Cirurgia Vascular 2 - Dç dos Pequenos Vasos Flashcards

1
Q

O que é DAOP?

A

A Doença Arterial Periférica (DAP) ou Doença Arterial Obstrutiva Crônica Periférica (DAOP) das extremidades tem como características a oclusão ou semioclusão de um ou mais segmentos de artérias que nutrem os membros inferiores.

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2
Q

A obstrucao da DAOP decorre de qual causa?

A

Essa obstrução decorre predominantemente de fenômenos ateroscleróticos sistêmicos

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3
Q

Quais os locais que mais acontecem a DAOP?

A
  1. artérias poplíteas e femorais (80 a 90% dos casos),
  2. artérias tibiais e fibulares (40 a 50% dos casos) e
  3. aorta abdominal e artérias ilíacas (30% dos pacientes sintomáticos).
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4
Q

Qual é a é que a principal causa de óbito nos pacientes com DAOP?

A

IAM

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5
Q

Quais são os principais fatores de risco da DAOP?

A

São aqueles relacionados à aterosclerose.

  • Tabagismo;
  • Hipercolesterolemia;
  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes mellitus;
  • Dislipidemias;
  • Hiper-homocisteinemia;
  • Raça negra (mesmo não sendo relatada por todas as referências)
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6
Q

Seguindo a regra de TASC quais são os criterios que identificam aqueles pcts com risco aumentado de apresentar DAOP?

A
  • > 50 a+ DM + Fator de risco
  • 50-69 a + DM ou Tabagismo
  • > ou = 70 a (ou 65 a *)
  • Diagnostico de aterosclerose em outro sitio
  • pulsos anormais em MMII
  • claudicacao ou dor em repouso
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7
Q

Qual é o achado mais classico da DAOP?

A

CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE

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8
Q

Qual o sintoma mais comum de DAOP?

A

Assintomatico

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9
Q

Que sindrome é conhecida por apresentar claudicacao de panturrilha, coxa, nadegas e impotencia resistente?

A

Sind de Leriche

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10
Q

Sind de Leriche se caracteriza pelo acometimento de que regiao?

A

obstrução da bifurcação aortoilíaca.

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11
Q

Em pcts com DAOP mais graves ha a ocorrencia de dor em repouso, quais são as caracteristicas dessa dor?

A
  • A dor é ocasionada por neurite isquêmica,
  • agravada à noite quando o paciente coloca o membro em posição horizontal (como na hora de dormir, por exemplo), e
  • melhorando com o membro inferior pendente no leito ou quando o paciente assume posição ortostática (o que favorece a vascularização).
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12
Q

Quais são os locais mais comuns de ulcuras isquemicas ou arteriais?

A
  • Nas pontas dos dedos e entre os dedos.
  • locais de maior pressão focal, como nas proeminências, e também no maléolo lateral.
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13
Q

Como se caracteriza essas ulceras isquemicas?

A

As úlceras são geralmente ressecadas, doloridas, mas exibem pouco sangramento e não apresentam tecido de granulação.

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14
Q

Quais são as caracteristicas clinicas frente a um pct com DAOP?

A
  • pulsos diminuídos ou ausentes abaixo do nível de estreitamento arterial com sopros ocasionais sobre lesões os locais de estenose.
  • A pele mais fina e vai progressivamente perdendo os apêndices dérmicos, com isso ela se torna seca, brilhante e sem pelos.
  • As unhas frágeis, hipertróficas.
  • Alterações na coloração e na temperatura podem estar presentes.
  • Na doença avançada, podemos identificar uma certa palidez e até mesmo uma discreta cianose cutânea.
  • A temperatura da pele pode estar reduzida, o que pode ser um indicador de má perfusão.
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15
Q

O que é o teste de Buerger?

A

AO elevar o membro e depois colocar em uma posicao pendente, é positivo para DAOP:

  • Hiperemia reativa
  • >20 s para se recuperar = Dç mais avançada
  • cianose
  • Ligeira palidez
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16
Q

Segundo a classificacao de Fontaine e a de Rutherford, como se classifica pct assintomatico?

A

Fontaine = Estágio I

Rutherford = Categoria 0

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17
Q

Segundo a classificacao de Fontaine e a de Rutherford, como se classifica pct tem dor isquemica em repouso?

A

Fontaine = Estágio III

Rutherford = Categoria 4

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18
Q

Segundo a classificacao de Fontaine e a de Rutherford, como se classifica pct tem claudicacao leve?

A

Fontaine = Estágio IIa

Rutherford = Categoria 1

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19
Q

Segundo a classificacao de Fontaine e a de Rutherford, como se classifica pct tem claudicacao moderada?

A

Fontaine = Estágio IIb (moderada a grave)

Rutherford = Categoria 2

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20
Q

Segundo a classificacao de Fontaine e a de Rutherford, como se classifica pct tem claudicacao grave?

A

Fontaine = Estágio IIb (moderada a grave)

Rutherford = Categoria 3

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21
Q

Segundo a classificacao de Fontaine e a de Rutherford, como se classifica pct tem ulcera isquemica ou necrose?

A

Fontaine = Estágio III

Rutherford = Categoria 5 (necrose pequena)

Categoria 6 (necrose extensa)

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22
Q

Mentalize a tabela da classificacao da DAOP por Rutherford e fondaine

A
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23
Q

COmo é feito o diagnostico da DAOP?

A

CLINICO

história clínica + fatores de risco + exame físico compatível,

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24
Q

Quando é feito o ITB (indice tornozelo braço)?

A
  1. triagem primária e deve ser realizado após o diagnóstico clínico e antes de qualquer modalidade diagnóstica mais invasiva.
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25
Q

Qual é a equacao do ITB (indice tornozelo braço)?

A
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26
Q

Qual é o valor no ITB considerado DAOP (claudicacao)?

A

0,5-0,9

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27
Q

Qual é o valor no ITB considerado valor para considerar calcificacao?

A

> 1,4

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28
Q

Qual é o valor no ITB considerado valor limitrofe para DAOP?

A

0,99- 0,90

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29
Q

Qual é o valor no ITB considerado inquemia arterial?

A

< ou = 0,4

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30
Q

Qual é o valor no ITB considerado normal?

A

1,1 + ou - 0,1

Para Rutheford: 1-1,4

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31
Q

O que fazer se um pct com sintomas de claudicação intermitente mas apresentar normal?

A

O ITB deve ser medido após o exercício no caso de um ITB normal em repouso

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32
Q

Quando se pensa em usa o indice halux-braquial?

A

Os pacientes diabéticos, portadores de insuficiência renal ou de outros distúrbios que resultam em calcificação vascular, podem apresentar aferições falsamente elevadas das pressões sistólicas.

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33
Q

Qual é o valor que sugere DAOP no indice halux-braquial?

A

< 0,70

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34
Q

Verdadeiro ou falso?

A esteira deve estar em laboratório vascular usando um protocolo padronizado de exercícios (fixo ou graduado) e uma esteira motorizada para garantir a reprodutibilidade das medidas de distância da dor e da distância máxima de caminhada.

A

Verdadeiro

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35
Q

O Doppler é um otimo exame para avaliar DAOP, mas quais são as desvantagens?

A
  • Examinador dependente
  • Não define de maneira exata a extensão e natureza das lesões
  • limitações em pacientes obesos e na presença de calcificação arterial.
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36
Q

Qual é o exame padrao ouro para DAOP?

A

A angiorressonância e a angiotomografia

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37
Q

Segundo a classificacao TASC II, qual o tto para Lesoes do tipo C?

A

podem ter melhores resultados em longo prazo com a revascularização aberta, de modo que técnicas endovasculares devem ser usadas se o paciente tiver alto risco de reparo cirúrgico aberto.

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38
Q

Segundo a classificacao TASC II, qual o tto para Lesoes do tipo A?

A

as lesões do tipo A são relativamente curtas e focais, e geralmente apresentam excelentes resultados com a terapia endovascular.

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39
Q

Segundo a classificacao TASC II, qual o tto para Lesoes do tipo B?

A

lesões do tipo B apresentam bons resultados utilizando métodos endovasculares, que são preferidos, a menos que seja necessária revascularização aberta para outra lesão na mesma área anatômica.

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40
Q

Segundo a classificacao TASC II, qual o tto para lesoes do tipo D?

A

cirurgia aberta é o tratamento primário para pacientes de risco baixo a moderado. Entretanto, resultados razoáveis podem ser obtidos para lesões ilíacas tipo D com uma abordagem híbrida que combina a endarterectomia femoral aberta e o implante de stents ilíacos retrógrados neste cenário.

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41
Q

Seguindo a classificacao TASC II, como se caracteriza o tipo B?

A
  • Lesões múltiplas (estenoses ou obstruções), cada uma ≤ 5 cm em artéria femoral.
  • Estenose ou oclusão única ≤ 15 cm em artéria femoral comum sem acometimento da artéria poplítea.
  • Lesões múltiplas (estenoses ou abstruções) em artéria femoral comum sem possibilidade de utilização das artérias tibiais para by-pass.
  • Estenose única ≤ 5 cm muito calcificada em artéria femoral.
  • Estenose única em artéria poplítea.
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42
Q

Seguindo a classificacao TASC II, como se caracteriza o tipo A?

A
  • Estenose única ≤ 10 cm em artéria femoral.
  • Oclusão (obstrução completa) ≤ 5 cm em artéria femoral.
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43
Q

Seguindo a classificacao TASC II, como se caracteriza o tipo C?

A
  • Estenose ou oclusão única ≤ 15 cm em artéria femoral com ou sem muita calcificação.
  • Estenose ou obstrução recorrentes, com indicação cirúrgica, após duas tentativas de reparo endovascular.
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44
Q

Seguindo a classificacao TASC II, como se caracteriza o tipo D?

A
  • Oclusão da artéria femoral comum e artéria femoral superficial > 20 cm com acometimento da artéria poplítea.
  • Oclusão da artéria poplítea e de seus ramos.
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45
Q

Quais são as medidas clinicas para o tto da DOAP?

A
  1. Interrupção do fumo;
  2. Exercicio fisico
  3. Tratamento da HAS < 130 x 80 mmHg;
  4. Controle da DM;
  5. Controle de dislipidemias: (LDL < 100 mg/dl, obrigatoriamente; LDL < 70 mg/dl, idealmente);
  6. Antiagregantes plaquetários: inicialmente o uso do AAS (na dose de 75 a 325 mg/dia), com o clopidogrel sendo prescrito somente para os indivíduos que não podem utilizar o AAS
  7. Cilostazol
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46
Q

Verdadeiro ou falso?

O controle da PA pode exacerbar os sintomas da DAOP.

A

Verdadeiro

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47
Q

Quando indicamos a intervencao cirurgicas nos pcts DAOP?

A
  • sintomas significativos ou incapacitantes que não respondem à medidas conservadoras;
  • Para pacientes com isquemia ameaçadora. Seja uma isquemia crítica, a presença de úlceras que não cicatrizam.
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48
Q

Relembrando: Qual o tto intervencionista de escolha para TASC II do tipo:

  1. Tipo A
  2. Tipo B
  3. Tipo C
  4. Tipo D
A
  1. Tipo A => endovascular é o padrão-ouro.
  2. Tipo B => endovascular
  3. Tipo C => cirúrgica convencional.
  4. Tipo D => cirurgia convencional.
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49
Q

Verdadeiro ou falso?

Intervenções endovasculares têm menor risco relacionado ao procedimento e em curto prazo, e uma durabilidade é maior do que no reparo cirúrgico.

A

Falso

Intervenções endovasculares têm menor risco relacionado ao procedimento e em curto prazo, mas a durabilidade é menor do que no reparo cirúrgico.

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50
Q

Quais são as possiveis limitacoes anatomicas que inviabilizam o tto endovascular na DAOP?

A
  • Estenose de segmento longo;
  • Estenoses multifocais;
  • Estenose excêntrica e calcificada;
  • Oclusões de segmentos longos.
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51
Q

Qual das tres tem a taxa de sucesso maior no tto endovascular da DAOP?

artéria ilíaca comum ou artérias poplítea ou femoral?

A

ATP da artéria ilíaca comum apresenta uma maior taxa

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52
Q

No que consiste a cirurgia de revasculariçao na DAOP de:

  • dç aortoiliaca
  • dç femoropoplitea
  • lesões em tibiais e em fibulares
A

O procedimento cirúrgico para a doença aortoilíaca consiste no by-pass aortobifemoral empregando enxerto de Dacron.

Na dç femoropoplitea, o by-pass femoropoplíteo utiliza enxerto de veia safena ou enxerto de Politetrafluoroetileno (PTFE).

lesões em tibiais e em fibulares são tratadas somente com cirurgia. Nesses casos, as reconstruções tibiofibulares empregam a veia safena para a realização do by-pass.

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53
Q

Qual é a principal contraindicao para o uso do Cilostazol?

A

Cardiopata

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54
Q

Quai são as duas principais causas de OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA DOS MEMBROS INFERIORES?

A
  1. embolia arterial e
  2. trombose.
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55
Q

Quais são os sítios mais comumente envolvidos na embolia arterial de extremidades?

A
  • bifurcação da femoral (40%);
  • bifurcação da ilíaca (15%);
  • aorta (10 a 15%);
  • poplítea (10%);
  • tibiofibular.
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56
Q

O que significa êmbolo em sela?

A

O êmbolo que impacta na aorta causa um quadro clínico de intensa gravidade, uma vez que o fluxo para ambas as ilíacas comuns é subitamente interrompido

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57
Q

Por que a ocorrencia de oclusao aguda arterial é mais grave quando vem de origem embolica?

A
  • Ocorre em artérias normais (livres de doença aterosclerótica), sem circulação colateral estabelecida.
  • É progressiva: a isquemia piora à medida que o trombo secundário se forma tanto proximal quanto distal à oclusão.
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58
Q

Em termor de oclusao arterial aguda por embolo, quais as causas cardiacas?

A
  1. Fibrilação atrial: causa mais comum;
  2. Pós-IAM
  3. Doenças valvares: já foram as principais causas, mas atualmente são quase inexistentes;
  4. Embolia paradoxal: um coágulo do sistema venoso, geralmente uma trombose venosa profunda, viaja através de um forame oval patente para o sistema arterial;
  5. Endocardite bacteriana;
  6. Tumores cardíacos: destaque especial para o mixoma atrial, um tumor benigno do átrio esquerdo que pode se fragmentar à medida que aumenta
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59
Q

Em termor de oclusao arterial aguda por embolo, quais as causas NÃO cardiacas?

A
  • Ateroembolismo
  • Trombos mural aórticos: pacientes com condições de hipercoagulabilidade
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60
Q

Em termor de oclusao arterial aguda por trombo, quais as causas?

A
  1. Doença aterosclerótica : + comum ;é a evolução da DAOP
  2. Estados de hipercoagulabilidade: hipercoagulabilidade, baixo fluxo arterial ou hiperviscosidade.
  3. Dissecção aórtica
  4. Oclusão de enxertos de revascularização prévia.
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61
Q

Qual é o pct tipico para oclusao aguda arterial?

A
  • idoso,
  • geralmente com mais de 50 anos,
  • fatores de risco ou para doenças emboligênicas ou para aterosclerose.
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62
Q

Qual é o primeiro sintoma a ser sentido na oclusao aguda arterial?

A

a perda de sensibilidade é um dos primeiros sinais de isquemia aguda da perna.

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63
Q

Quais são os achados clinicos resumidos pela famosa regra dos 6 Ps na oclusao arterial aguda?

A
  1. Dor (Pain);
  2. Palidez;
  3. Ausência de pulso (Pulselessness);
  4. Parestesia;
  5. Paralisia;
  6. Poiquilotermia
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64
Q

Veradadeiro ou falso?

A presença de pulso afasta a suspeita de oclusao aguda arterial

A

Falso

NÃO AFASTA, AINDA PODE SER

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65
Q

Seguindo a classificacao de RUTHERFORD para oclusao arterial aguda, com essas caracteristicas é o tipo:

  1. Membro viavel e não há ameaça de comprometimento irreversivel;
  2. Perda sensorial: Não
  3. Fraqueza muscular: Não
  4. Doppler arterial: Audivel
  5. Doppler venoso: Audivel
    6.
A

I

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66
Q

Seguindo a classificacao de RUTHERFORD para oclusao arterial aguda, com essas caracteristicas é o tipo:

  1. Membro ameaçado de comprometimento irreversivel mas com tto é resolvido
  2. Perda sensorial: Minima
  3. Fraqueza muscular: Não
  4. Doppler arterial: Inaudivel
  5. Doppler venoso: Audivel
    6.
A

IIa

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67
Q

Seguindo a classificacao de RUTHERFORD para oclusao arterial aguda, com essas caracteristicas é o tipo:

  1. Membro comprometido de forma irreversivel
  2. Perda sensorial: Profunda anestesia
  3. Fraqueza muscular: Rigidez
  4. Doppler arterial: Inaudivel
  5. Doppler venoso: Inaudivel
    6.
A

III

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68
Q

Seguindo a classificacao de RUTHERFORD para oclusao arterial aguda, com essas caracteristicas é o tipo:

  1. Membro ameaçado de comprometimento irreversivel mas com tto de emergencia é resolvido
  2. Perda sensorial: Moderada
  3. Fraqueza muscular: Leve a moderada
  4. Doppler arterial: Inaudivel
  5. Doppler venoso: Audivel
A

IIb

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69
Q

Verdadeiro ou falso?

Amortecimento e redução da intensidade da dor nos quadros de isquemia aguda arteral é sinal de maior gravidade

A

Verdadeiro

Sinal de diminuicao maior ainda de sensibilidade

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70
Q

Quais exames de imagem pode auxiliar no diagnostico?

Mesmo diagnostico sendo clinico

A

ANGIOTOMO­GRAFIA (ANGIO-TC)

ARTERIOGRAFIA INTRA-ARTERIAL (TRANSFEMORAL) - padrao ouro e se for ser feito tto endovascular

ANGIORRES­SONÂNCIA MAGNÉTICA (ANGIO-RM)

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71
Q

Quais medidas iniciais devem ser feitas frente a um pct com oclusao arterial aguda?

A
  1. proteção térmica - enfaixamento
  2. Heparinização sistêmica (heparina não fracionada)
  3. Analgesia
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72
Q

Qual o tto frente a um pct com oclusao arterial aguda do tipo IIb?

A

TTO imediato,

  • arteriotomia seguida de embolectomia.

OU

  • arteriotomia em outro sítio, seguida da introdução do cateter de Fogarty (embolectomia por cateter).
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73
Q

Qual o tto frente a um pct com oclusao arterial aguda do tipo IIa?

A

trombolíticos intra-arteriais (Uroquinase recombinante [rUK])

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74
Q

Qual o tto frente a um pct com oclusao arterial aguda da categoria I ou IIa em individuos com DAOP?

A
  • arteriografia é sempre realizada,
  • trombolíticos — trombose intra-arterial com rUK (4.000 unidades internacionais por minuto [int. unit/min] em quatro horas, seguida de 2.000 int. unit/min, por um máximo de 48h).

Pode ser optado pela cirurgia, fazer a revascularização (by-pass), ao invés da trombectomia.

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75
Q

Qual o tto frente a um pct com oclusao arterial aguda do tipo III?

A

Amputacao

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76
Q

Qual a principal complicacao que temos que observar apos a cirurgia de uma oclusao arterial aguda?

A

Sindrome da Reperfusao!

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77
Q

Quais são os principais sintomas na sindrome da reperfusao?

A
  • Dor desproporcional ao exame fisico (dor na dorso flexao do pé)
  • Edema
  • Parestesia
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78
Q

Qual é o tto na sindrome da reperfusao?

A

Fasciotomia

dos quatro compartimentos (anterolateral e posteromedial).

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79
Q

Se for optado avaliar a pressao no membro apos a cirurgia, quantos mmHg é indicativo da sindrome da reperfusao?

A

Acima de 20 mmHg

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80
Q

Quais são os sinais laboratoriais indicativos de sindrome da reperfusao?

A
  • Hipercalemia –> ECG conda T apiculada
  • Acidose lacta (Aumento do acido lactico)
  • Mioglubinuria –> IRA
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81
Q

Qual é a localização mais comum da aterosclerose na circulação cerebrovascular ?

A

Na bifurcação da carótida.

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82
Q

Como se faz a vascularizacao arterial apos saida do coracao?

A
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83
Q

Qual é o nivel que ocorre a bifurcacao da art coarotida comum em externa e interna?

A

no nível da margem superior da cartilagem tireóidea.

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84
Q

Onde fica o seio carotideo?

A

Na parte proximal de cada artéria carótida interna

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85
Q

Qual arteria é responsavel pela irrigacao da face?

A

As artérias carótidas externas.

86
Q

Qual arteria irriga as principais artérias do encéfalo e as estruturas contidas nas órbitas (artéria oftálmica)?

A

Art carotida interna

87
Q

Dentre os ramos que saem da arteria carotida externa, quais são os ramos anteriores?

A
  • A tireoidea superior
  • A lingual
  • A. Facila
88
Q

Dentre os ramos que saem da arteria carotida externa, qual sé o ramo medial?

A

A faringea ascendente

89
Q

Dentre os ramos que saem da arteria carotida externa, quais são os ramos posteriores?

A
  • A. Occipital
  • A. auricular posterior
90
Q

Dentre os ramos que saem da arteria carotida externa, quais são os ramos terminais?

A
  • A. Maxilar
  • A. temporal superficial
91
Q

Quais locais são os principais acometimentos sintomaticos na estenose de carotidas?

A
  • na origem da artéria carótida interna

ou

  • logo acima da bifurcação da artéria carótida comum e envolve o bulbo carotídeo.
92
Q

Após o desenvolvimento de uma estenose hemodinamicamente significativa nas carotidas internas, a placa aterosclerótica pode causar acidente vascular cerebral por um dos três mecanismos principais, quais são eles?

A
  • Embolização de partículas ateroscleróticas;
  • Oclusão trombótica;
  • Hipoperfusão.
93
Q

Segundo o North American Symptomatic Carotid Endarterectomy Trial (NASCET) a estenose pode ser classificada como:

A
  1. Grau I (normal);
  2. Grau II ou estenose leve (entre 1 e 29%);
  3. Estenose moderada, nos graus III (entre 30 e 49%) e IV (entre 50 e 69%);
  4. Estenose grave, no grau V (entre 70 e 99%), e
  5. oclusão, no grau VI (100%).
94
Q

Quais são os fatores de risco para aocorrencia de doenca carotidea?

A
  • Idade > 75 anos;
  • Dislipidemia;
  • Tabagismo;
  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes mellitus.
95
Q

Como é a clinica do pct com dç carotidea?

A
  • Assintomaticos –> Maioria
  • Sintomatico: Ataque Isquêmico Transitório (AIT), amaurose fugaz e acidente vascular cerebral.
96
Q

Em casos de suspeita de dç carotidea, qual o primeiro exame de escolha?

A

USG Doppler

97
Q

Qual o exame que auxilia no planejamento das intervenções como a endarterectomia carotídea ou a colocação de stents?

A

Angio TC ou Angio RM

98
Q

Qual o exame que é feito em pct sintomaticos para dç carotidea mas ou os exames iniciais negativos?

A

ARTERIOGRAFIA

99
Q

Quais são as medidas clinicas frente a um pct com dç carotidea?

A
  • Antiagre­gantes
  • Controle da PA –> Pacientes normo­tensos: redução da PA sistólica em 10 mmHg e da PA diastólica em 5 mmHg.Pacientes hiper­tensos: controle da PA em 120 x 80 mmHg.
  • Diabetes –> Hemoglo­bina glicada < 7.
  • Interrupção do tabagismo
  • Estatina –> Redução do LDL em 50% ou manter < 70 mg/dl.
  • Evitar Álcool
100
Q

Quais pcts são candidatos ao uso de medidas clinicas isoladas na dç carotidea?

A
  • Pacientes neurologicamente sintomáticos com menos de 50% de estenose;
  • Pacientes sintomáticos com estenose de 50 a 69%, com alto risco para qualquer intervenção vascular;
  • Pacientes assintomáticos com estenose de 60% ou mais que não cumprem critérios para endarterectomia.
101
Q

Qual é a conduta frente a um pct assintomatico com estenose < 50% da carotida interna?

A

Nenhuma medida deve ser realizada;

102
Q

Qual é a conduta frente a um pct assintomatico com estenose entre 50–69% da carotida interna?

A

somente terapia medicamentosa (lembrando que alguns estudos indicam a abordagem se estenose > 60%)

103
Q

Qual é a conduta frente a um pct assintomatico com estenose entre 70–99% da carotida interna?

A

associar terapia medicamentosa + abordagem vascular.

No entanto, a abordagem só está autorizada se o risco cirúrgico for baixo e a expectativa de vida maior do que 3–5 anos.

A ENDARTERECTOMIA é a técnica de escolha.

104
Q

Qual é a conduta frente a um pct sintomático com estenose entre 70–99% da carotida interna?

A

terapia medicamentosa + abordagem vascular, sendo a endarterectomia a bordagem de escolha.

105
Q

Qual é a conduta frente a um pct sintomático com estenose entre 50–69% da carotida interna?

A

terapia medicamentosa + abordagem vascular nos casos refratários.

106
Q

Na dç carotidea, em pacientes com AVC ou AIT, a intervenção deve ser realizada idealmente dentro de ___, a menos que haja contraindicações para a intervenção

A

2 semanas

107
Q

Verdadeiro ou falso?

Na dç carotidea, a endarterectomia carotídea é preferível a angioplastia carotídea, a menos que haja contraindicações

A

Verdadeiro

108
Q

Na dç carotidea, quais são as contraindicações à endarterectomia?

A
  • doença cardíaca não compensada
  • cicatriz local
  • anatomia desfavorável, que aumentam o risco de complicações do nervo craniano.
109
Q

Verdadeiro ou falso?

Na dç carotidea, pacientes assintomáticos candidatos à abordagem vascular com mais de 80 anos, a ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA é contraindicada.

A

Verdadeiro

110
Q

Na dç carotidea, em pacientes sintomáticos com estenose de mais de 50% que apresentam alto risco para a endarterectomia, o que fazer?

A

A angioplastia é preferível ao tratamento medicamentoso.

111
Q

O que fazer frente a um pct, seja o paciente sintomático ou assintomático, com abstrucao total de arteria carotida?

A

A revascularização não é indicada. Somente medidas clínicas.

112
Q

O que fazer frente a um quadro de estenose actínica (ou qualquer estenose induzida por radiação)?

A

Indicativo de tratamento endovascular, por distorção anatômica, que leva a lesões inadvertidas durante endarterectomia.

113
Q

Quais são as veias superficiais principais dos MMII ?

A

V. Safena Parva

V. Safena Magna

114
Q

A veia safena magna é formada pela união de que vasos?

A

Pela união da veia dorsal do hálux e o arco venoso dorsal do pé.

115
Q

Qual é o percuso da veia safena magna?

A

Ascende anteriormente até o maléolo medial –> Segue posteriormente ao côndilo medial do fêmur (cerca de quatro dedos posteriormente à margem medial da patela);

Anastomosa-se livremente com a veia safena parva–> veias safenas acessorias

Atravessa o hiato safeno na fáscia lata;

Desemboca na veia femoral.

116
Q

Quais ramos principais a veia safena magna recebe?

A
  1. veias cutâneas lateral e anteriora
  2. veias circunflexa ilíaca superficial,
  3. epigástrica superficial e
  4. pudenda externa.
117
Q

Onde é o local da origem da veia safena parva?

A

A veia safena parva origina-se na face lateral do pé, a partir da união da veia dorsal do quinto dedo com o arco venoso dorsal.

118
Q

Qual é o trajeto da veia safena parva?

A
  • Ascende posteriormente ao maléolo lateral como uma continuação da veia marginal lateral;
  • Segue ao longo da margem lateral do tendão do calcâneo;
  • Inclina-se em direção à linha mediana da fíbula e penetra na fáscia muscular;
  • Ascende entre as cabeças do músculo gastrocnêmio;
  • Drena para a veia poplítea na fossa poplítea.
119
Q

As veia profundas são responsaveis por quantos % da drenagem do MMII?

A

cerca de 85% em condições normais.

120
Q

Quais são os componentes que fazem parte da drenagem profunda?

A
  1. As veias tibiais (anterior e posterior),
  2. a veia fibular,
  3. as veias gastrocnêmias,
  4. a veia poplítea,
  5. a veia femoral superficial e
  6. a veia profunda;
121
Q

Que veias compoem a face anterior da perna?

A
122
Q

Que veias compoem a face medial da perna?

A
123
Q

Quais veia compoem a face porterior da perna?

A
124
Q

Como ocorre a interligacao entre o sistema profundo e o superficial venoso?

A

Por veias perfurantes (perfurando a fascia)

125
Q

Quais são as principais causas da insuficiencia venosa cronica?

A
  • Função inadequada da bomba muscular;
  • Válvulas venosas incompetentes (refluxo);
  • Aumento da pressão venosa nos MMI (trombose venosa ou obstrução);
  • Alterações nas paredes das veias.
126
Q

Quais os fatores de risco para insuficiencia venosa cronica?

A
  • idade avançada (> 50 anos),
  • história familiar de doença venosa,
  • sexo feminino e hormônios sexuais femininos,
  • postura durante o trabalho,
  • frouxidão ligamentar (por exemplo, pés chatos),
  • pé alongado,
  • obesidade,
  • tabagismo,
  • sedentarismo,
  • trauma de membro inferior,
  • trombose venosa,
  • a presença de um shunt arteriovenoso,
  • algumas condições hereditárias (por exemplo, síndrome de Klippel-Trenaunay) e
  • gravidez
127
Q

Por que ocorre as varizes na gravidez?

A

Por causa da progesterona e do estrogênio:

o primeiro ocasiona dilatação venosa passiva –> principais razões para o surgimento de varizes em grávidas.

O estrogênio provoca relaxamento da musculatura lisa venular e amolecimento das fibras colágenas — estrutura de suporte das válvulas.

128
Q

Qual é a clinica da insuficiencia venosa cronica?

A
  • assintomático e, em muitos casos, oligossintomáticos
  • dor e sensação de peso ou desconforto nos membros inferiores. (pior no fim do dia)
  • cãibras, urticária, “irritação” cutânea, além de outros achados.
  • Prurido (pela congestao venosa)
  • telangiectasias (minúsculas varicosidades intradérmicas), veias reticulares (veias dilatadas no subcutâneo), eczema varicoso, dermatite ocre, lipodermatofibrose e,
  • em casos muito avançados, úlceras.
129
Q

Verdadeiro ou falso?

Na insuficiencia venosa cronica, a intensidade dos sintomas nem sempre está relacionada com o número ou tamanho das varizes

A

Verdadeiro

130
Q

Seguindo a classificacao de CEAP na insuficiencia venosa cronica, o que significa cada letra do nome?

A

CEAP:

(C) Clínica;

(E) Etiologia;

(A) Anatomia;

(P) Fisiopatologia (pathophysiology).

131
Q

Seguindo a classificacao CEAP da insuficiencia venosa cronica, classifique:

1- Veias variocosas mais edema

2- Sem sinais visíveis ou palpáveis de doença venosa

3 -Úlcera ativa.

4- Telangiectasias e/ou veias reticulares

A

1- C3

2 -C0.

3- C6

4- C1

132
Q

Seguindo a classificacao CEAP da insuficiencia venosa cronica, classifique:

1- Veias varicosas

2- Hiperpigmentação ou eczema

3- Lipodermato­esclerose ou atrofia branca

4- Úlcera venosa cicatrizada.

5- Assintomatico

A

1- C2 ..

2- C4a.

3- C4b.

4- C5

5- Classe a

133
Q

Seguindo a classificacao CEAP da insuficiencia venosa cronica, classifique:

1- Congênita

2- Primária

3- Adquirida ou secundária (pós-trombótica)

4- Sem causa definida

A

1- Ec

2- Ep

3- Es

4- En

134
Q

Seguindo a classificacao CEAP da insuficiencia venosa cronica, classifique:

1- Veias superficiais

2- Veias profundas

3- Perfurantes

4- Localização não definida

A

1- As

2- Ad.

3- Ap

4- An

135
Q

Seguindo a classificacao CEAP da insuficiencia venosa cronica, classifique:

1- Refluxo

2- Obstrução

3- Refluxo e obstrução

4-Sem fisiopatologia identificada.

A

1- Pr

2- Po

3- Pr,o

4- Pn

136
Q

Qual a principal desvantagem do uso da CEAP da insuficiencia venosa cronica?

A

Ele não poder ser utilizado como marcador da evolução no tratamento.

137
Q

Qual é o exame padrao ouro na insuficiencia venosa cronica?

A

Flebografia

138
Q

Qual a diferença entre a flobografia ascendente da descendente?

A

A flebografia ascendente avalia a parede, aspecto das válvulas e o lúmen venoso, enquanto a flebografia descendente caracteriza aspectos funcionais, como o refluxo venoso.

139
Q

Como é feito o diagnostico da insuficiencia venosa cronica?

A

Clinica e exame fisico

140
Q

No tto da insuficiencia venosa cronica, quais medidas clinicas devem ser orientadas?

A
  • Elevação do membro;
  • Deambulação/atividade física;
  • Compressão — meias elásticas de compressão: oferecem compressão entre 20 a 30 mmHg.
  • Ulceras ativas –> curativos compressivos (de pelo menos 40 mmHg) elastica ou inelastica ( bota de Unna)
  • A antibioticoterapia é utilizada em casos de infecção com manifestações sistêmicas.
141
Q

A bota de Unna no tto da insuficiencia venosa cronica pode usar associado a quais componentes?

A

óxido de zinco, gelatina e glicerina

142
Q

Quais são as indicações para o tto cirurgico na insuficiencia venosa cronica?

A
  • Questões estéticas,
  • sintomas refratários ao tratamento clínico,
  • sangramento proveniente de uma variz,
  • lipodermatofibrose,
  • tromboflebite superficial e
  • úlcera de estase venosa com sinais de infecção (desbridamento).
143
Q

Quando esta indicado a safenectomia na insuficiencia venosa cronica? e quando é contraindicado?

A

Recomendada na presença de acometimento extenso ou de sintomas intensos.

Está contraindicada em casos de TVP.

144
Q

No que consiste e quando esta indicado a valvulopastina na insuficiencia venosa cronica?

A

Correção das válvulas venosas com objetivo de recuperar sua função, ou seja, torná-las competentes. É raramente indicada, sendo recomendada após insucesso de safenectomia.

145
Q

Quais são os metodos de ablacao venosa na insuficiencia venosa cronica?

A

Mecanica, quimica ou termica

146
Q

Verdadeiro ou falso ?

A escleroterapia causa dano endotelial por ação detergente ou osmótica.

A

Verdadeiro

147
Q

Na insuficiencia venosa cronica, podem usar o metodo da ablacao termica, quais são os exemplos desse tipo?

A
  • energia luminosa (por exemplo, laser de superfície),
  • energia de radiofrequência (ablação endovenosa) ou
  • laser endovenoso.
148
Q

Seguindo abordagem terapeutica pela classificação CEAP, qual o tto para Telangiectasias e veias reticulares (C1)?

A

escleroterapia estética + meias elasticas se sintomaticas

149
Q

Seguindo abordagem terapeutica pela classificação CEAP, qual o tto para Veias varicosas (C2)?

A
  • presença de refluxo em junção safeno-femoral ou safeno-poplítea, ou ainda na presença de tributárias ou perfurantes insuficientes, está indicado o tratamento cirúrgico
  • Meias com compressão acima de 20 mmHg
150
Q

Seguindo abordagem terapeutica pela classificação CEAP, qual o tto para Edema + varizes (C3)?

A
  • meias elásticas de compressão graduada acima de 35 mmHg
  • Medicamentos venoativos (diosmina, dobesilato de cálcio, rutina e extrato de castanha da Índia);
  • Cirurgia
151
Q

Seguindo abordagem terapeutica pela classificação CEAP, qual o tto para Alterações tróficas (C4)?

A
  • meias elásticas de compressão graduada acima de 35 mmHg.
  • cirurgia
152
Q

Seguindo abordagem terapeutica pela classificação CEAP, qual o tto para Úlcera cicatrizada (C5)?

A
  • cirurgia
  • meias elásticas de compressão graduada de pelo menos 40 mmHg
153
Q

Seguindo abordagem terapeutica pela classificação CEAP, qual o tto para Úlcera ativa (C6)?

A
  • meias e bandagens elásticas podem ser usadas, bem como medidas comportamentais.
  • O uso de antibiótico tópico NÃO está indicado.
  • Cirurgia - se refluxo
154
Q

Quando classificamos a TVP proximal?

A

Proximal: quando acomete veia ilíaca e/ou femoral e/ou poplítea;

155
Q

Quais são os fatores de risco para TVP?

A
  • Restrição prolongada ao leito;
  • Cirurgia recente;
  • Tromboembolia prévia;
  • Trombofilias;
  • Neoplasias e quimioterapia;
  • Obesidade;
  • Trauma, infecção ou varizes nos membros inferiores;
  • Uso de anticoncepcional oral ou terapia hormonal;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Gestação e puerpério;
  • AVE (principalmente no membro paralisado);
  • Idade.
156
Q

Qual é a clinica da TVP?

A
  • Assintomatico - 50 %
  • Os sinais e sintomas mais frequentes são dor, edema, rubor e sensação de peso nas pernas, em especial nas panturrilhas.
  • empastamento de panturrilhas –> aumento da consistência e diminuição da mobilidade da musculatura
  • febre baixa e taquicardia
  • Diferença maior do que 2 cm de uma perna para outra
157
Q

Quais sinais clinicos classicos podem ser investigados para TVP?

A
  • Sinal de Homans
  • Sinal de Lowenberg
  • Sinal de Moses
  • Sinal da Veia Sentinela de Pratt
  • Sinal de Duque
  • Manobra de Perthes
158
Q

O que é o Sinal de Homans?

A

Dor na panturrilha com a dorsiflexão do pé;

159
Q

O que é o Sinal de Lowenberg?

A

dor provocada pela insuflação de manguito na panturrilha;

160
Q

O que é o Sinal de Moses?

A

dor à compressão da panturrilha;

161
Q

O que é o Sinal da Veia Sentinela de Pratt?

A

presença de veias superficiais ingurgitadas na face anterior do membro;

162
Q

O que é o Sinal de Duque?

A

perda do “S” da silhueta da perna, devido ao edema;

163
Q

O que é a Manobra de Perthes?

A

oclui-se o sistema venoso superficial com um garrote no meio da coxa e pede-se para o paciente andar. Os sinais sugestivos de TVP são: dor à deambulação; cianose decorrente da estase venosa; importante tumefação do sistema superficial, que regride com a retirada do garrote

164
Q

Qual o nome do quadro clinico:

trombose femoroilíaca maciça, com edema intenso, dor e palidez em toda a extensão do membro acometido (a palidez se deve a espasmo arterial)

A

Phlegmasia alba dolens (milk leg)

165
Q

Qual é a evolucao se a Phlegmasia alba dolens (milk leg) não for tratada?

A

Pode evoluir com Phlegmasia cerulea dolens (gangrena azul de Gregoire)

166
Q

Como caracterozar a Phlegmasia cerulea dolens (gangrena azul de Gregoire)?

A
  • cianose intensa devido à síndrome compartimental do membro, podendo causar compressão arterial e gangrena.
  • Vale lembrar que trata-se da única causa genuína de gangrena de origem venosa.
    • O tratamento cirúrgico ou endovascular deve ser indicado.
167
Q

Como se chama um modelo de predição clínica, baseado em sinais e sintomas, fatores de risco e diagnósticos alternativos, estimando a probabilidade pré-teste para TVP?

A

Score de Wells

168
Q

Score ___ é sinal preditivo moderado de TVP e ___ de alta probabilidade

A

1-2

> ou = 3

169
Q

Qual exame apresenta alta sensibilidade, mas pouca especificidade para o diagnóstico da TVP?

A

D-dimero

170
Q

Qual o valor acima de ___ é sinal de D dimero positivo?

A

>500

171
Q

Qual é o método diagnóstico mais frequentemente utilizado para o diagnóstico de TVP em pacientes sintomáticos?

A

USG doppler

172
Q

Qual o exame padrao ouro para diagnostico de TVP?

A

VENO­GRAFIA/FLEBO­­GRAFIA

173
Q

Para realizar o diagnostico de um pct com suspeita de TVP, que exame inicialmemte pedir se é um pcr com SCORE WELLS >3?

A

USG DOPPLER

Lembrar de ja inicar heparina

174
Q

Para realizar o diagnostico de um pct com suspeita de TVP, que exame inicialmemte pedir se é um pcr com SCORE WELLS 0-2?

A

D- dimero

175
Q

Para realizar o diagnostico de um pct com suspeita de TVP, o que fazer se o pct com score > 3 apresentar o USG Doppler normal?

A

Repetir com 5-6 dias

OU

Flebografia

176
Q

Para realizar o diagnostico de um pct com suspeita de TVP, o que fazer se o pct com score de wells 0-2 apresentar o D-Dimero < 500?

A

Não é TVP

177
Q

Para realizar o diagnostico de um pct com suspeita de TVP, o que fazer se o pct com score de wells 0-2 apresentar o D-Dimero > 500?

A

Faz o Doppler

178
Q

Verdadeiro ou falso?

Deve-se iniciar o tto para TVP o quanto antes, mesmo que ainda esteja em investigaçao diagnostica.

A

Verdadeiro

179
Q

Quais são as medicacoes indicadas para TVP no inicio?

A

heparina não fracionada ou de baixo peso molecular

180
Q

Quais são as doses para uso da heparina não fracionada e a de baixo peso molecular para TVP?

A

HNF : bolus de 80 U/kg seguido por uma infusão contínua iniciada a 18 U/kg/h, que deve ser ajustada de acordo com o PTTa, visando um PTTa entre 1,5 e 2,5.

A enoxaparina (Clexane®), HBPM mais utilizada no nosso meio, deve ser utilizada via subcutânea, na dose de 1 mg/kg de 12/12h.

181
Q

E em pcts renais, como fazer o ajuste para usar uso das heparinas?

A

Usa pela metade da dose

182
Q

Para que pcts devemos avalair o fator X ativado apos o uso das heparinas de baixo peso molecular?

A

Portadores de insuficiência renal, gestantes e obesos, para ajuste de dose.

O sangue deve ser coletado quatro horas após a administração da heparina, sendo desejável fator X ativado entre 0,6 e 1 U/ml (ou entre 1 e 2 U/ml nas HBPM de administração em dose única diária).

183
Q

Quais são os novos anticoagulantes orais?

A
  • RIVAROXABANA – Xarelto®
  • APIXABANA
  • DABIGATRANA
  • EDOXABANA
    *
184
Q

Quais são as principais caracteristicas dos novos anticoagulantes orais?

A
  • não requererem monitorização laboratorial,
  • doses fixas por via oral,
  • rápido início de ação,
  • meia-vida curta e
  • sem grandes interações alimentares ou medicamentosas
185
Q

Qual o mecanismo de acao da Dabigatrana?

A

Atua como inibidor direto da trombina, bloqueando de maneira reversível, a conversão do fibrinogênio em fibrina (fator IIa).

186
Q

Quanto tempo para inicar atuacao e qual o tempo do pico de:

  1. Dabigatrana
  2. Rivaroxabana
  3. Apixabana
  4. Edoxabana
A

1- início de ação se dá em 30 minutos e o pico de concentração em 120 minutos

2- Inicio rapido e o pico em 2-4 h

3- Inicio rapido e pico em 3 horas

4- Inicio rápido de ação e o pico de entre 1–2 horas

187
Q

Qual é o modo de excrecao da dabigatrana?

e o tempo de meia vida?

A

A excreção é predominantemente renal e o tempo de meia-vida é de 12–17 horas.

188
Q

Quando esta indicado a dabigatrana/ rivaroxabana?

A
  • prevenção de AVC em pacientes com FA não valvar,
  • no tratamento do TEV (TVP/TEP),
  • na prevenção do TEV recorrente.
189
Q

Quando esta contraindicado a dabigatrana/ rivaroxabana?

A
  • Não é autorizado na prevenção do tromboembolismo arterial em pacientes portadores de próteses mecânicas valvares
190
Q

Qual é o medicamento que reverte a acao da dabigatrana?

A

Idarucizumab

191
Q

Qual é o mecanismo de acao da rivaroxabana/ apixabana/ edoxabana?

A

Atua como inibidor do fator Xa, inibindo a conversão de protrombina em tombina.

192
Q

Qual é o antidoto para o uso da rivaroxabana e apixabana?

A

Andexanet alfa (PRT064445)

193
Q

Qual é o modo de excrecao da apixabana?

e o tempo de meia vida?

A

uma meia-vida de cerca de 8–15 horas.

Apresenta metabolização hepática e excreção renal e fecal.

194
Q

Qual é o modo de excrecao da edoxabana?

e o tempo de meia vida?

A

A excreção é renal e por via biliar e intestinal.

A meia-vida é curta, cerca de 10–14 horas.

195
Q

Qual é o modo de excrecao da rivaroxabana?

e o tempo de meia vida?

A

A metabolização é hepática e a excreção renal.

A meia-vida é curta, cerca de 5–9 horas em jovens e 11–13 horas em idosos.

196
Q

Por quanto tempo devemos manter esta anticoagulação em pct com TVP?

A

no mínimo, 3 meses.

197
Q

Apos TVP o paciente deve ficar internado para continuar recebendo heparina?

A

Apenas se precisar iniciar o tratamento pelo esquema antigo: Warfarin + Heparina. Se precisar fazer o controle do INR

198
Q

Apos TVP, como é feito o tratamento pelo esquema antigo: Warfarin + Heparina?

A

heparina na fase “aguda”, warfarin até completar pelo menos três meses de anticoagulação.

  • warfarin, 5 mg/dia, dose esta que deve ser ajustada de acordo com o INR (alvo entre 2 e 3), a partir do 2º ou 3º dia de uso da droga.
  • Deve ser iniciada simultaneamente à heparina, mantida até o quinto ou sexto dia e depois suspensa caso o INR esteja na faixa terapêutica por dois dias consecutivos.
199
Q

Segundo o guideslines mais recentes, qual é o tto mais indicado para TVP?

A

–> dabigatrana, rivaroxabana, apixabana ou edoxaban.

Na prática, o mais utilizado no nosso meio é a rivaroxabana (Xarelto®) via oral, na dose de 15 mg 2x/dia por três semanas, seguido de 20 mg 1x/dia até o fim do tratamento

200
Q

Quando o paciente estará liberado para caminhar?

A

após o início da anticoagulação adequada, desde que tenha havido melhora dos sinais e sintomas de TVP (edema, rubor…).

201
Q

Qual a conduta frente a uma TVP com relacao as meias?

A

Estudos mais atuais demonstram que o uso rotineiro de meias de compressão não reduz o risco de síndrome pós-trombótica, nem agrega benefício importante.

No entanto, se for tomada a decisão de usar meias de compressão, elas devem ser iniciadas após terapia anticoagulante, dentro de duas semanas após o diagnóstico, e continuadas por dois anos.

Na presença de úlceras na pele ou insuficiência arterial grave, as meias são contraindicadas.

202
Q

O uso de trombolíticos associados ou não à trombectomia pode ser indicado em quais situações?

A
  • Phlegmasia cerulea dolens.
  • Trombose maciça no segmento ileofemoral.
  • Falha na anticoagulação.
203
Q

Quais os prerequisitos para poder usar tromboliticos apos TVP?

A
  • Os candidatos devem apresentar trombose por menos de 14 dias e
  • não podem ter elevado risco de sangramento.
204
Q

Quando o uso da heparina de baixo peso molecular é contraindicado na TVP?

A
  • clearance de creatinina
  • plaquetopenia significativa pela possibilidade da plaquetopenia induzida pela heparina.
205
Q

Quando esta indicado o uso de filtro de veia cava?

A
  • Reservado para os pacientes que apresentam contraindicação à anticoagulação plena
  1. Sangramento ativo
  2. TCE e/ou cirurgia recente
  3. AVE hemorragico nos ultimos 30 dias
  4. Trombo recorrente mesmo apos usar anticoagulacao
206
Q

Qual é o local para posicionar o filro de veia cava?

A

Logo abaixo das veias renais para evitar trombose das veias renais.

207
Q

Qual é a principal complicacao do filtro de veia cava?

A

trombose do filtro podendo progredir para o segmento de cava acima do filtro, com possibilidade de embolização e tromboembolismo pulmonar.

208
Q

Quais são as contraindicacoes para o uso do filtro de veia cava?

A
  • coagulopatia incorrigível grave,
  • trombose da veia cava,
  • evidências de bacteremia/sepse e
  • veia cava > 3,5 cm.
209
Q

Quando é possivel fazer a remocao do trombo?

A

Nos pacientes com TVP proximal extensa, podemos puncionar a veia femoral do paciente e tentar “dissolver” o trombo com trombolítico — é a chamada trombólise por cateter.

Associado ou não a trombólise mecânica (fragmentação/aspiração do trombo).

210
Q
A