América colonial Flashcards
Descreva, brevemente, o sistema colonial mercantilista.
- Espanha e Portugal são as principais potências colonialistas;
- Legitimação religiosa – cristianismo;
- Pacto Colonial – Colônias são economias complementares à metropolitana;
Disserte sobre o extrativismo mineral e vegetal.
- América Espanhola (ouro e prata); Portugal – mineração no século XVIII;
- Portugal – extração do pau-brasil e das “Drogas do Sertão”, na Amazônia (XVIII).
–> França e Inglaterra – caça para obtenção de peles – América do Norte.
Disserte, brevemente, sobre a América Espanhola (Povos Pré-Colombianos).
Apresentavam diferentes estágios sociais, desde as sociedades primitivas, canibais seminômades como os tupinambás do Brasil, até as civilizações astecas, maias e incas.
A chegada do homem à
- América é aceita com as migrações ocorrendo uma passagem pelo Estreito de Bering, durante um período de glaciação, e mediante
migrações diversas pelo Oceano Pacífico.
Disserte sobre os Incas.
Os Incas se localizavam na região andina, especialmente nas áreas hoje situadas no Peru e na Bolívia.
- No século XII, ocorreu a união dos diversos povos tribais que ocupavam a região, desenvolvendo-se o Império Inca, que apresentava como cidades principais Cuzco e Machu-Pichu.
- Na sociedade Inca, o imperador era considerado o “filho do sol”, ou seja, um deus vivo, cultuado como os déspotas das sociedades orientais antigas. Portanto, o poder político era teocrático.
- Império Inca obteve ampla expansão territorial. A economia tinha como princípio básico o fato de o imperador ser considerado o proprietário de todas as terras, administradas pelo corpo de
funcionários do Estado. - As aldeias eram submetidas ao regime de servidão coletiva (modo de produção asiático), pagando tributos ao Império, dentre os quais destacava-se a mita, trabalho obrigatório na execução das obras públicas.
- Divisão em províncias e comunidades aldeãs;
- Mita - espécie de Servidão Coletiva.
Disserte sobre os Astecas.
Os Astecas controlaram um grandioso e extenso império, cuja capital era Tenochtitlán (atual cidade do México), centro político onde vivia o Imperador, concentrador dos poderes decisórios.
- Após conquistarem outros povos, como os olmecas, os astecas conheceram o apogeu, sendo destruídos pelos espanhóis nas primeiras décadas do século seguinte.
- A produção no Império Asteca também era feita sob o regime de servidão coletiva (cuatequil), embora as terras fossem consideradas coletivas. A maior parte do que se produzia era entregue ao Imperador, que sustentava a elite burocrática e sacerdotal.
- Cobrança de impostos sobre povos vizinhos; Estado – Despótico; Privilégios à família real, sacerdotes, burocratas, militares e nobres;
- Economia de Subsistência - Agricultura irrigada (Chinampas); Pastoreio; Servidão coletiva sobre comunidades aldeãs; Sociedade Estamental.
Disserte sobre as Maias.
- Península de Yucatán.
- Os Maias organizavam - se em cidades - estado independentes, comandadas por uma elite que acumulava as funções religiosas, militares e administrativas. As comunidades aldeãs das vizinhanças prestavam servidão coletiva para a produção agrícola. Desenvolveram significativos avanços culturais, tendo produção de livros e poemas de conteúdo religioso.
- Sul do México; Divisão em cidades – estado independentes; Poder nas mãos de uma elite religiosa; Produção de artigos tropicais (cacau, cana, tabaco, etc); Nas três civilizações, por estarem desvinculados das funções diretamente produtivas, os dirigentes puderam desenvolver manifestações culturais notáveis, e muitas delas produzidas para melhor atender ao controle da produção (por exemplo, a elaboração de calendários e de sistemas numéricos) ou à satisfação pessoal da aristocracia (palácios monumentais).
Descreva, brevemente, a fase da conquista espanhola.
- Imposição social, religiosa e cultural.
- A dizimação populacional indígena foi hedionda, resultando em um genocídio de grande parte dos nativos, decorrente do uso da superioridade e agressividade militar, além das negociações com as tribos, jogando - as umas contra as outras, e, principalmente, as epidemias, já que a proliferação das doenças dava-se pelo contato entre os próprios grupos ameríndios.
Descreva, brevemente, a fase de colonização e sua burocracia.
- EXPLORAÇÃO DO OURO E DA PRATA FOI O EIXO DA COLONIZAÇÃO ESPANHOLA.
Divisão do território em Vice-Reinados (Nova Espanha, Peru, Rio da Prata, e Nova Granada) e das Capitanias. Formação de grande aparato burocrático, em que os principais cargos concentravam-se nas mãos dos Chapetones (ou peninsulares) - membros dos altos clero e nobreza da Espanha, que vinham para a América para cumprir funções administrativas. Comandavam também as Audiências, que possuíam a função judiciária na América. Com o tempo passaram a ter funções administrativas.
A elite colonial, os Criollos, descendentes de espanhóis nascidos na América, administravam os Cabildos, espécies de Câmaras Municipais, sem qualquer poder decisório.
–> Os Criollos, fortes economicamente por praticarem a mineração, o comércio e a produção agrícola colonial, sentiam-se excluídos pela Coroa e entravam em atrito com os Chapetones.
EDUCAÇÃO, A CATEQUESE E A INQUISIÇÃO.
A Igreja Católica era subordinada ao Estado absolutista espanhol e realizava uma série de atividades diretamente relacionadas à religiosidade da população colonial, mas também outras
relacionadas à administração e ao controle dos homens e mulheres que habitavam a América.
A educação se realizava nos colégios, monastérios e seminários e dava-se sob os princípios da cristandade católica. Os filhos dos brancos recebiam uma educação especial, negada aos negros, índios e mestiços. Havia Universidades na América colonial em Buenos Aires, Cuzco e México. Também elas eram administradas pela Igreja. A catequese era realizada nas próprias paróquias presentes nas vilas e povoados, em cada paróquia.
Nas Missões, como nos 30 povoados missioneiros do Paraguai, formavam-se comunidades lideradas pelos jesuítas, que promoviam a catequese indígena, protegiam os nativos do ataque de caçadores de escravos e procuravam estruturar a Missão para torná-la autossuficiente. A Inquisição foi efetiva nas terras americanas, até em função da coincidência de época com a Reforma Protestante. Havia sedes do Tribunal do Santo Ofício na América Espanhola e os processos davam-se, sobretudo, contra judeus, feiticeiras e hereges.
Disserte sobre as características da sociedade da América Espanhola.
Sociedade rigidamente hierarquizada, apresentava como primeira distinção a cor da pele: ser branco era sinônimo de ser livre. Ter nascido na Europa também era garantia de posição social de maior distinção e, dentro das rigorosas normas espanholas, ter acesso à propriedade da terra.
Descreva a economia da América Espanhola.
- A mineração constituiu-se como a fundamental atividade econômica dos dois primeiros séculos da colonização espanhola na América. Tudo era organizado em função daquela atividade, realizada sobretudo nas regiões do México e do Peru.
- Nas áreas de clima tropical, como a América Central e o Caribe, desenvolveu-se a plantation agroexportadora, especialmente produtora de tabaco, cana e o cacau. Usou-se, aí, a mão-de-obra africana em larga escala.
- Na região dos atuais Argentina e Uruguai, a pecuária foi amplamente desenvolvida, como economia complementar à mineração de Potosi, mas também para a exportação do couro e
da carne. A mão-de-obra utilizada era, predominantemente, a peonagem, espécie de trabalho pré-capitalista, mas também tivemos a utilização de escravos africanos.
Disserte sobre a colonização inglesa na América.
A Inglaterra somente lançou-se ao mar para as Grandes Navegações no final do século XVI, de maneira bastante tardia, no reinado de Elizabeth. Utilizou-se de corsários como Walter
Raleigh e ocupou as terras do norte do continente americano e, mais tarde, algumas áreas caribenhas.
Diferentemente do encontrado nas ações coloniais espanholas e portuguesa, as Treze Colônias inglesas na América do Norte apresentaram uma colonização caracteristicamente de
povoamento, principalmente na parte norte e em algumas regiões centrais, as colônias tiveram uma relativa liberdade em seu processo de desenvolvimento. As explicações para essa diferença devem ser buscadas nos fatos de as terras colonizadas não apresentarem uma possibilidade de produção alternativa à desenvolvida na Inglaterra, bem como a existência de uma população indesejada na metrópole inglesa, tanto em função
de perseguições políticas e religiosas, quanto pelo processo de cercamento dos campos, que gerava um contingente ocioso de mão de obra.
Podemos subdividir em três grupos as 13 Colônias: no Norte desenvolveu-se uma estruturação minifundiária, com mão-de-obra basicamente familiar e a produção de artigos de subsistência. Também dedicaram-se às atividades da pesca e de manufaturas, permitindo o desenvolvimento de um comércio regional e até mesmo com as colônias do Centro e do Sul. Processou-se, assim, uma importante acumulação de capitais nas colônias do Norte, aprimorada com o posterior comércio negreiro estabelecido com as Colônias do Sul e das Antilhas espanholas.
No Centro, convivem as características produtivas do norte com propriedades latifundiárias, produtoras sobretudo de tabaco, utilizando-se mão-de-obra escrava. Ocorreu também o uso da “servidão por contrato”, onde o proprietário bancava a
passagem de trabalhadores europeus, que se submeteriam como servos em sua propriedade até saldarem suas dívidas. Nas regiões mais ao norte das colônias centrais, tivemos um significativo processo de urbanização, realizado por
empreendedores particulares como Willian Penn. A educação ganhou características laicas, chegando à fundação de Universidades.
No Sul, a colonização inglesa foi marcada pela exploração da plantation, isto é, o latifúndio, a monocultura (tabaco até a independência, algodão, no século XIX), o trabalho escravo africano e o destinatário mercado externo. As colônias do sul
eram administradas por Companhias de Comércio e submetidas às regras do Pacto Colonial. Isso nos mostra que os ingleses, quando encontravam condições favoráveis, também estabeleciam colônias de exploração, a exemplo dos ibéricos,
estabelecendo características econômicas, sociais e políticas muito semelhantes àquelas encontradas no Brasil açucareiro, por exemplo.
A sociedade e a administração coloniais na América inglesa.
Na sociedade colonial inglesa na América, encontramos formas distintas de organização. No litoral formou-se uma sociedade cuja estrutura é bem definida e hierarquizada. No alto, encontramos os governadores reais e oficiais do governo, grandes fazendeiros (muitos de origem nobre) e comerciantes
ricos – donos de escravos e servos, que possuíam prestígio social, poder e representação política (votavam e eram votados). Em segundo plano, vinham os yeomen, indivíduos de poucas posses e que tinham direito ao exercício do voto nas assembleias coloniais. Mais abaixo, os artesãos livres,
mas sem direitos políticos. Em pior situação estavam os servos por contrato, cuja situação dependia em geral dos patrões e que raramente conseguiam ascender socialmente. No último degrau da escala social encontravam-se os escravos negros, vindos da África para as plantations sulistas. Na fronteira, para onde se dirigiam os aventureiros, servos e escravos libertados e imigrantes, a vida era dura e perigosa, valendo o homem pelo que fazia e não por sua ascendência e posses, formando-se assim uma sociedade mais homogênea de pequenos proprietários, solidária e hospitaleira. Nos centros urbanos litorâneos criaram-se condições para a existência de uma vida
intelectual, o que se concretizou na fundação das Universidades de Yale e Harvard, e de inúmeros jornais, formando-se uma elite intelectual profundamente atenta às inovações europeias.
A política colonial inglesa e o Comércio Triangular.
Embora houvesse restrições metropolitanas, os marinheiros e comerciantes do Norte e do Centro realizaram importantes atividades comerciais com as demais colônias e também com o Caribe. As maiores liberdades que os colonos gozavam, muito em função de a Inglaterra vivenciar períodos de grande instabilidade e guerras, tanto civis quanto europeias, permitiram que se desenvolvesse uma significativa manufatura, que era tolerada, desde que não competisse com os produtos ingleses. Armas, peles, pescado, tintas, rum e outros produtos eram transportados por comerciantes coloniais, que logo passaram a realizar um comércio triangular de escravos com a África, abastecendo colônias caribenhas e as colônias do Sul com mão de obra. A partir do início do século XVIII, entretanto, a Coroa e o Parlamento passaram a regulamentar o comércio e a vida econômica coloniais. Especialmente após a Guerra dos Sete Anos, a Coroa inglesa adotou uma nova política colonial, muito mais rigorosa e restritiva, conflitando-se com os colonos, fator desencadeante do movimento de independência.
Disserte, brevemente, sobre a colonização francesa
Canadá e Luisiana; Pequenos povoados; Distribuição feudal de terras; Caça para a obtenção de peles – manufaturas de luxo. No Caribe: Haiti - Plantation.