidade oral.
160
V ou F? A manobra de Heimlich deve ser realizada até a perda de consciência ou expulsão do corpo estranho.
v
161
Como realizar oxigenioterapia na bronquiolite com SatO2 < 92%?
Cateter nasal de alto fluxo. | ↓necessidade de intubação