(Cardio) P2 - CIA, CIV Flashcards

1
Q

Comunicação Interatrial (CIA). Definição, Epidemiologia: (4)

A
  1. Definição: Caracteriza-se por qualquer abertura no septo que separa as cavidades atriais.

Epidemiologia:
2. Representam cerca de 7-10% de todas as CC. (Cardiopatia congênita)
3. Responsável por 1/3 das CC diagnosticadas em adultos.
4. Proporção: (M) 2:1 (H)

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2
Q

Classificação de CIA (4)

A

• Ostium secundum
• Ostium primum
• Seio venoso
• Seio coronário

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3
Q

Óstioum Secundum. Características (2)

A

• Ocorre na região da fossa ovalis.
• É a forma mais comum - 75% dos casos.

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4
Q

CIA vs. Forame Oval Patente (FOP) (Editar)

A
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5
Q

Ostium Primum (3)

A
  • Ocorre adjacente às valvas atrioventriculares e, sendo que qualquer uma delas pode estar deformada e
    incompetente.
    • Comuns e pacientes com Síndrome de Down (20%).
    • 15% das CIAs em adultos.
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6
Q

CIA (SV, SC)

A
  • Seio Venoso: Ocorre no septo atrial alto, superior e posterior, nas proximidades da VCS no átrio direito.
    Reponsáveis por 10% das CIAs em adultos.
    • Seio Coronário: Raros.
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7
Q

Fisiopatologia da CIA (6)

A
  • Shunt de sangue entre AE e AD.
    • A direção e o tamanho do shunt variam de acordo com o tamanho da CIA e da complacência ventricular.
    • Shunt inicialmente E → D
    • Sobrecarga de volume nas câmaras direitas e aumento do fluxo pulmonar.
    • Dilatação de átrio e ventrículos direitos e das artérias pulmonares.
    • VD insuficiente e pouco complacente → shunt diminui ou inverte-se.
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8
Q

O que é Síndrome de Eisenmenger (Simplificar)

A
  • Doença obstrutiva vascular pulmonar que se desenvolve em consequência de um grande shunt E → D preexistente;
  • De maneira que as pressões arteriais pulmonares aproximam-se dos níveis sistêmicos e a direção do fluxo se torna da D → E.
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9
Q

Quadro clínico (2)

A

• Assintomático.
• Palpitações (Fibrilação Atrial), Sintomas de IVD, Cianose (shunt D → E).

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10
Q

Exame físico da síndrome de Eisenmenger

A

• Ausculta
- Desdobramento fixo de segunda bulha.
- Se hiperfluxo pulmonar: sopro sistólico ejetivo suave no 20 EIE.
- O FLUXO PELA CIA NÃO CAUSA SOPRO.

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11
Q

DESDOBRAMENTO FIXO B2 - CIA

A
  • Inspiração: Atraso no fechamento da valva pulmonar pelo aumento do retorno venoso.
  • Expiração: AD recebe sangue do AE pelo shunt E-D, o que mantem o volume do VD elevado → atraso
    no fechamento da pulmonar.
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12
Q

Diagnóstico de Síndrome de Eisenmenger (2)

A

• Eletrocardiograma: Sobrecarga de VD, BRD.
• Radiografia de Tórax: Aumento da trama vascular pulmonar; abaulamento do tronco da AP; aumento da
área cardíaca às custas de VD e AD.

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13
Q

AVC Criptogênico

A
  • TVP + FOP = AVC criptogênico
  • Trombo proveniente da perna, alcança o AD, passa para o AE pelo FOP e pode chegar ao SNC (AVCi)
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14
Q

AVC Criptogênico

A
  • TVP + FOP = AVC criptogênico
  • Trombo proveniente da perna, alcança o AD, passa para o AE pelo FOP e pode chegar ao SNC (AVCi)
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15
Q

Cianose Central

A
  • Shunt D -> E
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16
Q

Sobrecarga de Volume vs. Sobrecarga de Pressão

A

SV
- HV Excêntrica

SP
- HV Concêntrica

17
Q

Disfunção de VD

A
  1. Congestão de VD
  2. Congestão de AD

Por fim, Congestão sistêmica
3. VCS: Turgência Jugular
4. VCI : Visceromegalias, Edema de MMII

18
Q

Disfunção de VE

A
  1. Congestão de VE;
  2. Congestão de AE;
  3. Congestão de Veias Pulmonares

Por fim:
4. Edema Pulmonar

19
Q

Bulha B1

A
  • Sístole (Fechamentos da Valvas AV)
  • 1º Valva Mitral
  • 2º Valva Tricúspide
20
Q

B2

A
  • Diástole ( Fechamento das Semilunares)
  • 1º Valva Aórtica
  • 2º Valva Pulmonar
21
Q

Quando indicar tratamento da CIA OS? Cirúrgico ou percutâneo

A

• Comprometimento da capacidade funcional.
• Aumento do AD e/ou VD.
• Shunt E → D com 𝑄𝑃 𝑄𝑆 ≥ 1,5, sem cianose em repouso ou durante o exercício.
• Pressão sistólica da artéria pulmonar deverá ser inferior a 50% da pressão sistólica sistêmica e a
resistência vascular pulmonar deverá ser inferior a um terço da resistência vascular sistêmica.

22
Q

Tratamento cirúrgico da CIA

A

• Atriosseptoplastia com retalho de pericardio bovino ou sutura primária.
• Opção para o caso de seio venoso ou ostium primum, ou defeito tipo ostium secundum com uma
anatomia não adequada.

23
Q

Quando não tratar

A

• Quando houver pequenas falhas e shunts esquerdo-direito triviais
• Em indivíduos com doença vascular pulmonar grave sem shunt esquerdo-direito significativo ou shunt D-E
(síndrome de Eisenmenger).

24
Q

Comunicação Interventricular (CIV). Características

A
  • Qualquer abertura no septo que separa as cavidades ventriculares;
  • • É a cardiopatia congênita mais comum, quando excluída a valva aórtica bicúspide – correspondendo a
    20-25%.
    • Várias cardiopatias congênitas apresentam CIV associada.
    • 20-40% fecham até antes dos 2 anos e 90% fecham-se até os 10 anos.
    • Proporção: (M) 1:1 (H)
25
Q

Classificação

A
  • Membranosa (70%)
    • Muscular (20%)
    • Do tipo via de entrada (8%)
    • Do tipo via de saída (5-7%)
26
Q

Fisiopatologia

A

• Shunt de sangue entre VE e VD (sístole) → sangue oxigenado entrando na artéria pulmonar
• Maior volume de sangue para os pulmões, elevando a pressão capilar pulmonar
• Sobrecarga volumétrica nas câmaras esquerdas: dilatação do AE e VE
• No decorrer do tempo: aumento da resistência vascular pulmonar e hipertensão arterial pulmonar
• A instalação da HP de grau avançado com elevada resistência vascular pulmonar causa lesão endotelial,
que evolui para fibrose, tornando-se irreversível.
• Síndrome de Eisenmenger