monitorização hemodinâmica Flashcards

1
Q

fórmula débito cardíaco

A

volume sistólico X frequência cardíaca

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2
Q

variáveis do volume sistólico

A

interação entre pré-carga, pós-carga e contratilidade

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3
Q

variáveis da pré-carga

A

depende da complacência cardíaca e venosa, volume de sangue, postura do paciente e pressão intra-cavitária.
é estiramenento do miócito ao final da diástole

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4
Q

como pode ser definida pré-carga

A

pelo volume diástólico final (VDF) ou pela pressão diastólica final (PDF). É mais fidedigno pelo volume, mas também mais difícil de definir.

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5
Q

variáveis pós-carga

A

relacionada a obstruções anatômicas e resistência vascular sistêmica.
é a resistência a ser vencida a cada sístole!

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6
Q

variáveis da contratitilidade

A

depende de características intrínsecas do coração, drogas, estado metabólico (acidose/sepse)e tem relação com a pré-carga (Lei de Frank Starling)

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7
Q

fase de plateau na curva de frank starling

gráfico

A

aumenta vs mas não aumenta mais contratilidade

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8
Q

PAS relacionada à..

A

Vs e contratilidade

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9
Q

PAD relacionada à

A

RVS ou pós carga

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10
Q

fórmula PAM/o que representa

A

PAS + 2PAD/3

representa perfusão dos órgãos!!!

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11
Q

PVC def

A

pressão de entrada nas cavidades direitas

associada a volemia, retorno venoso e função cardíaca

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12
Q

Pressão de Pulso (PP): def

A

diferença entre PAS e PAD reflete o VS ejetado

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13
Q

DO2: def e variáveis relacionadas

A

é a oferta de oxigênio. quantidade de O2 contida no sangue e que é entregue aos tecidos.

Débito cardíaco, saturação de O2 e concentração de hemoglobina tem relação com a DO2

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14
Q

VO2 def e como calcula

A

consumo de O2 pelo tecido.
Diferença entre conteúdo arterial e venoso de oxigênio.
situações em que consome mt: sepse, choque hemorrágico..

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15
Q

TE02

A

taxa de extração de oxigênio

TEO2= VO2/DO2

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16
Q

SVO2 def e varíaveis

A

saturação venosa mista de oxigênio.
depende da quantidade de sangue saturado de O2 na artéria pulmonar(!!) que retorna de todo corpo. depende tanto da oferta quanto do consumo de oxigênio pelos tecidos

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17
Q

SVcO2

A

saturação venosa central de oxigênio

quantidade de sangue saturado de O2 na veia cava superior (!!). pode substituir SVO2 (+fácil de pegar)

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18
Q

lactato é marcador de…

A

marcador de perfusão tecidual (utilizado no diagnóstico, prognóstico ou avaliar intervenções)

depende dos mecanismos de produção e depuração.

DEVE SER ANALISADO DE FORMA SERIADA E NÃO ISOLADA (Clearence de Lactato)

19
Q

por onde é metabolizado lactato

A

fígado e rins

*lactato pode estar aumentado por falha an depuração e não por diminuição da perfusão tecidual

20
Q

delta CO2: def e o que determina

A

diferença entre PCO2 arterial e venoso (tem q ser central)
relacionado ao consumo de CO2

  • metabolismo aumentado eleva a produção de CO2
21
Q

monitorização da diurese, pois..

A

mede diretamente perfusão renal e/ou alterações inflamatórias

22
Q

cateter swan ganz: localiza e o que monitoriza diretamente

A

localizado na artéria pulmonar

monitoriza:

  • pressões intra cardíacas: PVC, PAP (pressão da artéria pulmonar), POAP (pressão de oclusão da artéria pulmonar)
  • Débito cardíaco online (termodiluição)
  • SVO2
  • Volume ventricular direito: volume sistólico (ESV) e volume diástólico (EDV)
23
Q

cateter swan ganz monitoriza indiretamente..

A

índices de resistência: sistêmica (SVR) e pulmonar (PVR)
variáveis oximétricas: DO2, VO2 e TEO2

(feitas por cálculas/não tão fidedignas)

24
Q

como se faz posicionamento

A

pelas curvas de pressão

  1. átrio direito (baixas pressões sem mt variação): 2-6
  2. VD (sistólica alta e diástólica próxima de zero): 20-30/0-5
  3. artéria pulmonar(sistólica mesma e diastólica aumenta + incisura dicrótica): 20-30/6-15
  4. leito capilar - ramo da artéria pulmonar (pressão de oclusão da artéria pulmonar - quando não progride mais/ta ocluído):4-12

entrar com balão insuflado

25
Q

o que a POAP mede indiretamente

A

a pressão no átrio esquerdo!!!!

26
Q

Zonas de WEST

A

1 (mais alto): PA > Pa>Pv

2: Pa>PA>Pv
3: Pa>Pv>PA

PA: pressão alveolar
Pa: pressão arterial
Pv: pressão venosa

27
Q

Qual a zona de WEST em que o cateter swan ganz deve ficar preferencialmente

A

ZONA 3

já que nosso objetivo é medir pressões sanguíneas…

28
Q

complicações associadas ao swan ganz

A
do acesso (pneumotorax, hematoma)
arritmias (BAV, TV ou FV)
nó no cateter
trombose e infarto pulmonar
dano vascular endotelial 
infecção
ruptura de artéria pulmonar
fístula arterio brônquica - hemoptise
29
Q

novos métodos para monitorização de DC

A

termodiluição transpulmonar
onda de pressão arterial
diluição de lítio

30
Q

novos métodos para reponsividade a volume

A

delta pp

e VVS

31
Q

novos métodos: outros parâmetros que ajudam a avaliar o estado volêmico

A

água pulmonar extra vascular (EVLW)
volume diastólico global (GEDV)
volume sanguíneo intra torácico (ITBV)

32
Q

PiCCO e EV100 o que avaliam

A

avaliação do índice cardíaco por alterações no contorno da PA que identifica variações do VS
calibrados por termodiluição transpulmonar

(precisa de cateter venoso central e cateter de PAM - femoral)

AVALIAM IC, SCVO2, VVS, delta PP, EVLW, GEDV e ITBV

33
Q

LiDCO o que avalia

A

avalia IC por alterações na curva de pressão de pulso

calibrado por infusão de lítio

AVALIA IC, VVS e DELTA PP

necessita de acesso venoso central e cateter arterial específico radial ou femoral

34
Q

Vigileo/Flotrac o que avalia

A

avalia IC por variações na curva de pulso

não apresenta calibração (limita o método!)

necessita apenas de linha arterial (femoral ou radial)

AVALIA IC e VVS (pode medir SCVO2 se for usado presep - cateter específico)

35
Q

doppler transesogáfico

A

avalia DC por curva de pressão por sonda no esôfago

36
Q

biorreactância

A

IC e VS

37
Q

avaliação de responsividade a fluidos: como?

A

avalia aumento do VS e DC em resposta ao aumento da pré-carga (volemia) - fase de rampa na curva de Frank Starling

38
Q

qual fase de frank starling demonstra que ele não está sendo responsivo à volume?

A

Fase de Plateau

39
Q

indicadores estáticos na avaliação de responsividade a fluidos

A

PVC
POAP
mostram grande diferença em relação a volumes de enchimento dependendo de outros fatores (PEEP, HVE)…..

ECO: avaliação do diâmetro e variação de VCI (menos dilatada e variação respiratória aumentada), função miocárdica, VS, pressão de enchimento

medidas de volume:
volume diastólico final (EDV), GEDV, ITBV, EVLW. são bons parâmetros de avaliação da pré carga. disponíveis em monitores de avaliação dinâmica e swan ganz

40
Q

indicadores dinâmicos na avaliação de responsividade a fluidos:
1. variação de pressão de pulso e variação de volume sistólico

A

variação de pressão de pulso (delta PP) e variação de volume sistólico (VVS) -> mede a variação de pulso ou do VS dentro DE UM CICLO RESPIRATÓRIO

  • Pct precisa estar sedado em VC com VC de até 8ml/kg.
    / pct com arritmia tbm interfere (principalmente FA) - aí n pode fazer..

VALORES ACIMA DE 12-15% indicam responsividade a volume (quanto maior a variação - mais responsivo)

41
Q

indicadores dinâmicos na avaliação de responsividade a fluidos:
2. elevação passiva das pernas

A

avaliação do aumento do DC após elevação das pernas.
\
mobiliza líquido das pernas e circulação esplênica

AUMENTO DE 10% no VS e DC nos primeiros 30-60s indicam responsividade

modo de fazer:
primeiro deixa pernas 0º e cabeceira 45º
depois rapidamente deixa pernas 45º e deixa cabeceira 0º

42
Q

indicadores dinâmicos na avaliação de responsividade a fluidos:
3. prova de volume

A

faz e vê o que acontece kk
modo:

mini desafio: 50-100ml em 5min. Avalia aumento de 6-10% no DC sugere responsividade a fluidos.

desafio convencional: 500ml. Aumento de 15% no DC sugere responsividade. Maior chance de edema pulmonar!!

43
Q

cálculo IC

A

débito cardíaco/superfície corporal