Violência Na Infância E Adolescência Flashcards

1
Q

Definição do Ministério da Saúde de violência

A

Fenômeno representado por ações humanas, realizadas por indivíduos, grupos, classes, nações, numa dinâmica de relações, ocasionando danos físicos, emocionais, morais e espirituais a outrem.
A violência envolve intencionalidade (NUNCA é sem querer).

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2
Q

Situação do Brasil em mortes violentas de crianças e adolescentes do sexo masculino

A

Alta taxa de mortes violentas, ocupando o 7º lugar no ranking da OMS e UNICEF em 2015

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3
Q

Isolamento social e violência doméstica

A

O isolamento social durante a pandemia de COVID-19 aumentou a incidência de violência doméstica, elevando assim o número de casos letais

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4
Q

Formas de violência contra crianças e adolescentes

A

1) Violência física

2) VIolência sexual

3) Violência psicológica

4) Violência auto-infringida

5) Violência institucional

6) Negligência

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5
Q

O que diz o código penal sobre violência doméstica?

A

Toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de pessoas da família

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6
Q

Objetivo de uma notificação de maus tratos

A

Iniciar um processo com vistas a interromper atitudes e comportamentos violentos no âmbito da família ou por parte de qualquer agressor para qualquer tipo de agressão

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7
Q

Quais instituições se comunicam entre si na notificação de casos suspeitos ou confirmados de violência?

A

Unidade de Serviço de Saúde e o Estabelecimento Escolar se comunicam com o Conselho Tutelar.

O Conselho Tutelar se comunica com a Polícia Civil e com a Promotoria da Infância e Juventude. A Polícia Civil e a Promotoria comunicam-se entre si. A Polícia Civil se comunica com a Perícia Técnica também.

Depois, a Polícia Civil e a Promotoria da Infância e Juventude se comunicam com o Juizado da Infância e Juventude.

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8
Q

Violência física

A

1) Uso da força física de forma intencional, não acidental, ou atos de omissão intencionais, causando desde uma leve dor, passando por danos e ferimentos de média gravidade, deixando ou não marcas evidentes até a tentativa e/ou execução do homicídio.

2) Alterações e danos com repercussões negativas na saúde física e emocional e na integração social, podendo ser permanentes.

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9
Q

Lesões sugestivas de abuso físico

A

1) Não se justificam pelo mecanismo do trauma relatado

2) Não são compatíveis com a idade ou com o desenvolvimento neuropsicomotor da criança

3) Equimoses intraorais, fraturas e lesões intracranianas ou abdominais em criança que ainda não anda

4) Em várias partes do corpo, simétricas ou bilaterais

5) Em múltiplas partes do corpo

6) Múltiplas em diferentes estágios de evolução e cicatrização

7) Em partes não usuais, como tronco, orelhas, face, pescoço, dorso das mãos ou parte superior dos membros superiores

8) Que envolvem partes usualmente cobertas ou protegidas do corpo, como: laterais, grandes extensões de dorso, pescoço, região interna de coxa, genitália, nádegas

9) Marcas de objetos significativas e inexplicáveis

10) Lesões antigas e cáries sem tentaivas de tratamento são evidências de negligência

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10
Q

Queimaduras comuns em agressão física

A

Queimaduras por imersão ou escaldadura

  • Áreas de flexão
  • Região genital e de nádegas.
  • Líquidos quentes jogados

Queimaduras de contato:

  • forma dos objetos
  • ponta de cigarro
  • grelhas
  • ferro de passar
  • lâminas de faca
  • frigideiras ou panelas
  • bulbo de lâmpadas
  • garfos
  • outros metais aquecidos devem sempre exigir o diagnóstico diferencial com maus tratos.
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11
Q

Fraturas em agressões físicas

A

1) Fraturas múltiplas, bilaterais ou em diferentes estágios de consolidação

2) Fraturas não compatíveis com o desenvolvimento motor

3) Fraturas dos arcos costais abaixo dos 2 anos ou de arcos costais posteriores

4) Fraturas de crânio: múltiplas, complexas, bilaterais, que cruzam a linha média ou em bola de ping pong

5) Fraturas espiralares

6) Fraturas metafisárias por arrancamento

7) Fraturas diafisárias espiroides de ossos longos

8) Descolamentos epifisários

9) Fraturas do extremo distal da clavícula e da escápula

10) Fraturas metacarpais e metatarsais, acompanhadas de outras fraturas

11) Fraturas de vértebras sem história de trauma acidental de alto impacto

12) Fraturas de mandíbula sem outras lesões que a justifiquem

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12
Q

Lesões intracranianas e abuso físico

A

1) 3ª freqüência

2) Maior número de óbitos.

3) Seqüelas cerca de 80% dos casos (deficiência mental e déficits motores)

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13
Q

Fatores de risco para Síndrome do Bebê Sacudido

A

1) Fatores de risco nos agressores:
a) Sexo masculino;
b) Baixo grau de escolaridade;
c) Abuso de drogas e álcool;
d) Vítimas de maus tratos;
e) Depressão;
f) Monoparentalidade; e
g) Idade jovem.

2) Fatores de risco nas vítimas:
a) Choro incontrolável;
b) Idade menor do que 1 ano;
c) Muito baixo peso;
d) Crianças com limitações físicas ou psíquicas;
e) Gestação gemelar;
f) Pouca interatividade com os cuidadores; e
g) Abuso infantil prévio.

3) Fatores de risco socioeconômicos familiares:
a) Baixo nível socioeconômico;
b) Falta de apoio familiar ou social;
c) Falta de cuidado pré-natal adequado; e
d) Famílias conjugalmente insatisfeitas.

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14
Q

Negligência

A

1) É a omissão em prover as necessidades básicas (físicas e emocionais) de uma criança ou adolescente

2) Também se aplica ao adulto ou idoso que estão em situação de dependência de seus cuidadores

3) A forma extrema de negligência é o abandono.
- Negligência intencional
- Negligência sócio cultural

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15
Q

Tortura

A

Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

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16
Q

Violência Psicológica

A

É qualquer forma de humilhar, rejeitar, denegrir, ignorar, aterrorizar, corromper, isolar, levantar falsas expectativas

Difícil ser - isolada

1) Passivo:
a) abandono emocional
b) negligência com os cuidados afetivos

2) Ativo:
a) Expressão - forma verbal
b) Atitudes de ameaça
c) Castigos excessivos
d) Críticas
e) Rejeição
f) Culpabilização
g) Isolamento

Acontece em qualquer classe socioeconômica e em todas as faixas etárias

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17
Q

Alienação parental (violência psicológica)

A

Interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos

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18
Q

Síndrome de Munchausen (Violência Psicológica)

A

Causada por terceiro ou por procuração (por não ser praticada pelo próprio paciente, mas por seu cuidador)
Forma de violência na qual o paciente é trazido para cuidados médicos, mas os sintomas e sinais que apresentam são inventados, simulados ou provocados por cuidadores.

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19
Q

Bullying

A

Forma de violência psicológica praticada entre iguais (estudantes, por exemplo)
- causa angústia ou humilhação a outro;
- atitudes agressivas
- intencionais e repetidas
- sem motivações evidentes
- adotadas por um ou mais membros do grupo contra outro(s)
- relação desigual de poder

Cyberbullying: Uso de ferramentas tecnológicas - redes sociais

20
Q

Violência sexual

A

Qualquer tipo de atividade de natureza erótica ou sexual que desrespeita o direito de escolha de um dos envolvidos
Maioria: pessoas próximas - contam com a confiança da criança

  • Contato genital - não é condição obrigatória
  • carícias não genitais
  • beijos
  • exibicionismo
  • voyeurismo
  • exposição à pornografia
  • aceitação ou participação da criança em atividades de natureza sexual com adultos
21
Q

Conceito de abuso sexual contra crianças e adolescentes

A

1) Ato ou jogo sexual de pessoa com desenvolvimento mais adiantado que a criança ou o adolescente.

2) Transgressão secreta que viola os limites da intimidade pessoal.

3) Prática erótica e sexual imposta à criança ou ao adolescente para obtenção de satisfação pessoal, que pode ser expresso por diversas formas.

22
Q

Estupro

A

Constranger alguém, mediante violência ou grave ameça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou a permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso

23
Q

Estupro de vulnerável

A

Práticas sexuais com quem não tem o necessário discernimento para o ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência

Vulneráveis:
a) Pessoas menores de 14 anos
b) Portadores de deficiência intelectual ou de enfermidades
c) Pessoas sob o efeito de drogas lícitas ou ilícitas

24
Q

Meios de estupro

A

1) Incesto: estupro cometido quando existe um laço familiar, direto ou não, ou mesmo uma mera relação de responsabilidade.

2) Sedução: é a estimulação sexual da vítima para obter seu consentimento para a prática sexual.

3) Assédio sexual: propostas de contrato sexual; na maioria das vezes, há posição de poder do agente sobre a vítima, que é chantageada e ameaçada pelo agressor

4) Exploração Sexual: é a inserção de vítima no mercado do sexo. Incluí a pornografia infantil e a prostituição.

5) Cyberpedofilia: é a prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio à divulgação de material de conteúdo erótico envolvendo crianças e adolescentes.
Ultrapassa o ambiente escolar, o agressor muitas vezes não é identificado, pode se tornar permanente.

25
Q

Perfil das vítimas de violência sexual

A

81,8% do sexo feminino

53,8% de até 13 anos

50,9% negras e 48,5% brancas

26
Q

Atendimento à vítima de violência sexual

A

Não há hipótese para se negar o atendimento médico a situações de violência sexual

  • História e exame físico - cuidadosamente descritos e registrados no prontuário do paciente:
  • proteção profissional
  • fornece subsídios para a feitura do laudo indireto de exame de corpo de delito
  • confidencialidade e sigilo devem ser preservados
  • acolhimento: disponibilidade do profissional, atitude isenta de julgamento
  • Privacidade: espaço físico adequado e evitar exposição desnecessária
27
Q

Exame físico da vítima de violência sexual

A

Examinar o corpo inteiro da vítima
- lesões ou cicatrizes indicativas de violência física: hematomas, marcas de mordidas, queimaduras
- evitar nova experiência traumática

Se necessário 🡪 exame físico sob narcose em centro cirúrgico

A gravidade das lesões internas nem sempre está correlacionada às lesões externamente visíveis: ex:
- Pequenas roturas perineais - grandes lacerações em fundo de saco vaginal
- Hemorragia para a cavidade abdominal

Na urgência, sempre observar a diurese = as lesões de trato urinário.

28
Q

Exame ginecológico (violência sexual)

A
  • OBRIGATÓRIO NA URGÊNCIA
  • Evitar novo trauma
  • Excluir lesões sangrantes - avaliação de fundo de saco vaginal em crianças deve ser feita por profissional experiente
  • Avaliar secreções, DSTs ou a presença de gestação
  • Avaliação de rotura himenal recente - diâmetro himenal não é indicador confiável - importância apenas do ponto de vista médico-legal
  • Avaliar a região anal em todos os casos
29
Q

Exame físico da genitália feminina (violência sexual)

A

Sempre explicar o procedimento

1) Considerar variações referentes a cada idade

2) O exame do hímen deve incluir:
- Inspeção de grandes lábios, comissura posterior da vulva, do introito, do vestíbulo, da uretra, da borda do hímen e do ânus

2) Exame especular:
- Em pós-púberes, sangramento não menstrual ou grande trauma em genitália externa

30
Q

Exame físico da genitália masculina (violência sexual)

A

1) Eritema inespecífico e transitório do pênis

2) Mordidas

3) Lesões por retração forçada do pênis

31
Q

Sinais de alerta para o abuso sexual

A

1) Lesões em região genital

2) Hematomas ou lacerações em região próxima ou em área genital, como partes internas de coxas, grandes lábios, vulva, vagina, região escrotal ou anal devem sempre ser investigadas pela possibilidade de abuso sexual, tanto em meninas como em meninos

3) Dilatação anal ou uretral, ou rompimento de hímen dão o diagnóstico de abuso sexual, mas estes nem sempre são sinais evidentes, necessitando sempre uma avaliação minuciosa por profisssionais especializados da área médica

4) Lesões com equimoses, hematomas, mordidas ou lacerações em mamas, pescoço, parte interna e ou superior das coxas, baixo abdome e/ou região do períneo

5) Sangramento vaginal em crianças pré-púberes, ou anal, acompanhados de dor, afastados os problemas orgânicos que pudessem determiná-los

6) Lesões por doenças sexualmente transmissíveis

7) Aborto - espontâneo ou provocado

8) Gravidez

32
Q

Caso confirmado de abuso sexual

A
  • Vítima relata detalhadamente a violência sofrida
  • Presença de IST em menores de 14 anos
  • Presença de gravidez em menores de 14 anos (Lei ≠ Ética)
33
Q

Caso suspeito de abuso sexual

A

1) Alteração de comportamento: agressividade, ansiedade, isolamento, regressão, apatia, encoprese, enurese, onicofagia, falta de estima, má higiene pessoal, estereótipo masculinizado em meninas, comportamento sexualizado

2) Alteração do padrão do sono: insônia, pesadelo

3) Transtornos alimentares: inapetência, apetite exagerado, bulimia, anorexia

4) Queda do rendimento escolar

5) Somatização: cefaleia, dor abdominal, vômitos, diarreia

6) Lesões em genitais e períneo

7) Uso de drogas lícitas ou ilícitas

34
Q

Condutas para pacientes vítimas de abuso sexual

A

1) Exames:
a)Testes rápidos para hepatite B, hepatite C, Sífilis e HIV
b)ßHCG (para vítimas em idade fértil)

2) Coleta de material de interesse forense:
MINISTÉRIO DA SAÚDE// MINISTÉRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA// MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS

35
Q

Procedimentos para pacientes vítimas de violência sexual

A

1) Procedimentos cirúrgicos
- Hemostasia rigorosa:
- não utilizar tampões vaginais

2) Procedimentos diagnósticos
- Ultrassom pélvico e abdome total - afastar sangramentos intracavitários
- Hemograma completo, urina I, sorologias (HIV, sífilis e hepatites B e C)
- Uso de antirretrovirais: acrescentar provas de função hepática e renal

36
Q

Profilaxia de emergência da gestação em vítimas de violência sexual (em pacientes que já menstruam)

A

1) Realizar nas primeiras 72 horas após o coito suspeito

2) Dosagem recomendada: 2 comprimidos de Levonorgestrel 0,75mg, via oral (VO), em única tomada

37
Q

Profilaxia das DSTs não virais

A

1)Profilaxia da sífilis – Penicilina benzatina

2) Profilaxia da clamidíase e do cancro mole – Azitromicina

3) Profilaxia da gonorreia:
a) em crianças: Ceftriaxona
b) em adolescentes e adultos: Ciprofloxacina ou Ofloxacina

4) Profilaxia da tricomoníase – Metronidazol

38
Q

Profilaxia para hepatites virais

A

Aplicar imunoglobulinas em todas as vítimas com sistema vacinal incompleto ou sem imunização

39
Q

Quimioprofilaxia antirretrovirais

A
  • Critérios
    a) Tipo de exposição:
  • penetração vaginal ou anal
  • exposição há menos de 72 horas
  • episódios agudos

b) sorologia do agressor conhecida
- Esquemas:
* Iniciar em até 72 horas após a violência sexual
* Manter por 4 semanas consecutivas
* Esquemas terapêuticos: AZT+3TC+LPV/RTV ou AZT+3TC+INV
* Crianças: adaptar dosagem ao peso
* Cuidados com a adesão ao tratamento

40
Q

Profilaxia para o HIV

A

Se o agressor apresentar sorologia positiva, iniciar a profilaxia em no máximo 72 horas e por 4 semanas:
- Zidovudina: 90 a 180 mg/m2 VO a cada 8 horas
- Lamivudina: 4 mg/Kg VO a cada 12 horas
- Nelfinavir: 30mg/Kg VO a cada 8 horas

41
Q

Acompanhamento da criança e adolescente vítima de violência sexual

A

1) Garantir seguimento ambulatorial após atendimento de urgência

2) Notificação de autoridade competente - Conselho tutelar ou Vara da Infância e Juventude

3) Orientar família sobre demais medidas legais

4) B.O. de crimes sexuais é direito EXCLUSIVO da vítima ou de seu RESPONSÁVEL LEGAL EXCETO: agressor possui o poder familiar sobre a vítima, caso em que o boletim de ocorrência pode ser feito pela equipe de saúde.

5) Seguimento sorológico, social e de saúde mental

42
Q

Aborto

A

Caso constatada gestação:

1) Correlacionar dados de idade gestacional com histórico de violência

2) Orientar para a possibilidade de realização de abortamento legal, com ênfase nos aspectos clínicos (riscos e consequências do procedimento)

3) Discutir em equipe o encaminhamento

4) Oferecer acompanhamento pré-natal, se essa for a escolha da paciente

5) Garantir seguimento ambulatorial após a realização do abortamento

43
Q

Protocolo de abordagem geral maus tratos

A

1) Atendimento médico

2) Levantar suspeita

3) Investigação clínica

4) Decisão sobre internação hospitalar

5) Avaliação por equipe multi e interdisciplinar

6) Notificação institucional

7) Encaminhamentos

8) Acompanhamento

44
Q

Rede de proteção
a criança a adolescente em
situação ou risco de violência

A

Ação integrada entre várias instituições e organizações sociais com o objetivo de proteger crianças e adolescentes em situação ou risco eminente de qualquer tipo de violência, que possa oferecer atendimento e acompanhamento à vítima e sua família, para diminuir a reincidência.

45
Q

Tipos de violência observados
conforme a CID 10:

A

1) Negligência e abandono

2) Abusos físicos

3) Síndrome de Munchausen

4) Síndrome do Bebê sacudido

5) Abuso sexual

6) Auto agressão

7) Síndrome da criança espancada

8) Abuso psicológico

9) Outras síndromes e/ou novas formas