CIR - NEO. ESTÔMAGO + ESÔFAGO Flashcards
Quais características do subtipo Intestinal na classificação de Lauren?
É um subtipo do adenocarcinoma gástrico.
Relacionado com a infecção pelo H. pylori.
Quais características do subtipo Difuso na classificação de Lauren?
É um subtipo do adenocarcinoma gástrico.
Quais as opções terapeuticas para o tumor GIST?
Ressecção em cunha - é o método preferido e geralmente feito.
A gastrectomia subtotal é mais invasiva, recomendada para casos maiores ou área que não permite uma ressecção em cunha.
O Imatinibe é usado em tumores GIST > 10 cm.
Quando fazer linfadenectomia no GIST?
Não se faz.
É uma lesão intramural com baixo índice de disseminação linfática.
Qual a principal localização dos tumores GIST?
Estômago.
Também pode ocorrer com menor frequência no intestino delgado.
Quais marcadores histoquimicos indicam conduta terapeutica no GIST?
- C-KIT (principal mutação);
- CD117;
- DOG1.
Quais as duas subdivisões do CA de estômago pela Classificação de Lauren?
Intestinal e Difuso.
Cite alguns fatores de risco para CA de estômago.
- Gastrite atrófica - H. pylori;
- Infecção pelo H. pyylori;
- Cirurgia gástrica prévia.
- Alimentos em conserva;
- Dietas ricas em sal.
- História familiar;
- Tabagismo.
Em que consiste a classificação de Borrmann?
É uma classificação macroscópica, vista pela endoscopia, na avaliação do CA de estômago.
Qual o subtipo mais comum na classificação endoscópica de Borrmann para úlceras?
O tipo 03 - Ulcerado infiltrativo.
Quais os subtipos de Borrmann?
- Tipo I: lesão vegetante ou polipóide;
- Tipo II: Ulcerado;
- Tipo III: Úlcero-infiltrativo;
- Tipo IV: Infiltrativo difuso, também chamado de linite aplásica.
- Tipo V: Alguns autores usam essa classificação quando não conseguimos classificar nenhuma acima.
Quais os achados no exame físico evidenciam lesão mais avançada em CA de estômago?
1) Linfonodo de Virchow: linfonodomegalia em região supraclavicular esquerda.
2) Linfonodo Irmã Maria José: linfonodo palpável em região periumbilical.
3) Prateleira de Blumer: ao toque retal, pode-se notar massa palpável que denota implantes peritoneais.
4) Tumor de Krukenberg: devido a disseminação celômica, há implantes de células gástricas no ovário, que pode reproduzir uma massa ovariana.
5) Sinal de Troisier: é o achada de linfonodo endurecido e aumentado em fossa supraclavicular esquerda.
6) Ascite: achado de pior prognóstico.
Quais as abordagens cirúrgicas possíveis no tratamento do CA de estômago?
- Gastrectomia subtotal em Y de Roux para tumores distais e bem diferenciados;
- Gastrectomia total (ou subtotal) + esofagojejunostomia em Y de Roux para tumores mais proximais e indiferenciados.
Quantos linfonodos devem ser ressecados na linfadenectomia D2 do câncer gástrico?
15-16.
Essa é a linfadenectomia que costuma ser usada no Brasil.
O que é linfoma MALT?
Linfoma de baixo grau de linfócitos B da zona marginal.
Associado ao H. pylori.
Qual o principal componente que se relaciona com o desenvolvimento do linfoma MALT?
Grande relação com H. pylori, inclusive sendo a base do seu tratamento (cerca de 80% pacientes são tratados assim).
Para paciente H. pylori negativos são tratados com radioterapia e em seguida quimioterapia.
Onde é originado o GIST?
Originado nas células de Cajal.
Localizadas na camada muscular.
Quando realizar a biópsia endoscópica no GIST?
Nunca.
São tumores mesenquimais, ou seja, aquele que fica abaixo da mucosa, nas camadas mais profundas da parede. Uma vez que a lesão está localizada abaixo da mucosa, não seria efetiva.
O USG endoscópico é que permite a identificação da lesão na camada muscular.
Qual a localização mais comum dos tumores do estômago?
Distais.
Tanto que a terapêutica mais comum é gastrectomia parcial + linfadenectomia D2.
Qual o marcador mais específico e mais sensível para GIST?
DOG1.
Qual o principal tratamento dos tumores GIST?
Ressecção em cunha, pois não costuma dar metástases linfáticas. Suas principais fontes de metástase são fígado e peritôneo por via hematogênica.
Qual translocação também pode estar associada com o linfoma MALT?
t(11;18), conhecida como translocação MALT1.
Descreva os tipos de linfadenectomia no cancer gástrico.
D1 - retirada dos linfonodos perigástricos (ate o 7);
D2 - retirada dos linfonodos perigástricos e aqueles ao longo da artéria gástrica esquerda, artéria hepática comum, tronco celíaco e artéria esplenica (retirar 15/16 linfonodos) - ate o linfonodo 12a.
D3 - Superestendida.
Descreva os tipos de margem cirúrgica para o câncer de estômago.
R0 - margens cirúrgicas proximal, distal e radiais sem invasão tumoral.
R1 - margens cirúrgicas macroscópicas negativas, mas avaliação anatomopatológica evidencia comprometimento microscópico.
R2 - margens micro e macro positivas, ou seja, doença macroscópica não pode ser totalmente ressecada.
Qual achado no CA de estômago que evidencia sinais propedêuticos de doença avançada e mais se relaciona com a carcinomatose peritoneal?
A ascite.
Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas com o adenocarcinoma de estômago?
- Sinal de Trousseau (caracterizado por flebite migratória);
- Acantose nigrans;
- CIVD;
Qual a definição de câncer gástrico precoce segundo Sociedade Japonesa?
É o CA restrito apenas a mucosa ou submucosa, independente de metástases linfonodais.
Qual melhor exame para estadiamento no CA estomago ?
A USG.
Qual subtipo de CA está associado com a mutação da E-caderina?
Andenocarcinoma gástrico difuso.
Qual subtipo de CA está associado com a mutação da p-53?
Andenocarcinoma gástrico intestinal.
Qual o subtipo mais comum dos linfomas gástricos?
Difuso de grandes células B.
Corresponde a aproximadamente 60% dos casos. É o mais comum e de pior prognóstico.
Como é o estadiamento N (linfonodal) do CA gastrico?
N0 - sem acometimento linfonodal
N1 - ate 2 linfonodos
N2 - 3 a 6
N3a - 7 a 16
N3b - > 16
Defina o estadiamento T do CA gástrico.
T1 - submucosa
T2 - muscular propria
T3 - subserosa
T4a - serosa mas sem acometimento de estruturas adjacentes
T4b - serosa com acometimento de estruturas adjacentes
Quais os critérios que estabelecem possibilidade de ressecção endoscópica do CA gástrico?
- Lesão restrita a mucosa;
- Menor que 2 cm;
- Bem diferenciada;
- Não ulcerada;
- Sem acometimento linfonodal.
Paciente com dilatação e esôfago e disfagia. Qual a melhor forma de diferenciar causas neoplásicas de acometimentos intrínsecos ao esôfago?
O tempo de progressão.
Neoplasias tendem a ter quadros de evolução mais aguda.
Qual marcador está mais associado com o câncer de esôfago?
CA 72-4.
A associação dos marcadores CA 72-4, CEA e CA 19-9 é mais frequentemente utilizada nos cânceres de _____.
Estômago.
Quais os dois subtipos de CA de esôfago?
- Escamoso/epidermoide/espinocelular:
Mais comum no Brasil, acometendo principalmente terço médio. - Adenocarcinoma:
Derivado de Barrett, está em ascensão, acomete terço distal.
Quais os fatores de risco do CA Escamoso/epidermoide/espino-celular de esôfago?
- Etilismo e tabagismo;
- Acalásia, Plummer Vinson, estenosa cáustica;
- Tilose palmo plantar;
- Negros;
- Infecção HPV (associação rara).
Está associado principalemente com hábitos de vida.
Quais os fatores de risco do CA Adenocarcinoma de esôfago?
- Barrett (principal);
- Obesidade;
- Uso de bifosfonados;
- Idade > 70 anos.
Obesidade pode predispor a DRGE, que pode predispor a Barrett.
Qual o subtipo do CA de esôfago associada com a Tilose palmo plantar?
CA Escamoso.
É um síndrome genética caracterizada por hiperqueratose das palmas e plantas;
100% podem chegar a desenvolver o acometimento de esôfago.
Qual o quadro clínico do CA de esôfago? Quando desconfiar?
- Disfagia progressiva E RÁPIDA (Quadros de progressão mais lenta falam mais a favor de acalásia).
- Perda de peso;
- Halitose;
- Rouquidão;
- Broncoaspiração.
Quais exames para fazer o rastreio e diagnóstico do CA de esôfago?
- Esofagograma baritado;
- EDA (diagnóstico e biópsia);
- USG endoscópico (estadiamento de parede esofágica e acometimento linfonodal);
- TC tórax e abdome / PET-SCAN (avaliar metástase).
De acordo com sociedade japonesa, quando consideramos um CA de estômago precoce?
Quando o tumor invade no máximo a mucosa e submucosa, independente da presença de linfonodos.
Quais os parâmetros que permitem tratamento endoscópico no CA gástrico?
- Limitado à mucosa;
- Não ulcerados;
- < 2 cm;
- Sem invasão linfática;
- Bem diferenciados.
O tratamento padrão é feito com gastrectomia + linfadenectomia, que é um procedimento de maior morbidade.
Qual o quadro clínico associado ao CA gástrico?
- Inicialmente: assitomáticos ou dispepsia discreta;
- Perda de peso;
- Epigastralgia;
- Náusea;
- Melena.
No exame físico do CA gástrico, em que consiste o Linfonodo de Virchow?
Linfonodomegalia em região supraclavicular esquerda.
No exame físico do CA gástrico, em que consiste o Linfonodo Irmã Maria José?
Linfonodo palpável em região periumbilical.
No exame físico do CA gástrico em que consiste a prateleira de Blumer?
Ao toque retal, pode-se notar massa palpável que denota implantes peritoneais.
São implantes do fundo do saco de Douglas.
No exame físico do CA gástrico em que consiste o Tumor de Krukenberg?
Devido a disseminação celômica, há implantes de células gástricas no ovário, que pode reproduzir uma massa ovariana.
No exame físico do CA gástrico em que consiste o Sinal de Troisier?
É o achado de linfonodo endurecido e aumentado em fossa supraclavicular esquerda.
É o também chamado linfonodo de Virchow.
A presença de ascite no exame físico do paciente com CA gástrico denota pior prognóstico.
V ou F?
Verdade.
Quais exames fazer para diagnóstico do CA gástrico?
EDA + Biópsia.
Quais exame utilizados para fazer o estadiamento do CA gástrico?
- Exame físico: capaz de encontrar linfonodomegalias e massas palpáveis;
- USG endoscópico: estadiamento T e N;
- TC abdome: avaliar metástase a distância;
- Videolaparoscopia: deve ser feita de rotina no pré-cirúrgico, mesmo que vá ser feita por via aberta.**
** O motivo é avaliar se há implantes de carcinomatose peritoneal ou implantes hepáticos as vezes não evidenciados na TC.
Qual o tratamento padrão ouro para o CA gástrico?
Linfadenectomia + Gastrectomia.
- Gastrectomia parcial: tumores bem diferenciados com localização mais distal;
- Gastrectomia total: tumores indiferenciados ou mal diferenciados e proximais.
Em que consiste o tumor de Siewert?
É o tumor de Junção Esofagogástrica.
Quais os tipos de tumor de Siewert existentes?
Eles variam de acordo com a sua localização, sendo tipo I, II ou III.
O tratamento do H. Pylori é capaz de erradicar a lesão MALT.
V ou F?
Verdade.
Quando temos indicação de fazer quimioterapia e radioterapia no GIST?
Nunca. Elas não funcionam.
Para os tumores inoperáveis e alto grau, indica-se o Mesilato de Imatinibe.
O H.pylori pode ser considerado um dos fatores contribuintes para CA gástrico por gerar gastrite hipertrófica.
V ou F?
Falso.
A gastrite relacionada ao H. pylori é a atrófica, também relacionada com o CA gástrico.
Qual o subtipo de CA gástrico que não possui relação familiar, sendo mais comum em mais velhos?
CA Gástrico intestinal.
Qual o subtipo de CA gástrico que está mais associado a pacientes jovens com histórico familiar, presença de anel de sinete?
CA gástrico difuso.
A anemia perniciosa está relacionada com o aumento de CA gástrico. A hipercloridia é característica dessa condição.
V ou F?
Falso.
É a hipocloridia. Está sim associada ao CA gástrico.
Qual é o sexo de maior prevalência do CA gástrico?
Homens.
Qual o tipo de CA gástrico com maior incidência no Japão?
CA gástrico intestinal.
No CA gástrico podemos afirmar que tumores restritos a mucosa podem ser tratados por endoscopia, sem prejuízo oncológico.
V ou F?
Verdade.
Baixo índice de disseminação, não sendo preciso fazer grandes ressecções.
A disfagia é um sintoma incomum no CA gástrico, podendo ocorrer quando os tumores invadem a cárdia.
V ou F?
Verdadeiro.
A incidência de CA gástrico apresentado como úlcera bulbo-duodenal é elevada, devendo-se sempre biopsiar.
V ou F?
Falso.
É baixo a prevalência, por isso não se biopsia úlceras duodenais.
A localização ____, é um sinal endoscópico associado a úlceras malignas.
Cárdicas das úlceras.
Lesões em cárdia não são comuns de serem úlceras pépticas benignas por serem regiões altas do estômago.
Lesões nessas regiões podem estar associadas a DRGE e Barret, apresentando alto potencial de malignidade.
Qual é a combinação de marcadores tumorais que falam muito a favor de CA de Estômago?
CA19-9 + CEA + CA 72-4.
Isoladamente:
CA19-9 - Pâncreas;
CEA - Colorretal;
CA72-4 - Esôfago.
Anatomicamente, quais regiões do esôfago vai ser acometido pela CA escamoso e adenocarcinoma?
- Escamoso: metade superior;
- Adenocarcinoma: metade inferior.
Qual o suptipo, no CA de esôfago, em que a incidência vem caindo ?
O escamoso.
Hoje é o mais prevalente no Brasil, contudo vem caindo. Isso enquanto o adenocarcinoma vem aumentando sua incidência.
O adenocarcinoma gástrico é o tipo de CA gástrico mais comum.
V ou F?
Verdade.
Apresenta o subtipo intestinal e difuso.
A presença de massa palpável em fundo gástrico, nódulo axilar e periumbilical é indicação para cirurgia de urgência.
V ou F?
Falso.
Esses achados remetem a doença metastática, não existindo proposta curativa, mas sim paliativa. Logo, não se tem indicação para cirurgia de urgência.
Cite dois fatores de risco importantes para o subtipo difuso do CA gástrico.
- Consanguinidade;
- Classe sanguínea A.
Nas fases iniciais da doença, o prognóstico do CA de gástrico é acima de 90%.
V ou F?
Verdade.
Quais as principais formas de disseminação do adenocarcinoma subtipos intestinal e subtipo difuso?
- Intestinal - Hematogênica.
- Difuso - Contiguidade e linfática.
O subtipo difuso é o tipo de CA gástrico mais associado com herediatariedade familiar.
Qual principal gene envolvido nesse processo?
Gene CDH1.
Qual a vantagem e a desvantagem de realizar a anastomose da esofagectomia alta, no pescoço?
- Alta chance de vazamento e deiscência.
- Se vazar, baixa mortalidade.
Qual a vantagem e a desvantagem de realizar a anastomose da esofagectomia mais baixa, no tórax?
- Menor chance de vazamento e deiscência.
- Se vazar, alta mortalidade.
Qual o nome do procedimento em que a anastomose gastroesofágica é intratorácica?
Ivor Lewis.
Apresenta:
- Menor chance de vazamento e deiscência.
- Se vazar, alta mortalidade.
O exame físico com achado de “prateleira de Blummer” está associado com invasão de implantes no mesorreto.
V ou F?
Falso.
O mesorreto não é palpável no exame físico, sendo avaliado apenas no exame de imagem.
A prateleira de Blummer diz respeito a implantes em fundo de saco de Douglas, percebidos ao toque retal.
Cite algumas síndromes genéticas que podem estar associadas ao câncer gástrico.
- Síndrome de Lynch;
- PAF - Polipomatose adenomatosa familiar;
- Síndrome de Peutz-Jeghers;
- Imunodeficiência comum variável.
Questão:
Trouxe NEM I e II, como associadas, o que está errado.
Qual a sequência de procedimentos a serem realizados no esquema CROSS de tratamento do CA de esôfago.
Quimioterapia e Radioterapia neoadjuvante + Cirurgia.
Qual a sequência de procedimentos a serem realizados no esquema MAGIC de tratamento do CA de esôfago.
03 sessões de quimioterapia neoadjuvante isolada + Cirurgia + 03 sessões de quimioterapia adjuvante isolada.
Quais os 03 esquemas quimioterápicos possíveis para tratamento do CA gástrico?
- CLASSIC: Gastrectomia + Quimio adjuvante;
- MAGIC: 03 Quimio neoadjuvante + Gastrectomia + 03 quimio adjuvante.
- FLOT: 04 Quimio neoadjuvante + Gastrectomia + 04 quimio adjuvante.
O FLOT é um esquema mais modero, que utiliza 04 quimioterápicos.
Geralmente no tratamento do adenocarcinoma difuso, fazemos que tratamento cirúrgico?
Gastrectomia total.
É um subtipo mais agressivo, logo, requer tratamento cirúrgico mais amplo e extenso.
O que geralmente significa a coloração amarelada presente nos tumores carcinoides gástrico?
Excesso de lipídios.
Tumores carcinoides, neuroendócrinos, são produtores de ____.
Serotonina.
Quais são algumas características que remetem a um linfonodo metastático?
- Hipoecogênico;
- Mais arredondado (não alongado);
- Pode-se ter septações e calcificações grosseiras;
- Pode-se estar aumentado de tamanho.
Qual é o tratamento adjuvante geralmente feito no GIST com metástase à distância?
Imatinibe (inibidor da tirosina-quinase).
Vale lembrar que os tumores GIST raramente geram metástases. A maioria dos pacientes não precisam de tratamento adjuvante, nem linfadenectomia, apenas a cirurgia vai ser curativa.
É recomendável associar o Imatinibe a cirurgia de ressecção em cunha para tratamento do GIST, devido ao seu elevado potencial de metástase locorregional.
V ou F?
Falso.
Os tumores GIST raramente geram metástases. Na maioria dos pacientes não precisam de tratamento adjuvante, nem linfadenectomia, apenas a cirurgia vai ser curativa.
Quando necessário, ai sim é feito com Imatinibe.
Paciente abaixo vem com queixa de disfagia e tosse há 03 meses.
Qual conduta mais apropriada?
Temos ai um tumor de esôfago T4b, fazendo uma fístula traqueo-esofágica.
Nesses casos, é um tumor não ressecável, devendo-se fazer paliação com prótese esfogágica para evitar episódios recorrentes de broncoaspiração.
Qual o tumor em que deve-se solicitar a dosagem do CD117 para escolher o melhor tratamento?
GIST.
Qual o sítio anatômico onde o tumor GIST é mais pravalente?
Estômago.
Quais os tumores de esôfago que são considerados irressecáveis?
- T4b (Invade aorta, traqueia ou coluna vertebral).
- M1 (Metástases a distância).
A invasão de pericárdio, mediastino ou pleura torna o tumor de esôfago irressecável.
V ou F?
Falso.
Essas estruturas falam do estadiamento T4a, o último onde ainda existe ressecabilidade.
Cite alguns achados que remetem a irressecabilidade do tumor de esôfago.
- Vômica (tosse);
- Rouquidão;
- Derrame pleural hemático.
- Sinal de Virchow.
As duas primeiras falam a favor fístulas/invasão de vias aéreas, que é critério de irressecabilidade.
A última fala a favor de metástase a distância.
A partir do estádio T4b (invade aorta, traqueia ou coluna vertebral) e M1 (metástases a distância), não temos ressecabilidade.
Qual o melhor exame para realizar o estadiamento T e N no CA de esôfago e estômago?
USG endoscópico.
Estadiamento T = Avaliação do tumor, avaliar invasão de paredes e estruturas próximas.
Estadiamento N = Avaliação linfonodal.
Qual o melhor exame para realizar o estadiamento M no CA de esôfago e estômago?
PET-Scan.
Quais os critérios, segundo a OMS, que devem ser utilizados para classificar tumores neuroendócrinos?
- Ki-67;
- Índice mitótico.
Baixo grau: IM < 2 por 10 + Ki-67 < 3%.
Intermediário: IM 2-20 por 10 + Ki-67 3-20%.
Alto grau: IM > 20 por 10 + Ki-67 > 20%.
Paciente apresenta seguinte descrição da EDA:
“estômago de paredes espessadas, não distendíveis e lúmen reduzido, sem alterações na mucosa gástrica”,
Qual classificação de Borrmann está descrita acima?
IV - Linite plástica.
Caracteriza-se por infiltração tumoral por toda a parede de estômago.
Para um tumor localizado em JEG, classificado como Siewert III, pode-se fazer a ressecção endoscópica, desde que seja limitado a submucosa, com menos de 3 cm, sem ulceração e bem ou medianamente diferenciado à histologia.
V ou F?
Falso.
A ressecção endoscópica está indicada para CA gástrico precoce, restrito à mucosa, até 2 cm, sem ulceração, com histologia bem diferenciada e linfonodos negativos.
Os tumores Siewert I e II, são tratados como tumores de ___.
Os tumores Siewert III, são tratados como tumores de ___.
Esôfago.
Estômago.
Qual o tratamento cirúrgico proposto para os tumores Siewert III?
Gastrectomia total.
Um tumor de esôfago localizado no terço distal, com estadiamento T2N0M0 pode ser tratado com ressecção endoscópica, complementada com ablação por radiofrequência.
V ou F?
Falso.
Os tumores só podem ser tratados por endoscopia se precoces. O estádio 2 já acomete muscular, logo, não pode mais ser tratado por endoscopia.
O procedimento ai seria uma esofagectomia transhiatal (tumores distais) ou transtorácicas (tumores médios).
Quais as propostas cirúrgicas definitivas para os pacientes que apresentam tumores esofágicos a partir do estádio T2?
Esofagectomia.
- Transhiatal (tumores distais)
- Transtorácicas (tumores médios).
Paciente apresenta tumoração esofágica a 30 cm da arcada dentária superior.
Esse tumor provavelmente está localizado ___.
Abaixo da bifurcação da traqueia.
A partir da arcada superior temos:
20 cm - início do esôfago;
25 cm - esôfago proximal;
30 cm - esôfago médio;
40 cm - esôfago distal.
O esfíncter esofagiano inferior está, aproximadamente, a ____ da arcada dentária superior.
40 cm.
A partir da arcada superior temos:
20 cm - início do esôfago;
25 cm - esôfago proximal;
30 cm - esôfago médio;
40 cm - esôfago distal.
Entre os tumores de esôfago, qual é aquele que tende a metastizar mais?
O carcinoma epidermoide/escamoso de esôfago - CEC.
Apresenta maior invasividade, tendendo a dar metástases ganglionares mais distantes e mais precoces que o adenocarcinoma.
A esofagectomia trans-hiatal, pode cursar com lesão do nervo laríngeo recorrente, estando associada a disfagia como sintoma colateral.
V ou F?
Falso.
Pode sim lesar o nervo laríngeo recorrente, contudo a disfagia não seria uma complicação. Causaria disfonia, rouquidão e, se bilateral, insuficiência respiratória.
Na duodenopancreatectomia com preservação pilórica, a lesão do nervo vago pode gerar retardo no esvaziamento gástrico.
V ou F?
Falso.
Realmente se observa gastroparesia, que pode durar até 40 dias no pós operatório. Contudo, não se sabe a fisiopatologia dela. Não é comum a lesão do nervo vago nesse procedimento, pois ele está superior as estruturas abordadas.
Para avaliar o tratamento da carcinomatose peritoneal, usa-se o PCI (peritoneal cancer index). Ele subdivide a superfície peritoneal em quantas regiões?
13.
Sobre ressecção endoscópica das lesões neoplásicas do esôfago:
Só pode ser feita para os adenocarcinomas, sendo contraindicada nos tumores epidermoides.
V ou F?
Falso.
Pode ser usada em ambos os tipos, desde que a lesão esteja no estágio inicial.
Sobre ressecção endoscópica das lesões neoplásicas do esôfago.
A realização de USG endoscópica é obrigatória na decisão de usar esse tipo de terapia.
V ou F?
Verdadeiro.
É preciso que as lesões estejam em estágios iniciais, sem acometimento de linfonodo.
Em que consiste a esofagectomia a McKeown?
É uma evolução do procedimento de Ivor Lewis, onde se faz a anastomose mais alta, fora da caixa torácica.
Existe maior chance de deiscência, mas menor mortalidade.
O gráfico abaixo representa a prevalência dos CA de esôfago.
Qual o subtipo representado pelas curvas A e B?
A = Carcinoma espinocelular/escamoso.
B = Adenocarcinoma.
Qual o marcador sorológico está relacionado com o adenocarcinoma de esôfago?
MUC-1 (mucina glicolisada).
Pacientes submetidos ao procedimento abaixo, não tem a produção de que substância?
Gastrina.
Produzida pelas células G, localizadas no antro gástrico.
O procedimento trata-se de uma gastro-duodeno-pancreatectomia.
O Ki-67 e o índice mitótico são variáveis utilizadas, com maior frequência, na interpretação histológica dos ____.
Tumores neuroendócrinos.
As células de Cajal exsudam normalmente a proteína ___.
KIT.
É uma transdução patológica central na patogênese dos tumores estromais gastrointestinais.
A célula de origem dos tumores estromais gastrintestinais é o enterócito.
V ou F?
Falso.
Esses são os GIST, que se desenvolvem nas células de Cajal.