Fibrilação atrial/flutter atrial Flashcards
quais podem ser causas de FA e quais sintomas
Decorre na maioria de focos de microrreentradas no AE próximo as veias pulmonares.
MAIS COMUNS: HAS e DAC ( pos IAM ou devido a IC)
● obesidade e SAHOS
● valvopatia/cardiopatia reumática/estenose mitral
● IC ( FA pode ser consequência ou causa)
* pelo desenvolvimento de taquicardiomiopatia e pelo redução do debito cardiaco atrial
● álcool
(predispõe arritmias como FA devido libação alcoólica)
● HAS
● DAC (clinica ou subclinica)
● SCA (todo paciente com FA aguda é necessário fazer investigação)
● Hipertireoidismo
● DRC e distúrbios de potássio ↑ (a célula miocárdica é extremamente sensível a alterações de potássio
● CMHp
● Medicações : digitalicos, adenosina, teofilina, bifosfonados, ivabradina
SINTOMAS
● Assintomático, avaliado apenas dissociaçao de pulso e precordio, ritmo irregular
ou
Relacionados a diminuição do DC e a alta FC que podem estar ou nao associados a ICC (nesse caso edema, turgência…)
● Pré-Sincope ou sincope *
* apenas quando cardiopatia estrut associada
● Palpitação e taquicardia
● Dispneia/redução capacidade fisica e intolerancia aos esforços
● Angina
● Fadiga/fraqueza
ou
Relacionados a embolização
● AVC por embolização
investigação de FA
NAO EXISTE B4 na PRESENCA de FA
CC to ABC -Confirmar com ECG/Holter -Caracterizar 4S * se risco AVC; sintomas; se carga FA; se tem substrato -Anticoagulação para risco AVC -BB para controle sintomas -Controle do ritmo
● ECG
permite confirmar FA e visualizar a alteração ou pistas de etiologia HAS ou DAC como SVE e ondas Q ou BRE como condição estrutural
● ECO TT
Avaliar presença de trombos para saber se pode ser realizada cardioversao e também para avaliação do substrato e de doença valvar concomitante ou HVE alem da FEVE que poderia contraindicar algumas terapias para controle da Fc como BCC nao dihidro para ICFEP e observar causas reversíveis como pericardite . importante também para avaliar se repercutiu com taquicardiomiopatia.
● HOLTER 24h
para avaliar severidade da ocorrência paroxístico, persistente, permanente e posteriormente para avaliar terapêutica de maneira anual se disponível
● Teste provocativo de isquemia CINTILO MIOCARDICA: se existe suspeita de DAC como etiologia quando há quadro clinico suspeito ou se ECO tiver disfuncao ventricular. Não usar Eco dobuta nem Angio-TC devido a limitação exame e pq dobuta é taquicardizante. Alem disso, se for usar amiodarona, rastrear DAC pois pode predispor arritmias nesses pacientes
● Polissonografia
● avaliar INR, Cr, TSH, glicemia, TGO, TGP
● avaliar risco de embolização e a necessidade de anticoagulação (cha2ds2vasc)
Anticoagulação na FA
Anticoagulação quando
● Antes da CVE em paciente instavel e manter por timo 4 semanas após ( indefinidamente apenas se CHA2DS2VASc indicar)
● sempre que FA com :
- prótese valvar metálica ou biológica
- estenose mitral mod-grave
- miocardiopatia hipertrófica
- Amiloidose
Se for detectada apenas FA, o início da anticoagulação é sempre ambulatorial. Não é necessária realização de ponte com heparina nesse contexto. Havendo um evento embólico causado pela FA, ex. AVCi, embolia mesentérica etc, o paciente deve iniciar a anticoagulação ainda internado, após liberação do neurologista ou cirurgião, a depender de cada caso.
- Congestive (IC, IVE);
- HAS
- A2ge ( ≥ 75) - 2 ptos
- Diabetes
- S2troke (AVE, AIT, embolia) - 2 ptos;
- Vascular doença (IAM, DAP, placa aorta)
- Age: 65-74
- Sexo feminino
● CHA2DS2VASc = 0 pontos
Não precisa anticoagular!
●CHA2DS2VASc = 1 ponto
1. Se homem: considerar NOACS ou varfarina
— se HAS-BLED < 3
2. Mulher : nao precisa
●CHA2DS2VASc ≥ 2 pontos ANTICOAGULAR
preferir NOACS na ausencia de CID
● Definição de
1- paroxística
2-persistente:
● FC > 100
* risco maior desse evento é o aumento da pressão de enchimento do aE, transmitido retrogradamente para circulação pulmonar, levando a risco de EAP
——————————————————————–
● 1- paroxístico : Episódios terminam espontaneamente até 48h ou duração ≤ 7 dias
● 2- persistente : Episódios que duram > 7dias
a) permanente: tentativas nao sucedidas reversão
b) de longa duração: > 12m ( tem mais risco de fibrose e de múltiplos focos )
Quando precisa anticoagular diante de FA, quando preferir varfarina ou NOAC ?
VARFARINA
● prótese valvar mecânica
● Estenose mitral moderada ou grave
● Se TFG < 30 (dabigatrana) ou TFG < 15 (para apixabana ou rivaroxabana)
● Hepatite Child C
● Uso de terapia antiretroviral para HIV ou antiepileptico como fenitoína
NOAC
● Amiloidose (independente do chasvasc)
● CMHp (independente do chasvasc)
● Chadsvasc 2 H 2M
* preferir NOAC em FA + paciente oncologico
conduta e HAS BLED
HAS BLED
H AS descontrolada (PAS 》 160)
Ateracai heparica (cirrose, tns > 3x) ou renal (Cr》2,3, dialise,DRC,)
S troke
B lood previo
L abilidade INR
E dade》 65
D rogas interferem varfarina (AINE, abtiplaquetarios)
Estimar a probabilixade de sangramento especilamente quando ≥ 3 e assim atentar-se para fatores de risco modificaveis antes do inicio da anticoagulacao. Nao deve ser usado portanto para contraindicar a anticoagulacao
fibrilação atrial aguda, pesquisar
1-potássio
2-doença isquêmica do miocárdico
* considerar tireotoxicose
3- sinais de IC
Paciente com IC que descompensa + palpitação, dispneia + crepitações de ápice à base, sempre tem que analisar
FC e verificar se o ritmo é regular pois:
Paciente com ICC faz muita fibrilação atrial. Como tentativa da aumentar o DC aumentando a FC
Ritmo cardíaco irregular com dissociação de pulso-precordio é patognomônico de fibrilação atrial (FA).
- DIGITAL VENOSO: O deslanosídeo (Cedilanide(R) é a droga de escolha no paciente com IC descompensada e FA de alta resposta. Faça uma ampola e observe a resposta. Se o paciente tem boa função renal e hepática, vc pode utilizar um desses esquemas de digitalização:
1 ampola = 2ml = 0,4mL
(deslanosídeo 0,4mg/2ml + 8 ml de AD)
- Digitalização rápida (24 horas) em casos de urgência: EV ou IM: 0,8 – 1,6 mg = 4 – 8 mL = 2 – 4 ampolas (em 1 – 4 doses fracionadas);
- Digitalização lenta (3 – 5 dias): EV ou IM: 0,6 – 0,8 mg diariamente = 3 – 4 mL = 1 ½ - 2 ampolas (pode ser fracionada);
- Terapia de manutenção: (dose diária média + variação nas doses): IM (EV é possível): 0,4 mg (0,2 - 0,6 mg) = 2 mL (1 – 3 mL = ½ a 1 ½ ampolas).
- Dosagem máxima: a dose de 2 mg/dia não deve ser excedida.
desfechos associados a FA
● Embolia e AVC
● microinfartos silenciosos
● Risco aumentado de morte súbita e IAM especialmente na presença de IC
● SCA (além de ser fator causador)
causas de FA que sempre precisam anticoagular sem precisar calcular CHADSVASC
●Estenose mitral moderada a importante
●Doença valvar prótese metálica ou biológica
●Miocardiopatia hipertrófica
NOACS, usos e cuidados
● Dabigatrana
150mg 12/12h ou 110mg (80anos)
● Rivaroxabana
20mg 1x/dia ou 15mg ( ClCr 15-50)
● Apixabana
5mg 12/12h
ou
2,5mg 12/12h (se 2/3 a seguir:
< 60kg, > 80 anos e Cr ≥ 1,5;)
pode ser usado 2,5mg em DRC 4 e 5 pelo fato da eliminação não ser renal (até minimo ClCr 25)
AVALIAR
1- hemograma: se anemia ferropriva investigar se tem causa de sangramento ou CA gástrico
2- Função renal: disfunção renal modifica efeitos e dose deve ser corrigida se ClCr < 50
3- Função hepática: hepatopatas tem risco de sangramento aumentado
4-coagulograma: descartar coagulopatias existente
CONTRAINDICAÇÃO NOACS
● Hemorragia ativa
se HDA, voltar apos 7-14dias
● Estenose mitral mod-grave
● Prótese valvar mecânica
● ClCr < 30 (dabigatrana)
● ClCr < 15 (apixabana e rivaroxabana)
● Uso concomitante de itraconazol, ciclosporina e Tacrolimus
REVERSOR
Idarucizumab = dabigatrana
Andexanet alfa = rivaroxabana e apixabana
● ALTO RISCO SANGRAMETNO: dabigatrana, apixabana
● HISTORIA DE HDA: apixabana
● IDOSOS E DRC: apixabana
se HDA, em quanto tempo voltar a usar o anticoagulante após episodio
Se sangramento intracraniano após quanto tempo voltar o uso do anticoagulante
● mod-grave: 7-14dias
● 6-8 semanas após resolução do quadro clinico e estabilidade de exame de imagem
- Nesses casos acima, evitar usar Dabigatrana 150mg e Rivaroxabana pois esta associados a alto risco de sangramento em comparação com varfarina, sendo preferido pela menor chance de sangramentos, a APIXABANA
Digoxina na FA
A digoxina é um inotrópico positivo que tem propriedade de aumentar o tônus vagal sobre o nó AV, inibindo-o e, portanto, sendo útil para o controle de FC na FA, especialmente quando há disfunção sistólica do ventrículo esquerdo.
util para controle da FC refrataria ou quando ha contraindicação ao uso de BB
se FA com contraindicação a NOAC ou warfarina
AAS + clopidogrel
(apenas nesses casos)
cotnrole da FC em FA ambulatorial
Fc < 110 bpm ou < 80 nos casos ainda sintomáticos
* pode fazer Holter anual ou ECG + exame fisico para fazer essa avaliação
●1.Betabloqueadores
- Succ Metoprolol XR 50-400mg 1x/dia
- Atenolol 25-100mg
- Bisoprolol 1,25-20mg 1x/dia
Contraindicação: BAV 2 ou 3 bradicardia, hipotensão, asma e DPOC, DAOP
OU
●2 . BCC:
-Diltiazem: 60-360mg
-Verapamil: 80-480mg
Contraindicação: ICFER, BAV 2 ou 3 bradicardia, hipotensão.
Se não controlar com um dos acima….
●3- Digoxina
- se FC refratária ao BB/BCC
- se FA com FEVE < 40% IC descompensada
* uso junto do verapamil, aumenta risco de intoxicação
**não ideal em pacientes idosos e pelo risco maior de morte quando níveis > 1,2, por isso não deve ser jamais a primeira escolha e por ser menos efetiva que BB/BCC
* apenas quando não poder aumentar dose BB por intolerância, hipotensão ou devido a Ic descompensada
Como optar pelo controle ritmo ou da FC diante de FA
A escolha deve ser determinado com base na gravidade dos sintomas, presença de doença cardíaca estrutural, adequação do controle da frequência durante episódios de fibrilação atrial e a preferência do paciente em usar terapia com drogas antiarrítmicas ou em intervenções baseadas em ablação naqueles em que há impacto dos sintomas pelo ritmo irregular. Se sabe na verdade que não existe diferença quanto aos desfechos a ongo prazo entre elas
é válido ressaltar que o etilismo é um fator de pior prognóstico em relação a sucesso de cardioversão (aumenta recidiva de FA). Um paciente grande etilista tem probabilidade > 70% de falha da cardioversão
●RITMO (antiarritmico ou ablação)
paciente jovens com diagnostico recente
AE < 50mm sem cardiopatia estrutural
sintomas refratários ao controle FC ou muito sintomatico
●FREQUENCIA < 110bpm ou ate o paciente se manter assintomático nas maiores doses toleradas
Propranolol 80-240mg/dia
Atenolol 25-100mg/dia
Metoprolol 25-200mg/dia
Verapamil 160-480mg/dia
Ditialzem 90-360mg/dia
Contraindic BB : BAV 2 ou 3 bradicardia, hipotensao, Insuf Ve ( exceto carvedilol e metoprolol), asma e DPOC
Contraindic BCC : BAV 2 ou 3 bradicardia, hipotensão, Insuf Ve
estrategia pill in the pocket quem se beneficia e como
●paciente jovens com recorrências sintomáticas + coração estruturalmente normal sem cardiopatia/isquemia + FA paroxístico + até 12 episódios ano.
Manutenção:
Propafenona Vo 600mg se < 70kg
ou
450mg se < 70Kg
● Essa estratégia deve ser testada inicialmente no hospital e deve tomar BB VO 30min na primeira tomada antes da proprafenona
● Paciente que nao melhora em ate 2h apos tomada da proprafenona deve buscar PS
qual abordagem da FA no PS
se INSTABILDIADE: CVE
●Choque, Hipotensão, EAP, Angina
● MOV
● Heparina 1mg/kg SC 12/12h durante e após CVE
ou HNF max 4.000UI EV (prepara 01 ampola HNF (25000ui/5mL) + 245ml sg5% = 100UI/ mL de solução)
● ANALGESIA com fentanil 2mL + 8mL ABD - fazer 3mL EV + SEDACAO Midazolam 5mg/mL- fazer 2mg (2mL +8mL abd , aplicar 2mL da solução de 2/2min ate paciente ficar sedada) ou etomidato 1mL/10Kg
NUNCA PROPOFOL !! ● CVE sincronizada ▸ FA (100-200J)---- (120-200J) ●avaliar manutenção da anticoagulação
EUROPEAN HEART JOURNAL 360J no 1º choque
● ● ● Se não retornar, ate 360j mono ou 200j bifásico podem ser tentados
● ● ● ● Refratários, amiodarona iv para ajudar (atk 150mg podendo repetir 150mg em 15min e manter 1mg/min por 6h + 0,5mg/min por 18h)
se ESTAVEL
● avaliar anticoagulação
varfarina ou NOAC
● controle da FC (< 110 bpm em repouso ou menor que isso ate o paciente se manter sem sintomas):
BB ou BCC ou digitálico
Metoprolol 5mg 01 ampola EV a cada 10min max 3x
● controle do ritmo
para pacientes ainda sintomáticos
“pré-reversão” na Fibrilação atrial
●1. Se < 48 h:
HEPARINA antes da CVE e confirme o se chadsvasc se precisa anticoagular ad eternum , senão nao fazer
**Um paciente grande etilista tem probabilidade > 70% de falha da cardioversão
●2. Se > 48 h ou indeterminado:
a) ECO transesofágico sem trombo:
heparina + CVE
B) ECO transesofágico com trombo ou sem ECO
Varfarina/NOAC/ Heparina por 3-4 semanas + BB para controle dos sintomas até a CVE. Além disso avaliar anticoagulação por apenas 4 semanas apos CVE ou ad eternum ( conforme Chadsvasc)
quando e como realizar o controle do ritmo na FA crônica ambulatorial
3 indicações precisas de se preferir a terapia de controle do ritmo (seja farmacológica ou por ablação). A droga antiarritmica ajuda a prevenir a frequencia e a duraçao de episodios e as hospitalizaçãoes por FA, MAS A RECORRENCIA não indica falha da terapia a naõ ser que recorrencias sejam intoleraveis
●1- Preferencia do paciente (pois ele quer evitar episódios paroxísticos ou sintomas persistentes)
●2- Sintomas persistentes a despeito do controle da frequencia (palpitação, fadiga, dispneia, angina, sincope) devendo realizar anticoagulação por 3-4sem e depois reverter, amtnedo mais algum tempo anticoagulante
●3- Incapacidade de manter controle da FC (taqui induzida por cardiomiopatia
EXCLUIR PRECIPITANTES antes de decidir pela terapia medicamentosa no entanto podendo ser usado para alivio sintomatico importante mesmo nessas condições
● Hipertireodismo
● IC
● SAHOS
● libaçao alcoolica
AVALIAR DÇA CARDIACA ESTRUTURAL
● ECO
● Rastrear Dça coronaria estavel
FARMACOS para manutenção do ritmo sinusal
obs.: nos casos de etiologias reversíveis, a droga após a CVE não precisa ser feita
● Amiodarona 200-600mg/d ou Sotalol 160-320mg/d*
- ausência de BAV 2,3; FC > 50
- se cardiopatia estrutural, HVE, IC
- se doença coronariana (sem HVE ) Ssotalol
* monitorar de perto intervalo Qt
● Propafenona 300-900mg/dia
- FA paroxistica
- sem cardiopatia estrutural, sem HVE, sem DAC
** se > 70 anos, preferir amiodarona devido a probabildiade de ter algim grau de DAC
cardioversão quimica para controle do ritmo
● Amiodarona EV
- FA < 48h , se cardiopatia OU se ela é desconhecida
▸Ataque: Amiodarona (150mg/3ml)
01 ampola + 100 ml de SG 5% EV em 30 minutos
▸Manutenção: Amiodarona (150mg/3ml), 6 ampolas + 282 ml de SG 5%, correr EV em BIC a 20 ml/h por seis horas e, após, manter a 10 ml/h por mais 18 horas
OU
▸Ataque: Amiodarona (150mg/3ml)
300mg (02 ampolas) + SG 5% 100mL em 30min
▸manutenção : 06 ampolas + 482mL SG 5% EV em BIC correr a 20mL/h
—–Nao usar bav, gravidez, lactação
OU
● Propafenona VO
450mg (< 70Kg) ou 600mg
- sem cardiopatia como IC, valvopatia
- usar BB 30min antes e esperar 2h após uso
Nao usar se Ic,, bav, dac,dpoc grave,bradicafdia
● Cedilanide
amiodarona em acompanhamento ambulatórial
Amiodarona é a única que pode ser feita fora de ambiente hospitalar inicialmente pois há risco de 10-15% de eventos adversos como bradicardia, FV, TV, IC, prolongamento do QT, hipotensão e AVC nas primeiras 24h com demais antiarrítmicos e especialmente naqueles com histórico de IAM/DAC
MONITORAR
1. Tsh semestral
2. Ecg pelo risco alargar qt
3. TGO e TGP semestral
4. Rx antes e anualmente pelo risco pneumopatia alem espirometria antes
5. Avaliação oftalmo pelo risco depósitos córnea
6. Avaliar FC
Em indivíduos mais velhos, especialmente > 70 anos, a amiodarona pode ser usada 100-200mg e as doses de BB e BCC podem ser reduzidas devido a um dos efeitos ser a bradicardia
● AUSENCIA DE CARDIOPATIA ESTRUTURAL ou HVE leve: propafenona ou sotalol
● Cardiopatia com IC: amiodarona
● Cardiopatia cronica sem IC: sotalol (evitar HVE mod-grave)
POR ISSO RECOMENDA-SE
● ECG antes e 1 semana após inicio da terapia
● Avaliação clinica com 3 meses após inicio
● Rastrear DAC pelo risco de arritmia nesses pacintes a depender da doga
● Avaliação clinica semestral ou anual conforme risco do paciente
NUNCA SOTALOL NO EVENTO AGUDO PRA REVERSAO, APENAS MANUTENCAO RITMO
Quando preferir CVE aos antiarritmicos no controle do ritmo
Flutter atrial
Não responde bem a droga, sendo a CVE 50J de escolha nos casos agudos
- Instável: CVE
▸ Flutter: (50-100J) —- (50-100J)
N]AO RESPOINDE BEM A QUIMICA - Estável
● Anticoagulação a definir CHADSVASC
● controle da Fc com BB ou BCC: para reduzir sintomas ou de maneira crônica nos que se submeterão ainda a Ablação. fc< 110
a) Diltiazem VO (preferido) e IV nos casos agudos porem são contraindicados na IC NYHA 3-4
b) Metoprolol VO (BB se IC ou DAC)
c) Digoxina VO apenas se refratário ao BB/BCC como terapia adicional conjunta
Indicações de ablação por cateter nas arritmias
Após ablação, o paciente deve ser anticoagulado por 2-3meses. Manter a mais que isso apenas conforme CHADSVASC
●1. Fibrilação Atrial
(ablação não cura FA, apenas diminui recidiva)
- sintomas refratários ao antiarritmicos+ BB refratariedade/ contraindicação a algum antiarrimitico e ainda sintomatico
- sintomático + FA paroxistica + AE < 50mm/ sem cardiopatia
- se FA sintomático + ICFER ( CASTLE-AF)
●2. Flutter atrial
●3. WPW
●4. TRN
Não cura FA, apenas mantém paciente em maior tempo em ritmo sinusal e diminui recidiva, melhorando sintomas. é útil apenas para controle dos sintomas e não tem impacto em desfecho CV
varfarina ajustes de dose e controle INR ambulatorial
Iniciar
< 65a: 5mg 1x/dia
> 65a: 2,5mg 1x/dia
Colher TP apos 3 dias do inicio do uso e no 5dia para ajuste de dose.
●Se dentro do alvo INR 2-3, colher mensalmente
●Se fora do alvo INR, ajustar dose em 10-15% da dose semanal e repetir INR semanal ate meta
OBS.; exemplo. paciente toma 5mg 1x/dia (ou seja 35mg/semana) e esta com INR 3,8. Essa redução é feita reduzindo a dose total da semana para 31.5mg/sem que daria 4,5mg/dia, mas para atingir tal meta poderíamos usar aproximadamente 1/2cp 1d + 1cp 6d. ou 1/2cp 2d + 1cp 5d
AJUSTE
- se INR < 1,5 : aumentar 15% da dose semanal em dias separados
- se 1,5-1,9: aumentar 10% da dose semanal em dias separados
- se 2-3 mantem dose e repetir mensal
- se 3-4: diminuir 10% dose semanal
- se 4,01-4,99: suspender 1 dose e reduzir 15% semanal
- se 5-8,99: suspender e acompanhar INR voltar na faixa de 2-3 para então reiniciar com dose reduzida em 15% da dose semanal
- se > 9: INTERNAR. Suspender uso por 4 dias. Vitamina K VO ou EV 2,5mg e repetir INR com 48h se INR > 5 nao sendo necessária essa dose para INR < 5. Reiniciar anticoagulação se INR próximo da meta
Diferença de FÃ e flutter
Flutter:
- ondas F serra
- Sem linha base ou sem ondas tremidas
CVE no FA e flutter instavel
▸ Flutter: (50-100J) —- (50-100J)
▸ FA (100-200J)—- (120-200J)
FA + gestante
▸-avaliar chadsvasc
▸- varfarina do 2 trimestre 1 mes antes da cirurgia ou heparina
▸- controle FC: metoprolol ou digoxina ou BCC nao dihidro podendo usar amiodarona para manter ritmo
▸- na emergencia: metoprolol EV
AVC por FA
nao anticoagular 48h pos evento .
iniciar apenas apos 7-14dias conforme cada caso e solicitar avaliacao com neurologista para tomada de decisão
oclusão percutanea de apendice AE em FA
CHADSVASc alto mas com contraindicação a anticoagulação ou pacientes com FA que tiveram AVC a despeito do uso de anticoagulante
** apos uso de Watchmen tem que manter varfarina por 45 dias. Apos esse tempo manter apenas AAS indefinidamente
se em uso de anticoagulante e desenvolve SCA
●Em uso de varfarina
- suspender varfarina e quando INR < 2 (via radial) ou < 1,5 (femoral) mandar para CATE
●Em uso de NOAC
-se SCA com supra ST: é emergencia, manda pra angioplastia e nao da mais NOACS
- se SCA sem supra eletiva: suspender a medicão por pelo menso 24h, mas se for dabigtrana com disfuncao renal, será 48h
●apos angioplastia, manter NOAC + AAS ou NOAC + clopidogrel por 12 meses.
FA + WPW =
CVE + EEF com ablação
internar FA quando
- instabilidade hemodinâmica
- tempestade tireoidiano
- pericardite aguda
- IC aguda +/- dificuldades de controle da FC
- quando for iniciar droga antiarritmica
- severa bradicardia (FA +BAVT ) ou pausas presentes ou não após CVE
(consulta)
alteram INR
aumentam
- amiodarona, propafenona
- macrolideo, quinolona
- paracetamol, AINE
- Levotiroxina
- ISRS
- estatinas
- valproato
- couve, brocolis, repolho, alface
diminuem
- espironolactona
- vitamina K
- CBZ, fenitoína, fenobarbital
- haloperidol
Único NOAC recentemente aprovado para uso em FA valvar biológica
rivaroxabana recentemente foi autorizada para anticoagulação em pacientes com prótese biológica mitral e fibrilação atrial.
RIVER. AHA 2020
Como explicar e qual prognóstico da FA na Sd holliday heart
a arritmia mais frequente no Holiday Heart Syndrome é a fibrilação atrial e possui regressão espontânea dentro de 24h, com impacto na mortalidade pois, indica que o indivíduo possui hábito de ingesta alcóolica excessiva
É mais comum no sexo masculino, e possui relação proporcional a quantidade de bebida alcoólica ingerida)
O mecanismo implicado é que o acetaldeído metabólito do álcool exibe propriedades arritmogênicas, com elevação das catecolaminas sistêmicas
se Paciente com ECG mostrando FA + sintomas de vertigem, mal estar sudorese , hipotensão , Fc= 85bpm, o que seria importante notar e fazer
Perceber que a FC esta bem baixa e que provalemente a arritmia não é a causa da instabilidade, pois esta so acontece na FA com FC muito elevadas
Neste casos, investigar
- SCA
- TEP
- pneumotorax….
FA < 48h tem menor chance de reversão com cardioversao quando o paciente tem como fator de risco…
Um paciente grande etilista tem probabilidade > 70% de falha da cardioversão
se FA que nao controla FC com doses de BB na emergencia …
indicado o uso de outras drogas como bloqueadores de canal de cálcio, amiodarona
FA valvar
- EM mod-grave
- protese mecanica
SEMPRE VARFARINA, nunca DOAC
Paciente que engravidar em uso de varfarina
Suspender no primeiro trimestre e usar HBPM ou HNF
Retornar com heparina no 2 e 3 trimestre mas com realização semanal do INR e manter até 36 semanas quando deve ser feita HNF até 4-6 h antes do parto.
*** se entrar em trabalho de parto em uso da varfarina, deve ser suspensa e ser feito obrigatoriamente CESÁREA