FÊMUR CURTO CONGÊNITO Flashcards
Conceito? Qual parte mais acometida?
Grande número de patologias com alteração do comprimento do fêmur. Fêmur proximal é o mais acometido.
Etiologia (droga com efeito teratogênico e relação com qual doença materna)? Epidemiologia (proporção nascidos-vivos; gênero; lateralidade)?
Sem etiologia conhecida;
Efeito teratogênico da TALIDOMIDA;
Relação com DM materno;
Homens e à direita;
1:50.000 - 1:200.000 nascidos vivos
Possui relação genética?
Não tem com excessão da:
- Hipoplasia femoral com deformidades faciais associadas;
- Síndrome de Fuhrmann
Apresentação clínica? DNPM normal? Bilateralidade é comum?
Deformidade clássica:
- Encurtamento do segmento femoral;
- Aumento do diâmetro da coxa;
- Membro fletido + abduzido + RE
DNPM normal, porém com adaptações
Bilateral em 15-25%
Comum anomalias associadas? Quais?
Comum (65%):
- Hemimielia fibular ipsilateral (45%)
- Agenesia ligamentos cruzados
- Pé equinovalgo + ausência dos raios laterais + coalizão talocalcânea
- Defeitos cardíacos congênitos
Embriologia - Com quantas semanas os membros são formados? Derivam de qual tecido?
4-8 semanas (fêmur na 5ª-6ª)
Derivados do MESODERMA
Classificações secundárias (4)?
FRANTZ e O’RAHILLY:
Divide em 4 grandes grupos:
- Terminais x Intercalados
- Transversais x Paraxiais
HAMANISHI:
6 grupos e 10 subgrupos (IA até V)
FCC (tipo I e II) e DFFP (tipo III, IV e V) são espectros únicos da doença, em estágios diferentes
GILLESPIE:
Aspecto clínico, orienta tratamento;
Se chega na metade da tíbia contralateral;
Dividido em A (alongamento), B (amputação ou rotatorioplastia + protetização) e C (protetização)
PAPPAS:
9 classes
pior para melhor (I ausência total e IX hipoplasia leve)
Classificação principal? Qual tipo?
AITKEN - Radiográfica !! DICA: avaliar acetábulo (se OK = A ou B e se não houver = C ou D)
A) Acetábulo OK; Cabeça OK; Coxa vara.
B) Acetábulo OK; Cabeça em desenvolvimento; SEM conexão entre cabeça e diáfise (PSA subtrocantérica).
C) Acetábulo pouco desenvolvido; Sem ossificação proximal no fêmur.
D) Acetábulo ausente; Fêmur curto ou ausente.
Objetivo do tratamento?
Membro funcional, indolor e independência para atividades diárias
Tratamento - O que avaliar inicialmente?
Avaliar real encurtamento do membro;
Avaliar discrepância atual e futura (potencial de crescimento);
Avaliar efeito no DNPM e ortetização;
Avaliar possibilidade de alongamento e amputação
Quais tratamentos cirúrgicos e suas indicações? Qual máximo de alongamento permitido?
Se apenas FCC: Equalizar discrepâncias
- Epifisiodese contralateral;
- Alongamento ósseo (máximo 12 cm);
- Osteotomia;
- Calçado compensatório
Se comprimento final inferior a 50% do contralateral:
- Amputação
Tratamento se quadril estável? Porque associar artrodese de joelho?
Comprimento final > 50% do controlateral:
- Alongamento ósseo (discrepância máximo 20cm)
Comprimento final < 50% do contralateral:
- Amputação de Syme (tornozelo) + artrodese joelho
- Rotatorioplastia (Van Ness) + artrodese joelho
Artrodese joelho:
Devido a associação com hemimelia fibular e hipoplasia côndilo lateral e agenesia LCA….
Tratamento se quadril instável? Qual conduta está contraindicada?
Osteotomia pélvica (Salter ou DEGA) + osteotomia femoral
ou
Artrodese iliofemoral Steel/Brown
ou
Osteotomias/Artrodeses + amputação/rotatorioplastia
NÃO PODE FAZER ALONGAMENTO COM QUADRIL INSTÁVEL
Qual requisito para realizar alongamento ósseo?
Necessário ter as articulações proximal e distal ESTÁVEIS