(DIP) P2 - Resumão (Lívia) Flashcards
Criptococose. Definição (5)
- Micose profunda, sistêmica, oportunista, cosmopolita
- Afeta principalmente imunodeprimidos
Criptococose. Agentes etiológicos principais (2 NeGa)
C. neoformans (95%)
- Principal entre imunodeprimidos
- Concentrado em fezes dos pombos
C. gatti (5%)
- Afeta imunocompetentes (2/3 dos casos)
- Reservatório: copas das árvores em países tropicais (Ex: eucalipto)
Criptococose. Fator de virulência
- O fungo é encapsulado
Criptococose. Patogenia
- Inalação de esporos em aerossol
- Pulmão (Pode evoluir com cura, granuloma e reativação c/ sistematização)
- SNC (Meningite) é o local + acometido
Obs: A próstata é um local de reservatório em homens, especialmente os HIV+
Criptococose. Transmissão (1)
Inalação de partículas infecciosas em aerossol. (Fezes de pombo)
Criptococose. Epidemiologia e fatores de risco (2)
- Frequente em pacientes com AIDS;
- Associada ao contato com fezes de pombos.
Criptococose. Reservatório do fungo em pacientes com HIV (1)
A próstata.
Criptococose. Formas clínicas principais (2
- Pulmonar;
- SNC.
Criptococose. Manifestações da forma pulmonar (3 NPC)
- Nódulo solitário;
- Pneumonia intersticial;
- Consolidações extensas.
Criptococose. Sintomas da meningite criptocócica (5)
- Cefaleia;
- Febre;
- Rigidez de nuca;
- Alterações visuais;
- Náuseas e vômitos.
Criptococose. Diagnóstico (3)
- Tinta nanquim;
- Cultura de sangue ou LCR (Padrão Ouro);
- Teste de látex;
Criptococose. Alterações do LCR (4)
LGP H
LCR:
- ↑ Leucócitos;
- ↓ Glicose;
- ↑ Proteína;
- ↑ P. intracraniana (> 250 mmH2O).
Criptococose. Complicações da meningite (2)
- Hidrocefalia;
- Hipertensão intracraniana.
Criptococose. Fases do tratamento e duração (3) ICM
- Indução (2 sem)
- Consolidação (8 sem)
- Manutenção (12 meses)
Criptococose. Tratamento de indução (2)
Associação:
- Anfotericina B;
+
- Flucitosina.
Criptococose. Tratamento de consolidação (1)
Fluconazol 400-800 mg/dia durante 8 semanas.
Criptococose. Tratamento de manutenção (1)
Fluconazol 200 mg/dia por 12 meses.
Criptococose. Prevenção de recaídas (1)
Manutenção do fluconazol até que CD4 > 200 por 6 meses com TARV eficaz.
Criptococose. Fatores prognósticos ruins (2)
- Alta carga fúngica no LCR;
- Pressão intracraniana elevada.
Criptococose. Prevenção (2)
- Controle de fezes de pombos;
- Profilaxia com fluconazol para CD4 < 100 células/µL.
Pneumocistose. Definição (2)
- Pneumonia por Pneumocystis jirovecii;
- Comum em HIV com CD4 < 200 células/µL.
Pneumocistose. Agente etiológico (1)
Pneumocystis jirovecii.
Pneumocistose. Transmissão (1)
Pessoa a pessoa via respiratória.
Pneumocistose. Sintomas principais (3)
- Febre;
- Tosse não produtiva;
- Dispneia progressiva (Principal) .
Pneumocistose. Achados radiológicos típicos (2)
- Vidro fosco bilateral, peri-hilar;
- Poupança apical.
Pneumocistose. Diagnóstico específico (3)
- LBA;
- Tinta de prata;
- PCR.
Pneumocistose. Diagnósticos diferenciais (3)
- Tuberculose miliar;
- Sarcoidose;
- Pneumonia viral.
Pneumocistose. Tratamento farmacológico (1)
Sulfametoxazol + trimetoprim.
Pneumocistose. Indicação de corticosteroides (1)
PaO₂ < 70 mmHg.
Pneumocistose. Indicações de oxigenoterapia (2)
- PaO₂ < 70 mmHg;
- Hipoxemia grave.
Pneumocistose. Profilaxia primária (1)
SMX-TMP para pacientes com CD4 < 200 células/µL.
Pneumocistose. Profilaxia secundária (1)
SMX-TMP até CD4 > 200 células/µL por 3 meses com TARV eficaz.
Pneumocistose. Complicações (2) PtF
- Pneumotórax espontâneo;
- Fibrose pulmonar.
Pneumocistose. Quadro clínico em imunocomprometidos (3)
- Dispneia intensa;
- Hipoxemia grave;
- Falência respiratória.
Paracoccidioidomicose. Definição (2)
- Doença granulomatosa;
- Afeta principalmente pulmões, mucosas e linfonodos.
Paracoccidioidomicose. Reservatórios naturais (2)
- Solo;
- Vegetação.
Paracoccidioidomicose. Fatores de risco (4)
- Exposição ao solo contaminado;
- Alcoolismo;
- Tabagismo;
- Desnutrição.
Paracoccidioidomicose. Formas clínicas (2)
- Aguda/juvenil;
- Crônica/adulta.
Paracoccidioidomicose. Quadro clínico da forma aguda (3)
- Febre alta;
- Hepatoesplenomegalia;
- Linfadenomegalia.
Paracoccidioidomicose. Diagnóstico (3)
- Exame direto com leveduras;
- Cultura do fungo;
- Histopatologia com coloração de prata ou PAS.
Paracoccidioidomicose. Tratamento da forma grave (2)
- Anfotericina B inicialmente;
- Manutenção com itraconazol.
Paracoccidioidomicose. Tratamento alternativo (1)
Trimetoprim + Sulfametoxazol (TMP-SMX) para pacientes intolerantes a itraconazol.
Paracoccidioidomicose. Sequelas possíveis (3) FEI
- Fibrose pulmonar;
- Estenose esofágica;
- Insuficiência adrenal.
Toxoplasmose. Definição (1) CONe
Protozoose que pode se manifestar de forma congênita, ocular ou neurológica.
Toxoplasmose. Formas de transmissão (3)
- Ingestão de carne crua;
- Ingestão de oocistos;
- Transmissão congênita.
Toxoplasmose. Quadro clínico na forma congênita (3) HCC
- Hidrocefalia;
- Calcificações intracranianas;
- Coriorretinite.
Toxoplasmose. Diagnóstico na gestação (2)
- Sorologia para IgM e IgG;
- Teste de avidez de IgG.
Toxoplasmose. Profilaxia em imunossuprimidos (1)
Sulfametoxazol + Trimetoprim (SMX-TMP) diário para pacientes com CD4 < 100 células/µL.
Toxoplasmose. Tratamento (3)
ASP
- Ácido folínico;
- Sulfadiazina;
- Pirimetamina.
Hepatite A. Transmissão (1)
Fecal-oral.
Hepatite A. Prevenção (1)
Vacinação em duas doses.
Hepatite B. Fases da infecção (3)
- Fase aguda;
- Fase crônica;
- Fase de resolução espontânea.
Hepatite B. Imunização pós-exposição (1)
Uso de imunoglobulina específica (HBIG) e vacina.
Hepatite C. Diagnóstico (2)
- Pesquisa de anticorpos anti-HCV;
- PCR para RNA do HCV.
Hepatite E. Maior risco de gravidade (1)
Grávidas.
Sarampo. Manifestações clínicas (4)
- Febre alta;
- Manchas de Koplik;
- Tosse seca;
- Exantema morbiliforme.
Sarampo. Complicações graves (3)
- Pneumonia;
- Encefalite;
- Panencefalite esclerosante subaguda.
Rubéola. Diagnóstico (2)
- Sorologia IgM para rubéola;
- PCR em amostras clínicas.
Rubéola. Quadro clínico da síndrome congênita (4)
- Surdez neurossensorial;
- Catarata congênita;
- Cardiopatia congênita;
- Retardo no crescimento intrauterino.
Varicela. Diagnóstico diferencial (2)
- Exantema por herpes-zóster;
- Exantema por coxsackievírus.
Varicela. Complicações na gravidez (1)
Pode causar síndrome da varicela congênita.