Obstrução do Trato Urinário Na Criança Flashcards

1
Q

Hidronefrose

A

Repercussão anátomo-patológica no parênquima renal frente a um aumento da pressão hidrostática dentro da pelve e cálices renais, provocada por algum tipo de obstrução.

(Hidronefrose já pode ser diagnosticada intra-útero e tratada por punção e aspiração intra-útero guiada por ultrassom -
Derivações urinário amnióticas (shunts) com cateter duplo J ou “pig tail”)

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2
Q

Graus de hidronefrose

A

Grau 0: Complexo renal central intacto e espessura do parênquima normal

Grau 1: Complexo renal central levemente afastado e espessura do parênquima normal

Grau 2: Complexo renal central com afastamento evidente confinado a borda renal e espessura do parênquima normal

Grau 3: Complexo renal central com pelve amplamente dilatada fora dos rins e cálices dilatados. Espessura do parênquima normal

Grau 4: Complexo renal central com dilatação maior da pelve e cálices. Espessura do parênquima diminuída

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3
Q

Conduta pós-natal para hidronefrose

A

1) Ultrassom 24- 48 horas após o nascimento

2) Urotomografia

3) Cintilografia renal com DTPA (após 1 mês de vida)

4) Cintilografia renal com DMSA (idem)

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4
Q

Estenose de junção uretero-piélica

A

1) 2 a 3 meninos : 1 menina

2) 1:5.000 nascidos vivos

3) 40% das massas renais da criança

4) 10 – 25% bilaterais

5) lado esquerdo mais acometido

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5
Q

Classificação da estenose de junção uretero-piélica

A

1) INTRÍNSECAS (PRIMÁRIAS): ocorrem na luz da JUP (redução ou ausência de fibras musculares com substituição por fibras colágenas)

2) EXTRÍNSECAS (SECUNDÁRIAS): vasos anômalos associados a fibrose; inserção alta do ureter na pelve e bandas fibrosas

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6
Q

Indicação de cirurgia para estenose de JUP depende de

A

1) da função renal

2) independente da idade com mais de 10% de função: pieloplastia

3) <10% da função: nefroureterectomia

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7
Q

Megaureter

A

Ureter dilatado (diâmetro > 7mm)

Tipos:
- Obstrução
- Refluxo vésico-ureteral
- Nem obstrução e nem refluxo
- Obstrução e refluxo

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8
Q

Megaureter obstrutivo

A

estenose da junção uretero-vesical

1) Presença de segmento ureteral justa vesical com calibre diminuído por obstrução funcional primária

2) Drenagem inadequada

3) Graus variáveis de dilatação ureteral

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9
Q

Uretrocistografia miccional para refluxo vesico ureteral

A

Padrão ouro no diagnóstico de refluxo

OBS: Refluxo ativo x Refluxo passivo
Refluxo ativo: só aparece contraste na fase miccional
Refluxo passivo: Contraste é visto conforme a bexiga vai enchendo

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10
Q

Tratamento de obstrução do trato urinário - refluxo

A

1) Reimplante vésico ureteral unilateral (técnica de Leadbetter-Politano

2) Reimplante vésico ureteral bilateral (técnica de Cohen)

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11
Q

Obstrução do trato urinário na criança - primário (megaureter)

A

1) junção uretero vesical anômala

2) cistouretrografia miccional: refluxo e ureterohidronefrose

3) dilatação das vias excretoras

4) sexo masculino > sexo feminino no primeiro ano de vida

5) sexo feminino > sexo masculino após um ano de vida

6) bilateral

7) sinais e sintomas de ITU

8) insuficiência renal: 10% dos casos

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12
Q

Obstrução do trato urinário na criança - secundário (megaureter)

A

Refluxo vesico-ureteral associado a anomalias da bexiga e uretra: bexiga neurogênica, válvulas de uretra posterior, estenoses uretrais

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13
Q

Uretrocistografia miccional na obstrução do trato urinário (megaureter)

A

1) Observar radiografia simples (coluna lombossacra)

2) Observar fase de enchimento (refluxo passivo? Formato da bexiga)

3) Observar fase miccional (refluxo ativo? Abertura e formato da uretra)

4) Observar resíduo vesical (pós-miccional)

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14
Q

Válvula de uretra posterior

A

1) Dilatação congênita do trato urinário

2) Displasia renal, oligo-hidrâmnio e hipoplasia pulmonar

3) Obstrução – aumento da pressão retrógrada – hipertrofia da musculatura detrusora (divertículos)

4) Refluxo vésico ureteral secundário – hidronefrose – displasia renal

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15
Q

Diagnóstico pré-natal de obstrução do trato urinário (megaureter)

A

1) Diagnóstico diferencial com síndrome de prune-belly

2) Oligo hidrâmnio – insuficiência renal – hipoplasia pulmonar – insuficiência respiratória neonatal

3) Manejo pré-natal: derivação vésico-amniótica intra-útero

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16
Q

Diagnóstico pós-natal de obstrução do trato urinário (megaureter)

A

1) Associação com malformações

2) Dosagem de eletrólitos

3) Exame de urina

4) Bexiga visível e palpável

5) Sonda vesical de demora

6) Uretrocistografia miccional (padrão ouro)

17
Q

Ureterocele

A

1) Dilatação cística do ureter intravesical

2) Desarranjos anatômicos em níveis vesical, ureteral e renal

3) 7 meninas: 1 menino

3) lado esquerdo

4) 80% associado com duplicidade do ureter do pólo renal superior

5) Rim em ferradura, em bolo ou ectópico

6) Infecção do trato urinário

18
Q

Diagnóstico pré-natal de ureterocele

A

Ultrassom

19
Q

Tratamento pré-natal de ureterocele

A

Incisão endoscópica por agulha dirigida por ultrassom

20
Q

Pós-natal - diagnóstico de ureterocele

A

1) massa palpável em flancos

2) Ultrassom: duplicidade

3) U EXC: 90% dos casos –polo superior displásico, sem opacificação e a bexiga com falha de enchimento da base

4) UCM (uretrocistografia miccional): refluxo para o polo inferior

5) Cintilografias

6) cistoscopia

21
Q

Ureterocele - tratamento pós-natal

A

1) Nefrostomia

2) Ureterostomia

3) Incisão endoscópica

4) nefroureterectomia do polo superior

5) Ressecção de ureterocele com reconstrução do trígono vesical e reimplante ureteral