79. Lindafenopatia e Esplenomegalia Flashcards
V/F
A linfadenopatia é um achado comum no contexto de cuidados primários
v
Não se deve investigar em situações de :
- Crianças e jovens adultos saudáveis com gg submandibulares planos e moles < 2cm
- Adultos saudáveis com gg inguinais < 2cm
2!
1 – Crianças e jovens adultos saudáveis com gg submandibulares planos e moles < 1 cm
V/F
Nos cuidados de saúde primários > 1/3 das linfadenopatias têm causas inespecíficas ou infeções respiratórias superiores
falso
> 2/3
V/F
Nos cuidados de saúde primários, < 1% das linfadenopatias são doença maligna
v
V/F
A maioria das linfadenopatias referenciadas, têm diagnóstico benigno
verdadeir
cerca de 84%!
V/F
A maioria dos doentes com linfadenopatias terá causa inespecífica e requer poucos testes de diagnóstico
v
V/F
Perante uma linfadenopatia num homem com > 60 anos há maior probabilidade de esta ser de etiologia maligna
v
V/F
A extensão da linfadenopatia tem utilidade limitada no diagnóstico
v
extensão: se localizada (1 área anatómica) ou generalizada ( > 3 áreas não contíguas)
V/F
Perante uma linfadenopatia generalizada pensamos sobretudo em doentças não malignas, como mononuclease, toxoplasmose, SIDA; infeções virais, embora também se asocie a LLA, LLC e linfomas malignos em adultos
v
V/F
As linfadenopatias cervicais são as mais frequentes, sendo na sua maioria malignas
falso
são as mais frequente, mas na maioria são benignas
V/F
As linfadenopatias supraclaviculares ou no escaleno são sempre anormais
verdadeiro
V/F
O gânglio de Virchow é linfadenopatia supraclavicular esquerda sinal de neoplasia GI primária
v
Assinale as doenças que podem originar linfadenopatias supraclaviculares/escalenas:
- Sarcoidose
- Tuberculose
- Toxoplasmose
- Mononucleose
2+3+4
V/F
Gânglios com < 1cm^2 são na sua maioria causa benigna, não específica, reativa, devendo-se excluir toxoplasmose e mononucleose
v
V/F
Gânglios com >2 cm de diâmtro ou > 2,25 cm^2 deve-se excluir apenas doença maligna
falso
doença maligna e granulomatosa
V/F
Dor à palpação de linfadenopatia indica crescimento rápido por inflamação ou leucemia aguda
v
V/F
Linfadenopatia + esplenomegalia indica doença sistémica
v
Assinale as caracterísitcas de gg. metastáticos:
- Indoloros
- Fixos
- Elásticos
- Móveis
- Duros
- Simétricos
- Firmes
- Grandes
- Distintios
- Elásticos
1+5+2
tudo o resto é características de ggl de linfoma
a única semelhança que partilham é serem ambos indoloros
V/F
A histoplasmose e a tuberculose dão gg mediastínicos unilaterais
v
V/F
O raio-x de tórax realizado no contexto de linfadenopatia é geralmente sem alterações
v
V/F
A linfadenopatia perante a ecografia com eixo maior/eixo menor < 2, tem S e E de 95% para o dx de adenopatia benigna
v
V/F
< 5% das adenopatias requerem biópsia nos cuidados primários
v
V/F
Perante uma linfadenopatia, a aspiração por agulha fina pode ser o primeiro procedimento diagnóstico
falso
não deve ser o primeiro procedimento diagnóstico
V/F
A mairoia dos doentes com linfadenopatia não requer biópsia e pelo menos 50% não requer testes de diagnóstico adicionais
v
V/F
Perante um doente com linfadenopatia a corticoterapia não está indicada, excepto se obstrução farínge life-threatening por aumento do anel de waldeyer por mononucleose infecciosa
v
a corticoterapia tem um efeito linfocítico - que dificulta o dx! - atrasa a cicatrização e pode ativar infeções lactentes
V/F
Perante um doentes com linfadenopatia, a antibioterapia nunca está indicada
falso
está indicada APENAS se houver forte evidência de infeção bacteriana
V/F
Cerca de 80% das pessoas têm baços acessórios que ocorrem quando as porções primitivas não se unem
falso
20% têm
V/F
O baço tem origem no mesogastro dorsal às 5 semanas de gestação
v
V/F
Um aumento das funções normais do baço pode resultar em esplenomegalia
v
Faça as associações em relação a corpúsculos de inclusão nos GV:
- Corpúsculos de Howell Jolly
- Corpúsculos de Heinz
A. Hb desnaturada
B. Restos nucleares
1-B
2.A
heinz ketchup - desnaturado desfeito
V/F
O baço contrai em resposta a estímulos inflamatórios e sequestra eritrócitos
falso
não faz nem uma nem outra
o baço sequestra plaquetas e nº significativo de neutrofilos marginado
O baço sequestra:
- Plaquetas
- Eritrócitos
- neutrófilos
1+3
neutrófilos: marginados, respondendo a hemorragia ou ingeção
plaquetas: sequestra 1/3
V/F
O baço contém 33% das plaquetas totais
v
V/F
A sensação de peso no QSD e dor são sintomas mais comuns de esplenomegalia
falso
é no QSE
V/F
A saciedade precoce no contexto de esplenomegalia revela esplenomegalia maciça
v
V/F
A rutura da cápsula do baço por trauma ou doença infiltrativa pode ser indolor, originando hemorragia intraperitoneal ou choque
v
V/F
A oclusão vascular do baço é comum em crianças com crises de anemia falciforme
v
V/F
O baço palpável não é sinónimo de doença, uma vez que pode ser reação à doença, doença primária ou não se verificar nenhuma doença
v
Assinale as características de um baço normal:
- Não é palpável
- Aumenta de tamanho com a idade
- Tem um comp máximo de 13 cm medido por eco (12 x 7 na cintigrafia)
- Encontra-se dentro da grelha costal
- Pesa < 250g
1+3+4+5
2 –> diminui de tamanho com a idade
V/F
Na doença de Hodgkin, apenas 1/3 dos baços palpáveis têm neoplasia
falso
têm 2/3
V/F
No contexto do exame objetivo do baço, a palpação bimanual tem melhor reproductibilidade
v
feita em decubito lateral direito = decubito dorsal
V/F
Perante o EO do baço, a sensação de plenitude no QSE que desce com a inspiração é sinal de esplenomegalia maciça
v
V/F
As técnicas de palpação do baço são imprecisas sobretudo em doente obeso ou em situações pós-prandiais
v
V/F
No EO do baço deve realizar-se 1º percurssão, se positivo palpação. Se esta última se revelar positiva, indica esplenomegalia
v
Assinale aquele que não se inclui no ddx de massas no QSE:
- Tumores estômago
- Tumores cólon
- Tumores/pseudoquistos pancreáticos
- Tumores renais
- Tumores do fígado
5 óbvio que não se inclui né? por amor da santíssima
V/F
A ecografia é o método de escolha para avaliação de rotina do baço
v
alta S e E
V/F
Apenas CT/RM é fiável na deteção de infiltrado irregular /patchy no baço(D. Hodgkin)
falso
nenhum método de imagem é fiável
V/F
A cintigrafia hepatoesplénica com radionucleótidos no baço é o melhor méotdo para avaliar tecido esplénico acessório
v
V/F
O melanoma é o tumor metastático que mais frequentemente causa esplenomegalia
v
V/F
A esplenomegalia define-se por baço palpável > 8cm abaixo da grelha costal ou por peso > ou igual 1kg
v
V/F
Numa esplenomegalia pode ocorrer esferocitose
v
V/F
Numa esplenectomia por vezes a granulocitopenia não reverte de forma sustentada
v
V/F
A esplenectomia é frequentemente utilizada para fins diagnóstico
falso
raramente
V/F
A esplenectomia está CI na falência medular e na estomatocitose
v
V/F
No estadiamento da doença de Hodgkin, perante um baço normal 1/3 tem envolvimento tumoral, enquanto que num baço aumentado 1/3 não tem infiltrado tumoral
v
V/F
Na LMC a esplenctomia não altera a hx natural, embora aumente o conforto do doente e diminua as necessidades transfusionais
v
Assinale as leucemias/linfomas em que está indicada a esplenectomia como tratamento de 2ª ou 3ª linha levando à regressão do tumor na MO e noutros locais
- LLA
- Tricoleucemia
- Leucemia prolinfocítica
- Linfoma zona marginal/do manto esplénico
2+3+4
V/F
A esplenectomia que desencadeia regressão do tumor na Mo e noutros locais denomina-se um efeito abscopal
falso
a radioterapia esplénica é que desencadeia a regressão do tumor noutros locais
ocorre ++ na LLC e na Leucemia prolinfotícia
V/F
Os efeitos a longo prazo da esplenectomia no perfil hematológico são surpreendentes
falso
são mínimos lol
Dentro deste grupo, em quais se verifica o efeito abscopal?
- LLA
- Tricoleucemia
- Leucemia prolinfocítica
- Linfoma zona marginal/do manto esplénico
- Leucemia linfocítica crónica
3 + 5
V/F
Uma razão eixo maior/menor > 2 na ecografia de linfadenopatia tem uma sensibilidade e uma especificidade de 95% para distinguir gg cervicais benignos de malignos
v
V/F
Na esplenectomia ocorre incapacidade de remover bactérias opsonisadas, por defeito na produção de anticorpos para antigénios independentes de células T
v
V/F
Na esplenectomia o risco de infeção grave ou sépsis é maior após os primeiros 3 anos
falso
é maior nos primeiros 3 anos
V/F
Menos de 1% das linfadenopatias são causadas por doença maligna
v
V/F
<2/3 das linfadenopatias são referentes a causas inespecíficas ou infeções respiratórias superiores ( virais ou bacterianas) e requerem poucos exames
falso
> 2/3
V/F
A presença de um baço palpável num doente com anemia falciforme com mais de 5 nos sugere hemoglobinopatia coexistente como talassemia ou hemoglobina C
v
Assinale os casos em que não está presente esplenomegalia maciça:
- LMC
- LLC
- Tricoleucemia
- Linfomas Hodgkin
- D. Gaucher
- Sarcoidose
- Hemangiomatose esplénica difusa
- Mielofibrose com metaplasia milóide
- Policitemia veras
4 não é verdadeiro
V/F
A esplenectoia pode traduzir-se numa aumento da suscetibilidade a infeção pelo parasita Babesia
v
V/F
A esplenecotmia pode traduzir-se em anisocitose e poiquilocitose, corpúsculo Howell-Jolly, corpúsculos Heinz, pontilhado basofílico e eritrócitos nucleados ocasionalmente
v
V/F
A esplenectomia pode levar a leucocitose (até 25 0000 /uL) e trombocitopénia no período pós-esplenectomia imediato, normalizado ao fim de 2-3 semanas
falso
leucocitose e trombocitose
V/F
A consequência mais grave da esplenectomia é a suscetibilidade a infeções bacterianas, particularmente organismo capsulados: S. pneumoniae, H.influenzae e gram negativos entéricos
v
V/F
A ausência de baço tem efeitos mínimo a longo prazo no perfil hematológico
v
V/F
Antes da esplenecotmia eletiva deve realizar-se vacina pneumocócica, N. meningitidis
v
a H.influenzae pode ser dada a esplenectomizados, mas sem eficácia nos adultos
V/F
Num doente esplenectomizado, qualquer febre inexplicada é uma emergência médica
v
V/F
O hipoesplenismo ocorre por malformação congénira, rara específica e fatal
falso
isso é a asplenia