Exame físico geral Flashcards

1
Q

Nível de consciência

Obnubilação
Sonolência
Confusão mental
Torpor ou estupor
Coma

A

Obnubilação - pouco comprometido, permanecendo o paciente em estado de alerta ainda que algo diminuído

Sonolência - o paciente é facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente, mas logo volta a dormir

Confusão mental - perda de atenção, o pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há uma percepção temporoespacial normal

Torpor ou estupor - quando a alteração de consciência for mais pronunciada, mas o paciente ainda é capaz de ser despertado por estímulos mais fortes e tem movimentos espontâneos

Coma - quando o paciente não for despertado por estímulos fortes e não tiver movimentos espontâneos

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2
Q

O que distingue o coma do sono fisiológico?

A

Esse estado de inconsciência não pode ser revertido pelos estímulos externos comuns, critério que torna possível distinguir o coma do estado de inconsciência do sono fisiológico.

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3
Q

Quais são os parâmetros analisados na escala de coma de Glasgow? Quantos pontos para estar em coma?

A

Abertura ocular (4)
Resposta verbal (5)
Resposta motora (6)

< 8 pontos = coma

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4
Q

O que significam esses conceitos relacionados à fala?

  1. Disfonia
  2. Dislalia
  3. Disartria
  4. Disfasia
  5. Disgrafia
  6. Dislexia
A
  1. Alteração do timbre da voz causada por alguma alteração no órgão fonador. A voz pode tornar-se rouca, fanhosa ou bitonal
  2. Termo usado para designar alterações menores da fala, comuns em crianças, como a troca de letra
  3. Alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada, escandida), hipertonia no parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar)
  4. Total normalidade do órgão fonador e dos músculos da fonação e depende de um distúrbio na elaboração cortical da fala
  5. Perda da capacidade de escrever
  6. Perda da capacidade de ler
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5
Q

Características da fácies hipocrática

A

Olhos fundos, parados e inexpressivos chamam logo a atenção do examinador. O nariz afila-se, e os lábios se tornam adelgaçados. “Batimentos das asas do nariz” também costumam ser observados. Quase sempre o rosto está coberto de suor. Palidez cutânea e uma discreta cianose labial completam a fácies hipocrática. Esse tipo de fácies indica doença grave e quase nunca falta nos estados agônicos das afecções que evoluem de modo lento

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6
Q

Características da fácies renal

A

O elemento característico é o edema que predomina ao redor dos olhos. Completa o quadro a palidez cutânea. É observada nas doenças renais, particularmente na síndrome nefrótica e na glomerulonefrite aguda

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7
Q

Características da fácies leonina

A

As alterações que a compõem são produzidas pelas lesões da hanseníase. A pele, além de espessa, é sede de grande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes, em maior número na fronte. Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios tornam-se mais grossos e proeminentes. As bochechas e o mento se deformam pelo aparecimento de nódulos. A barba escasseia ou desaparece. Essas alterações em conjunto conferem ao rosto do paciente um aspecto de cara de leão, origem de sua denominação

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8
Q

Características da fácies adenoidiana

A

Os elementos fundamentais são o nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. Aparece nos indivíduos com hipertrofia das adenoides, as quais dificultam a respiração pelo nariz ao obstruírem os orifícios posteriores das fossas nasais

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9
Q

Características da fácies parkinsoniana

A

A cabeça inclina-se um pouco para frente e permanece imóvel nesta posição. O olhar fixo, os supercílios elevados e a fronte enrugada conferem ao paciente uma expressão de espanto. A fisionomia é impassível e costuma-se dizer que esses pacientes se parecem com uma figura de máscara. Chama a atenção, também, a falta de expressividade facial. A fácies parkinsoniana é observada na síndrome ou na doença de Parkinson

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10
Q

Características da fácies basedowiana

A

Seu traço mais característico reside nos olhos e no olhar. Os olhos são salientes (exoftalmia) e brilhantes, destacando-se sobremaneira no rosto magro. A expressão fisionômica indica vivacidade. Contudo, às vezes, tem um aspecto de espanto e ansiedade. Outro elemento que salienta as características da fácies basedowiana é o bócio. Indica hipertireoidismo

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11
Q

Características da fácies mixedematosa

A

É constituída por um rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação de seus sulcos. As pálpebras tornam-se infiltradas e enrugadas. Os supercílios são escassos e os cabelos secos e sem brilho. Além dessas características morfológicas, destaca-se uma expressão fisionômica indicativa de desânimo e apatia. Esse tipo de fácies aparece no hipotireoidismo ou mixedema

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12
Q

Características da fácies acromegálica

A

Caracteriza-se pela saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior, além do aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas. Nesse conjunto de estruturas hipertrofiadas, os olhos parecem pequenos

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13
Q

Características da fácies cushingoide ou lua cheia

A

como a própria denominação revela, chama a atenção de imediato o arredondamento do rosto, com atenuação dos traços faciais. Secundariamente, deve ser assinalado o aparecimento de acne. Este tipo de fácies é observado nos casos de síndrome de Cushing por hiperfunção do córtex suprarrenal. Pode ocorrer também nos pacientes que fazem uso prolongado de corticosteroides.

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14
Q

Características da fácies mongoloide

A

Está na fenda palpebral seu elemento característico, uma prega cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando o tipo de olhos dos chineses. Acessoriamente, nota-se um rosto redondo, boca quase sempre entreaberta e uma expressão fisionômica de pouca inteligência ou mesmo de completa idiotia. É observada no mongolismo, trissomia do par 21 ou síndrome de Down

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15
Q

Características da fácies pseudobulbar

A

Tem como principal característica súbitas crises de choro ou riso, involuntárias, mas conscientes, que levam o paciente a tentar contê-las, dando um aspecto espasmódico à fácies. Aparece geralmente na paralisia pseudobulbar

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16
Q

Características da fácies miastênica ou de Hutchinson

A

Caracterizada por ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. Ocorre na miastenia grave e em outras miopatias que comprometem os músculos da pálpebra superior

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17
Q

Características da fácies esclerodérmica

A

Denominada também fácies de múmia, justamente porque sua característica fundamental é a imobilidade facial. Isso se deve às alterações da pele, que se torna apergaminhada, endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras. A fisionomia é inexpressiva, parada e imutável.

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18
Q

Em relação ao ângulo de Charpy:

Brevilíneo
Mediolíneo
Longilíneo

A

> 90
~ 90
< 90

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19
Q

Características de um brevilíneo

A

Pescoço curto e grosso
Tórax alargado e volumoso
Membros curtos em relação ao tronco
Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso
Tendência para baixa estatura

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20
Q

Características de um mediolíneo

A

Equilíbrio entre os membros e o tronco Desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo

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21
Q

Características de um longilíneo

A

Pescoço longo e delgado
Tórax afilado e chato Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco
Ângulo de Charpy menor que 90°
Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido
Tendência para estatura elevada.

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22
Q

Boa postura

A
  • Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada para diante
  • Peito erguido, fazendo adiantar ao máximo essa parte do corpo
  • Abdome inferior achatado ou levemente retraído
  • Curvas posteriores nos limites normais
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23
Q

Postura sofrível

A
  • Cabeça levemente inclinada para diante
  • Peito achatado
  • Abdome algo protruso, passando a ser a parte mais saliente do corpo
  • Curvas posteriores exageradas
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24
Q

Má postura

A
  • Cabeça acentuadamente inclinada para diante
  • Peito deprimido
  • Abdome saliente e relaxado
  • Curvas posteriores exageradas
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25
Q

Qual é a relação da postura com o biotipo?

A

Essas posturas guardam certa relação com o biotipo da pessoa. Assim, os longilíneos frequentemente reúnem as características de má postura

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26
Q

Quais são as atitudes voluntárias?

A

Ortopneica
Genupeitoral
Cócoras
Parkinsoniana
Decúbitos

27
Q

Atitude ortopneica

A

Paciente adota essa posição para aliviar a falta de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica ou ascite volumosa. Ele permanece sentado à beira do leito com os pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos apoiadas no colchão para facilitar a respiração, que se faz com dificuldade.

28
Q

Atitude genupeitoral

A

Na atitude genupeitoral (ou de “prece maometana”), o paciente posiciona-se de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do tórax (peito) põe-se em contato com o solo ou colchão. O rosto descansa sobre as mãos, que ficam apoiadas no solo ou no colchão. Essa posição facilita o enchimento do coração nos casos de derrame pericárdico

29
Q

Atitude de cócoras

A

A posição de cócoras (squatting, em inglês) é observada em crianças com cardiopatia congênita cianótica (tetralogia de Fallot, por exemplo). Os pacientes descobrem, instintivamente, que esta posição proporciona algum alívio da hipoxia generalizada, que acompanha essas cardiopatias, em decorrência da diminuição do retorno venoso para o coração

30
Q

Quando são adotados voluntariamente os decúbitos:

Laterais
Dorsal
Ventral

A

Laterais - dor de origem pleurítica
Dorsal - processos inflamatórios pelviperitoneais
Ventral - cólica intestinal

31
Q

Atitudes involuntárias:

Passiva
Ortótono
Opistótono
Emprostótono
Pleurostótono
Gatilho

A

Ortótono - defunto, tronco e membros rígidos

Opistótono - curvado para trás (tétano e meningite)

Emprostótono - curvado para frente (tétano, meningite e raiva)

Pleurostótono - curvado para o lado (tétano, meningite, raiva)

Gatilho - hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante (irritação meníngea)

32
Q

IMC ideal em homens e mulheres

A

Homens = 22
Mulheres = 21

Entre 18,5 e 24,9

33
Q

Classificação IMC

A

Baixo peso < 18,5
18,5 < Eutrofia < 24,9
25 < Sobrepeso < 29,9
30 < Obesidade I < 34,9
35 < Obesidade II < 39,9
Obesidade extrema > 40

34
Q

Qual é a diferença entre circunferência da cintura e circunferência abdominal

A

Indivíduos com CC muito aumentada são classificados como apresentando obesidade abdominal

É importante não confundir circunferência da cintura (CC) com circunferência abdominal (CA), a qual não possui pontos de corte de classificação. Esta, portanto, não pode ser utilizada para diagnóstico de obesidade abdominal. Contudo, em pacientes com IMC > 35 kg/m², justifica-se a utilização da CA, pela dificuldade em medir a CC. Além disso, pode ser utilizada para acompanhamento da redução de medidas em um mesmo paciente.

35
Q

Características da hiponutrição ou desnutrição

A

Peso está abaixo dos valores mínimos normais, a musculatura é hipotrófica e o panículo adiposo, escasso.

A pele torna-se seca e rugosa ao tato, adquirindo, nos casos avançados, aspecto de papel de lixa.

A desnutrição proteica faz com que os cabelos e os pelos mudem de cor e se tornem finos, secos e quebradiços. Nas formas graves, podem-se arrancar facilmente, com pouca tração, tufos de pelos com suas raízes.

Nos olhos podem-se observar sequidão da conjuntiva bulbar, perda do reflexo à luz, falta ou diminuição das lágrimas, além de fotofobia e dificuldade de acomodação em ambiente pouco iluminado. As alterações oculares estão relacionadas com a avitaminose A (xeroftalmia)

36
Q

Desnutrição 1o, 2o e 3o grau

A

Desnutrição de 1o grau: déficit de peso superior a 10%

Desnutrição de 2o grau: déficit de peso superior a 25%

Desnutrição de 3o grau: déficit de peso superior a 40%.

37
Q

Qual é a diferença entre magreza e caquexia?

A

Magreza significa apenas que o paciente está abaixo do peso mínimo normal, em relação à idade e ao sexo, com IMC < 18,5

Caquexia é a designação dada ao estado de extrema magreza, acompanhado de alterações metabólicas, com grave comprometimento do estado geral.

É observada nas doenças consumptivas (tuberculose em fase avançada, desnutrição grave, fase final de neoplasias malignas, cirrose, da insuficiência renal e da síndrome da imunodeficiência adquirida)

38
Q

Desidratação leve

A

Paciente alerta
Olhos normais ou pouco fundos
Boca normal ou ligeiramente seca
Pele com sinal da prega ausente
Urina normal ou pouco diminuída

39
Q

Desidratação moderada

A

Paciente irritado
Olhos fundos
Boca seca com saliva espessa
Pele com sinal da prega discreto
Urina diminuída

40
Q

Desidratação grave

A

Paciente prostrado
Olhos muito fundos
Boca muito seca
Sinal da prega acentuado

41
Q

Como distinguir circulação colateral de desenho venoso normal?

A

No normal, a rede visível está na topografia normal, simétrica, não é intensa, e as veias não são sinuosas.

Circulação colateral indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos venosos principais (cava inferior, cava superior, tronco venoso braquicefálico, ilíacas primitivas, veia cava). Por causa desse obstáculo, o sangue se desvia para as colaterais previamente existentes, tornando-se um caminho vicariante capaz de contornar o local ocluído, parcial ou totalmente

42
Q

Quais são os principais tipos de circulação colateral?

A

Braquicefálica
Cava superior
Tipo porta
Cava inferior

43
Q

Como é a circulação colateral braquicefálica?

A

Veias superficiais ingurgitadas em ambos os lados da parte superior da face anterior do tórax, com o sangue fluindo de fora para dentro, na direção das veias mamárias, toracoaxilares e jugulares anteriores

44
Q

Como é a circulação colateral do tipo cava superior?

A

A rede venosa colateral vai se distribuir na metade superior da face anterior do tórax; às vezes, também na parte posterior, nos braços e no pescoço. A direção do fluxo sanguíneo pode ficar restrita ao sistema venoso do tórax ou incluir as veias da parede abdominal
Além da rede de veias, costumam surgir os seguintes sinais: estase jugular bilateral não pulsátil, cianose e edema localizado na porção superior do tronco, pescoço e face

45
Q

Como é a circulação colateral do tipo porta?

A

O obstáculo pode estar situado nas veias supra-hepáticas (síndrome de Budd-Chiari), no fígado (cirrose hepática) ou na veia porta (pileflebite). A rede venosa vicariante localiza-se na face anterior do tronco, principalmente nas regiões periumbilical, epigástrica e face anterior do tórax. A direção do fluxo sanguíneo será de baixo para cima, do abdome para o tórax. Quando a circulação colateral se torna mais intensa, podem-se ver vasos nos flancos e fossas ilíacas. Neste caso, a direção da corrente sanguínea é de cima para baixo, do abdome para os membros inferiores, à procura da veia cava inferior.

Outras vezes, a rede venosa colateral se concentra na região umbilical, de onde se irradia como os raios de uma roda, ou, melhor comparando, como as pernas de aranha que se destacam de um corpo central – o umbigo –, recebendo o nome de circulação colateral tipo “cabeça de Medusa”

46
Q

Como é a circulação colateral do tipo cava inferior?

A

Circulação colateral vai se localizar na parte inferior do abdome, região umbilical, flancos e face anterior do tórax. O sangue fluirá no sentido abdome-tórax à procura da veia cava superior. A causa mais frequente desse tipo de circulação colateral é compressão extrínseca por neoplasias intra-abdominais

47
Q

O que é sarcopenia? Em que população é prevalente?

A

Caracteriza-se pela perda progressiva e generalizada da massa, força e função muscular, que se acompanha de restrição da atividade física, dificuldade de deslocamento, problemas de equilíbrio, comprometimento da capacidade funcional, redução da qualidade de vida, fragilidade, bem como fraturas e aumento da mortalidade

Prevalente em idosos

48
Q

Condições normais em que se observa aumento da temperatura:

A

Após refeições
Exercícios físicos intensos
Estados emocionais intensos
Gravidez ou ovulação

49
Q

Como é a temperatura corporal na mulher durante o ciclo?

A

A ovulação exerce um efeito tão característico sobre a temperatura corporal que é possível determinar a época da ovulação durante os ciclos menstruais. Assim, a temperatura baixa 24 a 36 h antes do início da menstruação e continua nesse nível durante o período menstrual. Coincidindo com a ovulação, a temperatura se eleva, mantendo-se até 1 ou 2 dias antes da menstruação seguinte. Como a diferença entre esses níveis térmicos raramente ultrapassa 1°C, a temperatura deve ser medida em condições basais, ou seja, pela manhã, antes de se levantar e de realizar qualquer atividade

50
Q

Valores normais de temperatura:

Axila
Boca
Reto

A

Axila (35,5 - 37)
Boca (36 - 37,4)
Reto (36 a 37,5) - 0,5 maior que a axilar

51
Q

O que são tremores?

A

Movimentos alternantes, mais ou menos rápidos e regulares, de pequena ou média amplitude, que afetam principalmente as partes distais dos membros

52
Q

Tipos e características de tremores:

A

De repouso - surge durante o repouso e desaparece durante o sono. Gesto de enrolar cigarro

De atitude ou postura - surge quando o membro é colocado em uma determinada posição, não sendo muito evidente no repouso ou no movimento. Ex.: Flapping, tremor familiar

De ação - é o que surge ou se agrava quando um movimento é executado. Aparece nas doenças cerebelares

Vibratório - é fino e rápido como se fosse uma vibração. Pode surgir no hipertireoidismo, no alcoolismo e na neurossífilis, mas a grande maioria é de origem emocional

53
Q

O que são movimentos coreicos?

A

Movimentos involuntários, amplos, desordenados, de ocorrência inesperada e arrítmicos, multiformes e sem finalidade. Localizam-se na face, nos membros superiores e inferiores. Ocorre na sindrome coreica

54
Q

O que é atetose?

A

Movimentos atetósicos (atetose) são movimentos involuntários que ocorrem nas extremidades, são lentos e estereotipados, lembrando os movimentos reptiformes ou os movimentos dos tentáculos do polvo. Podem ser uni ou bilaterais

Lesões dos núcleos da base, kernicterus

55
Q

O que é balismo?

A

Movimentos abruptos, violentos, de grande amplitude, rápidos e geralmente limitados a uma metade do corpo. São extremamente raros e decorrem de lesões extrapiramidais.

56
Q

O que são mioclonias?

A

São contrações musculares breves, rítmicas ou arrítmicas, localizadas ou difusas, que acometem um músculo ou um grupo muscular. Geralmente são relatadas como “abalos”, “choques”, “sacudidas” e “trancos”.

Devem-se a descargas de neurônios subcorticais e podem ocorrer em diversas situações patológicas, dentre as quais a epilepsia tipo pequeno mal.

57
Q

O que são mioquinias?

A

Contrações fibrilares de tipo ondulatório que surgem em músculos íntegros, principalmente no orbicular das pálpebras, quadríceps e gêmeos

Não apresentam significado patológico, surgindo em pessoas normais, com maior frequência nos pacientes com transtornos emocionais e em pessoas fatigadas.

58
Q

O que é o asterix?

A

Asterix (flapping) são movimentos rápidos, de amplitude variável, que ocorrem nos segmentos distais e apresentam certa semelhança com o bater de asas das aves.

Frequente na insuficiência hepática, mas pode ser encontrado também no coma urêmico.

59
Q

O que são convulsões?

A

São movimentos musculares súbitos e incoordenados, involuntários e paroxísticos, que ocorrem de maneira generalizada ou apenas em segmentos do corpo

60
Q

Quais são os tipos de convulsões?

A

■ Tônicas: caracterizam-se por serem mantidas permanentes e imobilizarem as articulações

■ Clônicas: são rítmicas, alternando-se contrações e relaxamentos musculares em ritmo mais ou menos rápido

■ Tônico-clônicas: esse tipo soma as características de ambas

61
Q

O que são fasciculações?

A

São contrações breves, arrítmicas e limitadas a um feixe muscular.

62
Q

O que são distonias?

A

Os movimentos distônicos são parecidos com os atetoides, mas costumam envolver porções maiores do corpo, inclusive tronco, podendo resultar em posturas grotescas e contorcidas

63
Q

Momento do dia que registra as temperaturas mais baixas e mais altas

A

Mais baixas 6hs da manhã
Mais altas entre 16-18 horas