Úlceras vulvares Flashcards
O que avaliar frente a uma úlcera genital?
- Aspecto da úlcera
- Avaliar Linfonodos
- Exame físico com enfoque em boca, olhos e pele
Etiologia Sífilis
Treponema Palidum
Transmissão por contato com secreções presente na pele ou mucosas
Classificações Sífilis
Diferente de apresentações clínicas
Adquirida x Congênita
Apresentações Clínicas da Sífilis
Primária, secundária, Latente Recente, Latente Tardia, Terciária
Fase Primária Sífilis
Tempo de aparição, lesões típicas
Até 21 Dias após o contágio
- Cancro Duro no local de contágio
Lesão única, rósea, ulcerada, bordas endurecidas e elevadas.
Fundo limpo e brilhante
Indolor! - Linfadenopatia localizada
Unilateral, móvel, indolor, sem inflamação
Daqui a bactéria vai para a linfa e depois cai na circulação sanguínea
OBS: Se contração via transfusão sanguínea, vai direto para a fase secundária
Fase Secundária Sífilis
Tempo de aparecimento, lesões típicas
4 a 8 semanas pós contágio, é a fase mais infectante
2 tipos de lesão
- Roséola Sifilítica:
- lesões maculopapulares eritematosas
- Começam no tronco e se disseminam para braços e palmas, genitália externa, pernas e plantas - Sifílides:
- Lesões pustulosas, pápulo-erosivas
- Lesões repletas de Treponemas
- Principalmente mucosa oral/genital
- Atinge também pele palmo-plantar
- Condiloma plano = Convergência das sifílides
OBS:
- Polimicrolinfonodopatia Generalizada
- Alopecia irregular
Fase Latente Recente Sífilis
Tempo de aparição, sintomas típicos
Geralmente dentro do 1 ano pós infecção
Fase assintomática, treponema fica nos capilares dos diversos órgãos do corpo, mas ainda há possibilidade de circulação sanguínea e reativação de quadros de sífilis secundária
Fase Latente Tardia Sífilis
Tempo de aparição, mecanismo de latência
Após o primeiro ano de infecção
Treponema se mantém nos capilares, sem circular pelo sangue, não causando sintomas
Fase Terciária Sífilis
Sintomas típicos e fisiopatologia básica geral deles
Lesões em diferentes órgãos
Reação de Hipersensibilidade tipo 4
Recrutamento de macrófagos e formação de granulomas (gamas cutaneomucosas)
Febre, edema, sinais flogísticos (IL1, IL6, TNF alfa)
Danos: Cardiovascular, Neural, Hepático, articulações
Sífilis Cardiovascular
Mecanismos de dano e principal complicação
Danos aos vasa-vasorum
Necrose de Aorta - Aneurismas
Neurossífilis
- Mecanismos de dano
- Diferenciações Dorsal x Ventral x Cerebral
Danos aos capilares que suprem os nervos
Dorsais:
- Perda de sensibilidade vibratória
- Perda de propriocepção
Ventrais:
- Paralisia
- Perda de sensibilidade generalizada
Cérebro:
- Afasia
- Confusão mental
- Paralisia
- Perda de memória
O que é Artropatia de Charcot
Dano articular causado pela Sífilis Terciária
Diagnóstico de Sífilis
Clinico-Laboratorial
- Pesquisa direta do treponema em campo escuro
- Sorologia VDRL (não treponêmica)
- Sorologia TPPA (treponêmica)
Tratamento Sífilis
Penicilina g Benzatina
Reação de Jarisch-Herxheimer
Pós tratamento com penicilina há exposição de antígenos treponêmicos e quadro de Febre, dor muscular, dor em articulações
Pode durar horas ou dias
Etiologia Cancro Mole
Haemophilus ducreyi
Transmissão por contato direto via pele/mucosas
Apresentação Clínica Cancro Mole
Úlceras múltiplas e dolorosas
- Base amolecida
- Contorno irregular
- Fundo irregular e friável
- Exsudato necrótico e fétido
Diagnóstico Cancro Mole
Clinico-Laboratorial
Bacterioscopia (microscopia) + GRAM
Cultura
PCR
Tratamento Cancro Mole
Azitromicina ou Ciprofloxacina ou Ceftriaxona
Etiologia Linfogranuloma Venéreo
Chlamydia trachomatiis (L1, L2 e L3) Mesmo agente que causa DIP*
Apresentação Clínica Linfogranuloma Venéreo
- Lesão de inoculação
- Úlcera única e pequena herpetiforme
- indolor - Disseminação Linfática
- Linfadenopatia Dolorosa unilateral
- Fistulização: Bico de regador - Sequelas
- Estenose de vagina
- Obstrução Linfática Crônica - edema
Diagnóstico Linfogranuloma Venéreo
ELISA (imunohistoquímica)
Cultura
PCR
Tratamento Linfogranuloma Venéreo
Azitromicina
Etiologia e transmissão Herpes Genital
HSV 1 e 2
Transmissão sexual, HSV infecta células epiteliais e neurais
Apresentação Clínica Herpes Genital
Geralmente é assintomática
Primária, Latente, Recorrência
Apresentação Primária Herpes Genital
Pródromo: Prurido, ardência, aumento da sensibilidade local
Depois: Pápulas eritematosas vesiculares
- vesículas de conteúdo citrino
- Úlceras dolorosas
- Crostas sero-hemáticas
Apresentação Latente Herpes Genital
HSV se aloja em gânglios sensoriais e não provoca sintomas
Recorrência Herpes Genital
Reativação Viral pós stress ou outras infecções virais em geral
Retorna atividade no dermátomo correspondente
Diagnóstico Herpes Genital
Citologia com células multinucleadas e balonização celular
Sorologia anti HSV
Tratamento Herpes Genital
Sintomáticos
Aciclovir