Acesso vascular Flashcards

1
Q

Quais são as indicações para acesso venoso periférico? (4)

A

Coleta de sangue, adm medicamentos, reposição de volume para correção de distúrbios hidroeletrolíticos e transfusão de hemoderivados

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2
Q

Qual a membro é o mais usado para acesso vascular periférico? E quais as possibilidade de punção nesse local?

A

Membro superior (antebraço). Possibilidades: dorso da mão, antebraço e fossa cubital

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3
Q

Quais são as três principais veia do antebraço?

A

Veia cefálica
Veia basílica
Veia intermédia do antebraço (veia intermédia basílica, e veia intermédia cefálica)

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4
Q

Descreva o trajeto da veia cefálica

A

Veia cefálica: sobe pelo subcutâneo do lado radial até a v. axilar na região do ombro

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5
Q

Descreva o trajeto da veia basílica

A

Veia basílica: sobe pelo subcutâneo do lado ulnar até a região inferior do bíceps, onde se aprofunda e retorna para a superficie p sair na veia axilar ou na veia braquial

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6
Q

Quais veias formam a veia intermédia do antebraço? Descreve o trajeto dessa veia

A

Veia intermédia do antebraço: formada pelas veias plantares da mão. Sobre pelo antebraço anterior e se bifurca na região um pouco antes da fossa cubital em veia intermédia basílica, que vai desembocar na v. basílica e veia intermédia cefálica, que vai desembocar na veia cefálica

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7
Q

Como é chamada a região da bifurcação da veia intermédia do antebraço? Qual sua utilização clínica?

A

Região do M venoso. É um ótimo local para punção de coleta de sangue (evitar deixar o cateter porque é uma região de grande mobilidade e pode transfixar a veia ou interromper o fluxo)

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8
Q

V ou F

O M venoso pode ter variação anatômica e não ficar exatamente um M

A

VERDADEIRO

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9
Q

Qual o segundo lugar para acesso venoso periférico quando não se pode usar o braço?

A

Veia jugular externa (desce pelo pescoço até a fossa clavicular)

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10
Q

Qual tamanho de agulha é usado para coleta de sangue?

A

25x7 ou 23x8

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11
Q

V ou F
O acesso é feito com a agulha, mas se for permanecer por mais tempo essa manutenção é feita com cateter, sendo que quanto maior o número do cateter, maior o seu calibre

A

FALSO
A manutenção realmente é feita com o cateter, mas quanto maior for o número do cateter menor é o seu calibre (geralmente cada tamanho tem uma cor padronizada)

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12
Q

Associe a velocidade de infusão de acordo com diâmetro e comprimento do cateter

A

Quanto maior o diâmetro maior é a velocidade de infusão

Quanto maior o comprimento menor é a velocidade de infusão

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13
Q

Descreva a técnica da punção periférica sem ser na jugular

A

Posicionamento do pcte (Decúbito dorsal ou sentado)
Escolher via de acesso (sem sinais flogísticos, mais visível, mais reta)
Colocar torniquete proximal
Fazer antissepsia com álcool 70%
Introduzir agulha com bisel para cima e em ângulo de 45 graus)
Aspirar pra ver se vem sangue ou observar se tem retorno espotâneo
Reduzir ângulo para 10 graus
Imobilizar a agulha e introduzir só o catéter
Retirar torniquete
Conexão do equipo e fixação do cateter

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14
Q

Como dever ser a veia escolhida para punção periférica

A

Sem sinais flogísticos, mais visível, mais reta

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15
Q

Por que a antissepsia é feita só com álcool?

A

Porque não precisa de efeito residual

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16
Q

Como certificar que a agulha está na veia?

A

Aspirando pra ver se vem sangue ou observando se tem retorno espontâneo

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17
Q

Quais as diferenças do acesso à veia jugular externa? 3

A

Posição do pcte: deve estar em trendelemburg (cabeça para baixo) com rotação da cabeça pro lado contralateral da punção
Não é feito torniquete: No lugar se faz uma compressão leve da veia logo acima da clavícula para deixá-la ingurgitada e facilitar visualização
Punção deve ser feita com cateter conectado à seringa

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18
Q

Quais as vantagens do acesso periférico?

A

Poucas complicações, facilmente compressivo se tiver hemorragia e técnica simples

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19
Q

Quais as desvantagens do acesso periférico?

A

Dificuldade de punção em estado de baixo débito/hipovolemia
Perda de acesso fácil por grande mobilidade das áreas
Duração de 72hrs pelo risco de flebite/infecção (pcte internado precisa de várias punções)

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20
Q

Quais são as possíveis complicações de um acesso periférico?

A

Hematoma, celulite, tromboflebite (sangue coagula dentro da veia) e esclerose da veia

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21
Q

O que é o acesso venoso central?

A

Posicionamento de um acesso vascular cuja extremidade atinja a veia cava superior ou inferior, independente do local de inserção

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22
Q

Quais são os três principais sítios para acesso central?

A

Veias: jugular interna, subclávia e femoral comum

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23
Q

Quais as indicações de um acesso venoso central? (8)

A

Ausência de acesso periférico adequado, nutrição parenteral, hemodiálise, avaliação de PVC, implante de marcapasso, acesso de longa permanência para quimioterapia, acesso para procedimentos endovasculares (stent, filtro) e colocação de cateter de swan-ganz na artéria pulmonar

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24
Q

Quais as contraindicações absolutas para realização de acesso venoso central? E as relativas

A

Absolutas: Alterações anatômicas no local (trauma, radiação) e infecção local
Relativas: distúrbios de coagulação (RNI >2, plaquetas < 50mil), anticoagulação sistêmica, obesidade e DPOC (no caso da subclávia)

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25
Q

Quais os 4 aspectos gerais que devem ter em qualquer punção de acesso venoso central?

A

Técnica asséptica e antissepsia (precisa de efeito residual)
Anestesia local (pele e trajeto da agulha)
Técnica de Seldinger
Controle de RX pós punção (em aceso de jugular e subclávia, por possível pneumotorax e colocação errada do cateter)

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26
Q

Como é o sangue venoso?

A

Sangue venoso é mais escuro e não pulsátil

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27
Q

Descreva a técnica de Seldinger

A

1- Punção da veia com agulha conectada a uma seringa com SF0,9% inserida em 45 graus
2-Ver se tem retorno espontâneo de sangue ou aspirar pra ver se está no lugar certo
3-Retirar a seringa da agulha e introduzir o fio guia metálico (com extremidade em J) pela agulha. Retirar a agulha e manter o fio guia
4-Introduzir o dilatador pelo fio guia para dilatar pele, subcutâneo e veia (dilatação é feita com movimento rotacional). Retirar o dilatador
5-Introdução do cateter utilizando o fio guia
6-Retira o fio guia e fixa o cateter com pontos de bailarina

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28
Q

Descreva a origem e percurso da veia jugular interna

A

Origem por confluência dos seios da dura mater. Passa pelo forame jugular na base do crânio, desce lateralmente à carótida no pescoço e se junta com a veia subclávia para formar a veia braquiocefálica

29
Q

Descreva a relação anatômica da artéria carótida, veia jugular interna e nervo vago

A

Veia jugular interna é a mais lateral e mais anterior, enquanto a artéria carótida é mais medial. O nervo vago passa entre elas num plano mais posterior

30
Q

Qual é melhor puncionar, v,=. jugular interna D ou E?

A

Direita, pois no lado D o caminho da jugular interna para a cava superior é mais retificado

31
Q

Como o paciente deve estar posicionado para punção da jugular interna?

A

Tredelemburg 15 a 3o graus

32
Q

Qual técnica é a mais usada na punção da jugular interna e por que? E por que ela recebe esse nome?

A

Técnica de punção central, pois é onde a veia está mais superficial
Nome é por ser central ao musculo esternocleidomastóideo (entra clavicula e feixes esternal e clavicular do músculo esternocleidomastoideo. Formam um triângulo e a jugular interna passa dentro)

33
Q

Quais são as outras técnicas possíveis para punção da jugular interna?

A

Punção posterior ao esternocleidomastóideo e punção anterior ao esternocleidomastóideo

34
Q

Quais as vantagens da punção da jugular interna?

A

Menor risco de complicações graves quando comparadas com a veia subclávia, + superficial e, portanto, + fácil comprimir em caso de sangramento e acesso cirúrgico mais fácil em caso de lesões

35
Q

Quais as desvantagens da punção da jugular interna?

A

Anatomia mais variável, difícil punção em hipovolemia, local muito móvel (difícil manter curativo e tem maior risco de perda)

36
Q

Qual veia subclávia é melhor de ser puncionada? Mas qual estrutura deve ter atenção para não perfurar?

A

ESQUERDA, pois é mais retilínea. Mas cuidado com ducto torácico (linfático) que desemboca entre jugular interna E e subclávia E

37
Q

Como o paciente deve estar posicionado para punção da subclávia? O que pode ser feito para ajudar?

A

Tredelemburg e pode colocar um coxim subescapular para facilitar

38
Q

Qual técnica é a mais usada na punção da subclávia? Quais as suas referências anatômicas e como ela é feita?

A

Infraclavicular
Referências anatômicas: clavícula, manúbrio esternal e junção esternoclavicular
Punção é feita na borda inferior da clavícula no ponto de encontro dos terços lateral e media. Agulha entra 30 graus com a pele indo em direção ao manubro esternal e depois vai diminuindo o ângula de inserção da agulha para 10 e 15 graus

39
Q

Qual a outra técnica usada para punção da subclávia? Como ela é feita?

A

Supraclavicular: punção realizada entre ângulo do feixe clavicular do esternocleidomastoideo e a clavicula com agulha em 45 graus apontando para mamilo contralateral

40
Q

Quais as vantagens da punção da subclávia?

A

Anatomia menos variável, não colaba em choque hipovolêmico e local é mais imóvel (menor perda de curativo e perda acidental do acesso)

41
Q

Quais as desvantagens da punção da subclávia?

A

Risco de complicações graves, não compressível manualmente, acesso cirúrgico mais difícil em caso de complicações e depende de maior experiência técnica

42
Q

A veia femoral é envolvida pela bainha femoral com mais duas estruturas. Quais são elas e como elas estão dispostas anatomicamente?

A

Veia femoral + arteria femoral + nervo femoral

Anatomia: veia é mais medial, artéria fica no meio e o nervo é mais lateral

43
Q

Como o paciente deve estar posicionado para punção da veia femoral?

A

Proclive ou decúbito dorsal

44
Q

Como achar o local de punção da veia femoral?

A

Acha o pulso femoral e punciona 1cm mais medial e 2-3cm abaixo do lig inquinal

45
Q

Quais as vantagens da punção da veia femoral?

A

Relativamente superficial, fácil acesso, menor risco imediato, compressível manualmente e fácil acesso cirúrgico

46
Q

Quais as desvantagens da punção da veia femoral?

A

Local móvel, úmido e potencialmente contaminado, maior risco de complicações infecciosas e trombóticas

47
Q

Como deve ser o cateter ideal de punção venosa central?

A

Menor trombogenicidade, facilidade de manuseio, risco mínimo ao implante e à remoção, resistência à infecção e baixo custo

48
Q

Quais as características comuns e qual a dferença de um cateter semi-implantável e de um cateter totalmente implantável

A

Ambos tem um canal subcutâneo para deixar a penetração/saída na pele longe do sítio de punção da veia e um cuff/balonete que promove fibrose da região dificultando ascensão de bactérias. O cateter semi-implantável não fica todo embaixo da pele, enquanto o totalmente implantável fica

49
Q

Quais são as possíveis complicações de um acesso venoso central (11)?

A

Lesão pleural, lesão arterial, hemorragia/hematoma local, arrtimais, embolia aérea, laceração de veias centrais, trombose venosa, funcionamento inadequado do cateter, estenose venosa, fístula arteriovenosa/pseudoaneurisma e infecções

50
Q

Quais lesões pleurais podem ocorrer na punção venosa central e como ter controle dessa complicação?

A

Hemotórax e pneumotórax. Controle deve sempre ser feito com RX pós punção

51
Q

Por que pode ocorrer lesão arterial e qual o tto?

A

Inexperiência do profissional ou alteração anatômica. Ttto é compressão local e reparo cirúrgico

52
Q

O que favorece a ocorrência de hemorragia e hematomas e qual o tto?

A

Distúrbios de coagulação

Ttto tbm é compressão local

53
Q

Por que pode ocorrer arritmia como complicação de um acesso venoso central? Quais os possíveis ttos?

A

Por proximidade do fio guia ou do cateter ao nó AV. Tto é retirada do cateter ou adm de medicamentos

54
Q

Por que pode ocorrer embolia aérea como complicação de um acesso venoso central? Como prevenir essa complicação? Qual o tto?

A

Por entrada de ar pela agulha/cateter.
Prevenção é feita ocluindo orifícios da agulha e do cateter durante implantação e utilizar a seringa com soro no momento da punção de acordo com a técnica de Seldinger.
Tto é adm O2, decubito lateral E em tredelemburg (para diminuir entrada de ar na a. pulmonar)

55
Q

O que pode causar laceração de veias centrais e átrios? Qual o tto? Como prevenir?

A

Enfiar muito o guia ou o cateter
Tto é cirúrgico e imediato
Prevenção é manipulação cuidadosa e medir tamanho adequado antes

56
Q

O que pode causar trombose venosa como complicação do acesso central? Qual o tto?

A

Uso prolongado de cateter

Tto é anticoagulação sistêmica, trombólise ou retirada do cateter

57
Q

Quais podem ser os funcionamentos inadequados do cateter?

A

Obstrução por formação de fibrina na ponta do cateter na primeira semana de implantação
Fratura/quebra (principalmente na punção de subclávia)
Impactação do cateter na parede da veia

58
Q

O que pode causar estenose venosa como complicação do acesso venoso central e em qual punção ela mais ocorre? Qual o tto? Como prevenir?

A

Causada por uso prolongado (+ comum na subclávia)
Prevenção é alternar locais de punção
Tto é endovascular

59
Q

O que pode causar fístula arteriovenosa/pseudoaneurisma como complicação do acesso venoso central? Qual o tto?

A

Ocorre por trauma na parede do vaso em razão de tempo prolongado. Tto é endovascular

60
Q

Em caso de infecção como complicação do acesso venoso central, qual a provável origem da bactéria? Como é feito o DG? E o tto?

A

Origem bacteriana geralmente é da flora bacteriana da pele
DG é por hemocultura
Tto é ATB e a troca do cateter é analisada de forma individual

61
Q

O que pode diminuir a incidência de complicações no acesso venoso central?

A

Fazer a punção guiada por US

62
Q

O que é um disseção venosa e quais as sus indicações?

A

Dissecção venosa é um procedimento cirúrgico que exterioriza uma veia e coloca um cateter de forma visível. Indicações são em casos de distúrbios graves de coagulação com acesso venoso urgente e politrauma grave

63
Q

Quais são as limitações (2) de uma dissecção venosa?

A

Requer ligadura distal da veia periférica, o que impede o uso venoso distal
Maior risco de infecções do que a punção por ter mais manipulação

64
Q

Qual a técnica mais utilizada? Quais são as etapas de realização do procedimento?

A

Pela veia basílica (anestesia local, incisão transversa, dissecção da veia, reparo proximal e distal, introdução do cateter na veia, ligadura do coto distal, síntese e fixação do cateter à pele

65
Q

Quando é realizada a punção arterial? (3)

A

Para colher amostra de sangue para gasometria, para monitorar PIA e para via de acesso para cirurgia hemodinâmica e endovascular (ex: colocação de stent)

66
Q

Qual é a artéria mais utilizada para punção arterial e o que deve ser feito antes da realização do procedimento?

A

Artéria radial
Antes é importante realizar o teste de Allen para ver se mesmo com a compressão da a. radial a a. ulnar consegue fazer a perfusão da mão. Se tiver uma anastomose entre as duas artérias pode ser que a perfusão fique comprometida e aí é melhor reconsiderar o procedimento

67
Q

Quais são as etapas do procedimento de punção arterial?

A

Antissepsia
Mão imobilizada em dorsoflexição (para superficializar a. radial)
Punção com agulha 25x7 em 30 graus, indo reduzindo para 10 graus
Introdução do cateter (só para gasometria não precisa)

68
Q

Quais as complicações da punção arterial? (7)

A

Hematoma, embolização arterial, pseudoaneurisma por lesão da parede arterial, injeção inadvertida de medicação achando que é acesso venoso, trombose arterial, infecção e fístula arteriovenosa