2. Reanimação Neonatal Flashcards

1
Q

Quando costuma fechar o canal oval (comunicação entre os átrios)

A

1-2h de vida

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2
Q

Canal arterial se fecha

A

Entre 3º e 10º dia de vida

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3
Q

Perda de peso fisiologica dos RNs

A

Termo - espera-se até 10% do peso
No pré termo até 14% do peso

Perda de água e mecônio + jejum

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4
Q

7 Causas mais comuns de RN instável (necessidade de reanimação)

A
  1. RN em sofrimento fetal agudo (ex.: bradicardia, desacelerações)
  2. RN prematuros (especialmente aqueles com peso < 1.000 g), pós-maturidade ou alto peso de nascimento (> 4,5 kg)
  3. Gestações múltiplas
  4. Líquido amniótico meconial
  5. Trabalho de parto prolongado
  6. Uso de narcóticos opioides pela mãe nas últimas 4h (incluindo drogas anestésicas)
  7. Malformações congênitas (destaque para atresia de coanas, síndrome de Pierre-Robin e hérnia diafragmática)
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5
Q

O que fazer logo na apneia primária?

A
  1. administração de oxigênio suplementar

2. estímulo tátil

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6
Q

Manejo apneia secundaria

A

reanimação com ventilação assistida

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7
Q

3 perguntas a se fazer com o RN

A

A termo?
Respirando/chorando?
Bom tono?

Se a resposta for “NÃO”, a sequência de atendimento será diferente.

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8
Q

PASSO A PASSO PARA SALA DE PARTO DE NEONATO DE ALTO RISCO (> = 34 semanas)

A
  1. Mesa de reanimação com fonte de calor radiante.
  2. 30 segundos para:
    Prover calor.
    Posicionar cabeça em leve extensão (às vezes, pode ser necessário uso de coxim abaixo dos ombros).
    Aspirar boca e narinas se necessário (sonda nº 8-10 com pressão máxima de 100 mmHg).
    Secar
  3. 30 segundos para:
    Avaliar FC (estetoscópio no precórdio por 6s x 10) e respiração (choro ou expansão da caixa torácica).
    Se apneia, respiração irregular e/ou FC < 100 bpm, um profissional inicia a VPP e o outro fixa três eletrodos (braço direito, braço esquerdo e coxa anterior) do monitor cardíaco e oxímetro de pulso (pulso radial direito).
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9
Q

Ventilação

A

Iniciar em ar ambiente (FiO2: 21%)
O2 Ausência de melhora: corrigir técnica ou aumentar a oferta de oxigênio por meio de blender de acordo com a SaO2.

Quanto aos tipos de equipamentos Máscara facial, máscara laríngea e cânula traqueal.

Balão autoinflável (FiO2 de 21% ou 90-100%) O2
e ventilador mecânico manual em T (FiO2 variável).

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10
Q

Técnica ventilação

A
  1. Máscara facial + Balão: frequência 40-60/min (“aperta/solta/solta”), pressão inspiratória de 20 cm H2O (máx. 30-40 cm H2O).

Máscara facial + Ventilador mecânico manual em T: frequência de 40-60/min (“oclui/solta/solta”), fluxo (5-15 L/min), pressão máxi-ma (30-40 cm H2O), pressão inspiratória (20 cm H2O), e PEEP (5 cm H2O).

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11
Q

Indicação de ventilação

A
  1. Resp. irregular/apneia, e/ou FC < 100 bpm: iniciar VPP.

Após 30s de VPP com máscara facial + balão: Respiração regular e FC > 100 bpm: suspender o procedimento.

  1. Respiração irregular, apneia e/ou FC < 100 bpm:
    Corrigir a técnica da VPP.
    Avaliar a necessidade de oxigênio suplementar conforme a saturação:
    . 5 minutos: 70-80%.
    . 5-10 minutos: 80-90%.
    . > 10 minutos: 85-95%.
  2. Intubação orotraqueal:
    VPP prolongada com técnica adequada.
    Intubação orotraqueal: VPP ineficaz com máscara + balão, necessidade de MCE e hérnia diafragmática.

Duração da tentativa: 30s.

Sinais de posicionamento correto:
aumento da FC, ausculta das axilas, tórax e estômago ou capnografia

Após 30s de VPP com cânula traqueal:
. Resp. regular e FC > 100 bpm: extubação e titula o oxigênio.
. Resp. irregular e/ou FC < 100 bpm e/ou SaO2 abaixo dos níveis desejados:
O2
. Corrigir a técnica.
. Aumentar a FiO2 60-100%.
2
. Se FC < 60 bpm: MCE.
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12
Q

Massagem Cardíaca (MCE) Técnica

A

1/3 inferior do esterno, deprimindo 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax.

Técnica polegar: polegares no terço inferior do esterno e restante dos dedos abraçando o tórax por trás. Esta técnica permite maior pico sistólico e maior perfusão
coronariana.

Técnica dois dedos: compressão do terço inferior do esterno utilizando-se o dedo índice e médio.
Relação de 3:1 (3 compressões: 1 ventilação).
Relação de 15:2 (15 compressões: 2 ventilações): apenas para pacientes internados em UTI cuja origem da PCR é cardíaca (cardiopatias congênitas).

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13
Q

Indicação MCE

A
  1. VPP com cânula traqueal, técnica adequada, FiO2 100%, FC < 60 bpm, após 30s: indicar MCE.

Após 60s de MCE (avaliar a FC pelo monitor cardíaco).
. FC > 60 bpm: interrompe-se a MCE.
. FC > 100 bpm e resp. regular: interrompe-se a MCE e a ventilação.
. FC < 60 bpm: . Corrigir a técnica da ventilação e MCE.
Cateterismo umbilical e adrenalina.

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14
Q

Adrenalina e SF 0,9% - indicação

A

VPP com cânula traqueal com FiO2 100% + MCE com técnica adequada e FC < 60 bpm após 60s.

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15
Q

Técnica Adrenalina e SF 0,9%

A

Bicarbonato de sódio, naloxone, atropina, albumina e vasopressores não são recomendados.

Medicações: adrenalina e SF 0,9%.

Veia umbilical: cateter 1-2 cm após o ânulo
Usar adrenalina diluída (1 ml de adrenalina + 9 ml de SF = solução de 1:10.000) e usar 0,1-0,3 ml/kg EV a cada 3-5 minutos junto com SF 0,9% (10 ml/kg), lentamente em
5-10 minutos.

Via traqueal: apenas para adrenalina diluída (1 ml de adrenalina + 9 ml de SF = solução de 1:10.0000) na dose de 0,5-1 ml/kg IT, uma única vez, enquanto se aguarda o acesso da veia umbilical.

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16
Q

Manejo líquido amniótico meconial se sim às perguntas

A

SIM às perguntas (a termo, respirando/chorando
e com tono?):

  1. Colo materno após clampear cordão.
  2. Garantir temperatura corporal 36,5-37,5ºC (temperatura ambiente 23-26ºC, secar o corpo e a cabeça com compressa aquecida, contato pele a pele).
  3. Via aérea pérvia (evitar hiperflexão ou hiperextensão
    do pescoço, retirar excesso de secreção de boca/narinas se houver).
  4. Avaliar FC (estetoscópio no precórdio), tono e respiração.
  5. Amamentação na 1ª hora.
17
Q

Manejo líquido amniótico meconial se não às perguntas

A

NÃO a alguma das três perguntas (a termo, respirando/chorando, bom tono?):

  1. Mesa de reanimação (pré-termo tardio ou pós-termo,
    apneia/gasping, hipotônicos/flácidos)
  2. 30 segundos para:
    . Prover calor.
    . Posicionar cabeça em leve extensão (às vezes, pode ser necessário uso de coxim abaixo dos ombros).
    . Aspirar boca e narinas (sonda nº 10 com pressão máxima de 100 mmHg).
    . Secar.
  3. 30 segundos para avaliar FC (estetoscópio no precórdio por 6s x 10) e respiração (choro ou expansão da caixa torácica):
    . Se respiração regular e com FC > 100 bpm, deixar em contato pele a pele com a mãe, coberto com tecido de algodão, reavaliando sempre.
    . Se apneia, respiração irregular e/ou FC < 100 bpm.
    Um profissional inicia a VPP em ar ambiente por 30s.
    Se após 30s de VPP efetiva houver suspeita de excesso de mecônio em VA, pode-se aspirar a hipofaringe e a traqueia uma única vez com cânula traqueal e aspirador a vácuo a 100 mmHg.
18
Q

Quando suspeitar de hérnia diafragmática congênita?

A
  1. presença de sinais como dificuldade respiratória
  2. abdome escavado
  3. confirmação da malformação pela USG pré-natal.
19
Q

Conduta frente hérnia diafragmática congênita?

A

Intubação orotraqueal imediata com VPP e oxigenação + sonda de aspiração gástrica.

20
Q

Definição hérnia diafragmática

A

Comunicação patológica entre o tórax e abdome

por um defeito de formação do diafragma, podendo ou não haver passagem de alças intestinais para dentro do tórax

21
Q

Hérnia diafragmática + comum

A

À esquerda

Bochdalek

22
Q

Hérnia retroesternal

A

Morgagni

23
Q

Onfalocele

A

herniação de conteúdo abdominal através da base do cordão umbilical, geralmente recoberto por um saco e sem a presença de pele recobrindo-o.

24
Q

Gastrosquise

A

Defeito de fechamento da parede abdominal, mais fre

quente que a onfalocele

25
Q

Dia gastrosquise no pré natal

A
  1. dosagem elevada de alfafetoproteína no segundo
    trimestre
  2. imagem ultrassonográfica característica (imagem em couve-flor)
26
Q

Atb inicial na gastrosquise

A

Amp + Genta

27
Q

Sd. Pierre Robin

A

Anomalia congênita caracterizada:

  1. hipoplasia da mandíbula (micrognatia)
  2. deslocamento posterior da língua (glossoptose)
  3. obstrução de via aérea
  4. fenda palatina.