P1 Ped Flashcards
Uma família procura o PS porque seu filho de 6 meses está resfriado há 2 dias e hoje
apresentou dificuldade de respirar e recusou a mamada ao peito. A criança não apresentou febre. Pais e irmão de 3 anos também estão resfriados. Com base nesses dados assinale a alternativa correta:
a. A provável etiologia do quadro é bacteriana devido à dificuldade de respirar
b. O aparecimento de dificuldade para mamar sugere infecção das vias aéreas
inferiores como bronquiolite ou pneumonia
b. O aparecimento de dificuldade para mamar sugere infecção das vias aéreas
inferiores como bronquiolite ou pneumonia
Assinale a alternativa correta:
a. IVAS na infância são consideradas doenças muito prevalentes em geral de etiologia
bacteriana
b. A amigdalite purulenta ocorre mais frequentemente em crianças escolares em
geral é causada por estreptococos e pode ser detectada por teste rápido de
Elisa coletado por swab de orofaringe
c. Assim como a covid-19 a gripe tem quadro clínico mais leve em crianças de
qualquer idade
d. Hemocultura deve ser solicitada em qualquer caso de pneumonia para indicar
tratamento correto
b. A amigdalite purulenta ocorre mais frequentemente em crianças escolares em
geral é causada por estreptococos e pode ser detectada por teste rápido de
Elisa coletado por swab de orofaringe
As estações do outono e inverno são demarcadas por vários quadros respiratórios em crianças como gripe, bronquiolite, rinofaringites, etc. Neste ano em particular há uma nova preocupação: vivemos uma pandemia de covid-19. Como poderíamos diferenciar tais
quadros? Assinale a resposta correta:
a. Dados epidemiológicos como contato domiciliar não diferenciam esses diagnósticos
b. A idade da criança atingida também não serve para diferenciá-los uma vez que
podem ocorrer em qualquer idade
c. Algumas doenças como a bronquiolite são mais comuns em menores de 2
anos
c. Algumas doenças como a bronquiolite são mais comuns em menores de 2
anos
Com relação a pneumonia comunitária na infância assinale a alternativa correta
a. A etiologia viral surgiu com maior importância após o advento das vacinas
contra pneumococo e haemophilus influenza
b. Pneumonia comunitária na criança e apresenta quadro clássico propedêutico
semelhante ao do adulto
c. É indicação de internação uma saturação de oxigênio menor que 95%
d. Diagnóstico diferencial entre vírus e bactéria é facilmente realizado por meio da
hemocultura
a. A etiologia viral surgiu com maior importância após o advento das vacinas
contra pneumococo e haemophilus influenza
Assinale a alternativa correta
a. Em momentos de pandemia de covid-19 o diagnóstico diferencial entre gripe,
resfriado e infecção por covid é facilmente realizado uma vez que os quadros
clínicos nas crianças são muito diferentes nas 3 doenças
b. Nas complicações das IVAS os quadros mais comuns em menores de 2 anos são de sinusite principalmente frontal
c. A principal etiologia das laringites da criança é bacteriana
d. As IVAS tem como etiologia mais comum diversos vírus e são autolimitadas
d. As IVAS tem como etiologia mais comum diversos vírus e são autolimitadas
Maria, com 1 ano, é atendida no pronto atendimento com tosse há 1 semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos 3 dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com frequência cardíaca de 126 bpm (referência: 80 a 100 bpm) e FR 65 mpm (referência 40 mpm). Apresenta, ainda, palidez cutâneo-mucosa, tiragem
subdiafragmática e supra-esternal. Oroscopia e otoscopia sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e estertores bilaterais. Aparelho cardiovascular: bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas
a. Qual a sua principal suspeita diagnóstica? Justifique baseando nos achados do exame clínico e radiografias apresentadas
Pneumonia comunitária, devido ao quadro clínico da paciente, que se iniciou
há uma semana, se tosse, febre persistente, hipoatividade e anorexia, além de
taquidispneia, frequência cardíaca aumentada, tiragem, MV diminuído,
presença de estertores bilaterais e palidez. Na radiografia, podemos observar
áreas de condensação e uma provável complicação com pneumatocele
Maria, com 1 ano, é atendida no pronto atendimento com tosse há 1 semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos 3 dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com frequência cardíaca de 126 bpm (referência: 80 a 100 bpm) e FR 65 mpm (referência 40 mpm). Apresenta, ainda, palidez cutâneo-mucosa, tiragem subdiafragmática e supra-esternal. Oroscopia e otoscopia sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e estertores bilaterais. Aparelho cardiovascular: bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas
b. Cite os principais agentes etiológicos que podem estar envolvidos nesse quadro
Os principais agentes virais são vírus sincicial respiratório e influenza e de
bacteriano é Streptococcus pneumoniae
Maria, com 1 ano, é atendida no pronto atendimento com tosse há 1 semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos 3 dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com frequência cardíaca de 126 bpm (referência: 80 a 100 bpm) e FR 65 mpm (referência 40 mpm). Apresenta, ainda, palidez cutâneo-mucosa, tiragem subdiafragmática e supra-esternal. Oroscopia e otoscopia sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e estertores bilaterais. Aparelho cardiovascular: bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas
c. Qual o planejamento terapêutico para essa criança?
Deve ser feita a internação, devido ao desconforto respiratório importante
(tiragem e FR aumentada), além do controle da febre, cuidado com a alimentação e hidratação, antibioticoterapia com amoxacilina e oxigenoterapia
também
Escolar se 6 anos, apresenta edema em face e tosse há 2 dias, sem febre.
Exame físico: bom estado geral, edema palpebral bilateral. PA: 130 x 98 mmHg
(referência: < 110 x 70 mmHg). ACV: bulhas rítmicas normofonéticas FC: 90 bpm
(referência: 70 a 80 bpm). AR: sem alterações. Abdome: normotenso, fígado: 0,5 cm do RCD (normal: 0,5 a 1 cm); pequenas lesões crostosas em membros inferiores resultantes de um trauma que infectou. Exames laboratoriais: urina: densidade de 1025 (referência: 1010 a 1025), pH: 5,5 (referência: 5,0 a 6,5), leucócitos: 3.000/mL
(referência: < 10.000); hemácias: 95.000/mL (referência < 10.000); raras bactérias
Uréia: 20 mg/dL (referência: < 60 mg/dL); creatinina: 0,5 mg/dL (referência: < 0,95
mg/dL). Nesse caso responda abaixo
a. Explique a fisiopatologia dessa doença na faixa etária pediátrica
A síndrome nefrítica ocorre com a deposição subepitelial de
imunocomplexos circulantes, ou seja, geralmente está associado à
condição imunológica de cada criança (intermediária entre imunocompetente e imunodeprimida) à conformação dos mesmos imunocomplexos. É notável inclusive, que a criança possui certa predisposição a tal síndrome, devido à situações que estimulem resposta imunológica como por exemplo infecções, alergias e vacinas
. Escolar se 6 anos, apresenta edema em face e tosse há 2 dias, sem febre.
Exame físico: bom estado geral, edema palpebral bilateral. PA: 130 x 98 mmHg
(referência: < 110 x 70 mmHg). ACV: bulhas rítmicas normofonéticas FC: 90 bpm
(referência: 70 a 80 bpm). AR: sem alterações. Abdome: normotenso, fígado: 0,5 cm do RCD (normal: 0,5 a 1 cm); pequenas lesões crostosas em membros inferiores resultantes de um trauma que infectou. Exames laboratoriais: urina: densidade de 1025 (referência: 1010 a 1025), pH: 5,5 (referência: 5,0 a 6,5), leucócitos: 3.000/mL (referência: < 10.000); hemácias: 95.000/mL (referência < 10.000); raras bactérias.
Uréia: 20 mg/dL (referência: < 60 mg/dL); creatinina: 0,5 mg/dL (referência: < 0,95
mg/dL). Nesse caso responda abaixo
b. Quais exames subsidiários podem ser solicitados para confirmação
diagnóstica?
Podem ser pedidos exames como de proteinúria 24h (< 50 mg/kg/dia),
complemento sérico (diminuído), função renal (como uréia, creatinina, sódio, potássio) e marcadores da infecção estreptocócica (como ASLO, ADNaseB, ASHase, ANADase, ASK, estreptozima
Escolar se 6 anos, apresenta edema em face e tosse há 2 dias, sem febre.
Exame físico: bom estado geral, edema palpebral bilateral. PA: 130 x 98 mmHg
(referência: < 110 x 70 mmHg). ACV: bulhas rítmicas normofonéticas FC: 90 bpm
(referência: 70 a 80 bpm). AR: sem alterações. Abdome: normotenso, fígado: 0,5 cm do RCD (normal: 0,5 a 1 cm); pequenas lesões crostosas em membros inferiores resultantes de um trauma que infectou. Exames laboratoriais: urina: densidade de
1025 (referência: 1010 a 1025), pH: 5,5 (referência: 5,0 a 6,5), leucócitos: 3.000/mL
(referência: < 10.000); hemácias: 95.000/mL (referência < 10.000); raras bactérias.
Uréia: 20 mg/dL (referência: < 60 mg/dL); creatinina: 0,5 mg/dL (referência: < 0,95
mg/dL). Nesse caso responda abaixo
c. Qual a sua hipótese diagnóstica? Justifique pelos achados da história, exame
físico e exames complementares apresentados
A principal hipótese diagnóstica é a síndrome nefrítica, visto que é
caracterizada por edema em face, hematúria (hemácias > 10.000) e
hipertensão arterial (130 x 98 mmHg). Como é uma doença comumente
infecciosa, pode ser decorrente da infecção na lesão de pele pelo trauma na perna sofrido pelo paciente
Menino 3 anos, procura o pronto atendimento com quadro de edema em face e
membros há 1 dia. Pressão arterial: 80 x 50 mmHg. Edema periocular
bilateralmente. CV - ruídos cardíacos regulares a 2 tempos sem sopros. Respiratório - murmúrio vesicular + bilateralmente sem ruídos adventícios. Abdome - globoso,
flácido, indolor, ruídos hidroaéreos presentes, sem visceromegalias. Membros - edema em mãos e pés. Urina coletada no momento da consulta: amarelo claro e
espumosa. Frente ao quadro apresentado qual a sua principal hipótese diagnóstica?
a. Síndrome nefrítica - glomerulonefrite difusa aguda
b. Síndrome nefrótica - infecção urinária
c. Síndrome nefrótica - lesões mínimas
d. Síndrome nefrítica - glomerulopatias rapidamente progressiva
c. Síndrome nefrótica - lesões mínimas
A avaliação antropométrica de uma menina pré-escolar de 4 anos de idade, resulta nos seguintes valores: peso = 24 kg. Estatura = 110 cm. Cintura abdominal =
58 cm e índice de massa corporal (IMC) = 19,8 kg/m. Em relação a esse caso
responda as questões abaixo
a. Cite 3 achados no exame físico dessa criança que você espera encontrar
durante a avaliação
Pressão arterial inadequada para a idade; circunferência abdominal/altura > 0,5; presença de lesões de pele (estrias, acantose nigricans, infecções e bacterianas)
A avaliação antropométrica de uma menina pré-escolar de 4 anos de idade, resulta nos seguintes valores: peso = 24 kg. Estatura = 110 cm. Cintura abdominal =
58 cm e índice de massa corporal (IMC) = 19,8 kg/m. Em relação a esse caso
responda as questões abaixo
b. De acordo com a organização mundial de saúde, qual é a classificação nutricional desta criança baseado nos indicadores antropométricos?
Sobrepeso
A avaliação antropométrica de uma menina pré-escolar de 4 anos de idade, resulta nos seguintes valores: peso = 24 kg. Estatura = 110 cm. Cintura abdominal =
58 cm e índice de massa corporal (IMC) = 19,8 kg/m. Em relação a esse caso
responda as questões abaixo
c. Quais exames subsidiários devem ser solicitados para essa condição clínica?
Explique
Perfil lipídico, para avaliar níveis de triglicérides e colesterol; glicemia (de jejum e a acaso), hemoglobina glicada e insulina, para avaliar se há diabetes; dosagem de TGO e TGP, para verificar a presença de esteatose hepática não alcoólica
A avaliação antropométrica de uma menina pré-escolar de 4 anos de idade, resulta nos seguintes valores: peso = 24 kg. Estatura = 110 cm. Cintura abdominal =
58 cm e índice de massa corporal (IMC) = 19,8 kg/m. Em relação a esse caso
responda as questões abaixo
d. Cite 3 fatores de risco nos antecedentes gestacionais e nos primeiros anos de vida que devem ser investigados e relacionam-se com maior risco de obesidade ao longo da vida
IMC materno elevado durante a gravidez, peso do bebê elevado ao nascer e amamentação não-exclusiva nos primeiros 6 meses
Menino de 8 anos tem diagnóstico de asma há 3 anos. Procurou o serviço de
pediatria porque está apresentando quadro de tosse noturna 1 a 2 vezes por
semana, que melhora com broncodilatador, crises de broncoespasmo mensais há 3 meses e obstrução nasal. Segundo o relato da mãe, Marcos estava bem, sem uso de medicamentos e não apresentava crises há mais de 1 ano. Entretanto, há 6 meses mudou de casa com a família. A casa nova é úmida, com pouca ventilação e com incidência de sol somente no período da manhã, o que coincidiu com a piora do quadro. Em relação ao caso clínico responda as questões abaixo:
a. Como é feito o diagnóstico de asma em crianças e adolescentes
Clínico - episódios de tosse, dispneia, sibilância. Desencadeantes mais
comuns: infecções de vias aéreas superiores, inalação de pó, mofo,
contato com animais. Melhora espontânea das exacerbações ou com uso de broncodilatador. Em crianças com 6 anos ou mais: fundamental a PFP ou espirometria: distúrbio obstrutivo que melhora com broncodilatador (patognomônico) mas pode ser normal em casos leves e fora das exacerbações. Diagnóstico de alergia: pick teste e/ou pesquisa da IgE específica para inalantes in vitro (Immunoca)
Menino de 8 anos tem diagnóstico de asma há 3 anos. Procurou o serviço de
pediatria porque está apresentando quadro de tosse noturna 1 a 2 vezes por
semana, que melhora com broncodilatador, crises de broncoespasmo mensais há 3 meses e obstrução nasal. Segundo o relato da mãe, Marcos estava bem, sem uso de medicamentos e não apresentava crises há mais de 1 ano. Entretanto, há 6 meses mudou de casa com a família. A casa nova é úmida, com pouca ventilação e com incidência de sol somente no período da manhã, o que coincidiu com a piora do quadro. Em relação ao caso clínico responda as questões abaixo:
b. Qual a classificação da asma dessa criança?
Asma parcialmente controlada: despertares noturnos com tosse e uso de broncodilatador para alívio 1 ou mais vezes por semana
Menino de 8 anos tem diagnóstico de asma há 3 anos. Procurou o serviço de
pediatria porque está apresentando quadro de tosse noturna 1 a 2 vezes por
semana, que melhora com broncodilatador, crises de broncoespasmo mensais há 3 meses e obstrução nasal. Segundo o relato da mãe, Marcos estava bem, sem uso de medicamentos e não apresentava crises há mais de 1 ano. Entretanto, há 6 meses mudou de casa com a família. A casa nova é úmida, com pouca ventilação e com incidência de sol somente no período da manhã, o que coincidiu com a piora do quadro. Em relação ao caso clínico responda as questões abaixo:
c. Qual o diagnóstico provável para os sintomas nasais que ele apresenta.
Explique
Rinite alérgica. Coriza, prurido nasal, espirros, obstrução nasal. O diagnóstico diferencial seria com IVAS mas não tem febre e a rinite alérgica é muito comum em asmático nessa idade
Escolar de 6 anos com asma é avaliado pelo pediatra em consulta de revisão
pós-alta hospitalar há 4 semanas, por crise de asma. A criança tem apresetado nas
últimas 4 semanas sintomas noturnos, limitação das atividades e sintomas diurnos 3 vezes por semana
Assinale a alternativa que indica a classificação do controle da asma nessa criança
a. Asma controlada
b. Asma não controlada
c. Asma parcialmente controlada
d. Asma intermitente
b. Asma não controlada
Menino, 1 ano e 6 meses de vida, está em acompanhamento ambulatorial devido a sibilância recorrente. O primeiro episódio foi com 7 meses de vida, iniciado por tosse, coriza e febre baixa evoluindo com desconforto respiratório. foi internado
devido hipoxemia, recebeu alta hospitalar após 2 dias com receitas de inalação com
soro fisiológico e lavagem nasal. Ocorrem mais 5 episódios, nos quais ele recebeu
prednisolona e inalações com salbutamol, sempre com boa resposta e sem novas
internações. O último episódio foi há 1 mês. A mãe notou que não é sempre que a
sibilância é precedida por sintomas respiratórios virais. Refere que fica
assintomático entre os episódios, sem limitações nas atividades do dia-a-dia. Sono
tranquilo. João nasceu de termo, sem intercorrências, começou a frequentar a
creche com 6 meses de vida. Mora com a mãe, pai e irmão de 7 anos, todos sem
comorbidades conhecidas. Apresenta ausculta pulmonar normal, a única alteração ao exame clínico é a presença de um eczema em face, acometendo maxilares e mento, poupando o maciço central em face, com xerodermia difusa. Baseado nos critérios de Castro-Rodriguez (índice preditivo de asma) para o diagnóstico de asma em lactentes, podemos afirmar que a probabilidade desta criança ter asma é
a. Alta, devido à ocorrência de mais de 3 episódios em um 1no e à boa
resposta ao corticóide e ao broncodilatador
b. Alta, devido ao diagnóstico pessoal de dermatite atópica e à presença de
sibilância sem desencadeante viral
c. Baixa, devido à ausência de história familiar de doenças atópicas, sendo o
quadro atribuível à entrada precoce na creche
d. Baixa, devido à ausência de sintomas no período intercrítico e à ausência de
interferência no sono e nas atividades do dia a dia
a. Alta, devido à ocorrência de mais de 3 episódios em um 1 ano e à boa
resposta ao corticóide e ao broncodilatador
Uma criança de 7 anos sofreu atropelamento por moto há 30 minutos. Ao chegar no hospital, o médico constata fratura de tíbia esquerda sem hemorragia, hematoma em região frontal do crânio, sangramento em cavidade oral comprometendo a ventilação é provável pneumotórax à direita. Qual das lesões o médico deve atender primeiro?
a. Sangramento em cavidade oral comprometendo ventilação
b. Fratura de tíbia esquerda sem hemorragia
c. Hematoma em região frontal do crânio
d. Provável pneumotórax à direita
a. Sangramento em cavidade oral comprometendo ventilação
Criança de 11 meses estava sobre um andador, quando caiu de uma escada de 3
degraus (75 cm de altura) que separava a sala da cozinha. Nega desmaio, vômitos
ou convulsões. A mãe a levou ao pronto atendimento onde foi examinada pelo
médico. Ao exame físico apresentava hematoma frontal direito e escoriações nas
mãos e ombros. Os sinais vitais estavam normais para a idade. Criança oscilava
períodos de sonolência com agitação e apresentava Glasgow 13. Não apresentava
outras alterações. O médico solicitou uma tomografia sem contraste. Baseado no
caso clínico acima, responda às seguintes questões
a. Qual a classificação da gravidade do traumatismo craniano levando-se em
conta a pontuação da escala de coma de Glasgow?
Traumatismo craniano moderado (ou TCE moderado)
Feedback: classificação da gravidade do traumatismo craniano pelo
Glasglow
TCE leve - glasgow 14 e 15
TCE moderado - Glasgow 9 a 13
TCE grave - glasgow <= 8
Criança de 11 meses estava sobre um andador, quando caiu de uma escada de 3 degraus (75 cm de altura) que separava a sala da cozinha. Nega desmaio, vômitos ou convulsões. A mãe a levou ao pronto atendimento onde foi examinada pelo médico. Ao exame físico apresentava hematoma frontal direito e escoriações nas mãos e ombros. Os sinais vitais estavam normais para a idade. Criança oscilava períodos de sonolência com agitação e apresentava Glasgow 13. Não apresentava outras alterações. O médico solicitou uma tomografia sem contraste. Baseado no caso clínico acima, responda às seguintes questões
b. Cite 2 indicações para a realização da tomografia computadorizada de crânio nesse caso
1 - oscilação de sonolência com agitação
2 - glasgow 13
Segundo a SBP, alterações neurológicas como a sonolência/agitação e glasgow <= 13 são indicações de tomografia computadorizada de
crânio. A altura da queda da criança do caso clínico (75 cm) nao era
indicativa de tomografia (apenas > 90 cm em crianças < 2 anos). A
presença de hematoma frontal também não é considerada indicação de exame de imagem
Criança de 11 meses estava sobre um andador, quando caiu de uma escada de 3 degraus (75 cm de altura) que separava a sala da cozinha. Nega desmaio, vômitos ou convulsões. A mãe a levou ao pronto atendimento onde foi examinada pelo médico. Ao exame físico apresentava hematoma frontal direito e escoriações nas mãos e ombros. Os sinais vitais estavam normais para a idade. Criança oscilava períodos de sonolência com agitação e apresentava Glasgow 13. Não apresentava outras alterações. O médico solicitou uma tomografia sem contraste. Baseado no caso clínico acima, responda às seguintes questões
c. Cite o tipo de alteração detectada na tomografia computadorizada
Hematoma epidural (ou hematoma extradural)
Feedback: o formato da hemorragia, com concavidade oposta à da
calota craniana, sugere um sangramento arterial descolando a
dura-máter do crânio
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com história de febre 39°C recusa alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doente. Exame físico: algo irritado, tax: 38,3°C. Você desconfia de infecção do trato urinário. Nesse sentido responda as questões abaixo
a. Quais exames subsidiários você gostaria de solicitar para confirmar o quadro de infecção urinária e o que espera encontrar neles? Explique
Urina tipo I, urocultura, antibiograma. Coleta por sondagem vesical
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com história de febre 39°C recusa alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doente. Exame físico: algo irritado, tax: 38,3°C. Você desconfia de infecção do trato urinário. Nesse sentido responda as questões abaixo
b. Quais os principais agentes etiológicos esperados como causadores de infecção urinária nessa criança?
Pela idade da criança os principais agentes são os G(-), E. coli e Proteus
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com história de febre 39°C recusa alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doente. Exame físico: algo irritado, tax: 38,3°C. Você desconfia de infecção do trato urinário. Nesse sentido responda as questões abaixo
c. Quais exames subsidiários podem ser feitos após o diagnóstico e tratamento da infecção urinária nessa criança para investigação complementar?
Ultrassonografia de rins e vias urináias (depender do resultado pode-se ampliar para cintilografia renal, uretrocistografiaa retrógrada miccional)
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com histórico de febre 38°C, recusa alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doente. Exame físico: algo irritado, tax:
38,3°C, sem nenhuma outra alteração. Urina I coletada por cateterismo vesical: nitrito positivo e presença de bactérias GRAM negativas na amostra. Nesse caso responda as questões abaixo
a. Porque a coleta de urina foi realizada por cateterismo vesical?
Por tratar-se de um lactente de 4 meses, ainda sem controle
esfincteriano, e o processo de punção suprapúbica (PSP) ser muito
invasivo. Além disso, o cateterismo vesical possui sensibilidade de 95% e especificidade de 99% quando comparado com a PSP
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com histórico de febre 38°C, recusa alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doente. Exame físico: algo irritado, tax:
38,3°C, sem nenhuma outra alteração. Urina I coletada por cateterismo vesical: nitrito positivo e presença de bactérias GRAM negativas na amostra. Nesse caso responda as questões abaixo
b. Quais exames subsidiários devem ser pedidos para investigação
complementar? Explique
Podemos pedir uma USG do trato urinário. Se houver sinais patológicos ou alterações anatômicas, também é necessária a uretrocistografia miccional, para aprofundar a investigação
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com histórico de febre 38°C, recusa alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doente. Exame físico: algo irritado, tax:
38,3°C, sem nenhuma outra alteração. Urina I coletada por cateterismo vesical: nitrito positivo e presença de bactérias GRAM negativas na amostra. Nesse caso responda as questões abaixo
c. Quais exames subsidiários devem ser pedidos para confirmação diagnóstica?
Urocultura (padrão ouro para diagnóstico) e bacterioscopia direta, para propor uma antibioticoterapia mais assertiva
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com histórico de febre 38°C, recusa alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doente. Exame físico: algo irritado, tax:
38,3°C, sem nenhuma outra alteração. Urina I coletada por cateterismo vesical: nitrito positivo e presença de bactérias GRAM negativas na amostra. Nesse caso responda as questões abaixo
d. Qual o diagnóstico mais provável? Explique
Infecção de trato urinário (ITU), devido à febre sem foco infeccioso
aparente e presença de nitrito e bactérias na amostra