Tuberculose Flashcards

1
Q

Agente etiológico

A

Mycobacterium tuberculosis

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Q

Propriedades do agente etiológico

A

Alta infectividade, sobretudo quando há contato com bacilíferos (estão transmitindo bactéria por aerossois e tem baciloscopia positiva)
Raios UV inativam bactéria, por isso só pega em aerossois

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3
Q

Outras particularidades do agente etiológico

A

Gosta de ambiente úmido e cheio de O2, pois é aeróbio, assim, infecta tecido pulmonar, tanto extra quanto intracelular
É corado por Ziehl-Neelsen (BAAR)

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4
Q

Fatores de risco

A

Pobreza, aglomerações, doenças crônicas debilitantes (HIV)

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5
Q

Como é o quadro clínico primário?

A

O quadro primário se dá em território pulmonar
Normalmente é assintomático e autolimitado na maioria dos indivíduos, sobretudo vacinados
Pode gerar febre e efusões pulmonares, pode-se observar nódulo calcificado no RX

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6
Q

Patogenia na lesão primária

A

Granulomas epiteloides e lesão latente
Granulomas caseosos

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7
Q

Explique a inoculação da TB

A

Micobactéria entra no endossomo dos macrófagos
TB inibe resposta, se replica nos macrófagos
Formação da imunidade celular (3 semanas após a exposição), ha secreção de IFN-gama pelo TCD4 tipo TH1
Formação de granulomas e lesão tecidual

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8
Q

Explique a TB primária

A

Paciente infectado não teve infecção prévia, não está sensibilizado
Pode haver latência e reativação posterior
Imunossupressão não faz granulomas para conter a infecção

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9
Q

Morfologia da TB primária

A

Porção superior do pulmão, próximo a pleura
Foco de Ghon - consolidação primária
Necrose caseosa, disseminação linfática
Complexo de Ghon: necrose caseosa + acometimento linfonodal
Complexo de Reike: complexo de Ghon calcificado

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10
Q

Explique a TB secundária/reativação

A

Indivíduo previamente sensibilizado ou reinfecção
Acomete ápice pulmonar, pois maior tensão de O2
Formação de cavitações (escarro é fonte de infectividade)
Material pode se disseminar e fazer TB em outros locais da árvore respiratória
É mais comum que esse tipo ocorra no BR, devido a vacinação que previne contra formas graves
PPD só tem valor acima de 5 anos de idade, senão é resposta pela vacina

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11
Q

Sítios de TB secundária

A

Pleura, rins, meninges, adrenal, ossos, tubas uterinas, coluna (mal de Pott, acomete coluna lombar)
TB PLEURAL E PULMONAR SÃO MAIS COMUNS

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12
Q

Dx TB ganglionar

A

Grande aumento
Pode abrir e ulcerar (Escrófula, drenagem espontânea)
Faz biópsia

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12
Q

Dx TB pleural

A

Punção para biópsia
ADA + (específico)
Líquido pleural exsudativo
Dificilmente acha o bacilo

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13
Q

Pessoa com TB secundária não transmite a doença para outros. V ou F?

A

V

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14
Q

Explique a TB miliar

A

Ocorre quando os MO são disseminados por via hematogênica
Pode ocorrer na forma primária ou secundária

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15
Q

Como há reativação do MO?

A

Quando a imunidade está comprometida
Pode haver formas secundárias (outros órgãos)

16
Q

Explique o PPD

A

TB gera hipersensibilidade tardia, sendo detectada pelo PPD (antígeno é aplicado, vê se tem imunidade agindo, se tiver HIV, resultado é negativo, pois imunidade está comprometida, funciona para imunocompetentes)

17
Q

Limitação do PPD

A

Não permite diferenciar infecção de doença

18
Q

Quando usar o PPD?

A

Investigação de contatos
Doença latente
Só trata se acima de 10mm

19
Q

Outro teste semelhante ao PPD e mesmas indicaçoes

A

IGRA
É muito sensível e específico

20
Q

DD de TB

A

MAC-HIV, paracoccidioidomicose, nocardiose

21
Q

Clínica típica da TB

A

Febre baixa e remitente
Sudorese noturna
Perda de peso
Escarro mucoide que se torna purulento
Hemoptise
Dor pleurítica

22
Q

Sintomas forma miliar

A

Grave
Hepatomegalia
Sintomas de SNC
Alterações cutâneas
Nódulos disseminados por todo o pulmão ao RX

23
Q

Definição de sintomático respiratório

A

Tosse por 3 ou mais semanas

24
Crianças não são bacilíferas. V ou F?
V
25
Diagnóstico
Clínica Epidemiologia Raio-X (aumento de linfonodos mediastinais, cavitações) TC: opacidade em vidro fosco + linfonodos + cavitações Baciloscopia (3 amostras, alto valor PP) Teste rápido (PCR para DNA, nem todas as UBS tem, já diz sobre resistencia a rifampicina) Cultura de escarro NUNCA PEDE CULTURAS DE SANGUE PQ TB NÃO FICA NO SANGUE
26
Quando indicar baciloscopia?
Sintomático respiratório Suspeita clínica ou radiológica de TB pulmonar, independente do tempo de tosse Acompanhamento e cura de casos confirmados
27
Indicações de cultura
Diferenciar de outras micobactérias Procurar resistencia medicamentosa Retratamento HIV (+ chance de resistente) Populações vulneráveis TB extrapulmonar
28
Apresentação TB-HIV
Predominância de sintomas sistêmicos Padrão radiológico atípico Frequente manifestações extrapulmonares PPD e hemocultura negativas
29
Populações que devem ser investigadas para TB latente
Contato recente com pessoa com TB pulmonar ou laríngea PVHIV >350 leucócitos Uso de imunossupressores ou corticoides Alterações radiológicas que sugerem sequela de TB Pré-transplante Silicose Neoplasia de CP e hematológica DRC DM Baixo peso Tabagistas Calcificações isoladas no RX Profissionais da saúde, pessoas que trabalham em sistema prisional ou instituições de longa permanência
30
Tratamento de ataque TB
2 meses Doses de acordo com o peso RHZE (rifampicina isoniazida pirazinamida etambutol)
31
Tratamento de manutenção TB
4 meses RH
32
O que é o tratamento diretamente observado?
TDO Vê o paciente consumir o comprimido
33
Quando iniciar o TARV em TB-HIV?
Se menos que 50 linfócitos, inicia 2 semanas após o início do tratamento Se acima de 50 linfócitos, inicia na 8°semana *LAMIVUDINA + TENOFOVIR + EFAVIRENZ ** Se já estava usando TARV, continua com esquema padrão 3TC + TDF + DTG, PORÉM, aumenta a dose do DTG
34
Particularidades do tratamento
Rifampicina deixa urina avermelhada Se houver hepatite medicamentosa (TGO e TGP elevadas), tira todos e reintroduz um de cada vez Sempre prioriza rifampicina Rifampicina pode causar neuropatia periférica - SUPLEMENTAR B6
35
Tratamentos prolongados de TB? (9 meses)
Osso, meningite (crianças)
36
Tratamento de TB latente
Rifampicina e isoniazida
37
Critério de cura
2 baciloscopias negativas, sendo a 2° entre o 5° ou 6° mês de tratamento
38
Efeitos adversos do tratamento
Hepatite medicamentosa Dosar TGO e TGP Retira todos os medicamentos e coloca um de cada vez Rifampicina é o mais importante Se TB, aumenta dose de DTG Etambutol - alterações oftálmicas Rifampicina deixa urina avermelhada