(DIP) P2 - Doenças Exantemáticas Flashcards
Etiologia do Sarampo
Paramixovírus; gênero Morbillivirus; família Paramyxoviridae.
Principal modo de transmissão do Sarampo
Secreções nasofaríngeas transmitidas por aerossóis.
Período de incubação do Sarampo
7-21 dias (1-3 Sem) após a exposição.
Manifestações prodrômicas do Sarampo (4 - FECF)
- Febre > 38,5°C;
- Enantema;
- Coriza;
- Fotofobia.
Diagnóstico do Sarampo
Clínico, confirmado com sorologia para IgM e IgG.
Lesão característica do Sarampo
Manchas de Koplik na mucosa oral.
- Manchas branco azuladas de até 1mm na face interna da bochecha na altura dos molares
- Aparecem de 1-4 antes do exantema
- Desaparecem de 2-3 dias após o exantema
Sinal de alerta para complicação no Sarampo
Febre persistente por mais de 3 dias após exantema.
Complicações do Sarampo (4 - E PAO). Quais delas é a mais importante?
- Encefalite.
- Pneumonia (+ Importante);
- Amaurose (+ Importante);
Crianças c/ deficiência nutricional (> 2 anos) - Otite média;
Tratamento do Sarampo
- Suporte com sintomáticos;
- Vitamina A para menores de 2 anos.
Prevenção para Sarampo em casos de contato
Vacinação em até 72h ou imunoglobulina em até 6 dias.
Etiologia da Rubéola
- Togavírus;
- gênero Rubivirus;
Rubéola. Transmissão (Modo e período)
- Gotículas de secreções nasofaríngeas e contato direto.
- 7 dias antes e após o início do exantema.
Rubéola. Achados Clínicos (5 - FASE L)
- Febre baixa;
- Artralgia ou artite (+ comum em adultos. M > H);
- Sinal de Forchheimer (Petéquias em palato mole);
- Exantema maculopapular róseo (Distribuição craniocaudal)
- Linfadenopatia: retroauricular, cervical posterior e occipital (Dolorosa e perceptível antes do exantema)
Sinal de Forchheimer na Rubéola
- Petéquias em palato mole
Principais complicações da Rubéola (2 tópicos - “TP”)
Trombocitopenia (< 150.000/µL)
- Leve: 100.000 a 150.000/µL;
- Moderada: 50.000 a 99.000/µL;
- Grave: < 50.000/µL (alto risco de sangramentos espontâneos).
Panencefalite esclerosante subaguda (PEES)
- Inflamação cerebral grave e progressiva;
- Frequentemente associada ao sarampo (tardia) ou rubéola (congênita);
- Causa danos neurológicos irreversíveis (Fatal, comumente).
Tratamento da Rubéola
Suporte com sintomáticos.
Eritema Infeccioso (5ª Doença). Etiologia
Parvovírus humano B19.
Eritema infeccioso: como ocorre a transmissão? (4) GCTV
- Gotículas respiratórias.
- Contato com secreções nasais.
- Transfusões de sangue.
- Vertical (mãe → feto durante a gestação).
Pródromos comuns do Eritema Infeccioso. 4 (CC MF)
- Coriza;
- Cefaleia;
- Mialgia;
- Febre.
Eritema infeccioso: quais são os principais sintomas?
- Sintomas gripais iniciais (febre, dor de cabeça, mal-estar, dor de garganta);
- Exantema facial em “bochechas esbaforidas”
- Artralgias e artrite, especialmente em adultos. (3) SEA
Eritema infeccioso: quais são as complicações potenciais? (4) HAIA
- Hidropisia fetal: Risco de morte fetal em gestantes.
- Anemia aplástica: Risco em pacientes com doenças hematológicas (ex.: anemia falciforme).
- Infecções secundárias: Possibilidade de infecções bacterianas.
- Artrite: Desenvolvimento em adultos após infecção.
Eritema infeccioso: como é feito o diagnóstico? 3
- Baseado na apresentação clínica e história epidemiológica.
- Testes sorológicos para detectar anticorpos IgM e IgG.
- PCR para detectar o vírus.
Etiologia do Exantema Súbito
Herpes vírus humano 6 e 7.
Faixa etária acometida pelo Exantema Súbito
Lactentes, especialmente < 2 anos.