(DIP) P2 - Criptococose, Paracoccidioidomicose & Pneumocistose Flashcards

1
Q

O que são fungos? (2)

A
  • Organismos eucariotos;
  • Pertencem ao reino Fungi.
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2
Q

Quais são os tipos de células dos fungos? (2)

A
  • Unicelulares (ex: leveduras)
  • Pluricelulares (ex: bolores, cogumelos)
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3
Q

Quais são as principais tipos de fungos? (3)

A
  • Leveduras;
  • Bolores (hifas → micélio);
  • Cogumelos.
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4
Q

Quais são os principais grupos de fungos patogênicos para humanos? (3)

A
  • Leveduras (ex: Candida spp., Cryptococcus neoformans);
  • Fungos filamentosos (ex: Aspergillus, Fusarium, Zygomycetes);
  • Fungos dimórficos (ex: Histoplasma, Paracoccidioides).
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5
Q

Quais são os fatores que aumentam a incidência de infecções fúngicas? (5)

A
  • Uso de antibióticos de amplo espectro;
  • Infecções por HIV;
  • Tratamentos quimioterápicos;
  • Transplantes de órgãos;
  • Diabetes mellitus.
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6
Q

Como os fungos podem invadir o organismo humano? (2)

A
  • Através de lesões na pele;
  • Inalação de esporos.
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7
Q

Quais são os tipos de micoses? (3)

A
  • Micoses superficiais (ex: tinea);
  • Micoses cutâneas (ex: onicomicose);
  • Micoses sistêmicas (ex: criptococose extrapulmonar).
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8
Q

Qual é a importância do diagnóstico precoce de infecções fúngicas? (1)

A
  • Aumenta a eficácia do tratamento e reduz complicações.
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9
Q

Quais são os principais métodos de diagnóstico para infecções fúngicas? (4)

A
  • Exame direto (KOH, tinta da China);
  • Cultura de fungos;
  • Antigenemia;
  • Antifungigrama.
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10
Q

Quais são os efeitos colaterais comuns da anfotericina B? (2)

A
  • Toxicidade renal (nefrotoxidades);
  • Reações infusionais (febre e calafrios).
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11
Q

Quais pacientes estão em maior risco de desenvolver infecções fúngicas? (3)

A
  • Pacientes com HIV/AIDS;
  • Pacientes em quimioterapia;
  • Pacientes transplantados.
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12
Q

Como os fungos podem se tornar patogênicos? (2)

A
  • Alterações no sistema imunológico do hospedeiro;
  • Uso de antibióticos que eliminam a flora bacteriana normal.
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13
Q

Quais são as principais características de Pneumocystis carinii? (2)

A
  • Patógeno oportunista em imunocomprometidos;
  • Causa pneumonia em pacientes com AIDS.
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14
Q

Principais fatores predisponetes das infecções fúngicas oportunistas (5) TTT HP

A
  • Tranplantados:
  • Tratamento c/ imunossupressores ( Doenças autoimunes);
  • Trauma ou lesão cutânea (Via de acesso);
  • HIV/AIDS;
  • Pacientes oncológicos (Quimio, Radio).
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15
Q

O que é criptococose?

A

É uma micose sistêmica causada por fungos do gênero Cryptococcus, especialmente C. neoformans e C. gattii, que pode afetar os pulmões e o sistema nervoso central.

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16
Q

Criptococose. Características Gerais Agentes etiológicos

A
  • Infecção grave;
  • Transmissão: Inalação dos esporos;
  • Tropismo pelo Pulmão e SNC.
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17
Q

Como ocorre a transmissão da criptococose?

A

A transmissão ocorre pela inalação de esporos presentes no meio ambiente, principalmente em excrementos de pombos e em madeira de eucalipto.

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18
Q

Criptococose. Agentes etiológicos (2) NeGa

A
  • Cryotococccus neoformans;
  • Cryotococccus gatti;
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19
Q

Criptococose. Principais Apresentações Clínicas (3) PMC

A
  • Pneumonia (Pulmão)
  • Meningoencefalite (SNC)
  • Cutânea (Pele)
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20
Q

Quais são as manifestações pulmonares da criptococose? (3 TDD)

A
  • Tosse;
  • Dispneia;
  • Dor pleurítica.
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21
Q

Criptococose. Manifestação Clínica do SNC

A
  • Meningoencefalite (+ comum)
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22
Q

Qual é a principal manifestação clínica da criptococose no sistema nervoso central?

A

Meningoencefalite subaguda ou crônica.

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23
Q

Quais são os sintomas neurológicos comuns da criptococose? (3 CCV)

A

Cefaleia;
Confusão mental;
Alterações visuais.

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24
Q

Criptococose. Manifestação Clínica Pneumológica (1)

A
  • Pneumonia (40% dos pacientes c/ criptococose já possuíam doença pulmonar)
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25
Criptococose. Lesões cutâneas
26
Como a criptococose pode se manifestar na pele? (4 PPVF)
Pápulas; Placas; Vesículas; Fístulas.
27
O que é um criptococoma?
É uma lesão nodular encapsulada por substância gelatinosa, formada no SNC ou pulmão.
28
Qual exame é fundamental para o diagnóstico de meningite criptocócica?
Análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) com pesquisa por tinta nanquim e cultura.
29
Como é o líquido cefalorraquidiano na meningite criptocócica? (3 LGP)
- Leucócitos aumentados (predomínio linfomonocitário); - Glicose baixa (hipoglicorraquia); - Proteína aumentada (hiperproteinorraquia).
30
Quais testes diagnósticos são usados na criptococose? (3 TLC)
- Tinta nanquim (da China); - Látex para antígeno criptocócico; - Cultura do LCR ou sangue.
31
O que é o teste de látex para antígeno criptocócico (CRAG)?
É um exame sensível e específico para detecção de antígenos do Cryptococcus no LCR e no soro.
32
Como a criptococose afeta pacientes com AIDS?
Apresenta-se com progressão rápida e alta mortalidade, frequentemente com meningoencefalite e disseminação sistêmica.
33
Qual a função da cápsula polissacarídica do Cryptococcus?
É um fator de virulência que inibe a fagocitose e ajuda o fungo a resistir ao sistema imunológico.
34
Qual é a abordagem inicial para pacientes com meningite criptocócica?
Iniciar terapia antifúngica com anfotericina B associada à flucitosina.
35
Quais são as três fases do tratamento da criptococose e suas durações? (3 ICM)
Indução (2 sem); - Anfotericina B + Flucitosina Consolidação (8 sem); - Fluconazol Manutenção (12 meses) - Evitar recaídas - Fluconazol
36
Quais são as complicações da criptococose no SNC? (2 HH)
- Hidrocefalia; - Hipertensão intracraniana.
37
Como a hipertensão intracraniana é manejada na criptococose?
Por punção lombar de alívio repetida para redução da pressão.
38
Como a criptococose pode afetar a próstata?
A próstata pode servir como reservatório do fungo, levando a recaídas tardias.
39
O que diferencia a infecção por Cryptococcus gattii?
Geralmente afeta imunocompetentes e ocorre em áreas tropicais por inoculação de esporos de árvores ( eucaliptos)
40
Quais são os achados radiológicos da criptococose pulmonar? (3 NCV)
- Nódulos; - Consolidações; - Cavitações.
41
Quais fatores aumentam o risco de criptococose? (2 CA)
- Contagem de CD4 < 200/µL; - Uso prolongado de glicocorticoides.
42
O que é pneumocistose?
É uma infecção pulmonar oportunista causada pelo Pneumocystis jirovecii, frequentemente associada a pacientes imunossuprimidos.
43
Pneumocistose. Agente etiológico + curiosidade (2)
- Pneumocystis jiroveci; Curiosidade - Identificado por Carlos Chagas em SP (1909)
44
Quais são os fatores de risco para pneumocistose? (3 HQT)
- HIV/AIDS com CD4 < 200 células/µL; - Quimioterapia; - Transplante de órgãos.
45
Pneumocistose. Transmissão
- Transmissão por via aérea interpessoal (esporos)
46
Quais são os sintomas típicos da pneumocistose? (4 FDTD)
- Febre; - Dispneia progressiva; - Tosse seca; - Desconforto torácico.
47
Como é o padrão da dispneia na pneumocistose?
Progressiva e piora com o esforço físico.
48
Manifestações Clínicas. HIV - e + (5)
Imunocomprometidos (HIV -) - Grave, em geral; - Início abrupto; - Insuficiência respiratória (40%); Aids (HIV +) - Principal causa de admissão na UTI; - Insuficiência respiratória
49
Quadro de manifestações clínicas da Pneumocistose
50
Quais são os achados radiológicos típicos? (2 VA)
- Vidro fosco bilateral; - Ausência de derrame pleural.
51
Como é feito o diagnóstico da pneumocistose? (3 BAL)
- Lavado broncoalveolar (LBA); - Pesquisa de DNA por PCR; - Tinta de prata para visualização do fungo.
52
Quais são os achados na tomografia de tórax? (2 VC)
- Opacidades em Vidro fosco; - Áreas de Cistos subpleurais.
53
Achados radiográficos da Pneumocistose
- Infiltrado intersticial peri-hilar/ difuso bilateral; - Pentamidina ? -> Infiltrado apenas em ápice; - Pneumotórax; TC de alta resolução; - Vidro fosco e/ou cistos; *Vidro fosco: Indicativo de proc. inflamatório Raros: - Derrame pleural e linfadenopatia torácica; - Nódulos solitários ou múltiplos (raros).
54
Qual é o tratamento de primeira linha para pneumocistose?
Sulfametoxazol + trimetoprim (SMX-TMP) por 21 dias.
55
Quando o uso de corticosteroides está indicado na pneumocistose?
Nos casos de insuficiência respiratória, com PaO₂ < 70 mmHg.
56
Quais são os efeitos adversos comuns do SMX-TMP? (3 RNH)
- Rash cutâneo; - Nefrotoxicidade; - Hipercalemia.
57
Qual é a profilaxia primária recomendada para pacientes com risco de pneumocistose (Imunossuprimidos) ?
SMX-TMP 3 vezes por semana ou diariamente.
58
Quais são os critérios para interrupção da profilaxia em pacientes com HIV?
CD4 acima de 200 células/µL por pelo menos 3 meses com TARV eficaz.
59
Como é o curso da pneumocistose sem tratamento?
Leva à insuficiência respiratória progressiva e pode ser fatal.
60
Quais exames complementares podem ajudar na avaliação da gravidade? (2 GP)
- Gasometria arterial (para avaliar hipoxemia); - Pulsioximetria (para monitoramento contínuo).
61
Como é o curso da pneumocistose sem tratamento?
Leva à insuficiência respiratória progressiva e pode ser fatal.
62
Qual o papel da PCR no diagnóstico da pneumocistose?
Detecta DNA do Pneumocystis jirovecii, sendo altamente sensível.
63
Quais são os cuidados na administração de pentamidina? (2 HH)
- Hidratação adequada para prevenir toxicidade renal; - Monitorar glicemia por risco de hipoglicemia ou hiperglicemia.
64
O que é paracoccidioidomicose?
É uma doença granulomatosa sistêmica causada pelos fungos Paracoccidioides brasiliensis e P. lutzii, afetando principalmente pulmões, pele e mucosas.
65
Como ocorre a transmissão da paracoccidioidomicose?
Por inalação de conídios presentes no solo ou vegetação contaminada.
66
Quais são os principais agentes etiológicos da paracoccidioidomicose? (2 PB)
- P. brasiliensis; - P. lutzii.
67
Quais as formas clínicas da paracoccidioidomicose? (2 AC)
- Forma aguda/subaguda (juvenil); - Forma crônica (adulta).
68
Quais são os fatores de risco para paracoccidioidomicose? (3 IAT)
- Imunossupressão (HIV); - Álcool; - Tabagismo.
69
Quais são as manifestações clínicas da forma aguda? (4 FLHN)
- Febre; - Linfadenopatia generalizada; - Hepatoesplenomegalia; - Nódulos e lesões cutâneas.
70
Quais são as manifestações clínicas da forma crônica? (4 PTEL)
- Tosse e dispneia; - Escarro purulento; - Lesões orais e cutâneas; - Estomatite moriforme.
71
Quais órgãos são frequentemente afetados na forma crônica? (3 PLS)
- Pulmões; - Linfonodos; - Suprarrenais.
72
Quais exames são indicados para diagnóstico? (3 ECH)
- Exame direto (escarro ou secreções); - Cultura; - Histopatológico com coloração especial (PAS ou prata).
73
Como é estabelecido o diagnóstico definitivo ?
Pelo crescimento do fungo em cultura.
74
Quais são os diagnósticos diferenciais da forma pulmonar? (3 TCH)
- Tuberculose; - Carcinoma pulmonar; - Histoplasmose.
75
Quais são os antifúngicos indicados para tratamento? (3 IAT)
- Itraconazol; - Anfotericina B; - Trimetoprim-sulfametoxazol (TMP-SMX).
76
Como é o tratamento para formas graves?
Uso de anfotericina B seguido por itraconazol.
77
Qual é o tempo de tratamento recomendado?
De 6 a 12 meses para formas leves; mais de 2 anos para formas graves.
78
Quais são as complicações mais comuns da doença? (3 IFF)
- Insuficiência respiratória; - Fibrose pulmonar; - Insuficiência suprarrenal.
79
O que é a estomatite moriforme?
Lesão oral característica, com úlceras de bordas irregulares e pontos hemorrágicos.
80
Quais achados são comuns na radiografia de tórax na forma crônica? (3 CID)
- Cavitações apicais; - Infiltrado reticulonodular; - Derrame pleural.
81
Quais são as sequelas da paracoccidioidomicose? (3 FHT)
- Fibrose pulmonar; - Hipertensão pulmonar; - Traqueostomia por estenose traqueal.
82
Qual a importância da imunidade celular na doença?
É fundamental na resposta imunológica ao fungo.
83
Quais são os achados histopatológicos característicos?
Granulomas com leveduras extracelulares e infiltrado neutrofílico.
84
Como o tabagismo e o álcool influenciam a doença?
Reduzem a imunidade e aumentam o risco de evolução para formas graves.
85
Quais são os métodos de controle pós-tratamento?
Monitoramento com títulos de anticorpos por imunodifusão.
86
Quais são as apresentações clínicas no sistema nervoso central? (2 HL)
- Hidrocefalia; - Lesões granulomatosas.
87
Quais pacientes apresentam maior risco de recaída?
Pacientes com imunossupressão grave, como HIV ou transplantados.
88
Quais são as manifestações cutâneas mais comuns? (2 PV)
- Pápulas; - Vesículas.
89
Quais são as manifestações abdominais da forma aguda? (2 DI)
Icterícia obstrutiva por linfadenopatia; Dor abdominal.
90
Qual o perfil epidemiológico típico dos pacientes?
Homens de 30 a 60 anos que trabalham na zona rural.
91
Como a paracoccidioidomicose afeta pacientes com HIV?
Evolui de forma mais rápida e grave, com disseminação sistêmica.