CA de pâncreas Flashcards

1
Q

Tipo mais frequente de CA de pâncreas;

A

Adenorcarcinoma de células ductais: 80 a 90% dos casos.

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2
Q

Distribuição do CA de pâncreas:

A

70% na cabeça do pâncreas;
20% no corpo;
10 % na cauda.

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3
Q

Fatores de risco para CA de pâncreas:

A
Tabagismo;
História familiar;
Idade avançada;
Pancreatite crônica;
Obesidade;
Outros: sexo masculino, consumo de carne vermelha e gordura, algumas síndromes genética.
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4
Q

Síndromes genéticas que aumentam o risco de CA de Pâncreas:

A

PAF, Peutz-Jeghers, Lynch II, melanoma múltiplo familiar, ataxia-telangiectasia.

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5
Q

O álcool por si só não aumenta o risco de CA de pâncreas. V ou F?

A

Verdadeiro.

Ele aumenta indiretamente, pois pode causar PC e essa é fator de risco para CA de pâncreas.

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6
Q

Manifestações clínicas da CA na cabeça do pâncreas:

A

Icterícia: colestática (BD)
Perda ponderal.
Dor abdominal.

Os sintomas ocorre já em fases avançadas.

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7
Q

Clínica de CA no corpo/cauda do pâncreas:

A

Perda ponderal e dor abdominal.

por não ter icterícia o diagnóstico é mais difícil e piora o prognóstico.

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8
Q

Sinais clínicos que indicam CA de pâncreas:

A

Sinal de Couvoisier-Terrier;
Linfonodo de Virchow;
Sd. Trosseau.

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9
Q

Sinal de Couvoisier-Terrier:

A

Vesicular biliar muito dilatara e indolor ao toque.

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10
Q

Linfonodo de Virchow:

A

Linfonodo supraclavicular esquerdo (metástase para esse linfonodo)
Clássico de CA de pâncreas e de estômago.

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11
Q

Sd. de Trosseau:

A

Tromboflebite migratória - clássica do CA de pâncreas.
Dor nas veias superficiais da pele
A dor é acompanhada de eritema e cordão doloroso embaixo da pele (tromboflebite)
Indício de hipercoagulabilidade sanguínea.

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12
Q

Primeiro exame solicitado na suspeita de CA de pâncreas:

A

USG simples de abdome

Verificar se existe dilatação das vias biliares (estará dilatada quando há tumor na cabeça do pâncreas)

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13
Q

Exame de escolha para CA de pâncreas:

A

TC helicoidal:

ver a lesão, ver disseminação, se tem metástase e possibilidade de ressecabilidade.

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14
Q

USG endoscópico no CA de pâncreas:

A

É um ótimo exame - usado para fazer biópsia sem o risco teórico de disseminação transcelómica. Essa biópsia é citológica no CA sem proposta curativa.

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15
Q

Confirmação histopatológica do tumor de pâncreas:

A

Não é feito no pré-operatório, apenas na peça cirúrgica em paciente com proposta curativa.

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16
Q

Marcador citológico do CA de pâncreas:

A

CA 19-9;
Não serve para confirmar diagnóstico;
Apesar de ser muito específico não é 100%.
A quantidade tem relação com a carga turmal.
Paciente que foi operado com proposta curativa tem que negativar o CA19-9.

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17
Q

Estadiamento do CA de pâncreas:

A

T1: confinado ao pâncreas e < 2cm;
T2: confinado ao pâncreas e > 2cm;
T3: invasão de estruturas adjacentes: colédoco, estômago
T4: invasão de artérias: tronco celíaco, mesentérica superior
N0 sem linfonodo; N1 com linfonodo
M0 sem metástase e M1 com metástase

18
Q

Até qual estadiamento do CA de pâncreas é ressecável:

A

IIB:

IA: T1N0M0
IB; T2N0M0
IIA: T3N0M0
IIB: T1N1M0; T2N1M0; T3N1M0
III: T4 qqN M0
IV: qqT qqN M1
19
Q

Abordagem curativa no CA de pâncreas:

A

Feito até T3, N0 ou 1 e M0
Whiple: Cabeça
Child: corpo/cauda

20
Q

Terapia adjuvante no CA de pâncreas:

A

Quimioterapia: gencitabina - prolonga sobrevida em todos os casos.

21
Q

Abordagem paliativa no CA de pâncreas:

A
Feita em T4 ou M1
Stents por CPRE/EDA ou cirurgia:
Derivação biliodigestiva (coledocojejunostomia)
Gastrojejunostomia
Quimioterapia: gencitabina.
22
Q

Características dos tumores neuroendócrinos do pâncreas:

A

Representam 3% das neoplasias do pâncreas;
Ocorrem por volta da 4a e 5a década;
Normalmente são malignos com exceção do insulinoma.

23
Q

Principais locais de metástases dos tumores neuroendócrinos do pâncreas:

A

Fígado, pulmão, linfonodos e ossos.

24
Q

Células produtoras de insulina, glucagon e somatostatina:

A

Insulina: células beta;
Glucagon: células alfa;
Somatostatina: células delta.

25
Q

Melhor exame para tumores neuroendócrinos do pâncreas:

A

TC

26
Q

NEM 1 (Sd. Werner) - tríade:

A

Hiperparatireoidismo primário (adenoma de paratireoide funcionante);
Tumor hipofisário (prolactinoma é o mais comum);
Tumores neuroendócrinos (gastrinoma é o mais comum).

27
Q

Tumores hipofásios neuroendócrinos mais comuns na NEM 1:

A

Hipófise: Prolactinoma

Neuroendócrino: Gastrinoma

28
Q

NEM 2:

A

Carcinoma medular da tireoide

Feocromocitoma

29
Q

Tumor neuroendócrino mais comum:

A

Insulinoma

Lembrar que ele geralmente é benigno (diferente dos outros) e pode estar presente na NEM 1

30
Q

Tríade de Whiple do insulinoma:

A

Sintomas neuroglicopênicos;
Glicemia < 50 mg/dL
Melhora após administração de glicose.

31
Q

TTO do insulinoma:

A

Cirurgia - enucleação

32
Q

2° tumor neuroendócrino mais comum:

A

Gastrinoma

Lembrar da síndrome de Zollinger-Ellison: hipersecreção gástrica e múltiplas úlceras

33
Q

Localização do gastrinoma:

A

Triângulo do gastrinoma:
Cabeça do pâncreas;
Duodeno;
Colédoco distal.

34
Q

tto do gastrinoma:

A

Tratamento cirúrgico do tumor e das metástases

35
Q

Manifestação cutânea típica do glucagoma:

A

Eritema migrante necrolítico.

36
Q

Tríade do vipoma:

A

Diarreia secretória;
Níveis altos de VIP circulante;
Tumor pancreático.

37
Q

Outro nome para o vipoma:

A

Sd. Verner-Morrison

38
Q

A metástase do tumor neuroendócrino deve ser…:

A

Ressecada.
Se irressecável em caso do fígado pode fazer transplante hepático (única metástase que pode transplantar fígado é do tumor neuroendócrino, pois seu prognóstico é bom).

39
Q

O que são e quais os principais tumores periampulares:

A

Um grupo de tumores que obstruem a via biliar distal (colédoco), pela proximidade com a papila ou ampola de vater.

Ca de cabeça do pâncreas;
Carcinoma da própria ampola;
Calangiocarcinoma distal;
Tumor do duodeno próximo a ampola de Váter.

40
Q

Clínica dos tumores periampulares:

A

Clínica de icterícia colestática progressiva:

Icterícia, colúria, acolia fecal, prurido e vesícula de Curvosier-Terrier.