Assistência ao parto Vaginal Flashcards

1
Q

Quando começa o trabalho de parto?

A

Quando ocorrem contrações em intensidade, frequência e duração suficientes para promover apagamento e dilatação do colo.

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2
Q

Quais as fases clínicas do parto?

A

Fase de dilatação/1° período (termina quando o colo está com 10 cm), expulsão/2° período (dilatação máxima até expulsão do feto), secundamento/3° período (dequitadura/dequitação/delivramento/decedura) e 1h após o secundamento/4° período.

*Fase latente (inicia a dilatação e apagamento do colo, mas em uma velocidade < 1,2 cm/h). Já´é considerado trabalho de parto.

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3
Q

Qual a importância do 4° período do parto?

A

É o momento de maior risco de hemorragias se houver problema na hemostasia pós-parto.

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4
Q

O que é o período premonitório?

A

Também chamado de pré-parto, são as alterações que se iniciam entre 30-36s e vão até o parto. As contrações uterinas passam a ser percebidas, porém ainda são irregulares. Começa a haver alteração no colo do útero (apagamento, centralização, saída de muco com raias de sangue e do tampão mucoso), porém ainda sem dilatação progressiva e rápida do colo.

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5
Q

O que é fase latente?

A

É a parte do premonitório em que as contrações uterinas torna-se progressivamente mais frequentes, porém o colo ainda não dilata rapido e progressivamente. É o início do trabalho de parto.

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6
Q

Com qual dilatação do colo é comum entrar na fase ativa do trabalho de parto?

A

Sabe-se que é muito difícil delimitar com precisão a transição da fase latente para a fase de dilatação, porém esta geralmente se inicia com dilatação de 3-5 cm.

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7
Q

Qual a definição da fase ativa do trabalho de parto pelo MS?

A

Contrações uterinas regulares (2/10 min) e dilatação com pelo menos 4 cm.

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8
Q

Quando ocorre, mais comumente, a rotura da bolsa das águas?

A

No fim do período de dilatação ou no período expulsivo.

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9
Q

Qual a duração média do período de dilatação?

A

10-12h nas primíparas, podendo ser mais curto em multíparas.

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10
Q

Qual a duração média do período expulsivo?

A

0,5-2,5h em primíparas (3h c peridural) e 1h em multíparas (2h com peridural).

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11
Q

Qual o padrão máximo de contrações uterinas consideradas normais?

A

5 a cada 10 minutos durando 60-70 segundos (ocorre no período expulsivo).

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12
Q

O que é o secundamento e qual sua duração normal?

A

Descolamento e expulsão da planceta. É normal até 30 minutos, após esse tempo é dito prolongado.

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13
Q

Quais os tipos de secundamento? Comente sobre cada tipo.

A

Schultze: a face fetal sai primeiro (pois a placenta se implantou no fundo) e o sangramento se exterioriza após a saída da placenta. Maioria dos casos. Sai na forma de guardachuva. Duncan: implantação nas paredes laterais, a face cruenta sai primeiro e o sangramento se exterioriza antes da saída da placenta.

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14
Q

Comente sobre o 4° período do parto.

A

Representa a hemostasia do sítio placentário: ligaduras vivas de Pinard (contrações uterinas fazendo ligadura dos vasos), trombotamponagem (formação de um hematoma intra-uterino), indiferença uterina (alternância entre contração e relaxamento) e contração uterina fixa (globo de segurança de Pinard, o útero fica contraído).

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15
Q

Quais condutas não são mais empregadas de forma rotineira no período de dilatação?

A

Enteróclise, tricotomia, dieta zero e hidratação venosa.

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16
Q

Comente sobre a enteróclise.

A

Seu uso deve ser desencorajado, pois não reduz chance de infecção fetal e materna e pode haver contaminação do campo cirúrgico com a presença de fezes pastosas (causadas pela enteróclise).

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17
Q

Como deve ser a alimentação da parturiente?

A

Evitar alimentos sólidos (pelo risco de broncoaspiração caso submetida a procedimentos anestésicos), porém pode se alimentar com líquidos claros, gelatina, etc.

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18
Q

Quais as recomendações em relação à deambulação e a posição materna durante o período de dilatação?

A

Pode deambular livremente. Em relação à posição, ela pode adotar aquela que a deixe mais confortável, porém deve-se evitar o decúbito dorsal por poder prejudicar a oxigenação fetal.

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19
Q

É permitido acompanhante durante o parto?

A

Sim, por lei ela tem direito de 1 acompanhante durante o TP, parto e pós-parto imediato.

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20
Q

Comente sobre a imersão em água durante a fase de dilatação.

A

Pode diminuir a necessidade de analgenia, porém sem evidência de benefícios (há evidência de aumento de infecção neonatal).

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21
Q

O que o toque vaginal pode avaliar durante o período de dilatação?

A

A dilatação, apagamento, orientação e consistência do colo, a progressão da descida, variedade de posição, de apresentação (fletido ou defletido, sinclitismo ou assinclitismo), estado da bolsa das águas, se há mecônio.

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22
Q

Qual a frequência de toques vaginais na mulher em período de dilatação?

A

1 a cada 1-2h, porém o MS recomenda 1 a cada 4h.

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23
Q

Como pode ser avaliado o bem estar fetal durante o período de dilatação?

A

Através da ausculta fetal.

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24
Q

Como deve ser feita a ausculta fetal durante o período de dilatação?

A

Deve ser realizada com o esteto de Pinard ou sonar Doppler antes, durante a após a contração (por 1 minuto pelo menos) e de 30/30 minutos (15/15 para gestantes de alto risco).

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25
Q

Devo fazer cardiotocografia (CTG) para todas as gestantes em período de dilatação?

A

Não, apenas para as de alto risco, pois a sua realização em todas as gestantes aumenta o n° de partos cesáreos mas não diminuem a mortalidade fetal (muitos falsos positivios).

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26
Q

Devo recomendar a gestante realizar “puxos” durante o período de dilatação?

A

Não, pois é desnecessário e pode levá-la à exaustão.

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27
Q

Quando deve ser feita a amniotomia (rotura intencional das membranas ovulares)?

A

Apenas quando há distocia funcional, para avaliar variedade de posição quando a bolsa íntegra não está permitindo isso, avaliar LA (quando indicado) e parto operatório.

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28
Q

Quais medicações podem ser usadas no período de dilatação?

A

Analgesia (pode ser peridural contínua uma vez sem dúvidas de TP), anestesia e ocitocina (para alcançar o perfil contrátil adequado).

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29
Q

Comente sobre o uso de ocitocina no período de dilatação.

A

Pode ser feito de 30 em 30 minutos até alcançar o perfil de contrações desejado, é fito EV e tem meia vida de apenas 5 minutos, fazendo com que se houver efeito adverso, apenas a suspensão da medicação é capaz de reverter (além disso devo ofertar O2 para ela e mantê-la em decúbito lateral esquerdo e hidratação venosa).

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30
Q

Como vai ser feita a avaliação do bem-estar fetal no período expulsivo e por quê?

A

Como aqui as contrações estão mais intensas e mais frequentes, é fundamental a avaliação do bem-estar fetal, sendo que a ausculta vai ser realizada a cada 5-5 min, podendo ser usada a CTG.

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31
Q

Quais posições podem ser adotadas pela parturiente durante o período expulsivo?

A

Antigamente era a de litotomia (decúbito dorsal e pernas abertas), porém pode comprimir VCI e aorta e limitar a oxigenação do feto. As mais adotadas hoje são as verticalizadas (sentada, semissentada ou cócoras). Estas posições permitem melhor contração uterina.

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32
Q

Quais as medidas de proteção do períneo?

A

Episiotomia, manobra de Ritgen modificada e fórcipe.

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33
Q

Quais as controvérsias do uso da episiotomia?

A

Apesar de promover maior proteção ao períoneo anterior, promove mais lesão no posterior, sendo que uma revisão sistemática mostrou ausência de melhora na dor, dispareunia, incontinência urinária e traumas em relação ao uso ou não da episiotomia.

34
Q

Quais as medidas assistenciais à realização da episiotomia?

A

Deve-se fazer a anestesia do períneo (caso não esteja em analgesia peridural) através do toque vaginal com identificação das espinhas ciáticas e anestesia bilateralmente do n. pudendo que passa nelas. Pode ser feita também uma complementação da anestesia no local da incisão.

35
Q

Quais as técnicas de episiotomia e qual a diferença entre elas?

A

Mediana ou medio-lateral (esquerda ou direita), sendo que aquela promove menos lesão muscular, melhor resultado estético, menos dor no pós-parto e menos sangramento, porém há maior risco de lesão anal.

36
Q

Em quais situações a episiotomia deve ser evitada?

A

Em parturientes HIV+ e coagulopatas.

37
Q

Quais as indicações de episiotomia?

A

Parto operatório (fórcipe ou vacuoextração), períneo rígido, exaustão materna, feto grande, período expulsivo prolongado, variedades occipitoposteriores, distocia de espáduas, apresentação pélvica e SFA.

38
Q

Explique a manobra de Ritgen modificada.

A

É a compressão do períneo posterior e controle da deflexão da cabeça do feto, para que ela não saia de forma muito rápida, diminuindo lesão materna e fetal.

39
Q

Comente sobre o “hands-off”.

A

É uma forma em que o obstétra não toca no períneo ou cabeça fetal, apenas se identificado algum problema.

40
Q

Quando é indicado o uso do fórcipe obstétrico?

A

Quando está indicada a abreviação do desprendimento do polo cefálico fetal.

41
Q

Qual a conduta em circulares de cordão?

A

Devo tentar reduzir e, se não for possível, pinçar e seccionar antes da saída do feto.

42
Q

Como deve ser feito o desprendimento dos ombros durante o período expulsivo? Justifique.

A

De forma suave ao abaixar e elevar a cabeça, pois a tração excessiva sobre o pescoço pode promover lesão ao plexo braquial com a paralisia de Erb-Duchene, primeiro retirando o ombro anterior e depois o posterior.

43
Q

Quais manobras podem ser usadas visando a liberação dos ombros no período expulsivo?

A

McRoberts (abdução e hiperflexão das coxas), compressão suprapúbica (comprimir o ombro fetal) manobra de Rubin I, rotacionais (Woods, Rubin II), Jacquemier e Gaskin. Caso nenhuma deu certo: Zavanelli (coloca o feto pra dentro e cesária de emergência).

44
Q

Onde deve ser o clampeamento do cordão umbilical?

A

A 10 cm da inserção no RN.

45
Q

Quando o cordão umbilical deve ser clampeado imediatamente?

A

Quando são necessárias medidas de reanimação neonatal (sem respiração/choro e sem tônus), mães HIV+ e doença hemolítica perinatal.

46
Q

Quais as vantagens do clampeamento oportuno do cordão (1-3’ ou até mesmo 30-60’’ para RN < 34s)?

A

Níveis de HT mais altos, maiores níveis de ferro entre 2-6m, menor risco de hipotensão, de hemorragia intraventricular, de enterocolite necrosante e de sepse tardia, entre outros. Porém há maior risco de policitemia e icterícia neonatal.

47
Q

Como deve ser feito o secundamento?

A

Deve ser feito com um manejo ativo, usando ocitocina profilática logo após o término do período expulsivo (10 U IM), seguida de clampeamento tardio, tração controlada do cordão e massagem uterina.

48
Q

Quais manobras são PROSCRITAS no secundamento?

A

Tração intempestiva do cordão (risco de rotura do cordão e inversão uterina), compressão vigorosa do fundo uterino (manobra de Credé).

49
Q

Quais manobras podem ser usadas para facilitar o secundamento?

A

Pinçar o cordão ao nível da vulva e ver ele se afastar (evidencia descolamento - sinald e Ahlfeld), sinal de Fabre (tração discreta do cordão e ausência de percepção da tração sendo transmitida no fundo uterino - descolamento), inverso do sinal anterior (percussão no fundo e percepção no cordão - sinal de Strassmann), sinal da placenta (percepção da parturiente de peso sobre o reto).

50
Q

Quais as condutas após dx do descolamento da placenta?

A

Compressão leve na região do segmento uterino inferior (manobra de Harvey), leve tração e torção axial da planceta (manobra de Jacob-Dublin).

51
Q

Qual minha conduta caso hemorragia ou retenção da placenta?

A

Extração manual dela, preferencialmente sob anestesia, em que insere-se a mão na cavidade uterina e vou descolando a placenta.

Posso tomar essa atitude em secundamento prolongado também (> 30 minutos).

52
Q

Qual minha conduta após a retirada da placenta?

A

Revisar o canal de parto para ver se não houve nenhuma laceração e já corrigir imediatamente se houve.

53
Q

Quais os cuidados do 4° período e por que são importantes?

A

Devo observar atentamente essa partiriente pois é o momento com maior risco para hemorragia por atonia uterina, laceração do trajeto e restos de placenta ou membranas.

54
Q

Quais as indicações para uso de medicamentos no 4° período?

A

Casos de hemorragia, partos operatórios ou fator predisponente para a hemorragia (gemelar).

55
Q

Qual a perda sanguínea normal no parto vaginal?

A

500-1000 mL.

56
Q

Como a dilatação cervical se apresenta conforme a passagem do tempo?

A

Adquire um aspecto de curva sigmoidal, em que a primeira parte é a fase latente (início do TP até a fase ativa do TP), havendo aparecimento das contrações dolorosas e dilatação ainda lenta (< 1 cm/h). Então, com 4 cm, inicia-se a fase ativa, com dilatação > 1 cm/h e se dividindo em aceleração, inclinação máxima e desaceleração (na qual ocorre descida da apresentação fetal).

57
Q

Quando ocorre, geralmente, descida da apresentação fetal?

A

Quando a dilatação alcança 8 cm.

58
Q

Como representar a variedade da apresentação no partograma?

A

.

59
Q

Quando eu inicio a marcação no partograma?

A

A partir da fase ativa (dilatação de 3 ou 4 cm e 2-3 contrações em 10 minutos).

60
Q

O que eu traço no partograma?

A

As linhas de alerta e de ação, sendo aquela traçada diagonalmente no quadrado imediatamente à direita da primeira marcação da dilatação e a de ação é traçada após 3 quadrados completos da linha de alerta.

61
Q

O que significa a linha de alerta e quando a dilatação se aproxima dela?

A

Significa que eu devo observar mais de perto essa parturiente e a aproximação ocorre quando há dilatação menor que 1 cm/h.

62
Q

O que significa a linha de ação e quando a dilatação se aproxima dela?

A

Indica a necessidade de correção de algum problema (é um parto disfuncional), sendo que a aproximação ocorre quando há parada ou atraso maior na dilatação.

63
Q

Quais as possíveis distocias podem ser identificadas pelo partograma?

A

Fase ativa prolongada, parada secundária da dilatação, parto precipitado, período pélvico prolongado e parada secundária da descida.

64
Q

O que é a fase ativa prolongada?

A

Também chamada de distocia funcional, é uma dilatação lenta do colo uterino, com velocidade < 1 cm/h, fazendo com que a dilatação ultrapasse a linha de alerta (algumas vezes ultrapassa até a de ação).

65
Q

Qual a principal causa da fase ativa prolongada? Como pode ser corrigida?

A

Falta de motor (contrações uterinas não eficientes). Pode ser corrigida com técnicas humanizadas (deambulação), ocitocina ou amniotomia.

66
Q

O que é a parada secundária da dilatação?

A

É a ausência de dilatação por 2h ou mais (sem mudança na dilatação em toques sucessivos - 2h entre cada toque).

67
Q

Qual a importância e a principal causa da parada secundária da dilatação?

A

Está frequentemente associada a sofrimento fetal e a principal causa é a desproporção céfalo-pélvica.

68
Q

Qual minha conduta em caso de desproporção céfalo-pélvica (DCP)?

A

Absoluta: cesárea. Relativa (deflexão, …): deambulação, amniotomia, analgesia peridural podem promover a evolução normal do parto. Cesárea caso não for eficiente. *Cuidar para deambular com bolsa rota e fazer prolapso de cordão.

69
Q

O que é o parto precipitado?

A

Também chamado de taquitócito, é quando o período de dilatação e o expulsivo ocorrem em menos de 4h.

70
Q

Quais condições estão associadas ao taquitócito?

A

Lacerações do trajeto, hemorragia materna.

71
Q

Quais as causas do taquitócito?

A

Iatrogenia (adm excessiva de ocitocina) ou em multíparas.

72
Q

O que é o período pélvico prolongado?

A

É a descida da apresentação excessivamente lenta. Há dilatação completa porém com demora na descida e expulsão.

73
Q

Qual a principal causa do período pélvico prolongado?

A

Contratilidade deficiente: correção com ocitocina, amniotomia ou fórcipe (caso indicado).

74
Q

O que é a parada secundária da descida?

A

Apesar da dilatação completa, não houve descida em pelo menos 2 toques consecutivos com espaço de 1h.

75
Q

Qual a principal causa da parada secundária da descida?

A

DCP.

76
Q

Qual o dx pelo partograma a seguir?

A

Parada secundária da descida.

77
Q

Qual o dx pelo partograma a seguir?

A

Parto precipitado.

78
Q

Qual o dx pelo partograma a seguir?

A

Fase ativa prolongada.

79
Q

Qual o dx pelo partograma a seguir?

A

Período pélvico prolongado.

80
Q

Qual o dx pelo partograma a seguir?

A

Parada secundária da dilatação.

81
Q

Qual minha conduta em caso de prolapso de cordão umbilical na rotura das membranas?

A

É uma condição extremamente grave, podendo fazer que apresentação comprima o cordão durante a descida da apresentação. A conduta é colocar a paciente em posição genopeitoral e colocar a apresentação para cima com os dedos do obstetra na vagina e vai para o centro cirúrgico para cesariana.