CIR - ABDOME AGUDO Flashcards

1
Q

Além da descompressão brusca, cite outra forma de avaliar peritonite no exame físico.

A

Percussão firme da crista ilíaca ou do flanco, com uma perna estendida.

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2
Q

Descreva a classificação de Hinchey nas diverticulites.

A

IA - Inflamação pericólica.
IB - Abcesso pericólico, localizado.
II - Peritonite localizada/pélvica.
III - Peritonite purulenta generalizada.
IV - Peritonite fecal.

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3
Q

O que significa peritonite primária, secundária e terciária?

A

Primária - translocação bacteriana;

Secundária - causada por alguma patologia abdominal como rotura de alça, colecistite, apendicite.

Terciária - acontece quando uma peritonite secundária é tratada, mas o paciente permanece com peritonite. É frequentemente relacionada com a presença de bactérias resistentes, mesmo após um tratamento correto.

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4
Q

Quando a dor é localizada na apendicite?

A

Quando atinge o peritoneo parietal, mediada pelas fibras somáticas.

Inicialmente no peritoneo visceral, é uma dor difusa e pouco caracterizada.

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5
Q

Qual a principal causa de obstrução intestinal?

A

Bridas ou aderências.

Geralmente tem passado cirúrgico.

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6
Q

O que é o sinal de Rosving?

A

Dor em FID, comprimindo FIE.

Rovizinho.

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7
Q

O que é o sinal do Psoas?

A

Dor a extensão a abdução da coxa direita.

Apêndice retrocecal.

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8
Q

O que é o sinal do Obturador?

A

Dor em hipogástrio após flexão da coxa e rotação interna.

Denota apêndice em posição pélvica.

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9
Q

O que é o sinal de Dunphy?

A

Dor em fossa ilíaca direita ao tossir.

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10
Q

O que é o sinal de Aaron?

A

Dor epigástrio ao comprimir FID ou ponto de McBurney.

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11
Q

O que é a enteroscopia de duplo balão?

A

É uma “endoscopia” realizada no intestino delgado.

Pode ser feita pelo ânus, como uma colonoscopia, que ao chegar na válvula íleo-cecal, lança o segundo balão que consegue progredir através de íleo e avaliar porções mais distais.

Também pode ser feita por via alta, através da boca.

Permite realizar procedimentos, como biópsias.

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12
Q

O que é o sinal de Kudelec?

A

É a visualização de gás nas cúpulas diafragmáticas.

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13
Q

O que é o sinal de Chilaiditi?

A

Observa-se alças de cólon, interpostas, próximas a região hepática.

Não possui relação com perfuração.

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14
Q

O que é o sinal de Jobert?

A

Timpanismo na janela hepática. Perda de macicez.

NO RX se vê o sinal da Kudelec, com ar na cúpula diafragmática.

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15
Q

Qual a principal causa da apendicite?

A

Obstrução por apendicolito.

Hiperplasia linfoide também pode ser uma causa, sendo a mais comum em crianças.

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16
Q

Qual o quadro clínico da apendicite?

A
  • Dor abdominal, classicamente periumbilical.
  • Anorexia.
  • Febre.
  • Evidência de processo inflamatório com leucocitose (quando muito alta pensar em complicações como perfuração e abscesso).
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17
Q

O que é o sinal de Blumberg?

A

Dor a descompressão brusca do ponto de Mc Burney.

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18
Q

O que é o sinal de Lenander?

A

Quando a diferença da temperatura retal e axilar é maior em pelo menos 1ºC.

TR 1ºC > TA.

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19
Q

O que é sinal de Lapinsky?

A

Dor na FID com o MID esticado.

Apêndice retrocecal.

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20
Q

O que é o sinal de Markle?

A

Dor na FID após queda dos calcanhares.

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21
Q

O que é o sinal de Ten Horn?

A

Dor na FID após tração do testículo direito.

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22
Q

Qual achado na TC fala a favor de apendicite?

A
  • Espessamento do apêndice maior que 7 mm.
  • Borramento.
  • Líquidos e sinais de complicação.
  • Visualização do apendicolito.
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23
Q

Quais são os componentes da escala da Alvarado?

A

Composto por sintomas, sinais e exames laboratoriais.

Sintomas:
- Dor migratória para FID;
- Náuseas e vômitos;
- Anorexia;

Sinais:
- Defesa em FID (2);
- Descompressão dolorosa;
- Febre;

Laboratório:
- Leucocitose (2);
- Desvio a esquerda.

Na Escala modificada, saiu o desvio a esquerda.

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24
Q

Como é feito o diagnóstico de apendicite a partir da escala de Alvarado?

A

0-4 pontos: Não sugere apendicite;
5-6 pontos: Indicar TC para fechar HD;
>= 7 pontos: Diagnóstico provável.

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25
Q

Quando devemos fazer ATB na apendicite?

A

SEMPRE NO DIAGNÓSTICO!

Ao abordar é que vai se visualizar o estado do apêndice. Se não tiver nas fases gangrenosas ou perfurativas, o antibiótico foi profilático.

Como só vai saber isso durante a cirurgia, tem indicação de indicar precoce e depois avalia.

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26
Q

Qual a condição de remete a realização de apendicectomia tardia?

A

No Plastrão, que é a apendicite mais tardia.

Primeiro vai se tratar com antibióticos, esfria o processo, eventualmente drena o abscesso e programa a cirurgia para 6 a 10 semanas depois.

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27
Q

Qual o quadro clínico da diverticulite?

A
  • Febre;
  • Leucocitose;
  • Dor em QIE.

É uma apendicite do lado esquerdo.
Na prova: idosos + dor em FIE.

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28
Q

Quais exames são contraindicados nos casos de diverticulite?

A

Enema contrastado e Colonoscopia.

Existe risco de perfuração ao se fazer pressão positiva.

Vale lembrar que superada a inflamação, ou na doença diverticular dos cólons, esses dois exames podem ser feitos.

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29
Q

Baseado na classificação de Hinchey, qual a conduta indicada para a diverticulite?

A

Hinchey 01 e Hinchey 02 com abscesso menor que 2 cm&raquo_space; Tratamento ambulatorial.

Hinchey 02 maior que 2 cm&raquo_space; Tratamento hospitalar + drenagem.

Hinchey 03 e 04&raquo_space; Cirurgia.

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30
Q

Qual é o vaso mais acometido na isquemia mesentérica aguda?

A

Artéria mesentérica superior.

Lembrando que a embolia é mais comum que eventos trombóticos.

Embolia: cardiogênica;
Trombose: ateroesclerose.

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31
Q

Quais achados do exame clínico remetem a isquemia mesentérica?

A
  • Paciente com FA (muito comum nas questões);
  • Dor abdominal excruciante;
  • Ausência de peritonite;
  • Acidose lática.
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32
Q

Qual a conduta a ser adotada nos casos de isquemia mesentérica?

A
  • Embolia: embolectomia + enterectomia do segmento acometido.
  • Trombose: by-pass + enterectomia.
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33
Q

Quais são os tipos de abdome agudo?

A
  • Inflamatório: apendicite, diverticulite, pancreatite, DIPA, etc.
  • Obstrutivo: volvo, hérnia encarcerada, bridas, etc.
  • Vascular: síndromes isquemicas;
  • Perfurativo: Úlcera péptica perfurada.
  • Hemorrágico: ectópica rota, cisto ovariano roto, etc.
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34
Q

Defina a classificação de Forest.

A

Utilizada para Úlcera pépticas.

Sangramento Ativo:
IA - Sangue em jato - 100%
IB - Sangue em babação - 55%

Sangramento Recente:
IIA - Vaso visível - 43%
IIB - Coágulo aderido - 22%
IIC - Mancha de hematina plana - 10%

Sem sinais de sangramento:
III - Úlcera com fundo limpo - 5%

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35
Q

De onde é originado o Divertículo de Meckel?

A

Decorre do não fechamento do ducto onfalomesentérico.

Anomalia congênita mais frequente do TGI.

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36
Q

Qual a principal emergência não obstétrica da paciente grávida?

A

Apendicite aguda.

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37
Q

Qual é a espessura esperada do apêndice na TC nos quadros de apendicite?

A

6-7 mm.

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38
Q

A artéria apendicular é um ramo da artéria _____.

A

Ileocólica.

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39
Q

A base de apêndice se encontra na ______.

A

Confluência das tênias do ceco.

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40
Q

Qual a conduta diante do quadro de perfuração em úlceras?

A

Laparotomia exploradora.

Independente se paciente está instável, ou presença de peritonite inicialmente.

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41
Q

Qual é uma importante etiologia da apendicite, que não a obstrução por apendicolito?

A

A gastroenterocolite.

Pode causar hiperplasia linfonodal, que se peri-apendicular, pode obstruir o lúmen.

A apendicite pode ocorrer antes, durante ou após o quadro.

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42
Q

A tomografia (com/sem) contraste é o exame mais indicado para diagnóstico da apendicite.

A

Com contraste.

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43
Q

Cite uma condição onde geralmente se tem recomendação de drenar a cavidade abdominal na apendicite aguda.

A

Quando se tem um apêndice com inflamação avançada, gerando autólise.

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44
Q

A mesalazina pode ser usada no paciente que esteja com varias crises de ______.

A

Doença diverticular do cólon.

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45
Q

Qual é o episódio de diverticulite tende a ser o mais grave?

A

O primeiro.

A medida que ocorrem eventos, a parede vai ficando mais espessada e diminui risco de perfuração.

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46
Q

Nos abcessos da diverticulite, menores que ___, podemos ter abordagem não cirúrgica.

A

4 cm.

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47
Q

A apendicectomia __ (videolaparoscopica/aberta)__ é mais associada a abcessos em apendices perfurada.

A

Videolaparoscópica

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48
Q

Qual é a população onde a diverticulite é mais comum de ocorrer no lado direito?

A

Pacientes orientais.

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49
Q

Qual a principal indicação de cirurgia eletiva na diverticulite aguda não complicada?

A

Sintomas de dor persistente, mesmo entre episódios de crise.

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50
Q

Quais as bactérias mais comumentes isoladas nas apendicites perfuradas?

A
  • E.coli
  • Bacteroides fragilis
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51
Q

Cite dois achados que remetem a gravidade por estarem relacionados com isquemia transmural no abdome obstrutivo.

A
  • Presença de gás na veia porta (portograma aéreo);
  • Pneumatose intestinal (ar na parede da alça).
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52
Q

Qual a conduta diante de apendice necrosado e perfurado, durante apendicectomia?

A

Ileotiflectomia com íleo ascedente + anastomose + drenagem.

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53
Q

Em que consiste a cirurgia de Merendino?

A

Cirurgia utilizada em paciiente com megaesôfago.

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54
Q

Em que consiste o sinal da La Font?

A

É a dor em região escapular direita, por irritação do nervo frênico direito geralmente por coleção sanguínea.

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55
Q

Em que consiste o sinal de Kehr?

A

É a dor em região escapular esquerda, por irritação do nervo frênico esquerdo.

Geralmente ocorre na ruptura ou laceração esplênica.

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56
Q

Qual região é mal avaliada pelo USG?

A

O retroperitônio.

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57
Q

Qual exame deve ser aplicado em mulheres gestantes com USG inconclusivo na investigação de abdome agudo?

A

A RNM.

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58
Q

Como se dá a evolução de acometimento do apêndice na apendicite?

A

Obstrução > Edema > Necrose > Perfuração.

Que nas fases, se dá:
Fase edematosa > Fase flegmatosa > Fase gangrenosa > Perfuração.

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59
Q

Em que consiste a doença diverticular dos cólons?

A

É a presença dos pseudodivertículos (acometem até a camada muscular).

A diverticulite é sua inflamação aguda.

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60
Q

Qual a região mais comum de ocorrer a doença diverticular dos cólons?

A

Sigmoide.

Geralmente poupa o reto.

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61
Q

Em que consiste o sinal do ileopsoas?

A

Extensão + abdução da coxa direita.

Remete a apêndice retrocecal.

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62
Q

Qual o tumor mais frequente no apêndice vermiforme?

A

O de maior frequência é o Carcinoide.

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63
Q

Paciente com pancreatite aguda, com TC de abdome normal.

Qual é um outro exame que pode ser feito para descartar a hipótese de pancreatite biliar?

A

Ecoendoscopia da vesícula biliar.

Na pancreatite é importante fazer o rastreio etiológico.

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64
Q

Paciente que apresenta dor abdominal mais importante depois que se alimenta, após as refeições.

Qual HD pensar?

A

Angina mesentérica.

Durante alimentação, necessidade de O2 aumenta, podendo predispor aos quadros álgicos.

Geralmente paciente apresenta outros fatores de risco, como:
- DAOP;
- Isquemia miocárdica.

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65
Q

Qual exame deve ser feito/preconizado no paciente com suspeita de angina mesentérica?

A

Angiotomografia do abdome.

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66
Q

Quais as posições para se colocar os trocateres na apendicectomia videolaparoscópica?

A
  • Câmera com trocater de 12 mm no umbigo;
  • Um trocater em região hipogástria;
  • Um trocáter em região HCD.
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67
Q

A fonte habitual de sangramento no divertículo de Meckel é uma úlcera crônica induzida pelo ácido do íleo adjacente, devido à presença de mucosa gástrica no divertículo.

V ou F?

A

Verdade.

A presença de mucosa gástrica ectópica é a fonte das ulcerações crônicas e sangramentos.

Pode ou não haver infecção pelo H. pylori associada.

68
Q

No paciente com abdome agudo cirúrgico, deve-se esperar __(redução/aumento)__de eosinófilos no sangue devido ao estresse oxidativo.

A

Redução.

69
Q

O divertículo de Meckel é considerado um divertículo __(verdadeiro/falso)__.

A

Verdadeiro.

Apresenta todas as camadas da parede do tubo digestivo.

70
Q

Qual a nuance em relação ao paciente HIV +, usuário de drogas EV em relação a quadro de dor abdominal?

A

Pode ser a causa de uma laparotomia não terapêutica, visto que não é encontrado nenhum achado.

Paciente HIV+, principalmente com CD4 baixo, tendem a ter infecção pelo CMV, que pode cursar com dor adbominal sem nenhum achado na laparotmia.

71
Q

Guidelines atuais recomendam a realização de colectomia eletiva após episódio único de diverticulite complicada.

V ou F?

A

Verdade.

Se imunossuprimido, recomenda-se fazer após o primeiro episódio agudo, mesmo que não complicada.

72
Q

Qual é o segmento colônico mais envolvido no paciente com isquemia colônica segmentar?

A

Sigmoide.

73
Q

Qual o tempo necessário de acompanhamento para que possamos distinguir coleção líquido pancreática de pseudocisto de pâncreas?

A

04 semanas.

A coleção líquida tende a regredir, enquanto o pseudocisto ocorre por mais de 04 semanas.

Quando a coleção fluida persiste por mais de 04 semanas, está suscetível a se transformar num pseudocisto.

74
Q

O grau de elevação das enzimas pancreáticas não se relaciona com a gravidade da doença.

V ou F?

A

Verdade.

75
Q

Em que consiste a adenite mesentérica?

A

Cursa com linfonodos abdominais inflamados e aumentados, podendo ser uma cauda de apendicite aguda.

Geralmente ocorre pós infecções do trato respiratório.

76
Q

Qual é um agente etiológico típico da adenite mesetérica?

A

Yersinia.

77
Q

Na adenite mesentérica, por ser uma doença sistêmica, é bem provável que a criança apresente linfonodomegalia cervical e inguinal.

V ou F?

A

Falso.

Inguinal é bastante rara.

78
Q

A presença de gases intestinais e obesidade são fatores limitantes para acurácia do exame de tomografia na pancreatite aguda.

V ou F?

A

Falso.

Esses fatores reduzem a acurácia da USG, não da TC.

79
Q

A TC de abdome não é um exame necessário na PA branda.

V ou F?

A

Verdade.

Se for autolimitada, com melhora clínica e boa aceitação de dieta, não precisa de TC.

80
Q

Ao que remete a presença de crepitação ao toque retal?

A

Perfuração de víscera oca retroperitoneal.

Pode ser de difícil diagnóstico no exame de imagem.

81
Q

Quanto mais precoce a laparotomia em pacientes com pancreatite grave, melhor o prognóstico.

V ou F?

A

Falso.

Só se laparotomiza pacientes com necrose pancreática, devendo ser postergada ao máximo possível para evitar lesões iatrogênicas de órgãos próximos.

82
Q

As artérias pancreatoduodenais superiores derivam da gastroduodenal, e as inferiores, da artéria mesentérica inferior.

V ou F?

A

Falso.

As inferiores derivam da artéria mesentérica SUPERIOR.

83
Q

A veia esplênica cursa pela face posterior do pâncreas, recebe a veia mesentérica inferior e depois se une com a veia mesentérica superior posteriormente ao colo do pâncreas, dando início da veia porta.

V ou F?

A

Verdade.

84
Q

A percussão ao longo da linha hemiclavicular D apresenta maior especificidade para detecção de hepatomegalia do que a palpação profunda do abdome.

V ou F?

A

Verdade.

Vai se percutindo e descendo para detectar a perda da macicez.

85
Q

A USG de abdome normal (sem quaisquer alterações) não afasta o diagnóstico de apendicite aguda.

V ou F?

A

Verdade.

86
Q

A dor da úlcera duodenal se inicia logo após a refeição, mas melhora espontaneamente após algumas horas.

V ou F?

A

Falso.

Tende a melhorar ao se alimentar, voltando a doer posteriormente.

87
Q

Qual a posição típica que melhora a dor da pancreatite aguda?

A

Classicamente se alivia na posição sentada com o tronco reclinado pra frente.

88
Q

Cite uma medida que não apresenta fator relacionado à melhora nos resultados do tratamento da pancreatite aguda.

A

Antibioticoterapia precoce.

Nutrição precoce, hidratação e reposição volêmica, suporte respiratório e intervenção cirúrgica precoce quando recomendada são algumas medidas possíveis que melhoram prognóstico.

89
Q

Qual a principal fisiopatologia da pancreatite aguda?

A

Autodigestão pancreática devido a algum estímulo. Esse processo pode desencadear respostas sistêmicas, lesão endotelial ou vascular (isquemia que aumenta o grau da lesão) e aumento da permeabilidade vascular com perda de líquido para o terceiro espaço.

90
Q

Quais as principais causas de pancreatite aguda?

A

Cálculos biliares e Alcoolismo.

TG elevado (1000 + FR ou 2000);
Pos-CPRE
Infecções
Trauma
Hipercalcemia

91
Q

Qual o quadro clínico da PA?

A

Dor epigástrica ou periumbilical em barra + nauseas, vomitos, desitraçaõ e/ou icterícia.

92
Q

Cite três sinais que podem evidenciar sangramento retroperitoneal?

A

Sinal de Grey-Turner
Sinal de Cullen
Sinal de Fox

93
Q

Qual o marcador laboratorial mais específico para diagnóstico da PA?

A

Lipase.

Ela aumenta mais cedo e dura mais tempo alterada. A amilase também pode estar aumentada em situações como isquemia mesentérica e úlcera duodenal.

94
Q

Quando vamos denotar uma PA grave?

A

Quando existir falência orgânica persistente.
Hipotensão, falência respiratória, renal, sangramento gastrointestinal.

95
Q

Qual o principal tratamento da necrose estéril na PA?

A

Nenhum.

Não existe indicação de tratamento para necrose estéril.

96
Q

O que é o pseudocisto pancreático?

A

É uma grande complicação da PA.

É uma coleção fluida, homogênea, com capa fibrótica não eptelizada que é visto 4 a 6 semanas após o início dos sintomas.

97
Q

Qual a principal conduta base na PA?

A

Hidratação venosa - 1,5 ml/kg/h ou 10 ml/kg - guiada por metas de FC, PA e diurese.

98
Q

Quando indicar ATB na PA?

A

Na necrose infectada.

Não se recomenda antibioticoterapia profilática.

99
Q

O que significa gás dentro do parênquima pancreático?

A

Pancreatite com necrose infectada.

100
Q

O que é a pancreatite crônica?

A

Pancreatite por fibrose + atrofia do parenquima.

101
Q

Qual a tríade da pancreatite crônica?

A

1) Fibrose
2) Insuficiência pancreática&raquo_space; Redução de enzimas digestivas, ocasionando sintomas de má absorção + Disfunção endócrina (hiperglicemia).
3) Dor crônica > paciente evita se alimentar.

102
Q

O que é Síndrome de Trousseau?

A

Trombose dos vasos associada ao câncer de pâncreas.

Geralmente são tromboses refratárias aos anticoagulantes.

Pode também existir em outras condições.

103
Q

Qual é o exame de maior acurácia para avaliar a pancreatite crônica?

A

USG endoscópica.

Achados de dilatação ductal, fibrose e calcificação falam a favor do quadro.

104
Q

Qual quadro clínico deve sugerir pancreatite crônica?

A
  • Paciente alcoolista;
  • Dor abdominal recorrente (dor crônica);
  • Dissabsorção;
  • DM;
  • Dilatação ductal e calcificação nas imagens.

Lembrar que a pancreatite crônica causa disfunção endócrina.

105
Q

Quando devemos considerar uma pancreatite grave?

A
  • Ranson >= 3;
  • Apache >= 8;
  • Disfunção orgânica ou complicação (mesmo com scores baixos).
106
Q

Quais achados laboratoriais podem estar presentes na pancreatite?

A
  • Leucocitose;
  • Hiperglicemia;
  • Hipocalcemia;
  • TGO/TGP aumentados;
  • Lipase/Amilase 3x LSN;
  • BD aumentada.

Atenção:
A hipercalcemia é uma causa de pancreatite, contudo a sua ocorrência tende a gerar hipocalcemia.

107
Q

Em que consiste o Sinal de Fox?

A

Equimose em base de pênis e região inguinal.

Remete a hemorragia retroperitoneal na pancreatite aguda, em casos graves.

108
Q

O que explica a presença de icterícia no paciente com pancreatite?

A

A obstrução da cabeça de pâncreas que pode levar a uma compressão extrínseca do colédoco.

109
Q

Qual a principal etiologia de pancreatite crônica?

A

Álcool.

110
Q

Quais as principais etilogias da pancreatite aguda?

A
  • Litíase biliar (principal);
  • Álcool;
  • Hipertrigliceridemia (principalmente se acima de 1000);
  • Drogas (corticoides, ácido valproico, azatioprina, etc);
  • CPER;
  • Hipercalcemia;
  • Caxumba;
  • Autoimune: IgG4.
111
Q

A disfunção endócrina e exócrina do pâncreas, está presente na ____.

A

Pancreatite crônica.

Na pancreatite aguda, a função endócrina está preservada.

112
Q

Na pancreatite, qual a janela ótima para realizada a TC?

A

48-72 horas de internamento.

113
Q

Quando existe indicação de realizar ATB na pancreatite?

A

Na pancreatite infectada.

Na TC vai mostrar gás na topografia pancreática.

114
Q

Qual a conduta básica na pancreatite?

A
  • Jejum;
  • Hidratação;
  • Nutrição enteral (idealmente pós papila de Vater);
  • Analgesia;
  • Monitorização em unidade de terapia intensiva.

Estudos comprovam a associação entre a nutrição precoce e a melhora da evolução dos pacientes.

O critério pra reintrodução da dieta é a ausência de dor do paciente.

115
Q

O que é a gastro-cisto-anastomose da pancreatite??

A

É quando ligamos o cisto pancreático a via digestiva para que ele seja drenado.

116
Q

Uma das indicações na pancreatite biliar, é realizar a colecistectomia. Qual a janela ótima para realizar esse exame?

A

No mesmo internamento.

Quando superar o quadro de pancreatite a partir das medidas tomadas, deve-se fazer a cirurgia.

117
Q

Quais os critérios de Ranson na admissão de pacientes com suspeita de pancreatite?

A
  • Idade > 55 anos;
  • Leuco > 16.000;
  • TGO (AST) > 250 U/l;
  • Glicemia > 200 mg/dl.
  • LDH > 350 U/l;

“Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista”

118
Q

Quais os parâmetros de Ranson que podem ser avaliados nas primeiras 48h da pancreatite?

A
  • PO2 (< 60 mmHg);
  • Excesso de bases
  • Sequestro de fluidos (> 6 litros).
  • Hematócrito (queda maior que 10%);
  • Ureia (BUN > 5%);
  • Cálcio sérico (< 8);

“Para Evitar Sequestro de Homens na UrCa”

119
Q

Como se da os critérios de Balthazar, no escore tomográfico da pancreatite?

A

A - Pâncreas normal;
B - Aumento focal ou difuso, apenas o pâncreas inflamado / Edema pancreático;
C - Presença de inflamação peripancreática / Edema peripancreático;
D - Apenas UMA coleção líquida;
E - Duas ou mais coleções líquidas / Presença de gás no parênquima.

120
Q

Paciente em 9º de pós op de pancreatite, qual é a contuta mais importante?

A

Nutrição.

Voltar a nutrir o paciente.

Isso deve ocorrer apenas depois que esfriar o processo inflamatório. Inicialmente o paciente deve estar de jejum.

121
Q

Qual é um achado que remete a pancreatite aguda grave segundo critérios de Atalanta?

A

Falência orgânica que persiste por mais de 48 horas.

122
Q

A pancreatite é fechada com amilases/lipases superiores a ____ LSN.

A

3 vezes.

123
Q

Como se dá o diangóstico de pancreatite?

A
  • Clínica.
  • Laboratório (Amilase/Lipase > 3x LSN).
  • Imagens sugestivas > Alterações do parênquima pancreático (TC com contraste é o melhor exame)

2 achados positivos.

124
Q

Cite uma condição endócrina que é fator de risco para pancreatite aguda.

A

Hiperparatiroidismo.

A hipercalcemia é uma causa de pancreatite aguda.

125
Q

A primeira conduta pós diagnóstico de pancreatite e estabilização do paciente, é a colecistectomia eletiva.

V ou F?

A

Falso.

Deve-se fazer o rastreio etiológico com USG ou TC.
Se confirmada litíase biliar, pode-se proceder para a colecistectomia.

126
Q

Em que contexto a indometacina via retal pode ser utilizada?

A

No manejo do paciente com pancreatite crônica. Conduta bem específica.

127
Q

A hiperamilasemia está relacionada com a gravidade da pancreatite.

V ou F?

A

Falso.

O seu aumento acima de 3x LSN é critério diagnóstico. Contudo, não existe relação com a gravidade do quadro.

128
Q

Quais os escores que podem ser usados para avaliar clinicamente a pancreatite?

A
  • Ranson;
  • Apache;
  • Marshall.

ATENÇÃO:
Balthazar é um critério RADIOLÓGICO.

129
Q

Patógenos de alta virulência intrínseca estão relacionados com a peritonite terciária.

V ou F?

A

Falso.

A peritonite fala a favor de bichos resistentes, mas não necessariamente virulentos, que vão causar casos graves.

130
Q

Uma gestante com dor em FID, náusea, vômitos e leucocitose de 12.500.

A presença de leucocitose + clínica característica sugere fortemente o quadro de apendicite aguda.

V ou F?

A

Falso.

Nas gestantes a leucocitose é fisiológica, perdendo um pouco seu parâmetro como referência para a apendicite.

131
Q

Qual a cirurgia que geralmente é feita no paciente com diverticulite complicada?

A

Sigmoidectomia com anastomose primária e uma ostomia derivativa de segurança (temporária).

Geralmente se faz uma ileostomia de proteção.

132
Q

Após 48h, a ____ é o marcador mais sensível para pancreatite.

A

Lipase.

Demora mais a subir, mas é mais sensível.

133
Q

Como geralmente se manifesta a febre no abdome agudo inflamatório?

A

Geralmente ausente no início do quadro.
Depois tende a ser baixa e sem calafrios.

134
Q

A hipercalcemia está relacionada com quais quadros de abdome agudo?

A
  • Pancreatite aguda;
  • Úlcera péptica perfurada.
135
Q

A colecistectomia por vídeo é preferida, devido à menor chance de lesão das vias biliares.

V ou F?

A

Falso.

Existe vários benefícios do vídeo, como menor tempo, menor REMIT, menor internamento hospitalar, menor morbidade cirúrgica.

Contudo, não existe menor risco de lesão das vias biliares.

136
Q

A colecistectomia pós pancreatite pode ser realizada até 24 horas após melhora da dor, nos casos leves.

V ou F?

A

Verdade.

137
Q

Qual é a taxa de recorrência da apendicite no casos de tratamento clínico?

A

Em torno de 30%.

138
Q

Homem, com dor de moderada intensidade em quadrante inferior esquerdo, localizado, sem descompressão dolorosa.

TC: massa pericólica, 2-3 cm, formato oval, com densidade de gordura, revestimento peritoneal espessado e gordura perilesional.

Qual HD? Qual tratamento?

A

Apendangite Epiploica.

Trata-se com AINE.

139
Q

Dor em HCD em uma grávida de 30 semanas pode significar apendicite aguda.

V ou F?

A

Verdade.

O útero pode deslocar o apêndice para cima, justificando uma quadro álgico mais alto.

140
Q

Cite algumas drogas que podem estar associadas com a pancreatite medicamentosa.

A
  • Ácido valproico;
  • Azatioprina;
  • Sulfas e derivados;
  • Corticoides.

Questão SES:
Os corticoides apesar de não ser uma classe tipicamente relacionada com a doença, pode sim ser uma causa.

141
Q

Qual um agente viral que pode causar a pancreatite aguda?

A

Paramixovírus.

Apesar de ter uma predileção pelas parótidas, pode também causar meningite viral, atingir gônadas e causar pancreatite.

Questão SES:
Trouxe Caxumba como uma causa de PA.

142
Q

Qual a combinação de exames mais utilizada para avaliar tumores neuroendócrinos?

A

Cromogramina A + Ácido 5-hidroxi-indolacético urinário (5-HIAA).

São positivos em mais de 70% dos pacientes.

143
Q

Quando temos doença diverticular sangrante, geralmente são os divertículos do lado ___ os responsáveis por esse quadro.

A

Direito.

Geralmente eles são os que mais sangram.

144
Q

Paciente submetido a tratamento de PA por 3 semanas.
Evolui com imagem abaixo.

Qual achado encontrado?

A

Necrose infectada.

Presença de gás no parênquima.

145
Q

Onde geralmente está localizado o pseudocisto pancreático?

A

Fora do tecido pancreático.

Ele tem íntima relação, mas não está dentro do tecido pancreático.

146
Q

O pseudocisto pancreático, independente do seu tamanho, não possui potencial maligno.

V ou F?

A

Verdade.

É uma complicação pós-pancreatite, que não possui capa eptelial (pode crescer) e não apresenta potencial maligno.

147
Q

A irritação do peritônio visceral é mediada pelo sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático) e pelo somático.

V ou F?

A

Falso.

É mediada apenas pelo SCN autônomo.

148
Q

A apendicectomia laparoscópica tem diminuído a incidência de um segundo quadro de apendicite aguda.

V ou F?

A

Falso.

Não há diferenciação entre a via aberta ou por vídeo em relação a incidência de novos casos.

149
Q

No paciente obeso e com ruptura do apêndice, o acesso laparoscópico é mais indicado (quando possível) do que o laparotômico.

V ou F?

A

Verdade.

No paciente obeso tende-se a preferir o acesso laparoscópico.

150
Q

Quais as formas/métodos para avaliar a infecção da necrose pancreática?

A
  • Exames de imagem (TC/RNM);
  • Punção do tecido necrótico com agulha fina (guiada por imagem);
  • Evolução clínica.

Questão:
ERRO - Trouxe como possibilidade a punção transpapilar.

151
Q

A necrosectomia na pancreatite aguda grave, quando indicada, pode ser feita por cirurgia aberta, laparoscópica, endoscópica transgástrica ou endoscópica trasnpapilar.

V ou F?

A

Falso.

Não se faz pela via endoscópica papilar. A abertura necessária para uma abordagem transpapilar tem alto risco de complicações, incluindo uma possível comunicação com o retroperitôneo, causando trauma duodenal.

152
Q

Em um paciente operado para apendicite aguda, com peritonite confirmada, deve-se além da retirada do apêndice, associada a antibioticoterapia por 10 a 14 dias, fazer lavagem exaustiva da cavidade abdominal.

V ou F?

A

Falso.

Não se deve fazer a lavagem de toda a cavidade abdominal, ainda mais se a peritonite for localizada. Esse procedimento poderia contaminar áreas antes livres de infecção e microorganismos.

153
Q

Mesmo que assintomático, a ressecção do Divertículo de Meckel é obrigatória quando descoberto em exames ou durante laparotomia por outros motivos.

V ou F?

A

Falso.

Nos casos de DM assintomático e achado incidental, a conduta poder ser expectante. Quando sintomático, tem indicação absoluta de ser ressecado.

154
Q

A presença de infecção pelo H. pilori é a principal causa de sangramento causada pelo Divertículo de Meckel.

V ou F?

A

Falso.

O sangramento advém da secreção ácida pelo tecido gástrico ectópico, podendo irritar a mucosa subjacente.

155
Q

Quando indicada, o melhor tratamento para o Divertículo de Meckel é a ressecção local. A ressecção intestinal, incluindo retirada do DM com anastomose primária deve ser evitada.

V ou F?

A

Falso.

A ressecção local pode não ser suficiente para os quadros que se tem indicação de retirada do divertículo.

156
Q

A descompressão dolorosa positiva traduz irritação de qual região do peritôneo?

A

Parietal.

Mediada pelos nervos somáticos, sendo uma dor bem localizada.

157
Q

A dor parietal, é mediada pelos nervos ____, enquanto que a dor visceral, é mediada pelos nervos ____.

A
  • Somáticos;
  • Autonômicos.
158
Q

A diverticulite do sigmoide com fístula para bexiga é uma importante causa de fístula colovesical, mais frequente, inclusive, que o câncer.

Qual é o seu principal quadro clínico?

A
  • Pneumatúria: presença de gás ou ar na urina.
  • Fecalúria: presença de fezes na urina.
  • Eliminação de urina pelas fezes.
159
Q

Qual é a principal causa de isquemia intestinal crônica?

A

Ateroesclerose obliterante.

Nos quadros crônicos, a doença ateroesclerótica é a principal causa.

160
Q

A USG doppler é o exame padrão ouro para diagnóstico da isquemia intestinal crônica.

V ou F?

A

Falso.

O exame padrão ouro é a angiografia.

161
Q

Qual o melhor exame para diagnóstico do Pâncreas Divisum?

A

CPRE.

Algumas fontes falam em RNM do pâncreas.

162
Q

A escore de Alvarado foi inicialmente proposto com o objetivo de facilitar o diagnóstico de apendicite aguda em que população?

A
  • Gestantes;
  • Crianças e adolescentes.
163
Q

A pancretite é considerada grave quando:
- Ranson >= ___;
- Apache >= ___.

A
  • Ranson >= 3;
  • Apache >= 8.
164
Q

Qual a porfiria que mais mimetiza o abdome agudo?

A

Porfiria intermitente.

Questão trouxe porfiria cutânea tarda e coproporfiria hereditária, o que está errado.

165
Q

A porfiria cutânea tarda e coproporfiria hereditária são os dois tipos de porfirias que mimetizam abdome agudo.

V ou F?

A

Falso.

A que principalmente mimetiza o abdome agudo é a Porfiria intermitente.

166
Q

Quais os critérios necessários para dar o diagnóstico da porfiria intermitente aguda, considerando que é a porfiria que principalmente mimetiza o abdome agudo?

A
  • Clínica sugestiva;
  • Aumento da excreção urinária do ácido delta-amino-levulínico;
  • Aumento da excreção urinária do porfobilinogênio.
167
Q

A dor visceral, geralmente, ocorre quando há irritação de peritônio visceral.

V ou F?

A

Falso.

A dor ocorre quando temos estímulo dos nociceptores viscerais.