TERMO EXPLETIVO Flashcards
C ou E: O relator da Comissão Especial sobre a Unificação das Polícias Civil e Militar, deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), informou que vai apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com normas genéricas prevendo a unificação das forças policiais.
Segundo ele, caberá a cada estado, individualmente, decidir se fará a mudança de
imediato ou não.
(CNSDF/2019) Os vocábulos “que” (linha 2) e “se” (linha 4) pertencem à mesma classe gramatical.
CERTO! O primeiro “que” está após um verbo, portanto é conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O segundo termo destacado “se” também é uma conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta
(FGV) Assinale a opção que indica a frase do texto em que a forma que destacada tem classe gramatical diferente das demais, não se referindo a nenhum termo anterior.
a. “No contexto político em que vivemos”.
b. “sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que estão na raiz da filosofia e da teologia”.
c. “o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que diz como as coisas são.”
d. “Parece que nenhum deles se ajusta ao contexto…”.
e. “O que chama atenção de todos nós…”.
Letra: D
a. É possível substituir o “que” pelo termo antecedente “no contexto político”. A frase ficaria correta: “no contexto político vivemos”, portanto o “que” é pronome relativo.
b. É possível substituir o “que” pelo termo antecedente “alguns conceitos”. A frase ficaria correta: “alguns conceitos estão na raiz da filosofia e da teologia”, portanto o “que” é pronome relativo.
c. Também é possível substituir o “que” pelo termo antecedente “aquele”, portanto o “que” é pronome relativo.
d. Nessa oração, o “que” está ao lado de um verbo, portanto não pode ser um pronome relativo. Não é possível que esse “que” retome o verbo.
e. É possível substituir o “que” pelo termo antecedente “o”, que é um pronome demonstrativo, portanto o “que” é pronome relativo.
O que é “É QUE (LOCUÇÃO EXPLETIVA)”?
A expressão “é que”, como locução expletiva ou de realce, é empregada para evidenciar
um termo da oração, e não lhe cabe função sintática nenhuma. Veja os exemplos:
“Os deputados é que saíram ganhando.”
O período é simples. O sujeito é “os deputados” e a locução verbal é “saíram ganhando”.
Se a expressão “é que” fosse retirada, a frase não perderia seu sentido e a estrutura sintática
não seria alterada.
Portanto, a locução expletiva não se trata apenas de pode ser tirada da oração. Além de
poder ser retirada, ela não altera o sentido e a estrutura sintática da oração.
“Nós é que somos brasileiros.”
O período é simples. “Nós” é o sujeito, “somos” é o verbo de ligação e “brasileiros” é o predicativo do sujeito. A locução “é que” pode ser retirada, sem alteração semântica ou sintática.
Foi por meio da teoria que o professor explicou a matéria.
Identificar esse expletivo é mais difícil, porque a locução expletiva está separada por
uma significativa distância. O período do exemplo acima é simples e a locução “foi que” é
expletiva.
Portanto, em todos os exemplos acima, a expressão “é que” pode ser retirada sem modificar as relações sintáticas: “Os deputados saíram ganhando” – “Nós somos brasileiros” –
“Por meio da teoria o professor explicou a matéria”.
C ou E: Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento
das mulheres em situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é
constatando as obrigações que temos diante do direito alheio que chegamos a uma
compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de direitos.
(CESPE/PGE/2019) Sem prejuízo da correção gramatical do texto, os vocábulos “é”
(linha 2) e “que”(linha 3) poderiam ser suprimidos, desde que fosse inserida uma vírgula
imediatamente após a palavra “alheio”(linha 3)
CERTO! Se retirar a locução “é que”, é preciso adicionar uma vírgula após “alheio” porque a oração
é intercalada. O estudo dos termos intercalados será estudado em pontuação. Mas, de
fato, é preciso colocar a vírgula ao se suprimir o “que”.
C ou E: O gosto da maravilha e do mistério, quase inseparável da literatura de viagens na era dos grandes descobrimentos marítimos, ocupa espaço singularmente reduzido nos escritos quinhentistas dos portugueses sobre o Novo Mundo. Ou porque a longa prática das navegações do Mar Oceano e o assíduo trato das terras e gentes estranhas já tivessem amortecido neles a sensibilidade para o exótico, ou porque o fascínio do Oriente ainda absorvesse em demasia os seus cuidados sem deixar margem a maiores surpresas, a verdade é que não os inquietam, aqui, os extraordinários portentos, nem a esperança deles.
(CESPE/IRBR/2018) Nas linhas 11 e 12, “é que” caracteriza-se como expressão expletiva, empregada para realçar o conteúdo “não os inquietam, aqui, os extraordinários portentos, nem a esperança deles”(linha 12).
ERRADO! Se a locução “é que” for retirada, o período ficaria “a verdade não os inquietam, aqui, os extraordinários portentos”. O período ficaria sem sentido, pois o termo “a verdade” ficaria solto, sem função sintática. A função sintática de “a verdade” é o sujeito e oração principal. O “que” é conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva predicativa.