Tromboembolismo Venoso Flashcards

1
Q

tríade de virchow

A

alterações da coagulação
lesão endotelial
estase

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2
Q

fatores de risco tvp

A
obesidade
trombofilias 
imobilização prolongada 
cirurgia recente 
AVE/sequela motora
malignidade
icc
acesso venoso profundo (+ de membros superiores - pouco comum)
TEP prévio
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3
Q

principal origem de tormbo

A

sistema venoso profundo MMII (princip veias íleo-femorais) - quanto mais alta maior chance de embolizar
também: pelve, mmss (cateteres)

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4
Q

dor pleurítica sugere..

A

ramos mais distais/menor comprometimento hemodinâmico

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5
Q

consequências nas trocas gasosas da embolização

A

obstrução mecânica do leito vascular

liberação de mediadores inflamatórios

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6
Q

fisiopatologia do choque obstrutivo no TEP

A

aumento da pressão na artéria pulmonar -> sobrecarga no VD -> descompensação VD -> redução do DC VD -> distensão VD com aumento do volume diastólico -> redução do DC -> empurra VE -> diminui pré-carga E -> choque

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7
Q

Avaliação inicial

A
História 
EX físico
ECG 
Rx tórax
ECO
Cintigrafia V/Q: pouco utilizado hoje
Arteriografia: padrão ouro 
AngioTC: veio substituir arteriografia como padrão ouro pois é menos invasivo!!
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8
Q

clínica em %

A
32%: assintomáticos
sintoma mais frequente 76%: dispneia 
54%: taquipneia 
44%: dor pleurítica
34%: tosse
24%: taquicardia
47% sinais e sintomas de TVP
18%: estertores
17%: redução do MV
14%: turgência jugular patológica 
8%: colapso circulatório 
em alguns casos: sibilos
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9
Q

gaso arterial pode mostrar..

A

hipoxemia (pela alteração de perfusão)
hipocapnia *
alcalose respiratória*
*: pela taquipneia compensatória (hiperventila)

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10
Q

o que é D-dímero e seu uso

A

produto da degração da fibrina
Boa sensibilidade/baixa especificidade
usado em pacientes com baixa probabilidade
D-dímero < 500 exclui o diagnóstico!!
Não é suficiente para excluir tep em pacientes com alta probabilidade….

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11
Q

BNP e TROPONINA: uso?

A

não são pra diagnóstico, mas para prognóstico

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12
Q

Rx de tórax: quais alterações?

A

inespecíficas.. concorva de hampton/infarto pulmonar

sinais de oligoemia?

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13
Q

ECG?

A

achados inespecíficos
mais comum: taquicardia sinusal
pode também: inversão de onda T/ alterações do ST (inespecíficas)

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14
Q

alteração específica no ECG (caso de cor pulmonale)?

A

S1Q3T3
s profunda em d1, onda q profunda em d3 e inversão da onda 1 em d3
outra: BRD

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15
Q

doppler MMII: vantagem?

A

fácil acesso, porem baixa especificidade

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16
Q

ECO?

A

mostra sinais indiretos (30-40% dos pacientes)

  • aumento do tamanho do VD
  • disfunção do VD
  • regurgitação tricúspide
17
Q

vantagem ECO TE

A

pode mostrar trombo proximal na art. pulmonar (somente no tronco!!)
não mostra em ramos segmentares e sub-segmentares

18
Q

Cintilografia V/Q?

A

define diagnóstico apenas em alguns casos (poucos)

19
Q

PADRÃO OURO?

A

arteriografia, mas hoje tem sido substituída pela angiotc

20
Q

angioTC? vantagens/desvantagens

A

diagnóstico definitivo
alta sensibilidade (normal exclui TEP importante)
vantagens: alta especificidade. segura.disponível.rápido.diagnóstico diferencial.
contraindicações: insuf renal/alergia ao contraste
desvantagens: precisa de especialista pra ver. caro. não é portátil. precisa de contraste. visualização ruim de regiões distais.

21
Q

valor de D-dímero para excluir TEP (em pct de baixa probabilidade)

22
Q

Se alta probabilidade: qual exame?

A

AngioTC

negativo: exclui
positico: confirma
inconclusivo: outros métodos (cintilografia ou arteriografia)

23
Q

como definir alta probabilidade ?

24
Q

critérios de WELLS

A
sinais e sintomas de TVP: 3
não tem outro ddx mais provável: 3
Fc> 100: 1.5
Imobilização (>3dias) ou cirurgia nas últimas 4 semanas:1.5
TVP/TEP prévio: 1.5
hemoptise: 1
câncer:1
25
TTO - geral
``` fluídos vasopressores anti-coagulação trombólise: com instabilidade hemodinâmica cirurgia: trombectomia Filtro de veia cava inferior ```
26
cuidado na hidratação VD
não sobrecarregar? atenção p aumento do estresse à parede do VD pode usar vasopressores dobutamina (em caso de disfunção de ventrículo)
27
Anticoagulação: droga de escolha e antídoto
``` Sempre iniciada em TEP escolhas: HBPM: menor taxa de recorrência de eventos tromboembólicos/menor taxa de sangramento em comparação com Heparina não fracionada - Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12h ou 1,5mg/kg 1x ao dia (atenção para função renal: clearance>30%) da pra monitorizar com anti-Xa.. Antídoto: protamina (reversão parcial) - Fondaparinux menor experiência clínica (pouco usado) ```
28
Quando usar heparina não fracionada IV
hipotensão persistente possibilidade de trombólise Clearence <30 risco aumentado de sangramento (pode ser revertida de maneira mais rápida) absorção SC prejudicada - obesidade/anasarca dosE: 80 UI/Kg em bolus + 18 U/kg/h monitorização: PTT 6/6h e 1x/d após 2 PTTs no alvo antídoto: protamina (reversão completa)
29
indicação de trombólise
diagnóstico confirmado hipotensão persistente ou choque acelera melhora hemodinâmica maior incidência de complicações hemorrágicas
30
opções de trombolíticos
rt-PA liga-se a fibrina/ aumentando sua afinidade pelo plasminogênio e aumentando sua ativação Estreptoquinase (mais barato e mais efeitos colaterais) liga-se ao plasminogênio, formando enzima que ativa plasmina
31
Contraindicações da trombólise
história de AVEh neoplasia intracraniana ativa cirurgia ou trauma intracraniano (<2meses) recente ou ativo sangramento interno nos ultimos 6 meses alguma alteração hemorrágica hipertensão não controlada PAS>200 ou PAD>110 AVEi nos ultimos 2 meses Cirurgia nos ultimos 10 dias Trombocitopenia (<100mil)
32
vias embolectomia? quando considerar?
via cateter ou cirúrgica | considerar quando houver indicação de trombólise mas também contraindicação ou falha da trombólise
33
trombólise in situ: quando?
via cateter: pacientes com instabilidade hemodinâmica persistente apesar da trombólise sistêmica em fase de investigação
34
filtro de veia cava inferior: quando usar?
Não é tto, mas evita que novos trombos embolizem - pacientes com contraindicação à anticoagulação - falha da anti-coagulação - complicações devido à anti-coagulação - pacientes limítrofes em que novo episódio de TEP seria alto risco!
35
até quando mater anti-coagulação?
fator de risco presente: enquanto ele perdurar sem fator de risco aparente: 1º evento: 3-6 meses 2º evento: tempo indeterminado
36
anticoagulação após alta hospitalar: opções
marevan - acompanhamento de INR | novos anticoagulantes orais - não precisa de acompanhamento com INR