(DIP) P3 - Chagas Flashcards

1
Q

O que é a Doença de Chagas?

A

Doença infecciosa crônica causada pelo Trypanosoma cruzi, transmitida principalmente por triatomíneos.

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2
Q

Como ocorre a transmissão do Trypanosoma cruzi? (3 VVH)

A
  • Vetorial (triatomíneos);
  • Vertical (mãe para filho);
  • Hemotransfusão.
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3
Q

Qual é o principal agente etiológico da Cardiomiopatia Chagásica?

A

Trypanosoma cruzi.

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4
Q

Quais são as fases da Doença de Chagas? (3 CAI)

A

Fase crônica;
Fase aguda;
* Forma indeterminada

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5
Q

Como é caracterizada a fase aguda da Doença de Chagas?

A

Período inicial de infecção, geralmente assintomático ou com febre, linfadenopatia e hepatomegalia.

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6
Q

Qual a principal manifestação crônica da Doença de Chagas? (4 CAIE)

A
  • Cardiomiopatia Chagásica (CDC);
  • Arritmias;
  • Insuficiência cardíaca (IC);
  • Eventos tromboembólicos.
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7
Q

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento da Cardiomiopatia Chagásica? (3 IHC)

A
  • Imunossupressão;
  • História familiar de DC grave;
  • Condições socioeconômicas desfavoráveis.
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8
Q

Qual o mecanismo patogênico da Cardiomiopatia Chagásica?

A

Lesão miocárdica por inflamação crônica, distúrbio microvascular e desnervação.

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9
Q

Qual o mecanismo patogênico da Cardiomiopatia Chagásica?

A

Lesão miocárdica por inflamação crônica, distúrbio microvascular e desnervação.

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10
Q

Como ocorre a destruição miocárdica na CDC?

A

O T. cruzi invade o miocárdio, levando a uma resposta inflamatória com fibrose e disfunção ventricular.

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11
Q

Quais são os achados cardíacos na fase crônica da Cardiomiopatia Chagásica? (3 AHA)

A
  • Aneurismas apicais;
  • Hipertrofia ventricular;
  • Arritmias ventriculares.
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12
Q

Quais os principais sintomas da Cardiomiopatia Chagásica? (4 DCAF)

A
  • Dispneia;
  • Cefaleia;
  • Arritmias;
  • Fadiga.
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13
Q

Como se caracteriza a forma indeterminada da Doença de Chagas?

A

Paciente assintomático com sorologia positiva e ECG normal.

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14
Q

Qual exame é essencial para confirmação sorológica da Doença de Chagas?

A

Testes sorológicos como ELISA e imunofluorescência indireta.

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15
Q

Qual exame de imagem inicial é indicado na avaliação cardíaca em CDC?

A

Ecocardiograma, para avaliar função ventricular e dilatação.

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16
Q

Qual exame identifica fibrose miocárdica em CDC?

A

Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) com realce tardio de gadolínio.

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17
Q

Quais são as principais alterações no ECG em pacientes com CDC? (3 BAB)

A
  • Bloqueio de ramo direito;
  • Arritmias ventriculares;
  • Bloqueio atrioventricular.
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18
Q

Quais alterações são frequentemente observadas no ecocardiograma de pacientes com CDC? (4 D HFA)

A
  • Dilatação do ventrículo esquerdo;
  • Hipertrofia ventricular esquerda;
  • Fração de ejeção reduzida;
  • Aneurismas apicais.
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19
Q

Qual a importância do realce tardio na RMC em pacientes com CDC?

A

Indica fibrose miocárdica e está associado a um prognóstico desfavorável.

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20
Q

Quais são as principais indicações da Monitorização

A

Ambulatorial do Eletrocardiograma (Holter) na CDC?
Detecção de arritmias e avaliação da necessidade de CDI.

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21
Q

Quais são os principais achados no Holter em pacientes com CDC? (3 TPA)

A
  • Taquicardia ventricular não sustentada;
  • Presença de extrassístoles ventriculares;
  • Alteração na variabilidade da frequência cardíaca.
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22
Q

Quais fatores prognósticos na Ressonância Magnética

A

Cardíaca indicam maior risco de complicações na CDC?
A presença de fibrose miocárdica, detectada pelo realce tardio.

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23
Q

Quais são os critérios de gravidade na Cardiomiopatia Chagásica? (3 IDA)

A
  • Insuficiência cardíaca (IC);
  • Disfunção ventricular;
  • Arritmias graves.
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24
Q

Quais as principais complicações tromboembólicas na CDC? (3 TVE)

A

Trombo em VD (Pulmonar):
- Tromboembolismo pulmonar;

Trombo em VE (Sistêmico)
- Trombose ventricular;
- Embolia cerebral.

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25
Q

Qual é o objetivo principal do tratamento antiparasitário na CDC?

A

Reduzir a carga parasitária para prevenir ou retardar a progressão da doença.

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26
Q

Quais são os medicamentos antiparasitários utilizados na CDC? (2 NB)

A
  • Nifurtimox;
  • Benznidazol.
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27
Q

Qual o tratamento farmacológico recomendado para insuficiência cardíaca na CDC? (3 BEI)

A
  • Betabloqueadores;
  • Espironolactona;
  • IECA/BRA.
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28
Q

Quando os inibidores de SGLT2 são indicados na IC associada à CDC?

A

Para reduzir hospitalizações e mortalidade.

29
Q

Qual é o tratamento de primeira linha para arritmias ventriculares na CDC?

A

Amiodarona.

30
Q

Quais são os dispositivos indicados para prevenção de morte súbita na CDC? (2 CD)

A
  • CDI (Cardiodesfibrilador Implantável);
  • Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC).
31
Q

Qual a recomendação de anticoagulação na CDC?

A

Em pacientes com alto risco de tromboembolismo, como portadores de aneurisma apical.

32
Q

Qual anticoagulante é preferido na CDC com trombos ventriculares?

A

Varfarina, pelo perfil de segurança e eficácia.

33
Q

Como é realizada a profilaxia de endocardite em CDC?

A

Antibióticos profiláticos antes de procedimentos invasivos.

34
Q

Qual é a abordagem para insuficiência cardíaca refratária na CDC?

A

Considerar transplante cardíaco ou dispositivos de assistência circulatória.

35
Q

Quais pacientes com CDC têm indicação para anticoagulação crônica?

A

Aqueles com dilatação significativa do ventrículo esquerdo ou aneurismas.

36
Q

Como o acompanhamento multidisciplinar beneficia pacientes com CDC?

A

Melhora a adesão ao tratamento e reduz complicações.

37
Q

Como o tratamento deve ser adaptado para CDC durante a gravidez?

A

Monitoramento rigoroso e controle de IC e arritmias para evitar complicações materno-fetais.

38
Q

Quais medidas não farmacológicas são indicadas para IC na CDC? (3 ACR)

A
  • Atividade física regular e supervisionada;
  • Controle dietético;
  • Restrição de sal.
39
Q

Qual o impacto do aneurisma apical no prognóstico da CDC?

A

Aumenta o risco de tromboembolismo e indica pior prognóstico.

40
Q

Como é o manejo de arritmias assintomáticas na CDC?

A

Monitoramento regular e ajuste de estilo de vida.

41
Q

Como o ecocardiograma auxilia no manejo da CDC?

A

Avalia a função ventricular e detecta complicações, como trombos.

42
Q

Quais os exames de imagem recomendados para estratificação de risco em CDC?

A

Ecocardiograma e Ressonância Magnética Cardíaca (RMC).

43
Q

Qual é a frequência de acompanhamento recomendada para pacientes com CDC estável?

A

Avaliações anuais com ECG e ecocardiograma para monitorar a progressão.

44
Q

Como é feita a profilaxia de endocardite em pacientes com CDC?

A

Com antibióticos profiláticos antes de procedimentos invasivos.

45
Q

Quais exames laboratoriais são usados para monitorar a função cardíaca em CDC?

A

Dosagem de BNP/NT-proBNP para avaliar sobrecarga cardíaca.

46
Q

Como o acompanhamento psicológico pode ajudar pacientes com CDC?

A

Ajuda a reduzir o impacto emocional e social da doença.

47
Q

Como o Trypanosoma cruzi afeta o sistema nervoso autônomo na CDC?

A

Causa desnervação simpática e parassimpática, contribuindo para as arritmias.

48
Q

Qual a importância do monitoramento de fatores tromboembólicos na CDC?

A

Ajuda a prevenir complicações, especialmente em pacientes com aneurisma apical.

49
Q

Como o COVID-19 impacta pacientes com CDC?

A

Aumenta o risco de descompensação cardiovascular e morbidade.

50
Q

O que é o megaesôfago na Doença de Chagas?

A

É uma dilatação patológica do esôfago, causada pela destruição do plexo mioentérico pelo Trypanosoma cruzi, resultando em disfunção motora e dilatação.

51
Q

Qual é a fisiopatologia do megaesôfago chagásico?

A

Destruição dos neurônios do plexo mioentérico leva à diminuição do peristaltismo e hipertonia do esfíncter esofágico inferior, causando retenção alimentar e dilatação progressiva.

52
Q

Quais são os principais sintomas do megaesôfago chagásico? (3 DRP)

A
  • Disfagia (inicialmente para sólidos, depois para líquidos);
  • Regurgitação de alimentos;
  • Perda de peso.
53
Q

Como é classificado o megaesôfago chagásico? (4)

A

Grau I: leve dilatação e motilidade preservada;
Grau II: dilatação moderada, redução do peristaltismo;
Grau III: dilatação acentuada com aperistalse;
Grau IV: dilatação extrema, esôfago com forma sigmoide.

54
Q

Quais exames são indicados para o diagnóstico de megaesôfago? (2 ER)

A
  • Esofagograma baritado: visualização da dilatação e aperistalse;
  • Radiografia de tórax: visualização de sombras e níveis hidroaéreos.
55
Q

Qual é o exame padrão-ouro para diagnóstico de megaesôfago chagásico?

A

Manometria esofágica, que avalia a pressão e o peristaltismo esofágico.

56
Q

Quais são as complicações do megaesôfago chagásico? (3 PEE)

A
  • Pneumonite aspirativa;
  • Esofagite de estase;
  • Evolução para carcinoma esofágico.
57
Q

Qual é o principal tratamento cirúrgico para o megaesôfago?

A

Esofagocardiomiotomia de Heller, associada a procedimentos antirrefluxo.

58
Q

Quais são os tratamentos clínicos indicados para o megaesôfago chagásico? (2 PP)

A

Procinéticos para melhorar o esvaziamento esofágico;
Proton-pump inhibitors (PPIs) para reduzir o refluxo.

59
Q

O que é o megacólon na Doença de Chagas?

A

É a dilatação do cólon, causada pela destruição do plexo mioentérico, levando à constipação crônica e à dificuldade de evacuação.

60
Q

Qual a fisiopatologia do megacólon chagásico?

A

Destruição dos neurônios intestinais leva à aperistalse e dificuldade de movimentação das fezes, resultando em dilatação progressiva do cólon.

61
Q

Quais são os principais sintomas do megacólon chagásico? (3 CDV)

A
  • Constipação crônica;
  • Distensão abdominal;
  • Vômitos fecaloides (em casos graves).
62
Q

Como é feito o diagnóstico de megacólon chagásico? (2 RR)

A

Radiografia simples de abdome: dilatação do cólon e presença de fezes retidas;
Retossigmoidoscopia: descarta outras causas de obstrução.

63
Q

Quais são as complicações do megacólon chagásico? (3 VPD)

A
  • Volvo (torção do intestino);
  • Perfuração intestinal;
  • Diverticulose.
64
Q

Quais são as opções de tratamento para o megacólon chagásico? (2 CC)

A
  • Tratamento clínico: laxantes, dieta rica em fibras e controle da constipação;
  • Tratamento cirúrgico: colectomia parcial ou total em casos de volvo ou perfuração.
65
Q

Quando é indicada a cirurgia em casos de megacólon?

A

Nos casos de obstrução severa, volvo recorrente ou complicações como perfuração.

66
Q

Qual é a relação entre o megaesôfago e o megacólon na Doença de Chagas?

A

Ambos resultam da destruição do sistema nervoso entérico, levando a alterações na motilidade do trato digestivo.

67
Q

Como o megaesôfago e o megacólon afetam a qualidade de vida?

A

Causam desconforto significativo, perda de peso e risco aumentado de complicações graves, como infecções e perfuração.

68
Q

Qual é a importância do diagnóstico precoce nas formas digestivas da Doença de Chagas?

A

Previne complicações graves e permite intervenções que melhoram a qualidade de vida.

69
Q

Qual é o papel da reabilitação alimentar no manejo de pacientes com megaesôfago e megacólon?

A

Melhora a nutrição, minimiza sintomas e reduz a necessidade de intervenções cirúrgicas.