CA de pâncreas Flashcards
Tipo mais frequente de CA de pâncreas;
Adenorcarcinoma de células ductais: 80 a 90% dos casos.
Distribuição do CA de pâncreas:
70% na cabeça do pâncreas;
20% no corpo;
10 % na cauda.
Fatores de risco para CA de pâncreas:
Tabagismo; História familiar; Idade avançada; Pancreatite crônica; Obesidade; Outros: sexo masculino, consumo de carne vermelha e gordura, algumas síndromes genética.
Síndromes genéticas que aumentam o risco de CA de Pâncreas:
PAF, Peutz-Jeghers, Lynch II, melanoma múltiplo familiar, ataxia-telangiectasia.
O álcool por si só não aumenta o risco de CA de pâncreas. V ou F?
Verdadeiro.
Ele aumenta indiretamente, pois pode causar PC e essa é fator de risco para CA de pâncreas.
Manifestações clínicas da CA na cabeça do pâncreas:
Icterícia: colestática (BD)
Perda ponderal.
Dor abdominal.
Os sintomas ocorre já em fases avançadas.
Clínica de CA no corpo/cauda do pâncreas:
Perda ponderal e dor abdominal.
por não ter icterícia o diagnóstico é mais difícil e piora o prognóstico.
Sinais clínicos que indicam CA de pâncreas:
Sinal de Couvoisier-Terrier;
Linfonodo de Virchow;
Sd. Trosseau.
Sinal de Couvoisier-Terrier:
Vesicular biliar muito dilatara e indolor ao toque.
Linfonodo de Virchow:
Linfonodo supraclavicular esquerdo (metástase para esse linfonodo)
Clássico de CA de pâncreas e de estômago.
Sd. de Trosseau:
Tromboflebite migratória - clássica do CA de pâncreas.
Dor nas veias superficiais da pele
A dor é acompanhada de eritema e cordão doloroso embaixo da pele (tromboflebite)
Indício de hipercoagulabilidade sanguínea.
Primeiro exame solicitado na suspeita de CA de pâncreas:
USG simples de abdome
Verificar se existe dilatação das vias biliares (estará dilatada quando há tumor na cabeça do pâncreas)
Exame de escolha para CA de pâncreas:
TC helicoidal:
ver a lesão, ver disseminação, se tem metástase e possibilidade de ressecabilidade.
USG endoscópico no CA de pâncreas:
É um ótimo exame - usado para fazer biópsia sem o risco teórico de disseminação transcelómica. Essa biópsia é citológica no CA sem proposta curativa.
Confirmação histopatológica do tumor de pâncreas:
Não é feito no pré-operatório, apenas na peça cirúrgica em paciente com proposta curativa.
Marcador citológico do CA de pâncreas:
CA 19-9;
Não serve para confirmar diagnóstico;
Apesar de ser muito específico não é 100%.
A quantidade tem relação com a carga turmal.
Paciente que foi operado com proposta curativa tem que negativar o CA19-9.
Estadiamento do CA de pâncreas:
T1: confinado ao pâncreas e < 2cm;
T2: confinado ao pâncreas e > 2cm;
T3: invasão de estruturas adjacentes: colédoco, estômago
T4: invasão de artérias: tronco celíaco, mesentérica superior
N0 sem linfonodo; N1 com linfonodo
M0 sem metástase e M1 com metástase
Até qual estadiamento do CA de pâncreas é ressecável:
IIB:
IA: T1N0M0 IB; T2N0M0 IIA: T3N0M0 IIB: T1N1M0; T2N1M0; T3N1M0 III: T4 qqN M0 IV: qqT qqN M1
Abordagem curativa no CA de pâncreas:
Feito até T3, N0 ou 1 e M0
Whiple: Cabeça
Child: corpo/cauda
Terapia adjuvante no CA de pâncreas:
Quimioterapia: gencitabina - prolonga sobrevida em todos os casos.
Abordagem paliativa no CA de pâncreas:
Feita em T4 ou M1 Stents por CPRE/EDA ou cirurgia: Derivação biliodigestiva (coledocojejunostomia) Gastrojejunostomia Quimioterapia: gencitabina.
Características dos tumores neuroendócrinos do pâncreas:
Representam 3% das neoplasias do pâncreas;
Ocorrem por volta da 4a e 5a década;
Normalmente são malignos com exceção do insulinoma.
Principais locais de metástases dos tumores neuroendócrinos do pâncreas:
Fígado, pulmão, linfonodos e ossos.
Células produtoras de insulina, glucagon e somatostatina:
Insulina: células beta;
Glucagon: células alfa;
Somatostatina: células delta.