CIR - NEO. ESTÔMAGO + ESÔFAGO Flashcards

1
Q

Quais características do subtipo Intestinal na classificação de Lauren?

A

É um subtipo do adenocarcinoma gástrico.

Relacionado com a infecção pelo H. pylori.

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2
Q

Quais características do subtipo Difuso na classificação de Lauren?

A

É um subtipo do adenocarcinoma gástrico.

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3
Q

Quais as opções terapeuticas para o tumor GIST?

A

Ressecção em cunha - é o método preferido e geralmente feito.

A gastrectomia subtotal é mais invasiva, recomendada para casos maiores ou área que não permite uma ressecção em cunha.

O Imatinibe é usado em tumores GIST > 10 cm.

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4
Q

Quando fazer linfadenectomia no GIST?

A

Não se faz.

É uma lesão intramural com baixo índice de disseminação linfática.

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5
Q

Qual a principal localização dos tumores GIST?

A

Estômago.

Também pode ocorrer com menor frequência no intestino delgado.

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6
Q

Quais marcadores histoquimicos indicam conduta terapeutica no GIST?

A
  • C-KIT (principal mutação);
  • CD117;
  • DOG1.
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7
Q

Quais as duas subdivisões do CA de estômago pela Classificação de Lauren?

A

Intestinal e Difuso.

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8
Q

Cite alguns fatores de risco para CA de estômago.

A
  • Gastrite atrófica - H. pylori;
  • Infecção pelo H. pyylori;
  • Cirurgia gástrica prévia.
  • Alimentos em conserva;
  • Dietas ricas em sal.
  • História familiar;
  • Tabagismo.
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9
Q

Em que consiste a classificação de Borrmann?

A

É uma classificação macroscópica, vista pela endoscopia, na avaliação do CA de estômago.

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10
Q

Qual o subtipo mais comum na classificação endoscópica de Borrmann para úlceras?

A

O tipo 03 - Ulcerado infiltrativo.

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11
Q

Quais os subtipos de Borrmann?

A
  • Tipo I: lesão vegetante ou polipóide;
  • Tipo II: Ulcerado;
  • Tipo III: Úlcero-infiltrativo;
  • Tipo IV: Infiltrativo difuso, também chamado de linite aplásica.
  • Tipo V: Alguns autores usam essa classificação quando não conseguimos classificar nenhuma acima.
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12
Q

Quais os achados no exame físico evidenciam lesão mais avançada em CA de estômago?

A

1) Linfonodo de Virchow: linfonodomegalia em região supraclavicular esquerda.

2) Linfonodo Irmã Maria José: linfonodo palpável em região periumbilical.

3) Prateleira de Blumer: ao toque retal, pode-se notar massa palpável que denota implantes peritoneais.

4) Tumor de Krukenberg: devido a disseminação celômica, há implantes de células gástricas no ovário, que pode reproduzir uma massa ovariana.

5) Sinal de Troisier: é o achada de linfonodo endurecido e aumentado em fossa supraclavicular esquerda.

6) Ascite: achado de pior prognóstico.

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13
Q

Quais as abordagens cirúrgicas possíveis no tratamento do CA de estômago?

A
  • Gastrectomia subtotal em Y de Roux para tumores distais e bem diferenciados;
  • Gastrectomia total (ou subtotal) + esofagojejunostomia em Y de Roux para tumores mais proximais e indiferenciados.
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14
Q

Quantos linfonodos devem ser ressecados na linfadenectomia D2 do câncer gástrico?

A

15-16.

Essa é a linfadenectomia que costuma ser usada no Brasil.

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15
Q

O que é linfoma MALT?

A

Linfoma de baixo grau de linfócitos B da zona marginal.

Associado ao H. pylori.

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16
Q

Qual o principal componente que se relaciona com o desenvolvimento do linfoma MALT?

A

Grande relação com H. pylori, inclusive sendo a base do seu tratamento (cerca de 80% pacientes são tratados assim).

Para paciente H. pylori negativos são tratados com radioterapia e em seguida quimioterapia.

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17
Q

Onde é originado o GIST?

A

Originado nas células de Cajal.

Localizadas na camada muscular.

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18
Q

Quando realizar a biópsia endoscópica no GIST?

A

Nunca.

São tumores mesenquimais, ou seja, aquele que fica abaixo da mucosa, nas camadas mais profundas da parede. Uma vez que a lesão está localizada abaixo da mucosa, não seria efetiva.

O USG endoscópico é que permite a identificação da lesão na camada muscular.

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19
Q

Qual a localização mais comum dos tumores do estômago?

A

Distais.

Tanto que a terapêutica mais comum é gastrectomia parcial + linfadenectomia D2.

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20
Q

Qual o marcador mais específico e mais sensível para GIST?

A

DOG1.

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21
Q

Qual o principal tratamento dos tumores GIST?

A

Ressecção em cunha, pois não costuma dar metástases linfáticas. Suas principais fontes de metástase são fígado e peritôneo por via hematogênica.

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22
Q

Qual translocação também pode estar associada com o linfoma MALT?

A

t(11;18), conhecida como translocação MALT1.

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23
Q

Descreva os tipos de linfadenectomia no cancer gástrico.

A

D1 - retirada dos linfonodos perigástricos (ate o 7);

D2 - retirada dos linfonodos perigástricos e aqueles ao longo da artéria gástrica esquerda, artéria hepática comum, tronco celíaco e artéria esplenica (retirar 15/16 linfonodos) - ate o linfonodo 12a.

D3 - Superestendida.

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24
Q

Descreva os tipos de margem cirúrgica para o câncer de estômago.

A

R0 - margens cirúrgicas proximal, distal e radiais sem invasão tumoral.

R1 - margens cirúrgicas macroscópicas negativas, mas avaliação anatomopatológica evidencia comprometimento microscópico.

R2 - margens micro e macro positivas, ou seja, doença macroscópica não pode ser totalmente ressecada.

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25
Q

Qual achado no CA de estômago que evidencia sinais propedêuticos de doença avançada e mais se relaciona com a carcinomatose peritoneal?

A

A ascite.

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26
Q

Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas com o adenocarcinoma de estômago?

A
  • Sinal de Trousseau (caracterizado por flebite migratória);
  • Acantose nigrans;
  • CIVD;
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27
Q

Qual a definição de câncer gástrico precoce segundo Sociedade Japonesa?

A

É o CA restrito apenas a mucosa ou submucosa, independente de metástases linfonodais.

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28
Q

Qual melhor exame para estadiamento no CA estomago ?

A

A USG.

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29
Q

Qual subtipo de CA está associado com a mutação da E-caderina?

A

Andenocarcinoma gástrico difuso.

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30
Q

Qual subtipo de CA está associado com a mutação da p-53?

A

Andenocarcinoma gástrico intestinal.

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31
Q

Qual o subtipo mais comum dos linfomas gástricos?

A

Difuso de grandes células B.

Corresponde a aproximadamente 60% dos casos. É o mais comum e de pior prognóstico.

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32
Q

Como é o estadiamento N (linfonodal) do CA gastrico?

A

N0 - sem acometimento linfonodal
N1 - ate 2 linfonodos
N2 - 3 a 6
N3a - 7 a 16
N3b - > 16

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33
Q

Defina o estadiamento T do CA gástrico.

A

T1 - submucosa
T2 - muscular propria
T3 - subserosa
T4a - serosa mas sem acometimento de estruturas adjacentes
T4b - serosa com acometimento de estruturas adjacentes

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34
Q

Quais os critérios que estabelecem possibilidade de ressecção endoscópica do CA gástrico?

A
  • Lesão restrita a mucosa;
  • Menor que 2 cm;
  • Bem diferenciada;
  • Não ulcerada;
  • Sem acometimento linfonodal.
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35
Q

Paciente com dilatação e esôfago e disfagia. Qual a melhor forma de diferenciar causas neoplásicas de acometimentos intrínsecos ao esôfago?

A

O tempo de progressão.

Neoplasias tendem a ter quadros de evolução mais aguda.

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36
Q

Qual marcador está mais associado com o câncer de esôfago?

A

CA 72-4.

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37
Q

A associação dos marcadores CA 72-4, CEA e CA 19-9 é mais frequentemente utilizada nos cânceres de _____.

A

Estômago.

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38
Q

Quais os dois subtipos de CA de esôfago?

A
  • Escamoso/epidermoide/espinocelular:
    Mais comum no Brasil, acometendo principalmente terço médio.
  • Adenocarcinoma:
    Derivado de Barrett, está em ascensão, acomete terço distal.
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39
Q

Quais os fatores de risco do CA Escamoso/epidermoide/espino-celular de esôfago?

A
  • Etilismo e tabagismo;
  • Acalásia, Plummer Vinson, estenosa cáustica;
  • Tilose palmo plantar;
  • Negros;
  • Infecção HPV (associação rara).

Está associado principalemente com hábitos de vida.

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40
Q

Quais os fatores de risco do CA Adenocarcinoma de esôfago?

A
  • Barrett (principal);
  • Obesidade;
  • Uso de bifosfonados;
  • Idade > 70 anos.

Obesidade pode predispor a DRGE, que pode predispor a Barrett.

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41
Q

Qual o subtipo do CA de esôfago associada com a Tilose palmo plantar?

A

CA Escamoso.

É um síndrome genética caracterizada por hiperqueratose das palmas e plantas;

100% podem chegar a desenvolver o acometimento de esôfago.

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42
Q

Qual o quadro clínico do CA de esôfago? Quando desconfiar?

A
  • Disfagia progressiva E RÁPIDA (Quadros de progressão mais lenta falam mais a favor de acalásia).
  • Perda de peso;
  • Halitose;
  • Rouquidão;
  • Broncoaspiração.
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43
Q

Quais exames para fazer o rastreio e diagnóstico do CA de esôfago?

A
  • Esofagograma baritado;
  • EDA (diagnóstico e biópsia);
  • USG endoscópico (estadiamento de parede esofágica e acometimento linfonodal);
  • TC tórax e abdome / PET-SCAN (avaliar metástase).
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44
Q

De acordo com sociedade japonesa, quando consideramos um CA de estômago precoce?

A

Quando o tumor invade no máximo a mucosa e submucosa, independente da presença de linfonodos.

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45
Q

Quais os parâmetros que permitem tratamento endoscópico no CA gástrico?

A
  • Limitado à mucosa;
  • Não ulcerados;
  • < 2 cm;
  • Sem invasão linfática;
  • Bem diferenciados.

O tratamento padrão é feito com gastrectomia + linfadenectomia, que é um procedimento de maior morbidade.

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46
Q

Qual o quadro clínico associado ao CA gástrico?

A
  • Inicialmente: assitomáticos ou dispepsia discreta;
  • Perda de peso;
  • Epigastralgia;
  • Náusea;
  • Melena.
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47
Q

No exame físico do CA gástrico, em que consiste o Linfonodo de Virchow?

A

Linfonodomegalia em região supraclavicular esquerda.

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48
Q

No exame físico do CA gástrico, em que consiste o Linfonodo Irmã Maria José?

A

Linfonodo palpável em região periumbilical.

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49
Q

No exame físico do CA gástrico em que consiste a prateleira de Blumer?

A

Ao toque retal, pode-se notar massa palpável que denota implantes peritoneais.

São implantes do fundo do saco de Douglas.

50
Q

No exame físico do CA gástrico em que consiste o Tumor de Krukenberg?

A

Devido a disseminação celômica, há implantes de células gástricas no ovário, que pode reproduzir uma massa ovariana.

51
Q

No exame físico do CA gástrico em que consiste o Sinal de Troisier?

A

É o achado de linfonodo endurecido e aumentado em fossa supraclavicular esquerda.

É o também chamado linfonodo de Virchow.

52
Q

A presença de ascite no exame físico do paciente com CA gástrico denota pior prognóstico.

V ou F?

A

Verdade.

53
Q

Quais exames fazer para diagnóstico do CA gástrico?

A

EDA + Biópsia.

54
Q

Quais exame utilizados para fazer o estadiamento do CA gástrico?

A
  • Exame físico: capaz de encontrar linfonodomegalias e massas palpáveis;
  • USG endoscópico: estadiamento T e N;
  • TC abdome: avaliar metástase a distância;
  • Videolaparoscopia: deve ser feita de rotina no pré-cirúrgico, mesmo que vá ser feita por via aberta.**

** O motivo é avaliar se há implantes de carcinomatose peritoneal ou implantes hepáticos as vezes não evidenciados na TC.

55
Q

Qual o tratamento padrão ouro para o CA gástrico?

A

Linfadenectomia + Gastrectomia.

  • Gastrectomia parcial: tumores bem diferenciados com localização mais distal;
  • Gastrectomia total: tumores indiferenciados ou mal diferenciados e proximais.
56
Q

Em que consiste o tumor de Siewert?

A

É o tumor de Junção Esofagogástrica.

57
Q

Quais os tipos de tumor de Siewert existentes?

A

Eles variam de acordo com a sua localização, sendo tipo I, II ou III.

58
Q

O tratamento do H. Pylori é capaz de erradicar a lesão MALT.

V ou F?

A

Verdade.

59
Q

Quando temos indicação de fazer quimioterapia e radioterapia no GIST?

A

Nunca. Elas não funcionam.

Para os tumores inoperáveis e alto grau, indica-se o Mesilato de Imatinibe.

60
Q

O H.pylori pode ser considerado um dos fatores contribuintes para CA gástrico por gerar gastrite hipertrófica.

V ou F?

A

Falso.

A gastrite relacionada ao H. pylori é a atrófica, também relacionada com o CA gástrico.

61
Q

Qual o subtipo de CA gástrico que não possui relação familiar, sendo mais comum em mais velhos?

A

CA Gástrico intestinal.

62
Q

Qual o subtipo de CA gástrico que está mais associado a pacientes jovens com histórico familiar, presença de anel de sinete?

A

CA gástrico difuso.

63
Q

A anemia perniciosa está relacionada com o aumento de CA gástrico. A hipercloridia é característica dessa condição.

V ou F?

A

Falso.

É a hipocloridia. Está sim associada ao CA gástrico.

64
Q

Qual é o sexo de maior prevalência do CA gástrico?

A

Homens.

65
Q

Qual o tipo de CA gástrico com maior incidência no Japão?

A

CA gástrico intestinal.

66
Q

No CA gástrico podemos afirmar que tumores restritos a mucosa podem ser tratados por endoscopia, sem prejuízo oncológico.

V ou F?

A

Verdade.

Baixo índice de disseminação, não sendo preciso fazer grandes ressecções.

67
Q

A disfagia é um sintoma incomum no CA gástrico, podendo ocorrer quando os tumores invadem a cárdia.

V ou F?

A

Verdadeiro.

68
Q

A incidência de CA gástrico apresentado como úlcera bulbo-duodenal é elevada, devendo-se sempre biopsiar.

V ou F?

A

Falso.

É baixo a prevalência, por isso não se biopsia úlceras duodenais.

69
Q

A localização ____, é um sinal endoscópico associado a úlceras malignas.

A

Cárdicas das úlceras.

Lesões em cárdia não são comuns de serem úlceras pépticas benignas por serem regiões altas do estômago.

Lesões nessas regiões podem estar associadas a DRGE e Barret, apresentando alto potencial de malignidade.

70
Q

Qual é a combinação de marcadores tumorais que falam muito a favor de CA de Estômago?

A

CA19-9 + CEA + CA 72-4.

Isoladamente:
CA19-9 - Pâncreas;
CEA - Colorretal;
CA72-4 - Esôfago.

71
Q

Anatomicamente, quais regiões do esôfago vai ser acometido pela CA escamoso e adenocarcinoma?

A
  • Escamoso: metade superior;
  • Adenocarcinoma: metade inferior.
72
Q

Qual o suptipo, no CA de esôfago, em que a incidência vem caindo ?

A

O escamoso.

Hoje é o mais prevalente no Brasil, contudo vem caindo. Isso enquanto o adenocarcinoma vem aumentando sua incidência.

73
Q

O adenocarcinoma gástrico é o tipo de CA gástrico mais comum.

V ou F?

A

Verdade.

Apresenta o subtipo intestinal e difuso.

74
Q

A presença de massa palpável em fundo gástrico, nódulo axilar e periumbilical é indicação para cirurgia de urgência.

V ou F?

A

Falso.

Esses achados remetem a doença metastática, não existindo proposta curativa, mas sim paliativa. Logo, não se tem indicação para cirurgia de urgência.

75
Q

Cite dois fatores de risco importantes para o subtipo difuso do CA gástrico.

A
  • Consanguinidade;
  • Classe sanguínea A.
76
Q

Nas fases iniciais da doença, o prognóstico do CA de gástrico é acima de 90%.

V ou F?

A

Verdade.

77
Q

Quais as principais formas de disseminação do adenocarcinoma subtipos intestinal e subtipo difuso?

A
  • Intestinal - Hematogênica.
  • Difuso - Contiguidade e linfática.
78
Q

O subtipo difuso é o tipo de CA gástrico mais associado com herediatariedade familiar.

Qual principal gene envolvido nesse processo?

A

Gene CDH1.

79
Q

Qual a vantagem e a desvantagem de realizar a anastomose da esofagectomia alta, no pescoço?

A
  • Alta chance de vazamento e deiscência.
  • Se vazar, baixa mortalidade.
80
Q

Qual a vantagem e a desvantagem de realizar a anastomose da esofagectomia mais baixa, no tórax?

A
  • Menor chance de vazamento e deiscência.
  • Se vazar, alta mortalidade.
81
Q

Qual o nome do procedimento em que a anastomose gastroesofágica é intratorácica?

A

Ivor Lewis.

Apresenta:
- Menor chance de vazamento e deiscência.
- Se vazar, alta mortalidade.

82
Q

O exame físico com achado de “prateleira de Blummer” está associado com invasão de implantes no mesorreto.

V ou F?

A

Falso.

O mesorreto não é palpável no exame físico, sendo avaliado apenas no exame de imagem.

A prateleira de Blummer diz respeito a implantes em fundo de saco de Douglas, percebidos ao toque retal.

83
Q

Cite algumas síndromes genéticas que podem estar associadas ao câncer gástrico.

A
  • Síndrome de Lynch;
  • PAF - Polipomatose adenomatosa familiar;
  • Síndrome de Peutz-Jeghers;
  • Imunodeficiência comum variável.

Questão:
Trouxe NEM I e II, como associadas, o que está errado.

84
Q

Qual a sequência de procedimentos a serem realizados no esquema CROSS de tratamento do CA de esôfago.

A

Quimioterapia e Radioterapia neoadjuvante + Cirurgia.

85
Q

Qual a sequência de procedimentos a serem realizados no esquema MAGIC de tratamento do CA de esôfago.

A

03 sessões de quimioterapia neoadjuvante isolada + Cirurgia + 03 sessões de quimioterapia adjuvante isolada.

86
Q

Quais os 03 esquemas quimioterápicos possíveis para tratamento do CA gástrico?

A
  • CLASSIC: Gastrectomia + Quimio adjuvante;
  • MAGIC: 03 Quimio neoadjuvante + Gastrectomia + 03 quimio adjuvante.
  • FLOT: 04 Quimio neoadjuvante + Gastrectomia + 04 quimio adjuvante.

O FLOT é um esquema mais modero, que utiliza 04 quimioterápicos.

87
Q

Geralmente no tratamento do adenocarcinoma difuso, fazemos que tratamento cirúrgico?

A

Gastrectomia total.

É um subtipo mais agressivo, logo, requer tratamento cirúrgico mais amplo e extenso.

88
Q

O que geralmente significa a coloração amarelada presente nos tumores carcinoides gástrico?

A

Excesso de lipídios.

89
Q

Tumores carcinoides, neuroendócrinos, são produtores de ____.

A

Serotonina.

90
Q

Quais são algumas características que remetem a um linfonodo metastático?

A
  • Hipoecogênico;
  • Mais arredondado (não alongado);
  • Pode-se ter septações e calcificações grosseiras;
  • Pode-se estar aumentado de tamanho.
91
Q

Qual é o tratamento adjuvante geralmente feito no GIST com metástase à distância?

A

Imatinibe (inibidor da tirosina-quinase).

Vale lembrar que os tumores GIST raramente geram metástases. A maioria dos pacientes não precisam de tratamento adjuvante, nem linfadenectomia, apenas a cirurgia vai ser curativa.

92
Q

É recomendável associar o Imatinibe a cirurgia de ressecção em cunha para tratamento do GIST, devido ao seu elevado potencial de metástase locorregional.

V ou F?

A

Falso.

Os tumores GIST raramente geram metástases. Na maioria dos pacientes não precisam de tratamento adjuvante, nem linfadenectomia, apenas a cirurgia vai ser curativa.

Quando necessário, ai sim é feito com Imatinibe.

93
Q

Paciente abaixo vem com queixa de disfagia e tosse há 03 meses.

Qual conduta mais apropriada?

A

Temos ai um tumor de esôfago T4b, fazendo uma fístula traqueo-esofágica.

Nesses casos, é um tumor não ressecável, devendo-se fazer paliação com prótese esfogágica para evitar episódios recorrentes de broncoaspiração.

94
Q

Qual o tumor em que deve-se solicitar a dosagem do CD117 para escolher o melhor tratamento?

A

GIST.

95
Q

Qual o sítio anatômico onde o tumor GIST é mais pravalente?

A

Estômago.

96
Q

Quais os tumores de esôfago que são considerados irressecáveis?

A
  • T4b (Invade aorta, traqueia ou coluna vertebral).
  • M1 (Metástases a distância).
97
Q

A invasão de pericárdio, mediastino ou pleura torna o tumor de esôfago irressecável.

V ou F?

A

Falso.

Essas estruturas falam do estadiamento T4a, o último onde ainda existe ressecabilidade.

98
Q

Cite alguns achados que remetem a irressecabilidade do tumor de esôfago.

A
  • Vômica (tosse);
  • Rouquidão;
  • Derrame pleural hemático.
  • Sinal de Virchow.

As duas primeiras falam a favor fístulas/invasão de vias aéreas, que é critério de irressecabilidade.

A última fala a favor de metástase a distância.

A partir do estádio T4b (invade aorta, traqueia ou coluna vertebral) e M1 (metástases a distância), não temos ressecabilidade.

99
Q

Qual o melhor exame para realizar o estadiamento T e N no CA de esôfago e estômago?

A

USG endoscópico.

Estadiamento T = Avaliação do tumor, avaliar invasão de paredes e estruturas próximas.

Estadiamento N = Avaliação linfonodal.

100
Q

Qual o melhor exame para realizar o estadiamento M no CA de esôfago e estômago?

A

PET-Scan.

101
Q

Quais os critérios, segundo a OMS, que devem ser utilizados para classificar tumores neuroendócrinos?

A
  • Ki-67;
  • Índice mitótico.

Baixo grau: IM < 2 por 10 + Ki-67 < 3%.
Intermediário: IM 2-20 por 10 + Ki-67 3-20%.
Alto grau: IM > 20 por 10 + Ki-67 > 20%.

102
Q

Paciente apresenta seguinte descrição da EDA:
“estômago de paredes espessadas, não distendíveis e lúmen reduzido, sem alterações na mucosa gástrica”,

Qual classificação de Borrmann está descrita acima?

A

IV - Linite plástica.

Caracteriza-se por infiltração tumoral por toda a parede de estômago.

103
Q

Para um tumor localizado em JEG, classificado como Siewert III, pode-se fazer a ressecção endoscópica, desde que seja limitado a submucosa, com menos de 3 cm, sem ulceração e bem ou medianamente diferenciado à histologia.

V ou F?

A

Falso.

A ressecção endoscópica está indicada para CA gástrico precoce, restrito à mucosa, até 2 cm, sem ulceração, com histologia bem diferenciada e linfonodos negativos.

104
Q

Os tumores Siewert I e II, são tratados como tumores de ___.
Os tumores Siewert III, são tratados como tumores de ___.

A

Esôfago.
Estômago.

105
Q

Qual o tratamento cirúrgico proposto para os tumores Siewert III?

A

Gastrectomia total + Esofagectomia distal.

106
Q

Um tumor de esôfago localizado no terço distal, com estadiamento T2N0M0 pode ser tratado com ressecção endoscópica, complementada com ablação por radiofrequência.

V ou F?

A

Falso.

Os tumores só podem ser tratados por endoscopia se precoces. O estádio 2 já acomete muscular, logo, não pode mais ser tratado por endoscopia.

O procedimento ai seria uma esofagectomia transhiatal (tumores distais) ou transtorácicas (tumores médios).

107
Q

Quais as propostas cirúrgicas definitivas para os pacientes que apresentam tumores esofágicos a partir do estádio T2?

A

Esofagectomia.

  • Transhiatal (tumores distais)
  • Transtorácicas (tumores médios).
108
Q

Paciente apresenta tumoração esofágica a 30 cm da arcada dentária superior.

Esse tumor provavelmente está localizado ___.

A

Abaixo da bifurcação da traqueia.

A partir da arcada superior temos:
20 cm - início do esôfago;
25 cm - esôfago proximal;
30 cm - esôfago médio;
40 cm - esôfago distal.

109
Q

O esfíncter esofagiano inferior está, aproximadamente, a ____ da arcada dentária superior.

A

40 cm.

A partir da arcada superior temos:
20 cm - início do esôfago;
25 cm - esôfago proximal;
30 cm - esôfago médio;
40 cm - esôfago distal.

110
Q

Entre os tumores de esôfago, qual é aquele que tende a metastizar mais?

A

O carcinoma epidermoide/escamoso de esôfago - CEC.

Apresenta maior invasividade, tendendo a dar metástases ganglionares mais distantes e mais precoces que o adenocarcinoma.

111
Q

A esofagectomia trans-hiatal, pode cursar com lesão do nervo laríngeo recorrente, estando associada a disfagia como sintoma colateral.

V ou F?

A

Falso.

Pode sim lesar o nervo laríngeo recorrente, contudo a disfagia não seria uma complicação. Causaria disfonia, rouquidão e, se bilateral, insuficiência respiratória.

112
Q

Na duodenopancreatectomia com preservação pilórica, a lesão do nervo vago pode gerar retardo no esvaziamento gástrico.

V ou F?

A

Falso.

Realmente se observa gastroparesia, que pode durar até 40 dias no pós operatório. Contudo, não se sabe a fisiopatologia dela. Não é comum a lesão do nervo vago nesse procedimento, pois ele está superior as estruturas abordadas.

113
Q

Para avaliar o tratamento da carcinomatose peritoneal, usa-se o PCI (peritoneal cancer index). Ele subdivide a superfície peritoneal em quantas regiões?

A

13.

114
Q

Sobre ressecção endoscópica das lesões neoplásicas do esôfago:

Só pode ser feita para os adenocarcinomas, sendo contraindicada nos tumores epidermoides.

V ou F?

A

Falso.

Pode ser usada em ambos os tipos, desde que a lesão esteja no estágio inicial.

115
Q

Sobre ressecção endoscópica das lesões neoplásicas do esôfago.

A realização de USG endoscópica é obrigatória na decisão de usar esse tipo de terapia.

V ou F?

A

Verdadeiro.

É preciso que as lesões estejam em estágios iniciais, sem acometimento de linfonodo.

116
Q

Em que consiste a esofagectomia a McKeown?

A

É uma evolução do procedimento de Ivor Lewis, onde se faz a anastomose mais alta, fora da caixa torácica.

Existe maior chance de deiscência, mas menor mortalidade.

117
Q

O gráfico abaixo representa a prevalência dos CA de esôfago.

Qual o subtipo representado pelas curvas A e B?

A

A = Carcinoma espinocelular/escamoso.
B = Adenocarcinoma.

118
Q

Qual o marcador sorológico está relacionado com o adenocarcinoma de esôfago?

A

MUC-1 (mucina glicolisada).

119
Q

Pacientes submetidos ao procedimento abaixo, não tem a produção de que substância?

A

Gastrina.

Produzida pelas células G, localizadas no antro gástrico.

O procedimento trata-se de uma gastro-duodeno-pancreatectomia.

120
Q

O Ki-67 e o índice mitótico são variáveis utilizadas, com maior frequência, na interpretação histológica dos ____.

A

Tumores neuroendócrinos.

121
Q

As células de Cajal exsudam normalmente a proteína ___.

A

KIT.

É uma transdução patológica central na patogênese dos tumores estromais gastrointestinais.

122
Q

A célula de origem dos tumores estromais gastrintestinais é o enterócito.

V ou F?

A

Falso.

Esses são os GIST, que se desenvolvem nas células de Cajal.