Complicações do pós-operatório Flashcards

1
Q

Febre pós-operatória: febre intra-operatória, no que pensar?

A

Transfusão sanguínea e infecção prévia.

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2
Q

Febre pós-operatória: febre entre 1 e 3 dia, pensar em…

A

Atelectasia.

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3
Q

Febre pós-operatória: febre por infecção urinária ocorre cerca de quantos dias no PO:

A

Depois de 3 dias (média de 5-8d).

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4
Q

Febre pós-operatória: febre por TVP ocorre quando?

A

depois de 3 dias.

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5
Q

Febre pós-operatória: Febre por infecção da ferida ocorre quando?

A

depois de 7 dias.

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6
Q

Condição mais frequente relacionada a hiperpirexia (>41,5°):

A

Acidente vascular hemorrágico.

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7
Q

Fisiopatologia da hipertermia maligna:

A

Exposição a agentes anestésicos (succilcolina ou halotano) > saída brutal de Ca+ do retículo para o citoplasma do miócito > contração muscular incessante > aumento significativo do metabolismo muscular > color e hipertermia.

Não tem nada a ver com o SNC como na febre.

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8
Q

Fator genético da hipertermia maligna:

A

Autossômico dominante

Por incrível que pareça, isso cai em prova.

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9
Q

Drogas desencadeantes de hipertemia maligna:

A

Succinilcolina (principal) e halotano.

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10
Q

Clínica da hipertermia maligna:

A

Espasmo do masseter: > 42°C
Hipertermia < 24h
História de uso de drogas desencadeantes.

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11
Q

Antídoto da hipertermia maligna:

A

Dantrolene.

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12
Q

Hipotermia na intraoperatório - características:

A

< 35°C é hipotermia;
Ocorre em: distúrbios da coagulação; Cirurgias prolongadas: > 1h; Pacientes graves.
< 32° é moderado e < 28° é grave.

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13
Q

Conduta quando há hipotermia durante a cirurgia:

A

Controlar temperatura ambiente/cobertor térmico.

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14
Q

Complicação mais comum da ferida operatória:

A

Seroma.

Acúmulo de líquido linfático no subcutâneo;
Pode ser precoce ou tardia.

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15
Q

Complicação mais benigna da ferida operatória:

A

Seroma

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16
Q

Prevenção de seroma:

A

Drenos de sucção.

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17
Q

Tto de seroma:

A

aspiração com agulha calibrosa e drenagem.

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18
Q

Características do hematoma PO:

A

Acúmulo sangue ou coágulo no subcutâneo;
Decorrente de hemostasia inadequada (falha técnica ou coagulopatia);
Aumenta o risco de infecção.

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19
Q

Profilaxia do hematoma PO:

A

Hemostasia + drenagem fechada.

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20
Q

Tto do hematoma:

A

Drenagem ou compressão + calor (no segundo momento, depois de já formado).

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21
Q

Características da deiscência de aponeurose:

A

Ocorre hérnia incisional ou evisceração;
Causa febre no PO (7-10 dia);
Se eviscerar é uma emergência cirúrgica;
Secreção cor de salmão (água de carne).

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22
Q

Fatores de risco para deiscência de aponeurose:

A

Infecção e obesidade.

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23
Q

Características da infecção do sítio cirúrgico superficial:

A
Acometimento de pele + subcutâneo;
Pús superfical;
Cultura positiva;
Inflamação;
Precisa do cirurgião para fechar o diagnóstico.
24
Q

Tto da infecção do sítio cirúrgico supercial:

A

Drenagem + irrigação (não usa ATB).

25
Características da infecção do sítio cirúrgico profunda:
Acometimento de fáscia + músculo; Pús profundo; Abscesso profundo; Inflamação + febre.
26
Tto da infecção do sítio cirúrgico profunda:
Drenagem + irrigação + ATB.
27
Características da infecção do sítio cirúrgico em cavidades:
Acometimento de órgãos ou cavidades; Pús pelo dreno cavitário ou na imagem; Cultura positiva do líquido peritoneal; Abscesso cavitário.
28
Tto da infecção do sítio cirúrgico cavitário:
Drenagem guiada + ATB.
29
Apresentações possíveis da deiscência de anastomose:
Peritonite - conteúdo cai direto na cavidade; Abscesso cavitário: conteúdo ficou bloqueado e formou pús; Fístula enterocutânea.
30
Fatores definitivos de deiscência de anastomose: (4)
Aspectos técnicos: tensão excessiva na linha de sutura; Localização do TGI: anastomoses pancreáticas, colorretais, cirurgias de esôfago. Fatores locais: sepse, coleção de líquido próximo; Fatores relacionados ao intestino: radioterapia prévia, doença de Crohn.
31
Fatores implicados com deiscência de anastomose: (4)
Preparação mecânica do intestino: está em discussão; Drenos; Desnutrição; Obesidade.
32
Exame para diagnosticar fístula gastrointestinal:
Fistulografia ou Tc contrastes oral/retal.
33
Deiscência de anastomose é uma importante causa de fístula. V ou F?
Verdadeiro.
34
Quando se formam as fístulas gastrointestinais:
3-7dia - mesmo período da deiscência de anastomose.
35
O fechamento espontâneo da fístula ocorre em aproximadamente 40 a 80% dos casos. V ou F?
Verdadeiro.
36
Anatomia cirúrgica favorável ao fechamento espontâneo da fístula:
Trajeto > 2cm; Trajeto único; Trajeto não epitelizado; Sem grandes abescessos adjacentes.
37
Origem favoráveis e desfavoráveis ao fechamento espontâneo da fístula:
Favorável: Jejuno, cólon, coto duodenal, pancreatobiliar; | Desfavorável: duodeno lateral, estômago e íleo.
38
Melhor exame para diagnosticar obstrução intestinal:
TC de abome.
39
Principais causas de obstrução intestinal mecânica:
Bridas e hérnias internas.
40
Qual o risco que a hipertensão arterial trás para o pós-operatório?
Sangramento PO.
41
Limiar da PA para suspenção da cirurgia:
180 x 110 mmHg - acima disso, nem precisa tentar fazer medicação, suspende a cirurgia. Isso para cirurgia eletiva.
42
Morte PO nas primeiras 48h, sempre pensar em...
Infarto do miocárdio. A mortalidade é de 30%
43
Pq o infarto PO é mais grave?
Porque ele é silencioso - paciente está com analgesia. | Não pode trombolizar.
44
Exame para diagnóstico de infarto PO:
Troponina cardíaca > 1ng/ml - eletro vem sem supra
45
Clínica da atelectasia PO:
Febre em 72h + desconforto respiratório.
46
Tto da atelectasia PO:
Analgesia + fisioterapia respiratória.
47
Síndrome de Medelson:
Broncoaspiração no PO imediato.
48
Tto da broncoaspiração no PO:
Intubação + aspiração da via aérea
49
ATB na broncoaspiração PO:
Bem controverso - não começa, só usa se piorar com pneumonia.
50
SDRA - critérios diagnósticos:
Infiltrado bilateral por edema pulmonar; PaO2/FiO2 <= 200mmHg - se for maior ainda não é SDRA, é lesão do parênquima agudo; Origem não cardíaca PAOP <= 18mmHg.
51
Manejo da SDRA:
Ventilação mecânica com os parâmetros baixos: Baixo VC
52
Principal sítio do TEP:
Trombose ileofemoral.
53
QC de TEP:
Dispneia súbita + ausculta normal.
54
Exame mais usado para TEP:
Tc helicoidal.
55
Tto de TEP:
Heparinização + cumarínicos por 6 meses.
56
Qual exame posso usar para diagnosticar TEP caso não tenho Tc helicoidal no hospital?
Doppler ou cintilografia
57
Fatores de risco para TEP:
``` Idade; História familiar; IMC elevado; Comorbidades; Risco de TVP. ```