monitorização hemodinâmica Flashcards
fórmula débito cardíaco
volume sistólico X frequência cardíaca
variáveis do volume sistólico
interação entre pré-carga, pós-carga e contratilidade
variáveis da pré-carga
depende da complacência cardíaca e venosa, volume de sangue, postura do paciente e pressão intra-cavitária.
é estiramenento do miócito ao final da diástole
como pode ser definida pré-carga
pelo volume diástólico final (VDF) ou pela pressão diastólica final (PDF). É mais fidedigno pelo volume, mas também mais difícil de definir.
variáveis pós-carga
relacionada a obstruções anatômicas e resistência vascular sistêmica.
é a resistência a ser vencida a cada sístole!
variáveis da contratitilidade
depende de características intrínsecas do coração, drogas, estado metabólico (acidose/sepse)e tem relação com a pré-carga (Lei de Frank Starling)
fase de plateau na curva de frank starling
gráfico
aumenta vs mas não aumenta mais contratilidade
PAS relacionada à..
Vs e contratilidade
PAD relacionada à
RVS ou pós carga
fórmula PAM/o que representa
PAS + 2PAD/3
representa perfusão dos órgãos!!!
PVC def
pressão de entrada nas cavidades direitas
associada a volemia, retorno venoso e função cardíaca
Pressão de Pulso (PP): def
diferença entre PAS e PAD reflete o VS ejetado
DO2: def e variáveis relacionadas
é a oferta de oxigênio. quantidade de O2 contida no sangue e que é entregue aos tecidos.
Débito cardíaco, saturação de O2 e concentração de hemoglobina tem relação com a DO2
VO2 def e como calcula
consumo de O2 pelo tecido.
Diferença entre conteúdo arterial e venoso de oxigênio.
situações em que consome mt: sepse, choque hemorrágico..
TE02
taxa de extração de oxigênio
TEO2= VO2/DO2
SVO2 def e varíaveis
saturação venosa mista de oxigênio.
depende da quantidade de sangue saturado de O2 na artéria pulmonar(!!) que retorna de todo corpo. depende tanto da oferta quanto do consumo de oxigênio pelos tecidos
SVcO2
saturação venosa central de oxigênio
quantidade de sangue saturado de O2 na veia cava superior (!!). pode substituir SVO2 (+fácil de pegar)
lactato é marcador de…
marcador de perfusão tecidual (utilizado no diagnóstico, prognóstico ou avaliar intervenções)
depende dos mecanismos de produção e depuração.
DEVE SER ANALISADO DE FORMA SERIADA E NÃO ISOLADA (Clearence de Lactato)
por onde é metabolizado lactato
fígado e rins
*lactato pode estar aumentado por falha an depuração e não por diminuição da perfusão tecidual
delta CO2: def e o que determina
diferença entre PCO2 arterial e venoso (tem q ser central)
relacionado ao consumo de CO2
- metabolismo aumentado eleva a produção de CO2
monitorização da diurese, pois..
mede diretamente perfusão renal e/ou alterações inflamatórias
cateter swan ganz: localiza e o que monitoriza diretamente
localizado na artéria pulmonar
monitoriza:
- pressões intra cardíacas: PVC, PAP (pressão da artéria pulmonar), POAP (pressão de oclusão da artéria pulmonar)
- Débito cardíaco online (termodiluição)
- SVO2
- Volume ventricular direito: volume sistólico (ESV) e volume diástólico (EDV)
cateter swan ganz monitoriza indiretamente..
índices de resistência: sistêmica (SVR) e pulmonar (PVR)
variáveis oximétricas: DO2, VO2 e TEO2
(feitas por cálculas/não tão fidedignas)
como se faz posicionamento
pelas curvas de pressão
- átrio direito (baixas pressões sem mt variação): 2-6
- VD (sistólica alta e diástólica próxima de zero): 20-30/0-5
- artéria pulmonar(sistólica mesma e diastólica aumenta + incisura dicrótica): 20-30/6-15
- leito capilar - ramo da artéria pulmonar (pressão de oclusão da artéria pulmonar - quando não progride mais/ta ocluído):4-12
entrar com balão insuflado
o que a POAP mede indiretamente
a pressão no átrio esquerdo!!!!
Zonas de WEST
1 (mais alto): PA > Pa>Pv
2: Pa>PA>Pv
3: Pa>Pv>PA
PA: pressão alveolar
Pa: pressão arterial
Pv: pressão venosa
Qual a zona de WEST em que o cateter swan ganz deve ficar preferencialmente
ZONA 3
já que nosso objetivo é medir pressões sanguíneas…
complicações associadas ao swan ganz
do acesso (pneumotorax, hematoma) arritmias (BAV, TV ou FV) nó no cateter trombose e infarto pulmonar dano vascular endotelial infecção ruptura de artéria pulmonar fístula arterio brônquica - hemoptise
novos métodos para monitorização de DC
termodiluição transpulmonar
onda de pressão arterial
diluição de lítio
novos métodos para reponsividade a volume
delta pp
e VVS
novos métodos: outros parâmetros que ajudam a avaliar o estado volêmico
água pulmonar extra vascular (EVLW)
volume diastólico global (GEDV)
volume sanguíneo intra torácico (ITBV)
PiCCO e EV100 o que avaliam
avaliação do índice cardíaco por alterações no contorno da PA que identifica variações do VS
calibrados por termodiluição transpulmonar
(precisa de cateter venoso central e cateter de PAM - femoral)
AVALIAM IC, SCVO2, VVS, delta PP, EVLW, GEDV e ITBV
LiDCO o que avalia
avalia IC por alterações na curva de pressão de pulso
calibrado por infusão de lítio
AVALIA IC, VVS e DELTA PP
necessita de acesso venoso central e cateter arterial específico radial ou femoral
Vigileo/Flotrac o que avalia
avalia IC por variações na curva de pulso
não apresenta calibração (limita o método!)
necessita apenas de linha arterial (femoral ou radial)
AVALIA IC e VVS (pode medir SCVO2 se for usado presep - cateter específico)
doppler transesogáfico
avalia DC por curva de pressão por sonda no esôfago
biorreactância
IC e VS
avaliação de responsividade a fluidos: como?
avalia aumento do VS e DC em resposta ao aumento da pré-carga (volemia) - fase de rampa na curva de Frank Starling
qual fase de frank starling demonstra que ele não está sendo responsivo à volume?
Fase de Plateau
indicadores estáticos na avaliação de responsividade a fluidos
PVC
POAP
mostram grande diferença em relação a volumes de enchimento dependendo de outros fatores (PEEP, HVE)…..
ECO: avaliação do diâmetro e variação de VCI (menos dilatada e variação respiratória aumentada), função miocárdica, VS, pressão de enchimento
medidas de volume:
volume diastólico final (EDV), GEDV, ITBV, EVLW. são bons parâmetros de avaliação da pré carga. disponíveis em monitores de avaliação dinâmica e swan ganz
indicadores dinâmicos na avaliação de responsividade a fluidos:
1. variação de pressão de pulso e variação de volume sistólico
variação de pressão de pulso (delta PP) e variação de volume sistólico (VVS) -> mede a variação de pulso ou do VS dentro DE UM CICLO RESPIRATÓRIO
- Pct precisa estar sedado em VC com VC de até 8ml/kg.
/ pct com arritmia tbm interfere (principalmente FA) - aí n pode fazer..
VALORES ACIMA DE 12-15% indicam responsividade a volume (quanto maior a variação - mais responsivo)
indicadores dinâmicos na avaliação de responsividade a fluidos:
2. elevação passiva das pernas
avaliação do aumento do DC após elevação das pernas.
\
mobiliza líquido das pernas e circulação esplênica
AUMENTO DE 10% no VS e DC nos primeiros 30-60s indicam responsividade
modo de fazer:
primeiro deixa pernas 0º e cabeceira 45º
depois rapidamente deixa pernas 45º e deixa cabeceira 0º
indicadores dinâmicos na avaliação de responsividade a fluidos:
3. prova de volume
faz e vê o que acontece kk
modo:
mini desafio: 50-100ml em 5min. Avalia aumento de 6-10% no DC sugere responsividade a fluidos.
desafio convencional: 500ml. Aumento de 15% no DC sugere responsividade. Maior chance de edema pulmonar!!
cálculo IC
débito cardíaco/superfície corporal