6. Doenças infecciosas do recém nascido Flashcards

1
Q

Achados na sepse neonatal

A
  1. Instabilidade térmica
  2. Disfunção respiratória e cardíaca
  3. anormalidades na perfusão.
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2
Q

Tempo pra se considerar sepse precoce

A

Até 48h

*Adquirida no útero ou trabalho de parto

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3
Q

Tempo pra se considerar sepse tardia

A

> 7 dias

*Infecção por germes nosocomiais ou adquirida na comunidade após a alta hospitalar

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4
Q

Agentes na sepse precoce

A
  1. Streptococcus agalactiae
  2. E. coli
  3. L. monocytogenes
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5
Q

Principais doenças transmitidas via transplacentária intrauterina:

A
Sífilis
CMV
Toxoplasmose
Parvovírus B19
Varicela
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6
Q

Principais doenças transmitidas durante a passagem pelo canal de parto:

A

Herpes simples
HIV
Vírus da hepatite B e C e tuberculose

Germes do trato gastrointestinal e geniturinário maternos, como: bactérias anaeróbicas, Gram-positivos (Estreptococos do grupo B, Listeria monocytogenes, Enterococcus)

Gram-negativos entéricos (E. coli, H. influenzae), Mycoplasma, Chlamydia, Candida;

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7
Q

Principais doenças adquiridas pós natal

A

Tuberculose
Estafilococos
Bactérias entéricas, Candida, vírus, germes
nosocomiais (ex.: Estafilococos coagulasenegativo,
E. coli, Klebsiella, Salmonella, Enterobacter, Citrobacter, Pseudomonas aeruginosa, Serratia, Enterococcus, S. aureus, Candida).

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8
Q

RPMO prolongada

A

> 18h

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9
Q

Sinais de corioamnionite

A

Febre materna
Hipotonia uterina
Taquicardia fetal

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10
Q

Fechando dia como sepse

A

2 ou mais dos seguintes:

 Instabilidade de temperatura (< 35º ou > 38,5º);
 Disfunção respiratória:
Taquipneia (mais de dois desvios padrões
da média para idade);
Hipoxemia (PaO2 < 70 mmHg em ar ambiente).

 Disfunção cardíaca:
Taquicardia (mais de dois desvios padrões
da média para a idade);
Enchimento capilar periférico > 3 segundos;
Hipotensão (mais de dois desvios padrões
da média para a idade).

 Anormalidade de perfusão:
Oligúria (débito urinário < 0,5 ml/kg/hora);
Acidose láctica (lactato sérico elevado ou pH < 7,25);

 Estado mental alterado.

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11
Q

Na presença de petéquias, púrpuras e sangramentos

em geral pensar em:

A

Coagulação intravascular disseminada complicando a sepse

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12
Q

LAB

A
  1. Isolamento do agente - culturas são o padrão ouro
  2. Hemograma
  3. VHS
  4. PCR
  5. Procalcitonina
  6. Citocinas
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13
Q

ATB na infecção precoce

A

Ampicilina 200 mg/kg/dia +

Gentamicina 5mg/kg/dia por aproximadamente 7-10 dias como esquema empírico de primeira escolha.

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14
Q

PROFILAXIA DA SEPSE NEONATAL PRECOCE POR GBS - GESTANTE

A
  1. TODAS as gestantes devem ser rastreadas para colonização por GBS através de swab retal e vaginal e cultura durante a 35ª a 37ª semana de gestação.

Quando indicar a profilaxia antibiótica intraparto?
1. História de sepse precoce em neonato anterior.
2. Cultura retovaginal positiva para GBS no teste de triagem com 35-37 semanas de gestação.
3. Bacteriúria por GBS em qualquer trimestre
gestacional
.
4. Gestante com status desconhecido para GBS (cultura não realizada ou sem resultado) na presença de qualquer um dos critérios abaixo:
• Trabalho de parto prematuro < 37 semanas;
• Ruptura prolongada de membranas ≥ 18 horas;
• Temperatura materna intraparto ≥ 38ºC;
• Teste intraparto para GBS (NAAT – Teste de Aplicação de Ácido Nucleico) positivo.
* Se a gestante não tiver entrado em trabalho de parto, ainda com membranas íntegras, e for procedido o parto cesárea, não haverá necessidade de quimioprofilaxia.

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15
Q

Profilaxia antibiótica GBS gestante

A
  • Penicilina G Cristalina: 5 milhões IV dose ataque, seguido de 2,5 a 3 milhões IV a cada quatro horas até o parto OU
  • Ampicilina: 2 g IV dose ataque, seguido de 1 g IV a cada quatro horas.
  • Gestantes com alergia grave (anafilaxia, angioedema, insuficiência respiratória, urticária): clindamicina/eritromicina ou vancomicina (cepas resistentes).
  • Gestantes com alergia não grave: cefazolina.
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16
Q

Quimioprofilaxia GBS neonato

A

Pedir exames

Ampicilina + gentamicina

Na ausência de corioamnionite materna:
 Mãe que recebeu quimioprofilaxia primária ≥ 4 horas durante o trabalho de parto: observação do bebê por 48 horas;
 Mãe que não recebeu quimioprofilaxia: observação por 48 horas e hemograma completo com leucometria diferencial (ao nascimento e com 6-12 horas de vida) para aqueles prematuros (< 37 semanas) ou se
houver tempo de bolsa rota ≥ 18 horas.

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17
Q

Risco de transmissão de sífilis pro feto

A

Primária e secundária - 70 a 100%
Tardia - 30%

Risco aumenta à medida que a IG aumenta

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18
Q

Sífilis congênita precoce

A

Do nascimento até os 2 primeiros anos de vida

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19
Q

Sífilis congênita tardia

A

Pós 2 anos de vida em diante

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20
Q

Lesões Cutaneomucosas sífilis congênita

A

 Pênfigo palmoplantar: lesões bolhosas cercadas por halo eritematoso.
*Seu principal diagnóstico diferencial é com o impetigo estafilocócico. Este último poupa palmas
e plantas e evolui em surtos repetidos enquanto a sífilis congênita tem um único surto. As lesões descamam em seguida.

 Sifílides: lesões cutâneas como máculas, pápulas, vesículas e crostas, sendo as máculas e pápulas as mais frequentes. Localizam-se no dorso, nádegas
e região das coxas. Quando as lesões são palmoplantares, há erupção vesicular de conteúdo líquido hemorrágico ou turvo, rico em treponemas.

 Condilomas planos: em torno de orifícios (ânus, vulva e boca), sendo pouco frequentes.

 Placas mucosas podem aparecer nos lábios, língua, palato e genitália.

 Paroníquia caracteriza-se por processo exfoliativo
das unhas.

 Rinite (coriza sifilítica): geralmente ocorre após as manifestações cutâneas, na segunda ou terceira semana. Apresenta-se com secreção mucossanguinolenta ou purulenta, que traz desconforto para a mamada e respiração. Se houver lesão da cartilagem nasal, poderá aparecer posteriormente o nariz em sela, estigma da sífilis.
*A lesão inflamatória do trato respiratório poderá produzir também laringite e choro rouco no RN.

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21
Q

Lesões ósseas sífilis congênita

A

Acometimento é simétrico, localizado em ossos longos: rádio, ulna, úmero, tíbia, fêmur e fíbula.
*As lesões ósseas são autolimitadas, curando-se com ou sem tratamento.

*Pseudoparalisia de Parrot - observada até os três meses de idade, podendo ser eventualmente confundida com lesão do plexo braquial.

22
Q

Sinal radiológico mais comum na sífilis ossea congênita

A

Osteocondrite metafisária
As epífises são quase sempre preservadas. Quando a osteocondrite acomete metacarpos, recebe o nome de dactilite sifilítica.

23
Q

O sinal de Wimberger

A

Sífilis congênita: radiografia com rarefação na margem superior interna da tíbia bilateralmente, tendo como significado uma inflamação da metáfise.

24
Q

Lesões viscerais na sífilis congênita

A

Hepatite: sua ocorrência indica prognóstico mais reservado. Pode acompanhar-se de esplenomegalia e distúrbios hemorrágicos.

Baço: o aumento do baço é um dos achados mais frequentes na sífilis congênita, sendo junto com a hepatomegalia a mais comum manifestação visceral da doença.

 Rim: a lesão renal poderá apresentar-se como síndrome nefrótica ou síndrome nefrítica associada a depósito de complexos imunes na membrana basal do glomérulo.
*Ela geralmente aparece em torno do segundo
ao terceiro mês. O tratamento com penicilina se acompanhará de remissão do quadro renal.

25
Q

Lesões hematopoeticas na sífilis congênita

A

A anemia hemolítica com Coombs negativo é
um achado comum

Esta pode vir acompanhada de leucocitose com reação leucemoide e trombocitopenia.

Coagulação Intravascular Disseminada (CID)

*Eventualmente, notamos ao exame físico destas crianças linfadenopatia generalizada.

26
Q

Lesões SNC na sífilis congênita

A

Meningite é mais comum - lesões costumam aparecer entre terceiro e sexto mês de vida;

LCR tem celularidade aumentada

No final do primeiro ano pode ser diagnosticada uma hidrocefalia obstrutiva, após cronificação do quadro meningovascular, com paralisia de pares cranianos (III, IV, VI e VII), hemiplegia e convulsões.

27
Q

Lesões oftalmicas na sífilis congênita

A

Coriorretinite com fundo de olho apresentando um aspecto de “sal e pimenta” característico.

Outras lesões apresentadas são a ceratite intersticial, glaucoma, catarata, uveíte, cancro nas pálpebras e
atrofia ótica

28
Q

Principais alterações encontradas no RN com sífilis tardia

A

 Sequelas da periostite na fase aguda: bossa frontal (fronte olímpica)

Espessamento da junção sternoclavicular (Sinal de Higoumenáki),

Arqueamento da porção média da tíbia (Tíbia em Sabre);

 Anormalidades dentárias: dentes de Hutchinson
e molares em formato de amora;

 Face: maxilar curto; nariz em sela, com ou sem perfuração do septo nasal; rágades (por fissuras peribucais);

 Articulação de Clutton (derrame articular estéril nos joelhos);

 Ceratite intersticial, coroidite, retinite, atrofia óptica com possível evolução para cegueira

 Lesão de 8º par craniano, levando à surdez e
à vertigem. A SC poderá afetar a audição por
lesão do VIII par, bi ou unilateral.

 Hidrocefalia;

 Retardo mental.

29
Q

Tríade de Hutchinson

A

Ceratite
Alterações dentárias
Surdez

30
Q

DIA sífilis congênita

A

 Microscopia de campo escuro: em material fresco obtido de lesões cutâneas ou de mucosa nasal.
 Imuno-histoquímica: visualização do treponema
a partir de material obtido por biópsia ou necrópsia.
 VDRL.
 RPR.
 TRUST.
 FTA-Abs;
 ELISA;
 TPHA;
 TESTE RÁPIDO.

31
Q

Coleta de VDRL no RN com VDRL não reagente

A

Não exclui sífilis congênita.

Deve-se coletar novos exames com 1, 3, 6, 12 e 18 meses.
*2 exames consecutivos negativos excluem a infecção.

32
Q

Depois de quanto tempo um teste treponêmico pode confirmar o diagnóstico de sífilis congênita?

A

APÓS 18 MESES. Pois após este período não existe mais IgG materna circulante

33
Q

Tratamento adequado gestante com sífilis

A

Administração de penicilina benzatina;
 Início do tratamento até 30 dias antes do parto;
 Esquema terapêutico apropriado para o estágio
clínico e com intervalo entre as doses adequado;
 Avaliação quanto ao risco de reinfecção;
 Documentação de queda dos títulos do teste não treponêmico em DUAS DILUIÇÕES (ex.: de 1:64 para 1:16) em três meses após a conclusão do tratamento OU QUATRO DILUIÇÕES em seis meses após a conclusão do tratamento.

34
Q

Manejo sífilis congênita se gestante não tratada ou tratada inadequadamente

A
Independentemente do resultado do VDRL
do recém-nascido, realizar: 
1. hemograma
2. radiografia de ossos longos
3. punção lombar (na impossibilidade de realizar este exame, tratar o caso como neurossífilis), 

A1. Alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas, o tratamento deverá ser feito com penicilina G cristalina na dose de
50.000 UI/kg/dose, por via endovenosa, a cada 12 horas (nos primeiros sete dias de vida) e a cada oito horas (após sete dias de vida), durante dez dias; ou penicilina G procaína 50.000 UI/kg, dose única diária, IM, durante dez dias;

A2. Se houver alteração liquórica, o tratamento
deverá ser feito com penicilina G cristalina, na dose de 50.000 UI/kg/dose, por via endovenosa, a cada 12 horas (nos primeiros sete dias de vida) e a cada oito
horas (após sete dias de vida), durante dez dias;

A3. Se não houver alterações clínicas, radiológicas,
hematológicas e/ou liquóricas, e a sorologia for negativa, deve-se proceder ao tratamento com penicilina G benzatina por via intramuscular na dose única de 50.000 UI/kg.

35
Q

Manejo sífilis congênita se gestante tratada adequadamente

A

Realizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido; se este for reagente com titulação duas vezes maior que a materna, e/ou na presença de alterações clínicas, realizar hemograma, radiografia
de ossos longos e análise do LCR

B1. Se houver alterações clínicas e/ou radiológicas,
e/ou hematológica sem alterações liquóricas, o tratamento deverá ser feito como em A1;

B2. Se houver alteração liquórica, o tratamento
deverá ser feito como em A2;

36
Q

Seguimento RN com sífilis congênita

A

Avaliações mensais até o sexto mês e bimensais
do sexto ao 18° mês.

 Realizar VDRL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses, interrompendo quando se observar negativação
em dois exames consecutivos.

 Diante das elevações de títulos sorológicos,
ou da sua não negativação até os 18 meses,
reinvestigar o paciente e tratar.

 Recomenda-se o acompanhamento oftalmológico,
neurológico e audiológico semestral por dois anos.

 Nos casos onde o LCR esteve alterado, deve- -se proceder à reavaliação liquórica a cada seis meses, até a normalização do LCR.

 Nos casos de crianças tratadas inadequadamente,
na dose e/ou tempo preconizados, deve-se convocar a criança para reavaliação clinicolaboratorial. Havendo alterações,recomenda-se reiniciar o tratamento da
criança conforme o caso, obedecendo aos
planos já descritos. Se os resultados forem
normais, o seguimento é ambulatorial.

37
Q

Toxoplasmose congênita - agente

A

Toxoplasma gondii, parasita intracelular obrigatório

*Quanto maior a IG, menor o risco de infectar o feto

38
Q

Locais mais acometidos pela toxoplasmose congênita

A
  1. túnicas oculares

2. SNC

39
Q

Clínica da gestante toxoplasmose

A

A grávida pode ser assintomática ou apresentar sinais inespecíficos:

  1. febre
  2. mialgia
  3. linfadenopatia
  4. odinofagia
  5. exantema maculopapular
  6. hepatoesplenomegalia (síndrome de mononucleose
    like) .
    * A linfadenomegalia pode ser de apenas um linfonodo
40
Q

Forma neurológica da toxoplasmose congênita

A
  1. alterações liquóricas
  2. calcificações intracranianas
  3. hidrocefalia
  4. convulsões
  5. microcefalia
  6. retinocoroidite.
41
Q

Forma generalizada da toxoplasmose congênita

A
  1. retinocoroidite
  2. alterações liquóricas
  3. hepatoesplenomegalia
  4. linfadenopatia
  5. icterícia
  6. trombocitopenia
  7. anemia
  8. pneumonite
  9. miocardite
  10. síndrome nefrótica
  11. alterações ósseas.
42
Q

Tétrade de Sabin na toxoplasmose congênita

A
  1. coriorretinite
  2. calcificações intracranianas difusas
  3. hidrocefalia ou microcefalia
  4. retardo mental.
43
Q

Raio x de cranio na toxo

A

Calcificações intracranianas difusas, sem localização

característica

44
Q

Confirmação de toxoplasmose congênita

A

ELISA - presença de IgM ou
IgA nos primeiros seis meses de vida, persistência de
IgG após os 12 meses ou demonstração de aumento
da afinidade de IgG no teste de avidez nos
primeiros meses de vida.

45
Q

Tratamento toxo neonato: todos os neonatos com toxoplasmose congênita confirmada ou nos filhos de mães com toxoplasmose comprovada ou provável deverão receber tratamento por 12 meses, independente de apresentarem ou não sinais/sintomas da doença.

A
  1. Pirimetamina (Daraprim® comp. = 25 mg):
     1 mg/kg/dia em uma dose diária, durante 2a 6 meses, dependendo da intensidade do acometimento. A seguir, 1 mg/kg 3vezes por semana, até completar 1
    ano de utilização do medicamento.
  2. Sulfadiazina ou Trissulfapiridinas:
     Dose: 100 mg/kg/dia via oral, 2xq/dia.
  3. Glicocorticoide (Prednisona ou Metilprednisolona):
     Dose: 1 mg/kg/dia;
  4. Ácido folínico:
     Sempre deve ser utilizado durante o uso de pirimetamina, para diminuir a toxicidade (neutropenia/anemia);
     10 mg administrados 3x/semana.
    Na ocorrência de neutropenia: se < 1000
    neutrófilos/mm3, aumentar a dose para 20
    mg diários; se < 500 neutrófilos/mm3, suspender
    a pirimetamina até que ocorra recuperação.

Manter por mais uma semana após interrupção do uso da pirimetamina;
 Atenção: o ácido fólico não deve ser utilizado
em substituição ao ácido folínico.

46
Q

Rubéola congênita - achados

A
  1. Deficiência auditiva (80-90%): manifestação
    mais comum da síndrome da rubéola
  2. cardiopatias congênitas associadas à rubéola são a persistência de canal arterial e estenose pulmonar;
  3. lesões que afetam a acuidade e a área macular.
    Catarata geralmente bilateral, glaucoma (precoce ou tardio), retinopatia e microftalmia podem estar presentes;
  4. SNC: microcefalia, meningoencefalite, tetraplegia
    espástica, retardo do desenvolvimento psicomotor;
  5. Outras (viscerais): hepatomegalia e icterícia,
    esplenomegalia, púrpura trombocitopênica,
    pneumonite intersticial e lesões ósseas (franjeamento
    da metáfise: lesão em talo de aipo).
47
Q

Clínica CMV no feto

A

 Prematuridade;
 CIUR;
 Hepatoesplenomegalia, hepatite e icterícia;
 Pneumonia;
 Trombocitopenia, anemia;
 SNC: microcefalia, calcificações intracranianas
periventriculares, coriorretinite, perda auditiva neurossensorial.

48
Q

Principal causa de surdez neurossensorial

de causa viral na infância?

A

CMV

49
Q

Clínica varicela congênita

A

 Cicatrizes cutâneas correspondentes aos dermátomos acometidos;
 Nervos sensoriais: lesões cutâneas cicatriciais,
hipopigmentação;
 Olhos: microftalmia, catarata, coriorretinite, atrofia óptica;
 SNC: microcefalia, hidrocefalia, calcificações;
 Plexos nervosos cervicais e lombossacro (fibras simpáticas, motoras e sensitivas): hipoplasia de extremidades, deficit motor e sensitivo, síndrome de Horner, disfunção esfinctérica anal e retal.

50
Q

Profilaxia HIV no trabalho de parto

A

Caso a gestante entre em trabalho de parto antes da 38ª semana, e chegue à maternidade com dilatação < 4 cm, o obstetra poderá iniciar a infusão de AZT e, três horas após, iniciar a cesárea.

AZT (Zidovudina) injetável durante o trabalho de parto:
Do trabalho de parto até o clampeamento do cordão umbilical;

51
Q

TARV no neonato

A

AZT (ZIDOVUDINA)
 > 35 semanas de IG: 4 mg/kg/dose 12/12h.
 30-35 semanas de IG: 2 mg/kg/dose 12/12h (primeiros 14 dias) e 3 mg/kg/dose 12/12h (a partir do 15º dia).
 < 30 semanas: 2 mg/kg/dose 12/12h.

Todos os neonatos filhos de gestantes HIV+, iniciado até as primeiras quatro horas de vida (sala de parto) e mantido até as primeiras quatro semanas de vida (até a definição diagnóstica).

NEVIRAPINA
 3 doses: 1ª dose (até 48 horas de vida); 
2ª dose (48 horas após a primeira); 
3ª dose (96 horas após a segunda).
 > 2 kg de peso: 12 mg/dose.
 1,5-2 kg de peso: 8 mg/dose.
 < 1,5 kg: NÃO USAR A NVP.
Indicado para os neonatos filhos de gestantes HIV+ que não usaram TARV na gestação, ou nas gestantes que possuem CV ≥ 1.000 cópias ou CV desconhecida no terceiro trimestre.
52
Q

Profilaxia primaria contra Pneumocystis jirovecii

A

Quando iniciar? Todo lactente exposto verticalmente
ao HIV de quatro semanas de vida até 2 cargas virais indetectáveis.

 Quando suspender? Após duas cargas virais negativas, geralmente após os quatro meses
de vida.
 Como fazer? SMX-TMP 750 mg (SMX)/m2/ dia 12/12h, às 2ª, 4ª e 6ª feiras.