Esôfago Flashcards

1
Q

Quais são as características gerais do esôfago? (6)

A
  • se estende da faringe até o estômago
  • É a parte mais estreita do trato digestivo
  • Quando está sem alimento, o esôfago não possui uma luz muito ampla (normalmente colabado), ela existe/amplia durante a deglutição.
  • Começa no nível da cartilagem cricoide, mais ou menos à nível de C6.
  • O esôfago possui lâminas circulares internas de músculo e lâminas longitudinais externas de músculo
    (no terço superior, com músculo esquelético, no terço médio com ambos os músculos, e no terço
    inferior de músculo liso).
  • O esôfago e a traqueia são ligados por um tecido conjunto frouxo.
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2
Q

Quais são as 3 porções que o esôfago se divide?

A

1) Cervical: Subdivide-se em porções mediastinal superior e mediastinal posterior.
2) Torácica
3) Abdominal

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3
Q

Quais são os 3 pontos de Constrição fisiológica do esôfago?

A
  • Esfíncter esofagiano superior
  • Constrição bronco-aórtica
  • Esfíncter Esofagiano Inferior.
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4
Q

Quais são as características do Esfíncter Esofagiano Superior? (3)

A
  • EES é composto pelo músculo cricofaríngeo.
  • O cricofaríngeo e o musculo constritor inferior da faringe, que fica acima dele,
    fazem parte dos músculos da faringe.
  • A porção cricofaríngea do músculo
    constrictor inferior da faringe é o esfíncter esofagiano superior.
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5
Q

Qual a característica da Constrição Bronco-Aórtica? (1)

A
  • Constrição bronco-aórtica é influenciada pela aorta e pelo bronco fonte esquerdo, que empurram o esôfago para trás.
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6
Q

Quais as características do Esfíncter Esofagiano Inferior? (4)

A
  • O EEI fica no nível que o esôfago atravessa o diafragma
  • Não é um esfíncter anatômico. Não possui um músculo que o represente, ele é uma hipertonia (aumento de tensão), um esfíncter fisiológico.
  • O EEI junto com o diafragma é um componente de contenção que impede que ocorra o refluxo.
  • Fáscia diafragmática inferior: tecido conjuntivo que recobre o músculo e faz a ligação do diafragma com o EEI, formando o ligamento frênoesofâgica
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7
Q

Como é a transição epitelial do esôfago para o estômago?

A

Transição dos epitélios do esôfago (epitélio estratificado) para o estomago
(epitélio colunar) é visível e é chamada de linha Z.

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8
Q

Como é a divisão das camadas epiteliais do esôfago? (

A
  • Camadas de dentro para fora: Mucosa, submucosa, muscular e adventícia.
  • A grande parte do esôfago não tem serosa e sim adventícia.
  • A única região do esôfago em que encontramos membrana serosa é
    nos 1,5-2cm do esôfago abdominal, abaixo do diafragma.
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9
Q

Qual a implicância clínica de ter serosa e não adventícia? (2)

A
  • Se um paciente tem neoplasia, a serosa age como uma camada de contenção, é mais uma camada que o câncer precisa vencer antes de invadir as vísceras adjacentes por contiguidade. A adventícia não tem isso;
  • Segundo problema é quando vamos fazer uma anastomose, tirar um pedaço de víscera cirurgicamente e costurar o restante de volta. Na anastomose precisamos costurar camada por camada. É possível costurar a serosa, mas a adventícia é muito difícil.
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10
Q

Qual a importância da Fáscia diafragmática inferior?

A
faz o
ligamento do tecido conjuntivo que fixa
os pilares diafragmáticos ao esôfago.
Isso permite que eles mexam juntos
durante a respiração, deglutição, etc, e
permite que mantenha a correlação
anatômica entre o esfíncter esofagiano
inferior interno e externo.
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11
Q

Explique a chamada Hérnia de Hiato:

A

Em situações patológicas
pode haver deslocamento para cima do esôfago (as
vezes, inclusive, com partes do estômago),
passando pelo hiato diafragmático, e esta condição
é chamada de Hérnia de diato (é fator de risco
para DRGE).

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12
Q

Explique a chamada Hérnia de Hiato:

A

Em situações patológicas
pode haver deslocamento para cima do esôfago (as
vezes, inclusive, com partes do estômago),
passando pelo hiato diafragmático, e esta condição é chamada de Hérnia de diato (é fator de risco para DRGE).

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13
Q

Onde se localiza o triângulo de Killian?

A

Localizado entre o músculo constritor inferior do faringe e as fibras superiores do músculo cricofaríngeo.

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14
Q

Como é a Irrigação arterial do esôfago como um todo?

A

A irrigação arterial vem basicamente da aorta.

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15
Q

Como é a irrigação arterial do esôfago cervical? (4)

A
  • A. Subclávia -> Tronco tireocervical -> A. Tireoideia inferior -> Ramos esofágicos
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16
Q

Como é a irrigação venosa do esôfago cervical?

A
  • Veias (tributárias) esofágicas da veia tireoideia inferior, que vão para a veia subclávia
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17
Q

Como é a irrigação arterial do esôfago torácico?

A
  • Ramos esofágicos e ramos brônquicos da aorta (vão da aorta para os brônquios, passando pelo esôfago)
18
Q

Como é a irrigação venosa do esôfago torácico? (3)

A
  • Veia ázigos (do lado direito)
  • Veia hemiázigo e veia hemiázigo acessórias (lado esquerdo)
  • As veias ázigos são drenadas para a cava.
19
Q

Como ocorre a irrigação arterial do esôfago abdominal? (2)

A
  • O primeiro Ramo parietal da aorta abdominal é a Artéria Frênica Inferior.
  • O primeiro ramo visceral da aorta abdominal chama-se Tronco Celíaco, que possui 3 ramos. Um deles, Artéria Gástrica Esquerda, que irriga o estômago e o esôfago.
20
Q

Como é a irrigação venosa do esôfago abdominal? (2)

A
  • Veia frênica inferior que cai na cava

- Veia gástrica esquerda que vai para o sistema porta (o final do esôfago)

21
Q

O que pode causar uma Síndrome de Hipertensão portal?

A

Se o sistema porta está sob pressão, os vasos que vão para ele também ficam sob pressão, e ficam represados,
engarrafados, e o aumento de pressão vai aumentando de forma retrógrada, até atingir o plexo venoso submucoso, podendo causar as varizes esofágicas

22
Q

Quais as características da inervação do esôfago? (4)

A
  • Nervo vago (maior parte)
  • Tronco simpático
  • Fibras do plexo celíaco
  • Nervo laríngeo recorrente (importante na hora de fazer cirurgia de esôfago)
23
Q

Como ocorre o desenvolvimento do esôfago? (3)

A
  • Começa a desenvolver o esôfago na 4ª semana
  • Origem no intestino primitivo anterior, imediatamente abaixo da faringe primitiva
  • Tem seu tamanho final na 7ª semana de vida embrionária
24
Q

Em qual semana ocorre a Septação Traqueoesofágica?

A

5ª semana

25
Q

Como ocorre a septação traqueoesofágica?

A

Durante a 5ª semana, a traqueia se comunica com o esôfago, vão surgir pregas até a formação de um septo. Até a 5ª semana tem-se a total recanalização

26
Q

O que pode ocorrer se não ocorrer uma separação completa?

A

Formação de uma Fístula Traqueoesofágica

27
Q

O que é a Septação Traqueoesofágica?

A

Separa traqueia e

esôfago.

28
Q

O que é a Atresia Esofágica? (3)

A
  • Ausência de uma parte do esôfago.
  • Em 85% dos casos essa atresia é acompanhada de uma fístula, que é uma comunicação com a
    traqueia.
  • Porém, existe a possibilidade de ter uma atresia esofágica sem fístula (é raro).
29
Q

Como ocorre a Atresia esofágica com fístula?

A

A septação acontece pra trás. Há um erro de septação, que ao
invés de separar a traqueia do esôfago, ela vai para trás e separa
o esôfago da outra porção do esôfago.

30
Q

Como ocorre a Atresia esofágica sem fístula? (6)

A
  • O esôfago ao longo do
    desenvolvimento tem a formação de sua mucosa (que vem a partir do endoderma).
  • As células da mucosa começam a se proliferar e aumentam em quantidade ao ponto de obstruir totalmente a
    luz do esôfago (6ª semana).
  • Muitos tubos têm essa formação da luz
    seguida de obstrução total e depois recanalizar (exemplo: laringe).
  • A recanalização deve acontecer até a 8ª semana.
  • Se não houver recanalização, acontece a atresia esofágica sem fístula, pura.
  • Sem fístula, o erro está na recanalização do esôfago.
31
Q

O que é um indicativo de uma Atresia esofágica sem fístula?

A

Com a obstrução, não passa líquido amniótico e portanto, um indicativo é o polidramínio.

32
Q

E se a recanalização acontecesse parcialmente?

A

É a estenose, a luz

existe, mas está estreita.

33
Q

Qual parte do esôfago possui camada adventícia e qual parte possui serosa? (3)

A
  • A parte do esôfago torácica e cervical é adventícia
  • A parte do esôfago abdominal tem serosa
  • Se não tiver peritônio, é adventícia
34
Q

Como é feita a divisão da camada Muscular? (3)

A
  • Terço inicial: esquelético
  • Terço médio: misto (esquelético e liso)
  • Terço final: liso
35
Q

A mucosa se divide em quais partes? (3)

A
  • Epitélio de revestimento: estriado pavimentoso NÃO queratinizado
  • Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo fibroelástico; tem-se vasos linfáticos, vasos sanguíneos e glândulas cárdicas esofágicas (mucosas). Presentes no início do esôfago e no final.
  • Muscular da mucosa: movimento que facilita o contato com o alimento, porém ela é pouca desenvolvida no esôfago pois o esôfago não absorve o alimento.
36
Q

Qual a função do esôfago?

A

Deglutição

37
Q

Quais são as 3 fases da deglutição?

A
  • Oral
  • Faríngea
  • Esofágica
38
Q

Quais são as características da fase Oral? (4)

A

– Voluntária.

  • A ponta da língua empurra o bolo alimentar para o palato duro, depois para o palato mole.
  • No palato mole, existem mecanorreceptores, que levam pela via aferente, vai para o Tronco encefálico, chega na Ponte (parte inferior) e no Bulbo e vai para o Centro de Deglutição.
  • A informação volta do tronco encefálico pela via Eferente, e a partir desse momento toda ação é involuntária.
39
Q

Quais são as características da fase Faríngea? (5)

A

– Involuntária

  • Pregas palato faríngeas se retrai e fecham as vias aéreas superiores (cavidade nasal)
  • Fechamento das vias aéreas inferiores com o decaimento da epiglote.
  • Constritores superiores, médios e inferiores
  • Bolo alimentar entra no esôfago.
40
Q

Quais são as características da fase esofágica? (5)

A

– Involuntária

  • Surgimento da onda peristáltica primária
  • Relaxamento receptivo do estômago
  • Se a primeira onda peristáltica não for capaz de levar o bolo alimentar para o estômago, vai surgir uma onda peristáltica secundária pela distensão da parede do esôfago.
  • A onda secundária ocorre por via extrínseca.